Manuela será julgada pelo TRE do RS

Alexandrino Alencar relatou que foi Beto Albuquerque, coordenador de campanha de Manuela, quem o procurou em 2008. O encontro ocorreu em um restaurante. Alencar mostrou provas do repasse de caixa 2 para a campanha da comunista, que nega tudo. Alexandrino disse ao juiz Sérgio Moro que Manuela era conhecida como "Avião".

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A citação da comunista Manuela "Avião" Lula D'Ávila no chamado Listão da Odebrecht, foi encaminhado pelo MPF ao TRE do RS. Em 2010, recebeu R$ 360 mil como candidata a prefeito, mas em 2006, para deputada, levou R$ 50 mil, tudo em caixa 2.


O ex-diretor da Odebrecht Alexandrino Alencar afirmou em depoimento a investigadores da operação Lava Jato que a empreiteira fez doações oficiais e não oficiais, no total de R$ 360 mil, entre 2006 e 2010 para Manuela d'Àvila, hoje deputada estadual no Rio Grande do Sul pelo PCdoB. Manuela consta na lista do ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato, que solicita investigação pela Procuradoria-Geral da República a partir de delações de ex-executivos da Odebrecht.

Em 2008, a política teria recebido R$ 300 mil de forma ilícita durante campanha para a Prefeitura de Porto Alegre. "Nós doamos para campanha da prefeitura R$ 300 mil via caixa 2", observou o ex-diretor da empreiteira. Alexandrino Alencar era muito chegado ao PT do RS e costumava ser generoso com políticos, jornalistas e publicitários. Sua agência de publicidade mais frequentada era a Escala, onde o atendia Alfredo Fedrizzi, que também atendia as principais contas do governo Tarso Genro.

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