Artigo, José Maurício de Barcellos - A nova força


Penso que dentre as boas coisas que resultaram destas eleições de 2018 foi que o povo, de um modo geral e de todas as camadas sociais, conscientizou-se de que a grande massa da sociedade pode – e pode mesmo – através da Rede Mundial de Computadores, fazer valer sua vontade e, bem mais do que isso, que reúne condições para colocar os poderosos de joelhos, por assim dizer.
É um fenômeno fascinante. Quem imaginaria há alguns meses que o Brasil, de Norte a Sul, iria se dirigir diretamente aos Conglomerados da Comunicação e, de dedo em riste, apontar toda sua enganação e calhordice. Pensem bem no que isto representa. As redes sociais enfrentaram o descomunal poder de distorcer, de mentir e de caluniar da mídia profissional, falada, escrita e televisada e, em cima do lance, desmascararam suas veiculações que antes eram irrespondíveis e inatingíveis, conseguindo assim por a nu seus condenáveis propósitos e suas intenções.
A vitória do presidente eleito, sem apoio das tradicionais quadrilhas travestidas de partidos políticos, sem dinheiro, sem propaganda paga com dinheiro público, odiado como um inimigo público e caçado como um cão sarnento pelos asseclas e serviçais das mídias poderosas e, por longo tempo, ridicularizado pelos caciques da política nacional e pelos enfurecidos vermelhos, somente foi possível porque os homens de bem neste País saíram pelo Brasil afora carregando o Capitão nos braços, espalhando com a ponta de seus dedos e a suas expensas sua boa figura e seu espírito patriótico.
Toda a “esquerdalha” está zonza, como quem tomou um forte soco no frontispício e nem sabe de onde veio. Não sabem mesmo porque nunca compreenderam realmente o sentimento deste povo ordeiro, cristão, honesto e trabalhador e nem poderia ser diferente porque de ordem nada entendem, porque não tem fé alguma, porque em linha de princípio são desonestos, bem como porque de trabalho nada sabem. Tal qual seu mais famoso meliante e malfeitor preso em Curitiba são todos vagabundos por convicção.
Voltando ao assunto. Agora temos consciência, isto é, agora o povão sabe que manejando suas redes domésticas de comunicação desmoralizam, a qualquer momento que se fizer necessário, a pretenciosa “Rede Goebells de Empulhação e de Destruição da Família Cristã” que desesperadamente lutou para manter a mesmice garantidora de seu bom e velho acesso aos cofres públicos.
Saibam os homens honrados desta Nação Verde e Amarela que juntos podem mais que todo o dinheiro que os poderosos jogaram no lixo nesta campanha política. Saibam que formam mais opiniões e influenciam muito mais que todos os intelectuais da enganação e da hipocrisia reunidos e, não menos importante, saibam que podem se mobilizar e arregimentar com um potencial maior e muito mais ofensivo que qualquer espúria entidade de classe, sindicato e organizações não governamentais, cujas expressões se quedaram ridículas perante a ação determinada, direta ou indireta, de quase 160 milhões de brasileiros, justo os que se negaram a apoiar a esquerda do caos econômico e social e algoz de 25 milhões de desempregados.
A hora agora é a da verdade pura, sem rodeios e cristalina, como deve ser. Por isso digo que aquele número total decorre de um cálculo simples, direto e inquestionável, que apenas leva em consideração toda população do País e o contingente de incautos e vendidos que os vermelhos ainda conseguiram cooptar. Desta conta surpreendente não falam os “babilacas” e os entendidos. Estando todos vendidos para o sistema, nem têm interesse em comentar.
Contudo, enquanto a mequetrefe classe política nacional não reúne condições para avaliar aquilo que me referi, Bolsonaro e sua equipe, por sua vez, enxergam tudo muito claramente e há muito tempo. É por isso que com aquela gente não tem comparação. Ninguém é idiota ao ponto de pensar que o Capitão e que seu seleto grupo – tanto os civis quanto os militares – chegaram ao Planalto, assim do nada. Estejam certos de que tudo foi planejado durante anos. Por amor ao Brasil e respeito a seu povo, todos estão engajados nesta luta pelos mesmos há quase um lustro.
Fez-se necessário um profundo conhecimento do Brasil e de seus problemas e isto os militares dominam como ninguém e, diga-se com coragem, muito mais do que qualquer Nababo, Príncipe ou Mandarim da máquina governamental. Era necessário um planejamento de alto nível e os militares são insuperáveis na arte de planejar. Exigia-se um domínio fantástico da informação mais precisa e quanto a isto nada faltou ao projeto Bolsonaro vindo dos seus integrantes, muitos egressos dos Serviços de Inteligência mais respeitados e reconhecidos no Mundo. Foi imprescindível colocar o Brasil acima dos interesses pessoais e isto Bolsonaro e seus companheiros sempre souberam fazer muito bem.
O Brasil sabe que, nos tempos de agora, o mínimo que se pode falar em relação aos políticos atuais, com raríssimas exceções, é que são desqualificados e que relativamente à seus asseclas, protegidos, assessores ou lacaios é que se constituem no “resto do resto”. Quem do bem pode pretender fazer carreira na vida como assessor de Gleisi Hoffmann, Lindbergh, Renam, Jucá e caterva? Não gostaria de continuar comparando os admiráveis brasileiros que as eleições trouxeram pelo voto em 28 de outubro próximo passado com aquela gentalha que tomou este País de assalto nos últimos 30 anos, mas não vou sopitar o ímpeto, nem tenho por quê. Cumpre enfatizar para firmar.
Só para exemplificar. Diante do elevado prestígio profissional, do reconhecido sucesso e do respeito internacional do qual desfruta o futuro Ministro da Economia do próximo governo, Prof. Paulo Guedes, e a vista do que já se ouve deste baita economista, acho que seus antecessores, presos ou soltos, que serviram as quadrilhas de Sarney a Temer, com ênfase para os emplumados do “poser” FHC, deveriam se fechar em seus ninhos por décadas. Com a vinda do Juiz Sérgio Moro para a superpasta da Justiça e da Segurança Pública, como diria a rapaziada: Bolsonaro não monta um ministério, mas verdadeiramente a “Liga da Justiça” a qual se refere o filme da “Warner Bros”. Que meus leitores relevem a generalização e o peso da crítica, mas comparar o herói da Lava Jato com qualquer nome que foi Ministro da Justiça dos governos de Sarney para esta parte será uma ofensa irreparável para este homem que colocou a ferros, perante a Nação desonrada, esta turma de vendilhões da Pátria que ele prendeu.
É tudo muito diferente do que bazofia o bandidaço Zé Dirceu. Asseguro para desespero da petralhada, dos vermelhos, dos morcegos da máquina pública, das sanguessugas grudadas na jugular do povo e da “ratalhada” escondida atrás de seus cargos, funções ou corporações sempre garantidas pela Constituição da República que defendem não porque sejam verdadeiramente democratas, mas porque é lá que estão amparados seus códigos de benefícios e privilégios, bem como também para aqueles que escaparam do vendaval das urnas, que o melhor mesmo é não resistir. Aceitem porque vocês não têm competência para enfrentar o que vem por aí.
Bolsonaro e seus adeptos não se parecem com a corja que nos enfiaram goela abaixo nos últimos tempos. São incorruptíveis, são incontroláveis, são invencíveis, são indomáveis e, desta maneira, que se contentem aqueles porcarias em ficar apenas bicando seus calcanhares através de seus ressentidos artigos nos jornalões de sempre e com seus discursos e caras de ódio nas pomposas solenidades nos palácios de Brasília, até quando forem definitivamente varridos do convívio com este povo ao qual fizeram tanto mal.
Jose Mauricio de Barcellos ex Consultor Jurídico da CPRM-MME é advogado.

2 comentários:

  1. Excelente e profundo artigo! 160.000.000 de brasileiros deveriam ler isso

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  2. Análise branca e franca do que ocorreu no Brasil nos últimos 30 anos. Recomendo a leitura atenta. Parabéns ao autor pelas colocações, irrefutáveis.

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