Camaquã

 Demitida do hospital, ameaçada pelo MPE e denunciada ao Cremers, a médica Eliane Scherer desistiu do tratamento. Ela se negou até mesmo a cumprir ordem judicial que autorizou-a a salvar a vida de um paciente, alegando as perseguições. Na\ sexta-feira, Bolsonaro falou na Rádio Acústica FM, de Camaquã, para elogiar Scherer.

Sempre vigilante em relação aos médicos e prefeitos que tentam salvar vidas de modo heterodoxo, usando tratamento precoce ou meios off label, o Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) abriu, ontem, um expediente para apurar a conduta de uma médica que teria aplicado nebulizações de hidroxicloroquina em pacientes com coronavírus. O caso foi denunciado pelo Hospital Nossa Senhora Aparecida (HNSA), em Camaquã, na Região Centro-Sul do RS, e será analisado pela promotora Fabiane Rios. O hospital admite o uso da hidroxicloroquina, mas no caso de Scherer, denunciou o tratamento como "experimento só tolerado em laboratórios".

O procedimento adotado pela médica Eliane Scherer consistiria na diluição de hidroxicloroquina em soro fisiológico, aplicada em uma nebulização. Segundo o HNSA, a solução era preparada pela própria profissional em seringas, sem consentimento dos farmacêuticos da unidade.

A denúncia também foi encaminhada ao Conselho Regional de Medicina (Cremers). A entidade afirma que deve abrir uma sindicância para apurar a responsabilidade ética da profissional.




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