As ruas de várias cidades do país foram inundadas ontem
por grupos de manifestantes à favor da presidente Dilma e do governo do PT.
Muitos aproveitaram para, também, "rasgar loas"
ao sindicalista e ex-presidente Lula.
O ato de desagravo - segundo os organizadores - reuniu
uma multidão que apoia o governo e é contrário ao pedido de impeachment da
presidente.
Respeitando a todos que, de uma forma ou outra, discordam
da minha opinião, devo dizer que achei a manifestação bastante reduzida.
Talvez representasse o verdadeiro sentimento do povo
brasileiro, não tivesse sido "inflada" com a participação de muita
gente levada aos locais de encontro por meio de uma "vontade
comprada".
Além disso, o fato da organização montar shows populares
também ajudou a juntar gente que, voluntariamente, jamais estaria presente.
A comparação (necessária) com as manifestações do dia 13
de março (pró impeachment) demonstraram à evidência um fato importante: as
pesquisas de opinião, que mostram uma maciça desaprovação ao governo Dilma,
estão corretas.
Tentem fazer manifestações ESPONTÂNEAS, sem shows, sem
transporte grátis, sem lanche grátis, sem a obrigatoriedade da presença de
funcionários da administração pública, e sem remuneração alguma, e com
certeza, não conseguirão sequer o apoio de uma pequena "horda" de
militantes.
E quanto custou esta "festa"?
Quem bancou?
Os milhares de ônibus que transportaram a massa não saem
das suas garagens sem um pagamento (nem que seja para o combustível).
Os milhares de lanches distribuídos não são doação de
nenhum fiel militante.
Os artistas que se apresentaram não o fazem sem cachê
(talvez haja alguma exceção, mas é exceção).
As bandeiras e cartazes não foram levados pelas pessoas,
mas sim distribuídos de graça.
E, o mais ridículo, foi escutar os esquerdopatas
festejarem a grande adesão popular.
Ah, ela foi espontânea?
ME ENGANA QUE EU GOSTO!