Melo terá cerca de 40% do tempo total de TV e rádio na campanha

Nove candidatos disputam o voto dos eleitores para a prefeitura de Porto Alegre nas eleições do dia 2 de outubro. Este é o primeiro pleito que ocorre após a aprovação da reforma eleitoral de 2015, que implica em mudanças, como o fim do financiamento empresarial e a redução da duração da campanha. Outra alteração diz respeito ao tempo de propaganda em rádio e televisão.

A definição oficial da distribuição cronológica dos programas na Capital será oficializada hoje pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), às 9h.

A aliança de Sebastião Melo (PMDB), que reúne 14 partidos, ficará com a maior fatia de tempo: aproximadamente 3 minutos e 47 segundos. Isso representa cerca de 40% do total e uma diferença de quase um minuto e meio em relação ao segundo candidato com maior tempo, Nelson Marchezan Júnior (PSDB) que terá 1 minutos e 51 segundos. Na sequência vem Maurício Dziedricki (PTB), com 1 minuto e 47 segundos de mídia e Raul Pont (PT), com 1 minuto e 33 segundos. 

Cinco candidatos terão 20 segundos ou menos cada para apresentar suas propostas em rádio e televisão. Marcello Chiodo (PV), Luciana Genro (PSOL), João Carlos Rodrigues (PMN), Fábio Ostermann (PSL) e Julio Flores, (PSTU).

Artigo, Pedro Lagomarcino - Reincidente específica em defender o PT

O título original do artigo é "Reincidente específica em defender o PT".

Vejam o título da coluna que a jornalista Rosane de Oliveira conseguiu escrever.
"DILMA ESCREVE CARTA PARA A HISTÓRIA."
Aliás, o "lead" da coluna é o corolário da gaiatice, conforme podemos transcrever:
"-É para a História, para a família e para os estrangeiros, que não compreendem bem por que ela está sendo afastada, que Dilma propõe um pacto nacional com antecipação de eleições, se for poupada no Senado."
Francamente.
Seria isso um ode à imparcialidade jornalística?
Seria isso uma lição de ética?
Trata-se, na verdade, de algo completamente dantesco, a ponto de considerar que algo escrito por uma "mulher sapiens" entrará para a história.
Será que a colunista não entendeu ou tem dificuldades de assimilar que está a defender a atual cabeça de uma Organização Criminosa travestida de partido político que literalmente quebrou o país e se locupletou de maneira i-lí-ci-ta de bilhões e bilhões de recursos públicos, através de crimes de responsabilidade, de crimes em espécie, com relevo para corrupção e, de crimes de improbidade administrativa?
É muita generosidade da colunista para aquela que "saudou a mandioca", a ponto de considerá-la como uma das "grandes conquistas da humanidade".
Ora pois, as ruas afirmam de forma ecoante e retumbante que  autora das hipóteses de uma tecnologia de "ensacar vento" não entrará para história, com o perdão do termo, com um "pedido de arrego" feito em uma carta, às vésperas da cassação, de forma notadamente intempestiva, inadequada, incabível e PaTética.
Com quem aquela que disse ser uma "roraimada" (e não roraimense) andou se aconselhando?
Com o "caçador de marajás" que tem em sua garagem, uma Ferrari e uma Lamborghini, em ululante incompatibilidade com os vencimentos que recebe como Senador?
Dilma Rousseff não é, nem de longe, uma vítima. É sim a algoz, juntamente com seus PaTrícios, que se serviram com suas negociatas, de um governo corrupto, com suas "plantações de cítricos", que têm "laranjas" a perder de vista.
Mais, ao que se vê os "latifundiários" destas PlanTações são (e muito) conhecidos, com seus esquemas e métodos ilegais de abatimento de dívidas milionárias, através de pagamento de propina aos integrantes do CARF, não é verdade?
Ora pois, mas a Operação ZHelotes parece mesmo ter deixado muitas viúvas deste esquema criminoso.
Aliás, muitos integrantes desta Organização Criminosa travestida de ParTido PolíTico inclusive já tiveram em estadia em complexos penitenciários, após a sentenças que receberam.
Senão vejamos alguns:
- José Dirceu (ex-Deputado Federal pelo PT e ex-Chefe da Casa Civil): cassado e condenado;
- João Paulo Cunha (ex-Deputado Federal pelo PT e ex-Presidente da Câmara dos Deputados): cassado e condenado;
- José Genuíno (ex-Deputado Federal pelo PT e ex-Presidente do PT): cassado e condenado;
- Delúbio Soares (ex-teroureiro do PT): condenado;
- João Vaccari Neto (ex-tesoureiro do PT): condenado;
- Alberto Youssef (doleiro): condenado;
- Nelma Kodama (doleiro): condenado;
Isso para não falar nos dirigentes da Petrobrás, também já condenados, salientamos:
- Nestor Cerveró;
- Pedro Barusco;
- Renato Duque e;
- Paulo Roberto Costa.
Se isso não é uma Organização Criminosa, inclusive com mandatos no Poder Legislativo, com cargos nos mais altos escalões no Poder Executivo e em Diretorias da Petrobrás, então o Brasil é um país de cegos.
Aliás, não bastasse os crimes que praticaram e foram condenados, por que a utilização de doleiros?
Seria isso apenas pelo bom gosto de preferir a moeda americana, para realização de negócios dos mais escusos, e de preterir o Real?
Que nada. Era para escamotear os crimes, para que o dinheiro circulasse de mão em mão, sem deixar rastros.
Fosse o Brasil um país verdadeiramente sério, o PT já teria sido extinto de há muito, a exemplo do que fez a Itália quando levou a efeito a Operação Mãos Limpas.
Da mesma forma com que ocorre no Brasil com o Juiz Sérgio Moro que é alvo das mais infundadas e nefastas críticas em sua conduta exemplar no processo que tem diversos réus do Petrolão, na Itália o Juiz Antônio Di Pietro (referência mundial em combater efetivamente crimes de colarinho branco, lavagem de dinheiro e organizações criminosas) também foi alvo de ataques e perseguições de toda ordem, por uma hora de sedizentes "injustiçados" que transitavam pelo mundo, com dinheiros advindos do ilícitos, depositados em contas bilionárias encontradas em paraísos fiscais.
Na Itália, a Operação investigativa se chamou Tangentopoli e, após o início do processo judicial foi batizada de Mãos Limpas.
No Brasil, a Operação investigativa se chamou Lava-Jato e, após o início do processo judicial foi batizada de PeTrolão.
A vida por vezes imita a arte mesmo.
A mesma tática usada pela Organização Criminosa que se alastrou na Itália é utilizada por outra Organização Criminosa no Brasil.
Aliás, bem sabemos que não faltam colunistas "a rodo", para achincalhar e perseguir Magistrados com publicações lançadas em jornais, mesmo que muitos deles na verdade escrevam em um Pasquim político, não é verdade?
Mas, alto lá, há mais um dos condenados, destaco, aqui da paróquia, que deve ser mencionado e, vejam, condenado por IMprobidade administrativa:
- Tarso Genro (ex-Governador do RS, pelo PT).
Seria "coincidência" o fato do marido da colunista ter sido CC no governo desta estrela decadente e trágico gestor público, para as finanças do RS e, a colunista defender logo Dilma Rousseff?
Claro que não.
Ninguém é Cândido, para acreditar em lições panglossianas.
Todos sabemos que desde o tempo dos senhores feudais, estes não sujavam as mãos e mandavam seus senhores de engenho "representá-los".
"Mutatis mutandis" a defesa se deu em uma coluna digna de um Pasquim, destaco, político.
Equivocou-se a colunista, porque se constata claramente que todos os senhores feudais sujaram (e muito) as próprias mãos e, exatamente por isso, foram condenados um a um pela Justiça, a ponto do mensalão e do PaTrolão não saírem da pauta dos veículos de imprensa que cobrem os fatos com seriedade, ao longo de vários anos.
Abracadabra!
Desvelado está, fácil, fácil, o porquê do título e do "lead" da coluna: a parcialidade jornalística, em prol de um pensamento político fracassado, autofágico e nefasto, exercida inclusive de forma notadamente antiética, na medida em tenta vestir Dilma Rousseff com uma roupa curta de injustiçada; status este que obviamente não lhe serve.
Quer a colunista queira ou não, Dilma Rousseff está afastada da Presidência da República.
Quer a jornalista queira ou não os que posavam de ser os "paladinos na moralidade" e louvavam serem os únicos santos na política brasileira, provaram que de santos não têm nada, a ponto de fazerem do diabo um mero aspirante a escoteiro.
Nem o matemático Oswald de Souza conseguirá traçar alguma probabilidade idônea de salvação de "Vana" da decisão de impedimento que se avizinha. E quiçá também não consiga fazer o mesmo, para o "curador" de peças do patrimônio público (obras de arte, faqueiro de ouro, jóias, facas e até crucifixo barroco)  que foram "guardadas" em um cofre de um banco privado.
Ah... esses cofres! Funcionam como verdadeiros ímãs históricos quando esta Organização Criminosa composta de tantos "amigos do alheio" deles se aproxima, desde os tempos de Ademar de Barros.
É inócuo a colunista fazer força para defender a futura personagem de Walking Dead, o qual se sugere que tenha no elenco os outros zumbis políticos acima citados.
Público certamente não faltará.
Que o digam os "beneficiários" de esquemas tipicamente criminosos de pagamento de bilhões e bilhões de reais, através de contratos superfaturados com a Petrobrás.
Aliás, para os que tanto sediziam arautos da moralidade e promotores da justiça social, estes "corruPTos e também corruPTores" foram e são faces de uma mesma moeda, porque o produto que tungaram dos cofres públicos os fizeram como os próprios beneficiários.
Verdade seja dita, estes "corruPTos e corruPTores", nem de longe, se encontram em situação de miséria, de pobreza, de vulnerabilidade ou de exclusão social, de necessitados, de marginalizados ou de campesinos sem renda, para serem beneficiados pelos programas Minha Casa, Minha Vida; Bolsa Família; Pátria Educadora; ou Reforma Agrária.
Mesmo assim, dezenas de milhares servidores públicos, de empresários, de apoiadores de campanha, de políticos, de Vice-Prefeitos, de Deputados, de Prefeitos, de um Senador e, pasmem, de milhares de mortos, foram "beneficiários" destes programas.
Que coisa não?
Tais fraudes ocorreram logo no governo do PT.
Só pode ser "pura coincidência".
Ou vai ver é "muita sorte" dos integrantes desta PaTota.
Foram estes "beneficiários" e estes "corruPTos e corruPTores" os reais opressores que promoveram a exclusão dos mais necessitados de fato e de direito, e destes se serviram, seja para deturpar a realidade, seja para mantê-los em letargia social, em seus currais eleitorais. Tal propósito proliferou essa nefasta hegemonia de um atavismo ideológico sem igual.
Oxalá isso seja rechaçado, por tanto nos prejudicar e fazer mal, e não seja nunca mais recebido, como uma incorporação que nos enriquece.

Link e que se encontra a publicação de Rosane de Oliveira:

http://zh.clicrbs.com.br/rs/opiniao/colunistas/rosane-de-oliveira/noticia/2016/08/dilma-escreve-carta-para-a-historia-7283449.html#showNoticia=cHwrJGlQVj02MTQ3NzY5OTU0ODU1ODcwNDY0b1xsMjQ0MjE2MzQzMTM3MjQ0MDE2MC0hUjc0NzMyNTA0NjM1OTMyNjcyMDBhdmJ5JkpFPG1Ta0F3Uyx9dkU

Artigo, Astor Wartchow - O preço de uma ilusão

O preço de uma ilusão
Astor Wartchow
Advogado

A maioria dos povos admira e gosta das olimpíadas. Afinal, é uma extraordinária e pacífica reunião de pessoas e nações em torno dos esforços de superação das limitações físico-humanas.
Mas, gostar não basta como razão para uma nação sediar os jogos. À época da candidatura, e conseqüente escolha do Rio de Janeiro como sede, muitos brasileiros foram contra. Aliás, como acontecera nas demais cidades candidatas.
E por quê? Por causa do excesso de comprometimento de dinheiro público e o prenúncio de escândalos e corrupção, a exemplo do que ocorrera no Pan-Americano (Rio de Janeiro, 2007).
Recordemos. Cinco anos antes dos jogos do Pan, a União, o Estado e o município do Rio de Janeiro afirmaram que gastariam R$ 409 milhões na organização. Pois a conta alcançou R$ 3,7 bilhões. Um custo 800% maior que o previsto!
O Pan-Americano custou muito mais que qualquer outra edição dos jogos. Até hoje não há explicações e justificativas suficientes sobre a dimensão dos abusos, apesar de algumas ações dos Tribunais de Contas e das denúncias da imprensa.
Isso sem considerar as promessas não cumpridas à época, a exemplo de melhorias nos transportes - uma linha de metrô e um bonde até o aeroporto, uma nova linha de barca Barra da Tijuca-Centro e duplicação da via expressa à zona sul. E a despoluição da Baía de Guanabara e cinco lagoas da região.
Agora não foi diferente. Novamente promessas foram apresentadas e renovadas. Um novo sistema de transporte rápido interligando as regiões dos Jogos Olímpicos, a reforma da zona portuária e do aeroporto internacional, o aumento da oferta de acomodação, e, outra vez, a limpeza da baía e das lagoas da cidade. Algumas foram realizadas, outras não.
Para a realização dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro as previsões de gastos dão conta de um total de 37 bilhões de reais, dos quais 25 bilhões serão provenientes dos cofres públicos.
Tanto relativamente às obras da Copa do Mundo de 2014 quanto em relação aos Jogos Olímpicos de 2016, os abusos, o descontrole e os escândalos serão uma conseqüência óbvia.
Fosse eu – cidadão, eleitor e contribuinte - consultado nas duas ocasiões, votaria contra. Nossa baixa auto-estima não será resolvida e superada com medalhas e recordes olímpicos, mas sim com investimentos em saúde, educação, habitação e segurança pública.

São razões pelas quais compreendi - na época das respectivas candidaturas e escolhas - os altos índices contrários dos cidadãos de Chicago, Tóquio e Madrid. E nem pobres são. Com certeza, sabem melhor do que nós o valor do dinheiro público! 

Artigo, Marcelo Aiquel - Dilma patética

         O título deste artigo também poderia ser: “a quem ela pensa que engana?”.
         O Brasil soube ontem da nova faceta da ex-presidente, que é idolatrada por algumas cretinas de plantão como A PRESIDENTA INOCENTA: a dissimulação grosseira de um fingimento de humildade.
         Logo ela, cuja característica principal da personalidade repousa numa arrogância infindável; numa prepotência enorme; numa grosseria e  estupidez permanente.
         Na verdade, ninguém poderia esperar um conteúdo diferente de um texto escrito a várias mãos, por notórios ignorantes das leis e da gramática. Além disso, um discurso burilado por muitos, e cuja construção demorou um longo tempo, só poderia resultar numa “salada de frutas” oriunda de palpites e opiniões tão diversas. Algumas inclusive com um teor revanchista inquestionável.
         Mas, o que surpreendeu a todos, foi o fato, singelo, de que um dos coautores da mensagem é “pós-graduado em Direito Constitucional”. Trata-se do Rolando Lero que atua como advogado da ANTA.
         Pois bem, o “professor” auxiliou a sugerir um plebiscito para “medir” o interesse da população na realização, ou não, de eleições presidenciais em 2018. Como se existisse uma previsão constitucional para tal ato! Ora, com certeza quem escreveu a mensagem imagina que vivemos na Venezuela, onde a Constituição foi alterada por vontade única do governo totalitário bolivariano que lá se instalou.
         E a ex-presidente, com o seu duvidoso caráter, não se negou a ler o manifesto público.
         Com uma fala macia – tipo “me engana que eu gosto” – a guerrilheira se declarou humilde e arrependida. Humildade que nunca terá e arrependimento? Do quê?
         Só se for por ter torturado o povo brasileiro durante os últimos tempos, e ajudado a quadrilha de saqueadores a raspar o tacho do dinheiro público.
         E ela, sem ficar ao menos tomada por um pudor que jamais teve,  voltou a se declarar uma perseguida política e vítima de severas torturas nos porões da “ditadura”.
         Eu conheço muita gente que adora “se fazer de vítima” (normalmente para angariar piedade), mas nunca vi alguém com a ousadia e cara de pau da defenestrada ex-presidente. É algo surreal, que só engana – se é que realmente engana – aos muito ingênuos ou pueris.
         O mais curioso do discurso está na proposta de um plebiscito.
         Não se soube da sua intenção de realizar algum tipo de consulta popular enquanto guiou o Brasil à deriva, ou sobre o que a população pensava sobre o custo astronômico para bancar Copa do Mundo ou Olímpiadas em detrimento de sucatear a saúde e a infraestrutura do país. E nem falo da segurança, entregue nas mãos dos bandidos.
         Teve ainda o “topete” de insinuar que a decisão dos senadores não representaria a vontade popular. Como se eles tivessem alcançado o cargo sem o amparo legal dos votos recebidos.
         Ou seja, os votos que ela ganhou são válidos. Mas os que elegeram os senadores, não!
         A Dilma é mesmo patética!
         Ao jurar inocência e reafirmar um suposto “golpe” ela zomba da lei e das dezenas de provas cabais que foram escancaradas contra ela e seus cúmplices.
         Imitando a postura do seu chefe Lula, imagina estar discursando em um palanque diante da claque que costuma lhe louvar.
         Dilma, já está na hora da senhora entender (será que é tão difícil assim?) que o “pano” já desceu e o “show” terminou.

         Com vaias!