Enquanto
os ânimos estão muito acirrados, em razão da gigantesca intolerância que grassa
no país, especialmente por parte daqueles que reclamam – exatamente – de um
comportamento radical de quem se opõe às suas ideias (como se a verdade tivesse
um “dono”), gostaria de CONTRIBUIR com uma sugestão.
É desnecessário
(será mesmo?) lembrar que aceitar uma critica faz parte do caráter e da
evolução de um ser na humanidade.
Pois
bem, escuto que a arte deve ser levada ao povo. Não é o que dizem por aí?
Dizem, e escrevem teses sobre isso.
Muitos intelectuais
“caíram de pau” em quem ousou criticar a performance do homem nu na Bienal de
S. Paulo. Não houve economia de ofensas a quem se indignou com a “obra de
arte”.
OK, eu
não estou aqui para julgar ninguém. Á favor ou contra!
Apenas
SUGIRO (atendendo aos que entendem que se deva levar a arte ao povo, sem
qualquer distinção) que tal atuação artística seja apresentada no Complexo
Penitenciário de Pedrinhas, no Maranhão, que também é habitado por pessoas do
povo.
Imagino
o sucesso que a referida exposição fará junto aquelas pessoas esquecidas pelo
poder da República, que não passam de “pobres vítimas de uma sociedade
retrógrada e moralista, com forte tendência de extrema direita, rica em
praticar e promover a injustiça social”.
Aos
intolerantes que enxergam chifre em cabeça de cavalo, fica a minha humilde
SUGESTÃO...
Também
comungo da opinião de arte longe do povo é um atraso.
Mãos à
obra!