Saiba o que há com os novos trens da Trensurb


A estatal federal gaúcha de transportes, a emnpresa Trensurb, que opera o trem metropolitano da Grande Porto Alegtre (Porto Alegre a Novo Hamburgo), comprou no gogverno Dilma Roussef um lote de 15 trens, contrato assinado em 2015 por R$ 243.756.000,00, vendidos pelo consórcio FrotaPoa, composto pelas empresas Alstom e CAF. 

A situação atual: a Alstom diz que liberou 8 trens , mas apenas 4 trens estão trafegando.

Existe um inquérito no Ministério Público Federal de Novo Hamburgo e o responsável é o procurador Celso Tres. Existem, também, duas sindicâncias correndo na Trensurb, que foram solicitadas pelo presidente da David Borille,  abertas em 09/08/2018, mas sem resultados, ainda.
A primeira sindicância já expirou o prazo de conclusão e a segunda sindicância expira em 09/10/2018.

Esta é a situação dos trens novos da Trensurb.
Os serviços para recuperação das falhas identificadas nos trens da
série 200, abrangem o seguinte roteiro, até o retorno para operação comercial:
- Substituição de todos os rolamentos de roda;
- Substituição das caixas de graxa que apresentarem defeitos na
inspeção de desmontagem;
- Remontagem e aplicação de selante para vedação das tampas das
caixas de rolamentos;
- Inspeção e substituição das barras de torção que apresentarem
desconformidade com os parâmetros de projeto;
- Aplicação de lastro, quando necessário, para corrigir distribuição
de carga regularizando o parâmetro de projeto e de manutenção, verificado na
passagem em balança;
- Verificação geral do truque e substituição de eventuais peças com
defeito;
- Inspeção nos indutores e substuição se apresentarem defeito;
- Verificação e conferência do processo de nivelamento da
suspensão;
- Verificação e conferência final através de passagem dos rodeiros
em balança;
- Verificação na via de trheshold, do sinal de ATC.
- Realização de testes dinâmicos de desempenho de tração e freio;
- Inspeção geral final do trem;
- Liberação para operação.

Copom mantém a Selic em 6,50% e indica estratégia gradual de normalização caso o balanço de risco se deteriore


O Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu ontem, por unanimidade, manter a taxa básica de juros em 6,50% ao ano, em linha com o esperado por nós e pelo mercado. No comunicado divulgado após a decisão, o comitê reconheceu que a recuperação da atividade econômica se mostrou mais gradual que o esperado no início do ano e que as medidas de inflação subjacente se encontram em “níveis apropriados” (no comunicado da reunião passada, usou-se o termo “níveis baixos”). Apesar dessa avaliação, o colegiado divulgou revisões importantes no cenário prospectivo para a inflação. As projeções utilizando o cenário de mercado do Focus apontam variações do IPCA “em torno” de 4,1% neste ano (com Selic de 6,50% e câmbio de R$/US$ 3,83 no final do período) e de 4,0% para 2019 (juros de 8,00% e câmbio encerrando o ano em R$/US$ 3,75). No encontro de agosto, tais projeções eram de 4,2% e 4,0%, nessa ordem. Já no cenário com a Selic constante no atual patamar e câmbio de R$/US$ 4,15 (nível médio da semana anterior à reunião), as projeções de inflação ficaram em torno de 4,4% e 4,5%, neste e no próximo ano, acima das projeções de 4,2% e 4,1% divulgadas na reunião anterior. Cabe registrar que as metas de inflação para 2018 e 2019 são de 4,5% e 4,25%, respectivamente. Na avaliação do quadro internacional, a visão é a de que o cenário segue desafiador para as economias emergentes, tendo como principais riscos a normalização das taxas de juros de economias avançadas e as incertezas em relação ao comércio global. Além disso, o Comitê destacou a importância da percepção de continuidade da agenda de reformas domésticas sobre as expectativas e projeções macroeconômicas. O comunicado continuou apontando que o cenário prescreve a manutenção de uma política monetária estimulativa, mas acrescentou, como principal novidade em relação aos documentos anteriores, que “esse estímulo começará a ser removido gradualmente caso o cenário prospectivo para a inflação no horizonte relevante para a política monetária e/ou seu balanço de riscos apresentem piora”. Em outras palavras, o Copom sinalizou que um processo de normalização da política monetária requer piora no balanço de riscos, com a identificação de efeitos secundários sobre os preços do choque primário – e não apenas uma mudança de preços relativos – e adicionou, de toda forma, que as eventuais altas tendem a ser graduais, em linha com o que acreditamos. De fato, as expectativas de inflação mantêm-se ancoradas, a despeito das pressões cambiais dos últimos meses, em um contexto de recuperação bastante moderada da atividade econômica.  Avaliamos que a Selic ficará estável em 6,50% até o final de 2018.