Não vi nem ouvi um só comentário de qualquer “uspiniano”
ou babilaca da esquerda brasileira contra a petulante decisão do Ministro Dias
Toffoli de instaurar um Tribunal de Inquisição para julgar quem ele entendesse
que estaria falando mal dele, de alguns de seus pares e, ridicularmente, até de
familiares de todos eles, pelas redes sociais. No início do covarde ataque do
STF contra dois veículos de comunicação das redes sociais, nem mesmo a extrema
imprensa e muito menos as sociedades de malfeitores travestidas de partidos
políticos se posicionaram contra torpe medida. Todavia, depois que os
Conglomerados das Comunicações acionaram suas entidades satélites (as vendidas
entidades de classe) e começaram a gritar em defesa de seus feudos, aí talvez
se veja os tipos FHC’s, Haddad’s e Ciro’s da vida se posicionarem (ou não?). Em
situações como estas sempre me pergunto: porque isso não me surpreende? A
resposta não exige o menor esforço. É de uma simplicidade franciscana e de uma
elementar clarividência. Vejamos.
A realidade é que tudo quanto neste País exista ou
aconteça que, de uma forma ou de outra, beneficie, ampare, concorra ou proteja
um cancro representado pela sociedade dos corruptos e vilões,
institucionalizada e enraizada nos três poderes da República pelos governos
civis nos últimos 30 anos, o antigo establishement defende com unhas
e dentes. Um bom exemplo do que estou falando é o episódio da louca perseguição
que o mais desacreditado e efetivamente enxovalhado Supremo Tribunal Federal –
apontado aos gritos nas ruas do Brasil inteiro como uma vergonha nacional –
desencadeou contra patriotas e bons brasileiros que vêm corajosamente
denunciando a atuação de abomináveis “Mandarins Solta Bandidos” e cujas
nomeações são ilegítimas porque efetivadas por Presidentes da República
condenados ou investigados como ladrões ou corruptos.
A banda podre do STF há muito que vem tentando colocar na
rua os criminosos de colarinho branco e há tempos que luta para destruir a
Operação Lava Jato. Sempre trama e urde contra os cofres públicos em busca de
odiosos aumentos de salários e pela manutenção de seus códigos de privilégios
além de que, todo santo dia desonra suas funções para tornar o Judiciário um
poder caótico, venal, e verdadeiramente imprestável para esta Nação que paga
seus elevados custos. Os ministros dessa banda podre são exatamente aqueles que
um senador da República de primeiro mandato escolheu para, publicamente,
reduzir a nitrato de pó de nada e aqueles que um grande jurista se viu obrigado
a requerer o respectivo impeachment junto ao Senado Federal.
É conhecido um velho brocardo de direito que diz; “quem
pode mais, pode menos”. No que tange aos dois ministros da Suprema Corte
envolvidos neste triste caso – que sem dúvida mancha a vida nacional e a
reputação deste País como Nação Livre – um que nunca deixou de ser o tal antigo
pau mandado do bandidaço Zé Dirceu que ele quando pôde, numa penada só, colocou
fora do xilindró e o outro que era homem (ou assecla) do “Grande Corrupto dos
Porões do Jaburu”, questiono: o que realmente se poderia esperar de figuras que
registram tais antecedentes?
Vamos supor que o “Movimento Revolucionário de 2018”,
houvesse finalmente, pela ação constitucional das Forças Armadas, adotado toda
a medida profilática que de longa data o povão espera com ansiedade no sentido
de livrar o Brasil da gente do mal que arrastou seu povo para a desgraça e para
miséria do desemprego. Aí, então, digo que os “vagabundos da capa preta” há
muito estariam apeados do poder, tal como também uma grande parte do Congresso
e mais um sem números vendilhões da Pátria encrostados na máquina
governamental. Tivesse isto acontecido, tenho certeza que nenhum cidadão
honrado e patriota levantaria um dedo para proteger qualquer pulha daqueles ou
será que alguém acha que o povo se levantaria a favor dos nababos de Brasília?
Não vou cair na esparrela e deitar falação quanto aos
aspectos jurídicos, éticos e morais desta afronta ao homem comum e quanto seu
direito constitucional de expressão. É inócuo. Seria chover no molhado. Igualmente
não vou sair em defesa da liberdade de imprensa em relação à qual os idiotas da
intelectualidade brasileira se esforçam para exibir seus eruditos conhecimentos
em cadeia nacional, sem se importar que, inobstante suas elucubrações, ninguém
enxota calhorda algum do governo. Bolas para tudo isso, seus papudos de uma
figa! Para o povo, que é sempre o maior prejudicado enquanto o Brasil sustenta
os desmandos, as burrices e as malversações desses príncipes e mandarins da
máquina pública, as desnecessárias opiniões acerca daqueles vermes pouco ou
nada acrescentam. O que realmente interessa é que aqueles patifes há muito que
deveriam ter sido banidos do poder e ponto final, ou melhor, nunca poderiam ter
sido alçados ao cargo que ocupam. Dias Toffoli no STF, nomeado pelo “Ogro
Encarcerado”, como diria minha velha e querida empregada do lar: “Só o sangue!”
Perguntem para o trabalhador que está com um parente
morrendo nas filas dos hospitais saqueados pelo político canalha; perguntem
para o trabalhador que tem sua casa no morro invadida todo dia pelo traficante
sanguinário ou que tem seu celular do Paraguai ou sua marmita roubados no ponto
do ónibus às três horas da manhã a caminho do único e miserável emprego que lhe
restou ou, ainda, que tem que sustentar os poderosos com seus parcos 900 reais
de salário (e às vezes menos ainda); perguntem para toda essa gente honesta e
trabalhadora se por acaso se incomodaria se um fenômeno geológico abrisse uma
enorme cratera sorvendo de uma só vez todo STF, com exceção naturalmente dos
pobres e pequeninos funcionários. Perguntem se alguém choraria o sumiço da
instituição e de seus privilegiados donos. Em verdade penso que no íntimo
fariam as contas para saber o quanto de dinheiro haveria de sobrar para a
população até que outro tribunal fosse colocado no lugar e nada mais.
A tal “Corte de Inquisição” de Toffoli com seu “Tomás de
Torquemada” tupiniquim de prontidão saiu à caça de brasileiros que os colocaram
sob suspeita. Desafio que continuem e que indiciem outros cidadãos. Se ousarem
penso que devem ser publicamente execrados, porque além de corruptos podem ser
acusados de estarem manobrando em proveito próprio. Temos que pôr fim a esta
questão definitivamente. O STF não pode continuar a ser o que é atualmente. Já
estão à disposição desta sociedade diferentes medidas e procedimentos legais
para isso. Tem impeachment requerido; tem emenda constitucional apresentada no
Congresso (PEC da bengala); tem CPI (Lava Toca) pronta para ser aprovada etc.
Vamos pressionar a cem por hora, pelas redes sociais, para que algo aconteça
urgentemente.
Consinta o caro leitor uma pequena digressão para
demonstrar como tudo isso é de uma ridicularia sem par. O tal inquérito de
Toffoli protege também os familiares dos Ministros. Então, se porventura eu
xingasse o Mandarim de “fdp”, por quem deveria ser processado? Pelo Ministro
não poderia ser, porque se trataria de crime contra a honra e de ação privada
(de iniciativa própria do ofendido, por assim dizer) e aqui eu teria “xingado a
mãe”. Pela senhora mãe do Ministro, talvez pudesse se tanto ela quisesse, mas
neste caso não seria processado perante o STF porque nem eu nem a mãe temos
foro privilegiado. Aí seria como se dar um tiro n’água, porque tudo sairia das
mãos do “Inquisidor-Geral” para a jurisdição de um magistrado são e competente.
No último dia 04 de abril uma enorme massa popular (cujo
número de participantes a imprensa escondeu), convocada pelos heroicos
Movimentos Sociais, gritaram a todos os pulmões pelas ruas do Brasil inteiro:
“fora Gilmar! Fora Toffoli! Fora STF – vergonha nacional! Ouvi o povão gritar
que o Supremo se transformou numa corte de velhacos e vilões. Considero que
isto é muito mais grave e doído do que disseram os indiciados no inquérito de
Dias Toffoli. Será que o nosso “Inquisidor-Geral” vai ter coragem para incluir
em sua tresloucada cruzada todos que estavam na Avenida Paulista participando
daquela memorável manifestação? Duvido. Essa gente nojenta é prepotente somente
em relação a um ou outro cidadão comum que imaginam poder subjugar
isoladamente, mas contra um povo unido e coeso de certo que logo bambeiam as
pernas. São como a classe política abjeta e abominável, têm eles todos um medo
que se pelam da voz das ruas, não gostam do povo porque o temem e por quem
sujam as calças e as capas pretas juntamente.
A vez do STF é agora! Alerta, destemidos Movimentos das
Redes Sociais! Alou, senador Alessandro Vieira (PPS-SE)! Atenção, senador Jorge
Kajuru (PSP-GO) e nobre jurista do bem Modesto Carvalhosa! Vamos voltar logo
depois desta Semana Santa e mobilizar nossa gente verde e amarela para exigir
que, em prazo fixo, o Supremo seja totalmente varrido de suas sujeiras; seja
libertado das mãos dos “Mandarins Solta Bandidos”; seja inteiramente reformado
para dali se defenestrarem os príncipes e os privilegiados da máquina pública;
para que enfim volte a ser a instituição que o Brasil almeja e merece. Força
Brasil!
Jose Mauricio de Barcellos ex Consultor Jurídico da
CPRM-MME é advogado.
Fonte: Coluna ¨Diario do Poder¨, Jornalista Claudio
Humberto