Coleção de hotéis de charme do Rio Grande do Sul, Casa da Montanha, Gramado, reinventa-se aos 22 anos


Grupo Casa da Montanha passa a se chamar CASA Hotéis e oferece desconto em hospedagens de até 22% entre 27/08 e 23/1


Referência hoteleira na Serra Gaúcha, os hotéis Casa da Montanha lançam nova identidade visual, realçam seus diferenciais e prometem seguir surpreendendo seus hóspedes. No mês em que completa 22 anos, o grupo passa a se chamar CASA Hotéis, reposiciona seus empreendimentos e lança uma promoção que oferece até 22% de desconto em hospedagens. “Desde que inauguramos o Wood Hotel, em Gramado, em outubro do ano passado, vínhamos reavaliando nossos outros três hotéis e programando grandes novidades para todos eles”, afirma Rafael Peccin, diretor de marketing da coleção de hotéis.
O Hotel Casa da Montanha, fundado pelo avô de Rafael em 1997, Jayme Prawer, que também criou o 1º chocolate artesanal do Brasil, sustenta o reconhecimento de um dos empreendimentos mais luxuosos de Gramado. A hospitalidade, familiar aos membros das gerações seguintes, expandiu o jeito acolhedor e único de receber turistas de todo mundo para Cambará do Sul, onde instalaram um dos primeiros glampings do país, o Parador Casa da Montanha. O antigo casarão de família localizado pertinho da Rua Coberta de Gramado, anos depois, deu lugar ao Petit Casa da Montanha, de estilo Bed & Breakfast. Por último, já em 2018, surgiu o moderno e cosmopolita Wood Hotel, que agitou a cena gramadense e reinventou o estilo de hospedagem da Serra Gaúcha. Quatro produtos totalmente distintos, com seus estilos únicos, mas todos com o DNA Casa da Montanha, que a partir desse mês iniciam uma nova e próspera fase.
O Hotel Casa da Montanha passará por um retrofit completo, incluindo apartamentos e áreas de lazer, com novo Spa L’Occitane e academia. As suítes ganham nova decoração e equipamentos e banheiros totalmente renovados. Serviços especiais e personalizados para toda a família, com cuidado e serviços especiais para as crianças é uma das estratégias para atender o público familiar que frequenta o hotel.
O Petit Casa da Montanha, o superbem localizado empreendimento pet friendly da família, também passará por um reposicionamento, buscando atender casais que buscam hospedagem central, viajam com seus amigos de quatro patas, prezam por serviços diferenciados, com simplicidade, carinho e bom gosto. Os 12 apartamentos passarão por um retrofit com novos equipamentos e serviços.
O Parador ganhará sete novas suítes completamente novas até o final de 2019, construídas dentro dos padrões de sustentabilidade do glamping localizado na região dos cânions brasileiros, trazendo mais uma categoria de hospedagem e muito design para as charmosas barracas de luxo.
O Wood Hotel reforça a identidade cosmopolita renovando os cardápios de seu Lounge Bar e Restaurante, além de inaugurar plataforma online para os hóspedes melhorarem suas experiências durante a estada, trazendo todo o conteúdo do hotel – serviços, design, arte, gastronomia - e apresentando dicas de bem-estar e saúde para a prática de esportes ao ar livre, além dos eventos culturais e gastronômicos que acontecem na região ou no próprio empreendimento.
Promoção de Aniversário
Para comemorar seus 22 anos, o CASA Hotéis está com uma promoção de descontos em hospedagens. Desta terça-feira, 27/08, a 23/10, época em que a Serra Gaúcha começa a anunciar a estação mais florida do ano, as tarifas dos três hotéis estarão com 22% de desconto, inclusive para os finais de semana. Para aproveitar os valores especiais, as reservas deverão ser realizadas através do novo site da rede www.casahoteis.com.br, diretamente na central de reservas pelo telefone (54) 3295.7575 ou WhatsApp (54) 99632-5097.
A promoção não vale para o pacote do feriado da Revolução Farroupilha (20/09).



Redes sociais e atitude


Redes sociais e atitude

Por Renato Sant'Ana

          Para o bem e para o mal, as redes sociais fazem parte do cotidiano e afetam a vida de todo mundo. Fazem bem, quando cumprem o papel de informar ou, ao menos, estimular a que se busque a informação.
          Quando, em 20/08/19, saiu a notícia de que Fernando Haddad tinha sido condenado, houve, nas redes sociais, uma reação instantânea.
          Haddad figurou como candidato oficial do PT a presidente em 2018. Mas sua condenação foi por um crime praticado na campanha que o elegeu prefeito de São Paulo em 2012: falsidade ideológica eleitoral (caixa dois) - pena de quatro anos e meio de reclusão.
          Mal saiu a notícia, as redes sociais reagiram, começando por replicar aquilo que, na campanha de 2018, o PT "apregoou" ou, se preferirem "advertiu" no slogan da campanha: "Haddad é Lula".
          Sintética, a mensagem nas redes foi clara, propagando a ideia de que Haddad e Lula têm contas a pagar perante a Justiça. Ou, noutras palavras, que os dois são iguais. Ou, numa terceira e mais ácida abordagem, que Haddad e Lula pertencem à mesma facção.
          Para efeito de opinião pública, a defesa de Haddad apressou-se em dizer que "não havia qualquer razão para o uso de notas falsas e pagamentos sem serviços em uma campanha eleitoral disputada." E foi além: "Não há razoabilidade ou provas que sustentem a decisão."
          As redes sociais contra-atacaram com informação: a sentença condenatória registra que Haddad deixou de contabilizar R$ 2,6 milhões doados à campanha de 2012 pela UTC Engenharia, o que é ilícito.
          Aliás, o Ministério Público afirma que ele "deixou de contabilizar valores, bem como se utilizou de notas inidôneas para justificar despesas." E acrescenta que a empreiteira UTC pagou R$ 2,6 milhões via caixa dois para custear serviços das gráficas LWC e Cândido Oliveira LTDA para a campanha de 2012.
          É claro que redes sociais também são usadas para o mal. Querem ver? O mesmo Haddad, agora pela campanha de 2018, foi condenado no Tribunal Superior Eleitoral por "veiculação de propaganda eleitoral negativa mediante impulsionamento de conteúdo na internet", leia-se "robôs", "fake news" (Representação Nº 0601861-36.2018.6.00.0000).
          Mas o fenômeno inafastável é que, hoje, redes sociais constituem uma variável formadora da opinião pública, para o bem e para o mal, repita-se. Se as encaramos com equilíbrio (saliente-se isso!), tirando proveito de sua ilimitada possibilidade de compartilhamento e tendo cautela com sua aptidão para expor o que há de luz e de sombra na humanidade, elas nos potencializam a acuidade crítica.
          Mas, como enfrentá-las? Diz Guimarães Rosa: "Quem desconfia fica sábio." Para não embarcar nem ser veículo das famigeradas "fake news", a dica é sempre "checar" informações nos portais de notícia, que, embora nem sempre honestos, zelam pela própria credibilidade.
          Em suma, o que se vê é que, com a enxurrada de informações das redes sociais, ficou muito difícil mentir sem ser desmascarado. E não há como não ser afetado por elas, sendo uma tremenda ingenuidade pretender ignorá-las: quem quiser ficar alheio será arrastado na correnteza.
          Resta, pois, um quase imperativo de escolher como interagir nessa nova realidade: de modo construtivo ou destrutivo. As redes sociais têm sido e seguirão sendo fator de transformação, para o bem ou para o mal, dependendo da honestidade ou desonestidade de cada um.

Renato Sant'Ana é Advogado e Psicólogo.
E-mail: sentinela.rs@uol.com.br