Mensagem ao grupo RBS


Ao grupo RBS.
É com muito espanto que vejo em plena semana de Expointer a matéria de jornal dessa empresa refutando o uso da carne, lembrando que a mesma situação ocorreu em veiculação televisiva. Fico a me perguntar se a RBS realmente serve ao povo gaúcho, afinal de contas é esse mesmo povo composto em sua grande maioria por produtores rurais,sejam eles pecuaristas ou lavoureiros,grandes ou pequenos, não importa,o fato é que o agronegócio é a roda mestra do estado,todo o resto é raio que se origina no centro dessa imensa e valorosa roda.
Há no país hoje  uma verdadeira guerra entre aqueles que querem produzir e ver seu país grande e outros que torcem para o caos,desde que suas regalias e negociatas sejam mantidas.
 Acredito que tal matéria foi um tiro no pé, imaginem vcs,grupo RBS, se nós todos do setor primário, produtores, associações, cooperativas,e todos os setores que usufruem do agronegócio direta ou indiretamente propusesse- mos o" mês sem RBS"?
Isso certamente afetaria o negócio de vcs,pessoas seriam demitidas e um efeito dominó se desencadearia causando prejuízo e atraso.
O produtor brasileiro enfrenta uma batalha todos os dias,clima, preço insatisfatorio de seus produtos, mercado,custos e outros tantos problemas, não bastasse isso de uns tempos pra cá é tratado pela mídia como um verdadeiro crápula e mesmo assim não titubeia,levanta de manhã cedo e enfrenta uma nova batalha,ele não fraqueja está no seu DNA.
Estivesse eu em esteio convocaria a todos os produtores lá presentes a não darem entrevista ao grupo RBS, será que isso os afetaria?
E se um boicote geral fosse deflagrado pelas entidades ligadas ao agronegócio seria benéfico a vcs?
 Esse modismo irresponsável não contribui em nada para o crescimento,ao contrário, ele deprecia e atrasa.
Como tantas essa é mais uma guerra que enfrentaremos e numa guerra o medo é vencido pela coragem, a covardia do soldado ao seu lado é vencida pelo espírito de luta e mesmo o covarde avança junto com o pelotão sem medo,numa guerra o único real temor é o traidor que pode estar na sua trincheira e vc grupo RBS agiu como traidor do povo gaúcho que tanto o prestigiou.
É de se pensar que sua matriz "A GLOBO LIXO" tenha certa ingerência sobre isso,ou isso ou seu editor é um completo imbecil. Tomem cuidado ou estarão caminhando para a mesma vala e serão em um futuro próximo a "R BOSTA S" de televisão.
Enio Duarte Montado
Med. Veterinário
Crmv 5036

Cursos grátis de boas práticas em saúde


O Hospital Moinhos de Vento abre, nesta segunda-feira(2), as inscrições para oito cursos gratuitos de boas práticas em saúde sob a ótica da vigilância sanitária, na modalidade de Ensino à Distância (EAD).
            Com foco em uma atenção à saúde de excelência, o objetivo dos cursos é capacitar, qualifica e atualizar profissionais  assistenciais e não-assistenciais que atuam nos diversos serviços de saúde e controle de infecções ou que participem de processos de inspeção em serviços de saúde, públicos e privados.  Os cursos têm duração entre 4 e 10 horas e são totalmente autoinstrucionais.
            O conteúdo é desenvolvido dentro do Projeto de Apoio ao Programa de Educação a Distância para Capacitação em Boas Práticas para o funcionamento de serviços de saúde (Projeto EAD ANVISA), liderado pelo Hospital Moinhos de Vento, em parceria com o Ministério da Saúde (ANVISA), dentro do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (Proadi-SUS). 
Os cursos que serão oferecidos são: 
- Boas práticas de inspeção no Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde
- Boas práticas em serviços de vacinação no Brasil
- Boas Práticas de Inspeção em Serviços de Urgência e Emergência
- Boas Práticas em Inspeção em Diálise
- Boas Práticas em Prevenção e controle de Infecções - Modulo 1
- Boas Práticas em Prevenção e controle de Infecções - Modulo 2
- Boas Práticas em Instituições para Idosos - ILPI
- Boas práticas na Segurança do Paciente

As inscrições podem ser realizadas pelo link  edx.hospitalmoinhos.org.br  , a partir de 2 de setembro. 

Complexo de Chernobyl: a USP e o preço da mentir


Daniel José
Há 33, parte da Europa ficou ameaçada de se tornar inabitável após o acidente nuclear da Usina de Chernobyl. O episódio de 25 de abril de 1986, na região onde hoje fica a Ucrânia, foi retratado recentemente na série “Chernobyl e o preço da mentira.”.
A série mostra o que acontece em um sistema hierarquizado quando opiniões técnicas contrariam interesses políticos.
De um lado, os membros do Partido Comunista, representados por Boris Scherbina, então Vice-Primeiro Ministro da União Soviética. Do outro lado, os técnicos liderados por Valery Legasov, o físico nuclear responsável por avaliar os danos do acidente.
Segundo Scherbina, o acidente havia provocado apenas uma radiação de 3,6 Roentgen (o equivalente a um raio-X). Não havia, portanto, motivos para se preocupar: a situação era estável e estava sob controle. Ouvindo a narrativa política, Legasov não se conteve:
“Não! Isso não é verdade. A verdade é que a leitura máxima do dosador é de 3,6 Roentge. Pelo que vi, este número deve ser muito maior...”.
Diante do impasse, o que fizeram os membros do Partido Comunista – aqueles responsáveis por tomar as decisões? Confiaram nos especialistas da reunião? Buscaram mais informações? Tentaram compreender mais o ocorrido? Não! Pelo contrário, acreditaram na versão que era conveniente ao Partido.
O tempo mostrou a verdade. A radioatividade não era 3,6, mas 15.000 Roentgen, o equivalente a 400 bombas de Hiroshima e Nagasaki juntas. Uma fumaça de Iodo-131 e Césio-137 se espalhou pelo vento. Menos de dois dias depois do acidente, a fumaça radioativa havia chegado à Suécia, a 1.100 quilômetros do local da explosão, na cidade em Pripyat.
Chernobyl foi o maior acidente nuclear da história, classificado como um evento de grau 7 (a classificação máxima). Segundo as estatísticas da velha URSS, apenas 31 pessoas morreram no acidente, mas a ONU estimou em 2005 que mais de 4 mil pessoas morreram pela exposição à radiação. A decisão das autoridades de minimizar o acontecido e não avisar a população para se autoproteger maximizou a contaminação.
Apesar de Chernobyl ter se passado em 1986, a mentalidade está presente até hoje.
Inclusive na USP, a principal universidade do país.
A Universidade de Leiden, na Holanda, produz anualmente um ranking com as instituições que mais produzem pesquisa acadêmica. Segundo esse ranking, de 973 universidades analisadas, a USP foi a 8ª que mais produziu artigos. Foram 16.846 artigos entre 2014 e 2017.
Em meio a críticas recentes, a notícia era boa o suficiente para o alto escalão da USP comemorar. O próprio Jornal da USP fez uma matéria com o título: “Ranking que avalia produção científica classifica a USP como a 8ª melhor do mundo.”.
Como recentemente passei a compor o conselho consultivo da USP – como representante do Poder Legislativo Paulista – senti-me como Legasov e os técnicos vendo os camaradas soviéticos comemorando o fato de a radiação ser supostamente 3,6 Roentgen. Trata-se de um autoengano.
Assim como ele, infelizmente tenho que dizer que não há praticamente motivo algum para se comemorar.
O Ranking Leiden classifica as universidades em todo mundo pelo volume de publicações acadêmicas. Como a USP está entre as maiores universidades do mundo em número de professores e alunos, é natural que tenha mais quantidade de pesquisas do que as outras.
Seria a mesma coisa que dizer que somos quatro vezes mais prósperos que a Suécia, já que temos um PIB de 2 trilhões de dólares, enquanto eles possuem um PIB de US$ 500 bilhões. Quem utiliza essa lógica ignora que o fato de que temos 210 milhões de pessoas e eles, apenas 10 milhões.
Não podemos comparar a USP, que tem 98 mil alunos, com Stanford, que possui 16 mil.
Temos que avaliar a qualidade da pesquisa, e não apenas a quantidade.
Vendo o ranking Leiden, me perguntei: qual a porcentagem das pesquisas está entre as mais relevantes? E quando se faz análise essa análise, dos mais de 16 mil artigos, apenas 6,2% está entre os 10% melhores em suas áreas. Utilizando esse critério, a USP cai para 775ª colocada. Conclusão: a USP produz muitos artigos, mas com pouco impacto no cenário internacional.
Claro que – assim como Legasov – tentei contra-argumentar com aqueles que me repassaram a notícia de que a USP era a 8ª melhor do mundo em pesquisa. Mas o que membros do alto escalão fizeram quando viram o Ranking Leiden? Questionaram? Não.
Fizeram críticas à metodologia?Não! Pelo contrário, fizeram como os soviéticos em Chernobyl: aplaudiram a verdade que lhes convinha e fizeram questão de divulgar a informação que lhes favorecia.
Não me entendam mal. Não quero diminuir a USP, que é uma universidade respeitada, faz parte da história do país e já fez muitas contribuições relevantes. Pelo contrário, o objetivo é fazê-la melhorar cada vez mais.
Como deputado cuja principal bandeira é a educação, trabalho diariamente para melhorá-la em todo o país, sobretudo no ensino superior. Mais que isso, como membro do conselho consultivo da universidade, quero ver a USP lado a lado com as melhores do mundo.
Porém, como vamos melhorar se aqueles que deveriam reavaliar constantemente os rumos da universidade simplesmente distorcem a realidade?
Como vamos melhorar se buscamos apenas mentiras confortantes e escondemos as verdades inconvenientes? Com certeza não é isso que se faz em Harvard, Oxford, Yale e tantas outras instituições de excelência.
No auge de Guerra Fria, os soviéticos negavam qualquer narrativa que fosse enfraquecê-los para não revelar fraqueza ao Ocidente. Mas em Chernobyl e na vida real, a mentira tem seu preço, e as coisas só pioram quando escondemos os fatos.
No último episódio da série, Legasov pergunta aos presentes no julgamento final: “Qual o preço da mentira”? Cada mentira que contamos gera uma dívida com a verdade. Um dia, esta conta deverá ser paga.
A verdade não pode ser apenas um mero detalhe. Uma cultura de mentiras deixa um rastro de destruição. A USP precisa se livrar do seu complexo de Chernobyl.

470 vagas em Porto Alegre


Para quem está à procura de emprego, 470 postos de trabalho estão disponíveis no Sine Municipal, a partir desta segunda-feira, 2, até que as vagas sejam preenchidas. Entre as oportunidades oferecidas, a maior demanda é para pedreiro, com 34 vagas, seguida por encarregado de obras, com 33 postos abertos.
O interessado deve retirar a carta de encaminhamento pelo aplicativo Sine Fácil, disponível para download no Google Play, ou diretamente em qualquer unidade Sine. O número de cartas é limitado.
A sede do Sine Municipal funciona entre as 8h e 17h, na avenida Sepúlveda, esquina com a Mauá, Centro Histórico. Para concorrer à vaga, o candidato precisa comparecer com carteira de trabalho e comprovante de residência. A inscrição pode ser feita pessoalmente na unidade do Sine, ou entrando em contato pelo telefone (51) 3289-4796.
Buscando incluir os profissionais com deficiência e reabilitados do INSS no mercado de trabalho, as próximas edições do Dia D estão programadas para 3 de outubro, 7 de novembro e 5 de dezembro. Para concorrer à vaga, o interessado deve comparecer na unidade Sine portando carteira de trabalho, comprovante de residência e laudo de Classificação Internacional de Doenças (CID).
Confira as vagas abaixo: 
Abastecedor de linha de produção - 2
Açougueiro - 1
Administrador de rede e de sistemas computacionais - 1
Agente de segurança - 1
Ajudante de açougueiro (comércio) - 2
Ajudante de carga e descarga de mercadoria - 5
Ajudante de estruturas metálicas - 1
Ajudante de farmácia - 5
Ajudante de motorista - 6
Alfaiate - 2
Analista de informações (pesquisador de informações de rede) - 5
Analista de marketing - 2
Arte educador - 1
Assistente administrativo - 3
Assistente de logística de transporte - 1
Assistente de vendas - 3
Atendente balconista - 4
Atendente de lojas - 1
Atendente de telemarketing - 5
Auxiliar administrativo - 11
Auxiliar contábil - 1
Auxiliar de armazenamento - 2
Auxiliar de confeitaria - 2
Auxiliar de cozinha - 16
Auxiliar de desenvolvimento infantil - 1
Auxiliar de escritório - 1
Auxiliar de escrituração fiscal - 1
Auxiliar de estoque - 1
Auxiliar de expedição - 1
Auxiliar de laboratório de análises clínicas - 3
Auxiliar de limpeza - 18
Auxiliar de linha de produção - 7
Auxiliar de logistica - 1
Auxiliar de manutenção predial - 11
Auxiliar de mecânico de autos - 1
Auxiliar de nutrição e dietética - 2
Auxiliar operacional de logística - 8
Borracheiro - 3
Cadista (desenhista técnico de arquitetura) - 1
Carpinteiro - 1
Caseiro (agricultura) - 2
Chefe de cozinha - 1
Chefe de serviço de limpeza - 3
Cobrador de transportes coletivos (exceto trem) - 5
Conferente de carga e descarga - 1
Conferente de logística - 2
Conferente mercadoria (exceto carga e descarga) - 1
Contador - 1
Copeiro - 3
Costureira de máquinas industriais - 4
Costureira em geral - 1
Cozinheiro geral - 4
Cuidador de idosos - 2
Duteiro - 1
Educador infantil de nível médio - 1
Eletricista - 3
Eletricista auxiliar - 2
Eletricista de manutenção em geral - 1
Encarregado de obras - 33
Encarregado de padaria - 1
Enfermeiro - 13
Esteticista de animais domésticos - 1
Estofador de veículos - 1
Forneiro de fundição - 1
Frentista - 20
Fresador (fresadora universal) - 1
Garçom - 15
Gesseiro montador - 2
Instalador de sistemas eletroeletrônicos de segurança - 1
Instalador hidráulico - 2
Jardineiro - 2
Jornaleiro (ambulante) - 1
Lavador de ônibus - 5
Maître - 1
Marceneiro - 2
Mecânico - 6
Mecânico de automóveis e caminhões - 1
Mecânico de freios de automóveis - 1
Mecânico de instalações industriais (manutenção) - 1
Mecânico de manutenção de equipamentos hidropneumáticos - 1
Mecânico de manutenção de máquina industrial - 7
Mecânico de manutenção de máquinas industriais - 1
Mecânico de veículos automotores a diesel (exceto tratores) - 3
Mecânico eletricista de diesel (veículos automotores) - 1
Médico clínico geral - 10
Mestre de obras - 25
Montador de acessórios - 1
Montador de estruturas metálicas - 8
Montador de veículos (reparação) - 1
Motofretista - 4
Motorista carreteiro - 2
Motorista entregador - 2
Oficial de serviços gerais na manutenção de edificações - 1
Operador de caixa - 20
Operador de empilhadeira - 3
Operador de escavadeira - 2
Operador de máquinas operatrizes - 1
Operador de retro-escavadeira - 2
Operador de rolo compressor - 2
Operador de telemarketing ativo - 24
Operador de tesoura volante e guilhotina, no acabamento de chapas e metais - 1
Padeiro - 3
Pasteleiro - 3
Pedreiro - 34
Pesquisador de medicina básica - 2
Pintor de edifícios - 2
Pizzaiolo - 2
Porteiro - 4
Professor de nível médio na educação infantil -1
Promotor de vendas – 4