Perguntar não ofende" era um bordão de um programa da TV brasileira da década de 1970. Diante da ciência, a assertiva parece evidente. Porém, em pleno século 21, nada que contrarie outro bordão, "Fique em casa", é admitido. A depressão econômica vai causar mais mortes? Os governadores estão sendo fiscal e socialmente irresponsáveis? Esqueça, estas perguntas viraram ofensa.
Por Mateus Bandeira *
Do mesmo modo que há respostas, há perguntas inconvenientes. Por perturbadoras, são aquelas questões que a maioria decide não enfrentar - o que lembra um programa da TV da década de 1970, "Perguntar não ofende".
O coronavírus vai matar muita gente? Vai. E quantas vidas serão ceifadas na depressão econômica que alguns governantes estão deliberadamente gestando? Silêncio.
Cientistas confinados em laboratórios ao redor do mundo em busca da vacina que previna a covid-19 não podem fugir às evidências. Se um grupo de cobaias não reagir bem a um experimento, aquele teste deve ser descartado.
O pesquisador sabe que, caso não o faça agora, no futuro seu remédio será rejeitado pelos laboratórios. Pior: não salvará vidas.
Então, por que nos negamos a responder quantas vítimas advirão da depressão econômica se persistirmos no atual modelo de isolamento social? Pode ser o receio imediato de parecer avarento. Ou o temor futuro de descobrir que a depressão pode ser mais letal.
Pare, olhe, escute
Não, leitor, não tenho as respostas cabais, embora tenha minhas convicções. Mas, em nome da razão, me nego a fugir destas perguntas desconcertantes.
Ao mesmo tempo em que o coronavírus produz vítimas visíveis, ele está contratando mortes futuras. No primeiro caso, vemos números macabros aumentarem diariamente. No segundo, uma bomba-relógio que provocará depressão inédita.
A pandemia é fato tão recente que ninguém pode afirmar que entende plenamente a nova doença. Portanto, não é possível dizer qual o remédio mais adequado.
Na Europa, as receitas adotadas contra a pandemia diferem cada vez mais de país para país. São culturas e perfis populacionais diversos. Portanto, há mais de uma alternativa de como e quando agir.
Ora, o Brasil tem área semelhante à da Europa. Por que, então, uma mesma regra deve ser adotada em todo nosso vasto território?
Como uma manada, a maioria dos governadores e prefeitos corre para o mesmo lado. Quem já fez caminhadas por locais ermos sabe que, às vezes, uma pausa é necessária para perscrutar 360º do horizonte.
Socialmente injustos
A atitude dos governadores, aparentemente responsável, parece guiar-se mais na política do que na responsabilidade social. De olho nas eleições, priorizam o ataque ao presidente Jair Bolsonaro. Por trás da suposta responsabilidade sanitária esconde-se a irresponsabilidade social.
Com o projeto que pode ser votado esta semana pelo Senado (PLP 149/19), tentam criar uma vacina para a doença que eles mesmos agravaram. Para resolver a brutal queda na arrecadação querem onerar ainda mais os cofres da União.
Para quê? Para preservar os privilégios de servidores estáveis, o duodécimo dos demais Poderes e as estatais ineficientes e deficitárias. Os mandatários estão sendo, portanto, fiscal e socialmente injustos.
Posam de bons samaritanos diante dos eleitores e preservam as castas endinheiradas ao custo do erário, pois, logo ali na frente, a dívida contraída pelos cofres largos do Governo Federal vai se converter em impostos e mais restrições fiscais.
Bom, mas apesar disto, os mandatários locais vão salvar mais vidas. Será?
O Brasil é do tamanho da Europa, com regiões e culturas distintas. Isto significa que a velocidade de propagação do contágio, as internações e a capacidade hospitalar de cada região são distintas.
Mesmo assim, uma única receita está sendo aplicada indistintamente. Assim, os governadores não precisam refletir sobre o custo de suas medidas. Em economia, isto remete ao problema conhecido como risco moral.
Não há indicação de que o modelo de isolamento vai salvar mais vidas. Mas certamente vai provocar, em breve, depressão com consequências nefastas, inclusive mortes.
O vírus, que é irracional, vai matar muita gente durante a pandemia. Os políticos, humanos supostamente racionais, vão matar outros tantos pela visão tacanha e casuística.
Programa BRDE Labs vai acelerar startups para a retomada da economia para depois da economia
De 4 a 31 de maio, startups interessadas em participar podem fazer inscrição por meio do site da aceleradora VENTIUR - www.ventiur.net/brdelabs
O cenário de instabilidade provocado pela pandemia de Covid-19 impõe um grande desafio: como criar soluções para a retomada da economia após o pico da doença? A resposta pode estar nos ecossistemas de inovação e startups, que nascem com o propósito de desenvolver e testar novos produtos e modelos de negócios em ambientes de extrema incerteza. Com essa finalidade, buscando ampliar o fomento à inovação, o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul – BRDE criou o Programa BRDE Labs.
O objetivo é selecionar startups em fase de validação e início de crescimento, que ofereçam soluções inovadoras para o novo cenário, em especial nas áreas de atuação dos clientes do banco. Serão priorizados os seguintes setores: Agronegócio; Saúde; Indústria 4.0; Internet das Coisas (IoT); Tecnologia da Informação; Energia; Educação; Logística e Meio Ambiente.
As startups que se inscreverem no BRDE Labs passarão por avaliação criteriosa, com entrevistas e desafios online. Ao final da etapa de seleção, serão escolhidas 10 startups para participar do processo de aceleração, conduzido pela empresa VENTIUR durante quatro meses, de agosto a novembro de 2020.
Dentre as atividades de sensibilização e divulgação, serão oferecidos eventos online (lives) com economistas, sociólogos e outros profissionais, para análise do comportamento do consumidor no cenário pós-coronavírus, novas necessidades, demandas e problemas a serem resolvidos no novo contexto.
A expectativa é de que parte das atividades se realizem de forma presencial, em Porto Alegre. Para tanto, as startups do interior do Rio Grande do Sul receberão ajuda de custo para deslocamento, estadia e alimentação. Ao final do programa, as três melhores startups receberão uma premiação do BRDE, além da possibilidade de aporte adicional por parte da rede de investidores da VENTIUR e/ou fundos apoiados pelo banco.
"O BRDE já atua fortemente no fomento à inovação por meio de financiamento direto ou participação em fundos de investimento. Essas iniciativas, porém, se destinam a empresas mais consolidadas. Com o BRDE LABS, pretendemos alcançar empreendedores em estágio inicial, que ainda não estão prontos para receber aportes de um fundo ou mesmo um financiamento", esclarece Mauricio Mocelin, superintendente do BRDE no Rio Grande do Sul. "Outros aspectos importantes do BRDE LABS são a mentoria dos técnicos do banco na área administrativa-financeira, por exemplo, e a aproximação dos empreendedores com nossos clientes que têm interesse nos produtos ou serviços que serão desenvolvidos ao longo do Programa. Dessa forma, acreditamos que o BRDE dará mais uma importante contribuição para o fomento à inovação e ao empreendedorismo no Estado", avalia Mocelin.
Rui Oppermann, Reitor da UFRGS e membro do Comitê Estratégico da Aliança da Inovação (com os Reitores Ir. Evilázio Teixeira da PUCRS e Pe. Marcelo Aquino da Unisinos), afirma que o retorno à normalidade será para uma nova realidade, isto é, não será simplesmente continuarmos a fazer aquilo que paramos de fazer no início da pandemia. “A sociedade estará aberta e necessitando de soluções inovadoras que atendam suas expectativas a partir da experiência transformadora que a pandemia nos impôs. Sem dúvida, haverá uma grande oportunidade para propostas inovadoras no campo social e econômico, que devem contribuir para promover a qualidade de vida em bases sustentáveis”, destaca Oppermann.
Para o fundador e diretor executivo da VENTIUR, Sandro Cortezia, o programa é um marco para o ecossistema de inovação do RS: “O BRDE Labs se antecipa ao promover o apoio de novos negócios em áreas prioritárias para o Estado, preparando-o para o cenário pós-crise”. Cortezia destaca ainda o grande diferencial que o arranjo montado pelo BRDE, ao selecionar uma aceleradora e as três principais universidades do Estado.
A diretora do Parque Tecnológico São Leopoldo - Tecnosinos, Susana Kakuta, entende que a seleção da Aliança em parceria com a VENTIUR representa uma enorme oportunidade de tracionar o processo de inovação dentro do BRDE. “Existe uma mudança tremenda em curso, mexendo diretamente no modo de fazer negócios no setor bancário. Esta transformação em organizações consolidadas, como é o caso do BRDE, precisa e deve ser realizada com segurança e necessária ousadia. Isto é inovar, nosso dia a dia”.
Já Rafael Prikladnicki, diretor do Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc), ressalta que é muito importante uma iniciativa como a do BRDE Labs e da Ventiur e a parceria dos três parques tecnológicos. “O mundo mudou, e neste sentido entendemos que ações como esta são extremamente bem-vindas para potencializar as ideias que podem surgir para contribuir com nosso Estado durante e depois da pandemia”, explica.
Segundo Marcelo Lubaszewski, diretor do Parque Zenit da UFRGS, os ingredientes de inovação e conhecimento estão reunidos no BRDE Labs e serão potencializados na parceria da Ventiur com o Tecnopuc, o Tecnosinos e o Zenit. "O enfrentamento da crise sanitária só vem confirmando o que, de fato, já sabíamos. Só a inovação com sólida base no conhecimento pode nos ajudar a superar problemas complexos, como os que estamos vivendo, e garantir a retomada do crescimento econômico."
SOBRE A VENTIUR
A VENTIUR é uma sociedade anônima de capital fechado, fundada com a missão de apoiar e assessorar executiva e financeiramente projetos de empresas nascentes de base tecnológica (startups). Foi a primeira aceleradora de startups do Rio Grande do Sul, iniciando as operações em 2013. Desde 2014, é uma das aceleradoras qualificadas pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC) no Programa Startup Brasil. Em 2017, foi também qualificada pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) no Programa Conexão Startup Indústria. Até o momento prospectou e avaliou diretamente mais de 2.000 startups, pré-acelerou 166 projetos na etapa de Warmup e acelerou 45 startups.
Como caso de sucesso, destaca-se a venda da startup Devorando para o iFood, em 2016. Das startups que estão atualmente no portfólio, cerca de 30% receberam novas rodadas de investimento público ou privado. No total, foram captados com o apoio da aceleradora cerca de R$ 20 milhões.
SOBRE A ALIANÇA PARA A INOVAÇÃO
A Aliança para Inovação é uma articulação entre UFRGS, PUCRS e UNISINOS, que tem por objetivo potencializar ações de alto impacto em prol do avanço do ecossistema de inovação e do desenvolvimento.
O cenário de instabilidade provocado pela pandemia de Covid-19 impõe um grande desafio: como criar soluções para a retomada da economia após o pico da doença? A resposta pode estar nos ecossistemas de inovação e startups, que nascem com o propósito de desenvolver e testar novos produtos e modelos de negócios em ambientes de extrema incerteza. Com essa finalidade, buscando ampliar o fomento à inovação, o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul – BRDE criou o Programa BRDE Labs.
O objetivo é selecionar startups em fase de validação e início de crescimento, que ofereçam soluções inovadoras para o novo cenário, em especial nas áreas de atuação dos clientes do banco. Serão priorizados os seguintes setores: Agronegócio; Saúde; Indústria 4.0; Internet das Coisas (IoT); Tecnologia da Informação; Energia; Educação; Logística e Meio Ambiente.
As startups que se inscreverem no BRDE Labs passarão por avaliação criteriosa, com entrevistas e desafios online. Ao final da etapa de seleção, serão escolhidas 10 startups para participar do processo de aceleração, conduzido pela empresa VENTIUR durante quatro meses, de agosto a novembro de 2020.
Dentre as atividades de sensibilização e divulgação, serão oferecidos eventos online (lives) com economistas, sociólogos e outros profissionais, para análise do comportamento do consumidor no cenário pós-coronavírus, novas necessidades, demandas e problemas a serem resolvidos no novo contexto.
A expectativa é de que parte das atividades se realizem de forma presencial, em Porto Alegre. Para tanto, as startups do interior do Rio Grande do Sul receberão ajuda de custo para deslocamento, estadia e alimentação. Ao final do programa, as três melhores startups receberão uma premiação do BRDE, além da possibilidade de aporte adicional por parte da rede de investidores da VENTIUR e/ou fundos apoiados pelo banco.
"O BRDE já atua fortemente no fomento à inovação por meio de financiamento direto ou participação em fundos de investimento. Essas iniciativas, porém, se destinam a empresas mais consolidadas. Com o BRDE LABS, pretendemos alcançar empreendedores em estágio inicial, que ainda não estão prontos para receber aportes de um fundo ou mesmo um financiamento", esclarece Mauricio Mocelin, superintendente do BRDE no Rio Grande do Sul. "Outros aspectos importantes do BRDE LABS são a mentoria dos técnicos do banco na área administrativa-financeira, por exemplo, e a aproximação dos empreendedores com nossos clientes que têm interesse nos produtos ou serviços que serão desenvolvidos ao longo do Programa. Dessa forma, acreditamos que o BRDE dará mais uma importante contribuição para o fomento à inovação e ao empreendedorismo no Estado", avalia Mocelin.
Rui Oppermann, Reitor da UFRGS e membro do Comitê Estratégico da Aliança da Inovação (com os Reitores Ir. Evilázio Teixeira da PUCRS e Pe. Marcelo Aquino da Unisinos), afirma que o retorno à normalidade será para uma nova realidade, isto é, não será simplesmente continuarmos a fazer aquilo que paramos de fazer no início da pandemia. “A sociedade estará aberta e necessitando de soluções inovadoras que atendam suas expectativas a partir da experiência transformadora que a pandemia nos impôs. Sem dúvida, haverá uma grande oportunidade para propostas inovadoras no campo social e econômico, que devem contribuir para promover a qualidade de vida em bases sustentáveis”, destaca Oppermann.
Para o fundador e diretor executivo da VENTIUR, Sandro Cortezia, o programa é um marco para o ecossistema de inovação do RS: “O BRDE Labs se antecipa ao promover o apoio de novos negócios em áreas prioritárias para o Estado, preparando-o para o cenário pós-crise”. Cortezia destaca ainda o grande diferencial que o arranjo montado pelo BRDE, ao selecionar uma aceleradora e as três principais universidades do Estado.
A diretora do Parque Tecnológico São Leopoldo - Tecnosinos, Susana Kakuta, entende que a seleção da Aliança em parceria com a VENTIUR representa uma enorme oportunidade de tracionar o processo de inovação dentro do BRDE. “Existe uma mudança tremenda em curso, mexendo diretamente no modo de fazer negócios no setor bancário. Esta transformação em organizações consolidadas, como é o caso do BRDE, precisa e deve ser realizada com segurança e necessária ousadia. Isto é inovar, nosso dia a dia”.
Já Rafael Prikladnicki, diretor do Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc), ressalta que é muito importante uma iniciativa como a do BRDE Labs e da Ventiur e a parceria dos três parques tecnológicos. “O mundo mudou, e neste sentido entendemos que ações como esta são extremamente bem-vindas para potencializar as ideias que podem surgir para contribuir com nosso Estado durante e depois da pandemia”, explica.
Segundo Marcelo Lubaszewski, diretor do Parque Zenit da UFRGS, os ingredientes de inovação e conhecimento estão reunidos no BRDE Labs e serão potencializados na parceria da Ventiur com o Tecnopuc, o Tecnosinos e o Zenit. "O enfrentamento da crise sanitária só vem confirmando o que, de fato, já sabíamos. Só a inovação com sólida base no conhecimento pode nos ajudar a superar problemas complexos, como os que estamos vivendo, e garantir a retomada do crescimento econômico."
SOBRE A VENTIUR
A VENTIUR é uma sociedade anônima de capital fechado, fundada com a missão de apoiar e assessorar executiva e financeiramente projetos de empresas nascentes de base tecnológica (startups). Foi a primeira aceleradora de startups do Rio Grande do Sul, iniciando as operações em 2013. Desde 2014, é uma das aceleradoras qualificadas pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC) no Programa Startup Brasil. Em 2017, foi também qualificada pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) no Programa Conexão Startup Indústria. Até o momento prospectou e avaliou diretamente mais de 2.000 startups, pré-acelerou 166 projetos na etapa de Warmup e acelerou 45 startups.
Como caso de sucesso, destaca-se a venda da startup Devorando para o iFood, em 2016. Das startups que estão atualmente no portfólio, cerca de 30% receberam novas rodadas de investimento público ou privado. No total, foram captados com o apoio da aceleradora cerca de R$ 20 milhões.
SOBRE A ALIANÇA PARA A INOVAÇÃO
A Aliança para Inovação é uma articulação entre UFRGS, PUCRS e UNISINOS, que tem por objetivo potencializar ações de alto impacto em prol do avanço do ecossistema de inovação e do desenvolvimento.
Weinmann implementa drive-thru para realizar teste de diagnóstico
Os testes são pelo método RT-PCR da COVID-19
O Weinmann acaba de colocar em rotina o teste molecular do tipo RT-PCR para diagnóstico da COVID-19 por meio da modalidade de drive-thru, que permite às pessoas fazerem o exame sem sair do carro. O serviço está disponível em duas de suas unidades em Porto Alegre (RS), localizadas na Zona Sul e na Avenida Nilo Peçanha. Para realizar o exame é necessário fazer o agendamento, ter indicação clínica e estar com o pedido médico.
O teste molecular do tipo RT-PCR é feito a partir de uma amostra de secreção respiratória, que permite a detecção direta do material genético do vírus. O exame é indicado para a verificação da infecção aguda sintomática, e para pessoas que possuam sintomas da COVID-19 com duração entre 3 e 7 dias. O teste deve ser feito mediante agendamento pelo telefone (51) 3314-3838, e custa R$ 470,00 para clientes e R$ 282,00 para profissionais da saúde. O resultado fica pronto em 72 horas.
“O método RT-PCR consiste na coleta de amostra da secreção respiratória que permite identificar o vírus no período em que está ativo na nasofaringe, tornando possível aplicar a conduta médica apropriada: internação, isolamento social ou outro procedimento pertinente para o caso em questão. Por isso é importante ter indicação clínica e recomendação médica para realizar o exame”, explica a Dra. Marcelle Alves, infectologista do Weinmann.
Entenda como funciona o teste de diagnóstico RT-PCR da COVID-19
O teste pelo método RT-PCR (do inglês reverse-transcriptase polymerase chain reaction) é considerado o padrão-ouro no diagnóstico da COVID-19, cuja confirmação é obtida por meio da detecção do RNA do SARS-CoV-2 na amostra analisada, preferencialmente obtida de raspado (swab) de nasofaringe, isto é, material obtido da mucosa do fundo do nariz com uma haste flexível. A coleta pode ser feita a partir do terceiro dia após o início dos sintomas e até o sétimo dia, pois ao final desse período a quantidade de RNA tende a diminuir. Ou seja, o teste RT-PCR identifica o vírus no período em que está ativo na nasofaringe, tornando possível aplicar a conduta médica apropriada. O teste baseia-se no método de PCR, seguindo protocolo do Hospital Universitário Charité (Berlim, Alemanha) e validado de acordo com as normas do Colégio Americano de Patologistas (CAP).
Passo a passo do método RT-PCR:
Transforma RNA do vírus em DNA;
DNA é amplificado;
Se houver material genético do SARS-CoV-2 na amostra, sondas específicas detectam a sua presença e emitem um sinal que é captado pelo equipamento, sendo traduzido em resultado positivo;
Em caso de resultado positivo, a suspeita da COVID-19 é confirmada.
SERVIÇO - Drive-thru para teste de diagnóstico pelo método RT-PCR da COVID-19 no Weinmann
Unidade Zona Sul (Avenida Otto Niemeyer, 687 - Tristeza - Porto Alegre/RS)
Unidade Nilo Peçanha (Avenida Nilo Peçanha, 2.655 - Chácara das Pedras - Porto Alegre/RS)
Agendamento: (51) 3314-3838
O Weinmann acaba de colocar em rotina o teste molecular do tipo RT-PCR para diagnóstico da COVID-19 por meio da modalidade de drive-thru, que permite às pessoas fazerem o exame sem sair do carro. O serviço está disponível em duas de suas unidades em Porto Alegre (RS), localizadas na Zona Sul e na Avenida Nilo Peçanha. Para realizar o exame é necessário fazer o agendamento, ter indicação clínica e estar com o pedido médico.
O teste molecular do tipo RT-PCR é feito a partir de uma amostra de secreção respiratória, que permite a detecção direta do material genético do vírus. O exame é indicado para a verificação da infecção aguda sintomática, e para pessoas que possuam sintomas da COVID-19 com duração entre 3 e 7 dias. O teste deve ser feito mediante agendamento pelo telefone (51) 3314-3838, e custa R$ 470,00 para clientes e R$ 282,00 para profissionais da saúde. O resultado fica pronto em 72 horas.
“O método RT-PCR consiste na coleta de amostra da secreção respiratória que permite identificar o vírus no período em que está ativo na nasofaringe, tornando possível aplicar a conduta médica apropriada: internação, isolamento social ou outro procedimento pertinente para o caso em questão. Por isso é importante ter indicação clínica e recomendação médica para realizar o exame”, explica a Dra. Marcelle Alves, infectologista do Weinmann.
Entenda como funciona o teste de diagnóstico RT-PCR da COVID-19
O teste pelo método RT-PCR (do inglês reverse-transcriptase polymerase chain reaction) é considerado o padrão-ouro no diagnóstico da COVID-19, cuja confirmação é obtida por meio da detecção do RNA do SARS-CoV-2 na amostra analisada, preferencialmente obtida de raspado (swab) de nasofaringe, isto é, material obtido da mucosa do fundo do nariz com uma haste flexível. A coleta pode ser feita a partir do terceiro dia após o início dos sintomas e até o sétimo dia, pois ao final desse período a quantidade de RNA tende a diminuir. Ou seja, o teste RT-PCR identifica o vírus no período em que está ativo na nasofaringe, tornando possível aplicar a conduta médica apropriada. O teste baseia-se no método de PCR, seguindo protocolo do Hospital Universitário Charité (Berlim, Alemanha) e validado de acordo com as normas do Colégio Americano de Patologistas (CAP).
Passo a passo do método RT-PCR:
Transforma RNA do vírus em DNA;
DNA é amplificado;
Se houver material genético do SARS-CoV-2 na amostra, sondas específicas detectam a sua presença e emitem um sinal que é captado pelo equipamento, sendo traduzido em resultado positivo;
Em caso de resultado positivo, a suspeita da COVID-19 é confirmada.
SERVIÇO - Drive-thru para teste de diagnóstico pelo método RT-PCR da COVID-19 no Weinmann
Unidade Zona Sul (Avenida Otto Niemeyer, 687 - Tristeza - Porto Alegre/RS)
Unidade Nilo Peçanha (Avenida Nilo Peçanha, 2.655 - Chácara das Pedras - Porto Alegre/RS)
Agendamento: (51) 3314-3838
Mesmo com queda no faturamento, 49% dos empreendedores pretendem manter o seu negócio
Mesmo com queda no faturamento, 49% dos empreendedores pretendem manter o seu negócio
Dado é da pesquisa de Monitoramento dos Pequenos Negócios, realizada pelo Sebrae RS entre os dias 19 e 25 de abril
A terceira edição da pesquisa Monitoramento dos Pequenos Negócios na Crise, realizada pelo Sebrae RS entre os dias 19 e 25 de abril, trouxe um dado alentador em meio a um cenário ainda muito negativo: mesmo com queda no faturamento, 49% dos empreendedores afirmam que irão manter o seu negócio, um aumento de 11 pontos percentuais em relação à segunda pesquisa (de 12 a 18 de abril), em que o índice chegava a 38%.
“Os dados mostram que os empresários estão buscando manter, reposicionar ou até mesmo reduzir o tamanho dos seus negócios, não mais aparecendo como opção o encerramento das atividades, fato que, em meio a um cenário ainda bastante negativo, é um sinal alentador em relação às suas expectativas”, destaca o diretor-superintendente do Sebrae RS, André Vanoni de Godoy.
Ainda assim, depois de mais de um mês de restrições de circulação e de funcionamento das empresas, a percepção de dificuldade dos empreendedores aumentou nesta semana em relação às semanas anteriores, sendo que 77% dos negócios continuam afetados negativamente pela crise, 16% positivamente e apenas 7% não está sendo afetado. Dos que estão sendo afetados, o faturamento segue como principal problema apontado por 89% dos empreendedores que responderam a pesquisa, mantendo praticamente os mesmos índices das semanas anteriores, que eram de 89% (1ª semana) e 86% (2ª semana).
Foi o que aconteceu com a Esperienza Bistrot Restaurante, de Gramado. A empresa teve uma drástica redução no faturamento, que chegou a 90%. Com isso, foi preciso analisar o cenário e tomar algumas medidas importantes para amenizar a crise: o modelo de negócio foi adaptado, priorizando o delivery; promoções específicas para moradores foram criadas, o quadro de funcionários precisou ser reduzido pela metade, de seis para três. Para adequar as finanças de curto prazo, foi preciso negociar também algumas linhas de crédito, que migraram o endividamento para linhas de longo prazo, com carência maiores.
"Alguns fornecedores prorrogaram o prazo, conseguimos renegociar o aluguel e congelamos os reajustes, mas ainda bem que temos um bom fluxo de caixa, o que nos ajudou a nos manter nesse período mais delicado economicamente. Nosso maior desafio foi conseguir enxergar o que fazer”, comenta o proprietário da Esperienza Bistrot Restaurante, Bruno Oliveira Silva.
Maior necessidade de capital de giro
Os recursos financeiros estão se tornando escassos em razão da baixa atividade, e as ações tomadas pelos empreendedores neste contexto estão focadas na busca de recursos para pagamento das despesas imediatas, como foi o caso da Esperienza Bistrot Restaurante. A pesquisa do Sebrae RS mostra que a busca por financiamento era de 13% na 1ª semana e passou para 21% na 3ª semana. Dentre as necessidades identificadas neste monitoramento, observa-se um crescimento expressivo no item capital de giro, passando de 50% (primeira semana) para 66% (neste último levantamento).
A média de pessoas ocupadas que era de sete (7) na primeira semana, com uma pequena diferença maior na segunda, na terceira semana caiu para seis (6) por empresa, o que demonstra a característica de preservação do pessoal ocupado.
Sobre o estudo
O levantamento é feito semanalmente a partir de entrevistas com clientes que tiveram relacionamento com a Organização durante o período. O objetivo é orientar e redirecionar a atuação do Sebrae RS para ofertar produtos e serviços apontados como mais necessários pelos empreendedores.
Impacto nos pequenos negócios
Negócios afetados
• 77 % negativamente
• 16% positivamente
• 7% não está sendo afetado
Faturamento
• 89% diminuiu
• 10% permaneceu igual
• 1% aumentou
Perda no faturamento
• 64% maior do que 50%
• 9% de 41 a 50%
• 7% de 31 a 40%
• 9% de 21 a 30%
• 4,5% de 11 a 20%
• 3% de 6 a 10%
• 1% até 5%
Sobre o negócio
• 49% pretende manter
• 23 % reposicionar
• 0% encerrar
Média de pessoas ocupadas
• 7 na primeira semana
• 8 na segunda semana
• 6 na terceira semana
Ações em decorrência da crise
• 21% financiamento para despesas imediatas
• 23% renegociou financiamentos existentes
Necessidades
• 66% capital de giro
• 27% carência para pagamento de fornecedores
Dado é da pesquisa de Monitoramento dos Pequenos Negócios, realizada pelo Sebrae RS entre os dias 19 e 25 de abril
A terceira edição da pesquisa Monitoramento dos Pequenos Negócios na Crise, realizada pelo Sebrae RS entre os dias 19 e 25 de abril, trouxe um dado alentador em meio a um cenário ainda muito negativo: mesmo com queda no faturamento, 49% dos empreendedores afirmam que irão manter o seu negócio, um aumento de 11 pontos percentuais em relação à segunda pesquisa (de 12 a 18 de abril), em que o índice chegava a 38%.
“Os dados mostram que os empresários estão buscando manter, reposicionar ou até mesmo reduzir o tamanho dos seus negócios, não mais aparecendo como opção o encerramento das atividades, fato que, em meio a um cenário ainda bastante negativo, é um sinal alentador em relação às suas expectativas”, destaca o diretor-superintendente do Sebrae RS, André Vanoni de Godoy.
Ainda assim, depois de mais de um mês de restrições de circulação e de funcionamento das empresas, a percepção de dificuldade dos empreendedores aumentou nesta semana em relação às semanas anteriores, sendo que 77% dos negócios continuam afetados negativamente pela crise, 16% positivamente e apenas 7% não está sendo afetado. Dos que estão sendo afetados, o faturamento segue como principal problema apontado por 89% dos empreendedores que responderam a pesquisa, mantendo praticamente os mesmos índices das semanas anteriores, que eram de 89% (1ª semana) e 86% (2ª semana).
Foi o que aconteceu com a Esperienza Bistrot Restaurante, de Gramado. A empresa teve uma drástica redução no faturamento, que chegou a 90%. Com isso, foi preciso analisar o cenário e tomar algumas medidas importantes para amenizar a crise: o modelo de negócio foi adaptado, priorizando o delivery; promoções específicas para moradores foram criadas, o quadro de funcionários precisou ser reduzido pela metade, de seis para três. Para adequar as finanças de curto prazo, foi preciso negociar também algumas linhas de crédito, que migraram o endividamento para linhas de longo prazo, com carência maiores.
"Alguns fornecedores prorrogaram o prazo, conseguimos renegociar o aluguel e congelamos os reajustes, mas ainda bem que temos um bom fluxo de caixa, o que nos ajudou a nos manter nesse período mais delicado economicamente. Nosso maior desafio foi conseguir enxergar o que fazer”, comenta o proprietário da Esperienza Bistrot Restaurante, Bruno Oliveira Silva.
Maior necessidade de capital de giro
Os recursos financeiros estão se tornando escassos em razão da baixa atividade, e as ações tomadas pelos empreendedores neste contexto estão focadas na busca de recursos para pagamento das despesas imediatas, como foi o caso da Esperienza Bistrot Restaurante. A pesquisa do Sebrae RS mostra que a busca por financiamento era de 13% na 1ª semana e passou para 21% na 3ª semana. Dentre as necessidades identificadas neste monitoramento, observa-se um crescimento expressivo no item capital de giro, passando de 50% (primeira semana) para 66% (neste último levantamento).
A média de pessoas ocupadas que era de sete (7) na primeira semana, com uma pequena diferença maior na segunda, na terceira semana caiu para seis (6) por empresa, o que demonstra a característica de preservação do pessoal ocupado.
Sobre o estudo
O levantamento é feito semanalmente a partir de entrevistas com clientes que tiveram relacionamento com a Organização durante o período. O objetivo é orientar e redirecionar a atuação do Sebrae RS para ofertar produtos e serviços apontados como mais necessários pelos empreendedores.
Impacto nos pequenos negócios
Negócios afetados
• 77 % negativamente
• 16% positivamente
• 7% não está sendo afetado
Faturamento
• 89% diminuiu
• 10% permaneceu igual
• 1% aumentou
Perda no faturamento
• 64% maior do que 50%
• 9% de 41 a 50%
• 7% de 31 a 40%
• 9% de 21 a 30%
• 4,5% de 11 a 20%
• 3% de 6 a 10%
• 1% até 5%
Sobre o negócio
• 49% pretende manter
• 23 % reposicionar
• 0% encerrar
Média de pessoas ocupadas
• 7 na primeira semana
• 8 na segunda semana
• 6 na terceira semana
Ações em decorrência da crise
• 21% financiamento para despesas imediatas
• 23% renegociou financiamentos existentes
Necessidades
• 66% capital de giro
• 27% carência para pagamento de fornecedores
Artigo Felipe Camozzato - A prudência é aliada do tempo, senhor da razão
- O autor é vereador de Porto Alegre (Partido NOVO)
Tensão, ansiedade, medo, desconfiança, decepção. Acho que todos estamos sofrendo de algumas destas condições (com exceção da esquerda radical, que está vivendo um lapso de esperança e êxtase). Enquanto nossa cabeça clama pelo esclarecimento da situação, nosso coração tende a pular rapidamente pra uma conclusão. Aqui, faço um convite para a prudência.
O Brasil teve em Moro e Bolsonaro duas figuras que romperam com um histórico de poder e de monopólio das virtudes. Caiu o PT, prenderam-se corruptos de diversos partidos, e prendeu-se alguns dos maiores empresários e figurões do país. Chegamos, então, ao governo Bolsonaro e ao Ministro Sérgio Moro: duas pessoas que erram e acertam, como quaisquer outras, e das quais não devemos tentar apagar os passados.
Sobre a situação atual, entendo que por enquanto ainda estamos vendo apenas a ponta do iceberg. Moro tem mais de 20 anos de experiência em direito penal, e acho improvável que se colocaria em uma situação de poder responder por calúnia ou falsas acusações. Deve ter consigo mais informações para serem usadas.
O governo entende isso, ao passo em que aparenta tentar construir uma narrativa de interesse pessoal de Moro versus o interesse nacional de Bolsonaro. Porém, alguém que abre mão da carreira de magistrado, que bota sua vida e família em risco há anos para botar Lula e outros figurões na cadeia, já mostrou que tem no Estado de Direito brasileiro o seu interesse. E que é diferente, por exemplo, da facada de Bolsonaro como argumento de interesse nacional. Ele não teve a decisão de não tomar a facada, tal qual teve Moro de prosseguir ou não com a Lava Jato e suas denúncias.
Digo tudo isso não para acusar um ou outro. Mas sim para sinalizar de que o juízo de razão feito agora provavelmente será precipitado. As acusações terão desdobramentos em novas informações, e são elas que nos trarão condições de tirar as melhores conclusões. O tempo, afinal, é o senhor da razão.
Tensão, ansiedade, medo, desconfiança, decepção. Acho que todos estamos sofrendo de algumas destas condições (com exceção da esquerda radical, que está vivendo um lapso de esperança e êxtase). Enquanto nossa cabeça clama pelo esclarecimento da situação, nosso coração tende a pular rapidamente pra uma conclusão. Aqui, faço um convite para a prudência.
O Brasil teve em Moro e Bolsonaro duas figuras que romperam com um histórico de poder e de monopólio das virtudes. Caiu o PT, prenderam-se corruptos de diversos partidos, e prendeu-se alguns dos maiores empresários e figurões do país. Chegamos, então, ao governo Bolsonaro e ao Ministro Sérgio Moro: duas pessoas que erram e acertam, como quaisquer outras, e das quais não devemos tentar apagar os passados.
Sobre a situação atual, entendo que por enquanto ainda estamos vendo apenas a ponta do iceberg. Moro tem mais de 20 anos de experiência em direito penal, e acho improvável que se colocaria em uma situação de poder responder por calúnia ou falsas acusações. Deve ter consigo mais informações para serem usadas.
O governo entende isso, ao passo em que aparenta tentar construir uma narrativa de interesse pessoal de Moro versus o interesse nacional de Bolsonaro. Porém, alguém que abre mão da carreira de magistrado, que bota sua vida e família em risco há anos para botar Lula e outros figurões na cadeia, já mostrou que tem no Estado de Direito brasileiro o seu interesse. E que é diferente, por exemplo, da facada de Bolsonaro como argumento de interesse nacional. Ele não teve a decisão de não tomar a facada, tal qual teve Moro de prosseguir ou não com a Lava Jato e suas denúncias.
Digo tudo isso não para acusar um ou outro. Mas sim para sinalizar de que o juízo de razão feito agora provavelmente será precipitado. As acusações terão desdobramentos em novas informações, e são elas que nos trarão condições de tirar as melhores conclusões. O tempo, afinal, é o senhor da razão.
Artigo, Fábio Jacques - Aesopus et petulans.
No momento tumultuado, e por que não dizer tenebroso, pelo qual passa o Brasil imerso em imensas crises econômica, social, política e de saúde,provocada pela pandemia do Covid-19, soma-se uma desnecessária crise ministerial do governo federal provocada pela saída intempestiva do ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro.
A atitude tomada pelo Moro, me fez retroceder aos bancos escolares, às aulas de latim e ao estudo das fábulas de Fedro.
No século primeiro depois de Cristo, Caio Júlio Fedro (GaiusIuliusPhaedrus), escravo liberto alforriado pelo imperador Augusto, escreveu e sistematizou uma grande quantidade de fábulas, as quais, em sua humildade, atribuiu, em seus cinco livros ao grego Esopo, o verdadeiro pai do fabulário, ainda que muitas fossem, realmente, de sua própria autoria. Esopo e Fedro, juntamente com o francês La Fontaine, foram os pais de praticamente todas as fábulas conhecidas até os dias de hoje.
A fábula que me fez percorrer este caminho de regresso à infância foi aquela conhecida como Esopo e o petulante (Aesopus et petulans).
Deliciem-se com o texto, numa tradução livre:
“O bom êxito arrasta muitos à desgraça”.
Andava Esopo pelas ruas de Atenas quando atingido por uma pedra lançada por um petulante.
Muito obrigado, falou Esopo ecomo agradecimento,presenteou-lhe com umamoeda.
E prosseguiu:
Não tenho mais, palavra de honra, mas mostrar-te-ei ondepossas receber mais; eis que aí vem o governador da província; atira igualmente uma pedra nele e receberás, com certeza, um prémio muito maior."
O petulante, persuadido pelas palavras de Esopo, fez o que lhe foi aconselhado mas, a esperança enganou a imprudente audácia pois sendo preso, pagou sua culpa na cruz”.
Na minha imaginação, Esopo representa a esquerda brasileira, a grande mídia e todos aqueles que odeiam o“Sérgio Moro Juiz” e cujo único propósito de curto prazo é destruir o governo Bolsonaro, o petulante atirador de pedras o Sérgio Moro, e o governador da província, o presidente Jair Messias Bolsonaro.
Ludibriado e seduzido pela moeda recebida de seus próprios inimigos aduladores por ele um dia apedrejados, e que o levaram a pensar que, por ter cumprido muito bem “grande parte” ( faltou o PSDB) de suas obrigações como juiz de primeira instância, se tornara um super herói indestrutível e imbatível em sua popularidade, aceitou seguir seus conselhos e acenos e apostou tudo para galgar os píncaros da glória arquitetada em sua imaginação.
E atirou a maior pedra que encontrou no governador da província, Jair Bolsonaro.
Seu ato foi tão insano que, após alguns momentos de pânico estarrecedor, todos os circunstantes caíram em si e passaram a vê-lo com um ser mesquinho, vingativo e despreparado, cujo destino vai acabar, mais hoje, mais amanhã, na cruz como o petulante da fábula.
A esquerda comemorará ainda por algum tempo a destruição daquele que um dia foi incensado pelos seus inimigos como o grande herói nacional e voltará, como bem representada pelo feroz e oportunista bando de hienas carniceiras a fustigar o leão tentando descobrir uma brecha em suas defesas para feri-lo de morte.
Bolsonaro se recuperará rapidamente dos ferimentos e continuará sua insana luta contra seus inimigos figadais num cabo de guerra interminável, até que um lado ceda e acabe sendo jogado ao chão e aniquilado.
E quanto ao Moro, o petulante da fábula, cairá, como já está vertiginosamente caindo, em descredito total esvaindo-se nas brumas do esquecimento, seja na memória daqueles que um dia o idolatraram e foram traídos, seja daqueles que o engambelaram e o fizeram rasgar sua tão reverenciada biografia.
Esperem e confiram.
Fabio Jacques - Diretor da FJacques – Gestão através de Ideias Atratoras.
A atitude tomada pelo Moro, me fez retroceder aos bancos escolares, às aulas de latim e ao estudo das fábulas de Fedro.
No século primeiro depois de Cristo, Caio Júlio Fedro (GaiusIuliusPhaedrus), escravo liberto alforriado pelo imperador Augusto, escreveu e sistematizou uma grande quantidade de fábulas, as quais, em sua humildade, atribuiu, em seus cinco livros ao grego Esopo, o verdadeiro pai do fabulário, ainda que muitas fossem, realmente, de sua própria autoria. Esopo e Fedro, juntamente com o francês La Fontaine, foram os pais de praticamente todas as fábulas conhecidas até os dias de hoje.
A fábula que me fez percorrer este caminho de regresso à infância foi aquela conhecida como Esopo e o petulante (Aesopus et petulans).
Deliciem-se com o texto, numa tradução livre:
“O bom êxito arrasta muitos à desgraça”.
Andava Esopo pelas ruas de Atenas quando atingido por uma pedra lançada por um petulante.
Muito obrigado, falou Esopo ecomo agradecimento,presenteou-lhe com umamoeda.
E prosseguiu:
Não tenho mais, palavra de honra, mas mostrar-te-ei ondepossas receber mais; eis que aí vem o governador da província; atira igualmente uma pedra nele e receberás, com certeza, um prémio muito maior."
O petulante, persuadido pelas palavras de Esopo, fez o que lhe foi aconselhado mas, a esperança enganou a imprudente audácia pois sendo preso, pagou sua culpa na cruz”.
Na minha imaginação, Esopo representa a esquerda brasileira, a grande mídia e todos aqueles que odeiam o“Sérgio Moro Juiz” e cujo único propósito de curto prazo é destruir o governo Bolsonaro, o petulante atirador de pedras o Sérgio Moro, e o governador da província, o presidente Jair Messias Bolsonaro.
Ludibriado e seduzido pela moeda recebida de seus próprios inimigos aduladores por ele um dia apedrejados, e que o levaram a pensar que, por ter cumprido muito bem “grande parte” ( faltou o PSDB) de suas obrigações como juiz de primeira instância, se tornara um super herói indestrutível e imbatível em sua popularidade, aceitou seguir seus conselhos e acenos e apostou tudo para galgar os píncaros da glória arquitetada em sua imaginação.
E atirou a maior pedra que encontrou no governador da província, Jair Bolsonaro.
Seu ato foi tão insano que, após alguns momentos de pânico estarrecedor, todos os circunstantes caíram em si e passaram a vê-lo com um ser mesquinho, vingativo e despreparado, cujo destino vai acabar, mais hoje, mais amanhã, na cruz como o petulante da fábula.
A esquerda comemorará ainda por algum tempo a destruição daquele que um dia foi incensado pelos seus inimigos como o grande herói nacional e voltará, como bem representada pelo feroz e oportunista bando de hienas carniceiras a fustigar o leão tentando descobrir uma brecha em suas defesas para feri-lo de morte.
Bolsonaro se recuperará rapidamente dos ferimentos e continuará sua insana luta contra seus inimigos figadais num cabo de guerra interminável, até que um lado ceda e acabe sendo jogado ao chão e aniquilado.
E quanto ao Moro, o petulante da fábula, cairá, como já está vertiginosamente caindo, em descredito total esvaindo-se nas brumas do esquecimento, seja na memória daqueles que um dia o idolatraram e foram traídos, seja daqueles que o engambelaram e o fizeram rasgar sua tão reverenciada biografia.
Esperem e confiram.
Fabio Jacques - Diretor da FJacques – Gestão através de Ideias Atratoras.
O isolamento social como gatilho para a violência contra mulheres
O isolamento social como gatilho para a violência contra mulheres
Aumento de casos nos tribunais
Agressão e feminicídio se destacam
A Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos registrou 197 denúncias de violência contra mulher relacionadas a isolamentopicture-alliance/dpa/P. Steffen (via DW)
“Não, não foi a 1ª ameaça… Espera, desculpa, preciso interromper.” O cachorro late. Célia Maria de Paula precisa receber alguém no apartamento onde mora, em Taboão da Serra, na Grande São Paulo. “Oi, eu estou dando uma entrevista. Aqui está a porta nova e o material, tá bom?”. Célia volta e explica por que a entrada do apartamento onde viveu com o marido por 12 anos precisa de conserto. “Os vizinhos arrombaram a porta para me socorrer. Mas, então, podemos continuar a nossa conversa”, diz.
A professora da rede pública de ensino tenta seguir com naturalidade, mas sua fala está pausada. Ainda é difícil olhar no espelho e ver tão explícitas as marcas da agressão. Foram 5 golpes de facão na cabeça, agora raspada, e uma mordida próxima ao olho. O marido foi preso em flagrante por tentativa de homicídio.
Célia e o marido ficaram juntos em casa por 2 meses até o ataque, que ocorreu em 6 de abril. A professora estava de licença médica por causa de uma cirurgia e, depois, continuou em casa com a suspensão das aulas devido à pandemia da covid-19, a doença provocada pelo novo coronavírus. O marido sofre de transtorno bipolar e estava desempregado. Ele sempre recusou tratamento médico para a doença mental.
“Eu sempre consegui me proteger. Sempre que ele vinha para cima de mim, eu segurava. Mas, dessa vez, infelizmente, eu não consegui me defender. Eu não me conformo com o fato de ter ficado com ele todo esse tempo. Era realmente para eu ter morrido”, conta.
“Depois do que aconteceu, não tenho como ficar em isolamento. Tem muita burocracia para resolver”, conta Célia Maria de Paula, que em 16 de abril, quando deu a entrevista à DW Brasil, completava 47 anos de idade.
Naquele dia, além de consertar a porta, Célia foi à Coordenadoria dos Direitos da Mulher da Prefeitura de Taboão da Serra para a 1ª consulta com uma psicóloga e, na sequência, com uma psiquiatra. “Geralmente, ele [marido] fazia um bolo. E, agora, com a covid-19, todo mundo está trancado em casa, ele está trancado na prisão, e eu estou tentando me destrancar de dentro de mim”, conta.
“Meu erro foi acreditar que ele nunca pudesse fazer aquilo”, continua. Mesmo com muito medo e dor, Célia está transformando a experiência trágica que viveu numa bandeira. “Eu já levantava a bandeira da saúde mental e a do feminismo nas escolas. Agora, estou no lugar de fala da violência e faço um diário dessa fase no meu perfil no Instagram (@celiadepaula73). Quero batalhar para prevenir a violência contra a mulher e para que autoridades elaborem políticas públicas sobre a saúde mental masculina”, diz.
PRESSÃO E INSEGURANÇA
“A pressão e a insegurança do isolamento nesta pandemia acentuam a violência doméstica pré-existente, como se fosse um gatilho para os comportamentos mais violentos”, explica a promotora do MP-SP (Ministério Público de São Paulo) Gabriela Manssur, que articula ações contra a violência doméstica há 15 anos.
Autoridades judiciárias e redes de enfrentamento à violência contra a mulher ainda consolidam os dados oficiais, mas o fato é que os casos de agressão, violência sexual e feminicídio têm aumentado exponencialmente desde o início das medidas de isolamento social impostas para conter a transmissão do novo coronavírus. Esse cenário também é visto em outros países, como França e Estados Unidos.
No início de abril, o secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou que, com a pandemia, houve um “crescimento horrível da violência doméstica em nível global” e pediu que os governos incluam medidas de proteção a mulheres e contra violência doméstica entre seus planos de combate à covid-19. “Para muitas mulheres e meninas, a maior ameaça está precisamente naquele que deveria ser o mais seguro dos lugares: as suas próprias casas”, disse.
Maria Cristiana Ziouva, coordenadora do Movimento Permanente de Combate à Violência Doméstica do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), demonstra preocupação com os números. “Estamos recebendo informações dos tribunais de Justiça de todo o país. Os casos de violência doméstica e de feminicídio aumentaram significativamente nesse período de isolamento”, diz.
Em março, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro registrou um aumento de 50% nos casos de violência doméstica durante o período de confinamento. O portal da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos contabilizou pelo menos 197 denúncias de violência contra a mulher relacionadas ao período de isolamento.
Luciana Terra, diretora do Instituto Justiça de Saia, explica que, além dos problemas econômicos, a frustração dos homens “que veem suas masculinidades afetadas pelo fato de não estarem produzindo e terem o seu papel de provedor afetado” também são um gatilho.
“O consumo de álcool é um dos fatores. No caso de casais que moram na mesma casa é por causa do celular. A mulher fica na internet vendo notícias ou falando com outras pessoas, e o companheiro fica com mais ciúmes ainda. E as agressões acontecem”, conta.
REDES DE APOIO ONLINE
Rio de Janeiro, 9 de abril de 2020: uma mulher perseguida pelo ex-marido – um capitão da Polícia Militar do Rio – estava prestes a cometer suicídio. As agressões psicológicas e físicas constantes a levaram à depressão profunda. A situação era insuportável e se agravou quando o ex-companheiro pulou o muro da casa onde ela vive com os filhos do casal vestindo uma máscara. Ele não aceita o fim do relacionamento.
Em meio ao desespero, a mulher enviou uma mensagem por Whatsapp ao programa Justiceiras, rede de apoio e acolhimento criada no final de março pela promotora Gabriela Manssur, devido ao recente aumento de casos de violência, e que já reúne cerca de 1.000 voluntários em todo o país.
A advogada Luciana Terra foi informada sobre o caso às 19h. Em poucos minutos, uma médica, uma assistente social e as voluntárias que estavam em contato com a vítima se reuniram por teleconferência, na apelidada “sala de justiça”, criada para dar uma resposta imediata aos casos mais urgentes.
Foram 20 minutos de discussão. Ainda durante a reunião, Luciana fez o registro do boletim de ocorrência online para solicitar uma medida protetiva, que foi autorizada pelo juiz na manhã seguinte. A assistente social e a psicóloga seguiram trocando mensagens com a mulher para que continuasse a luta por uma vida sem violência.
“Hoje, ela já está dando ‘aulas’ de empoderamento feminino”, conta Luciana Terra. “Nunca me senti tão acolhida”, escreveu a mulher para o grupo Justiceiras. “Pelo Whatsapp, estamos conseguindo fazer essa comunicação com mulheres que estão invisíveis, mas não podem ser invisibilizadas”, diz Manssur.
No dia 15 de abril, às 22h30, uma mulher do interior do Paraná relatou pelo Whatsapp que o marido ameaçou esquartejá-la. A vítima estava numa linha de telefone com uma voluntária local, enquanto o restante do grupo da “sala de justiça” articulava uma resposta para proteger a mulher. “Checamos o endereço dela pelo GoogleMaps, e não há nenhuma delegacia da mulher naquela cidade”, conta Luciana.
Uma voluntária responsável pelo caso sabia que o agressor, que já se encontrava na cidade da vítima, tinha sido condenado por tráfico de drogas e estava em liberdade provisória em Belém, no Pará, e não podia se ausentar sem autorização judicial.
“Eu falei: ‘Esse cara pode ser preso agora! Liga para a PM [Polícia Militar]. Com a vítima ainda na linha, foram atrás para prendê-lo, e ele foi à delegacia prestar depoimento”, conta Luciana, com satisfação. “Não tem daqui a pouco. É agora. É a vida de uma mulher que está em jogo.”
SERVIÇOS EMERGENCIAIS EM FUNCIONAMENTO
Apesar das medidas de isolamento, o Judiciário e os serviços emergenciais de atendimento a mulheres vítimas de violência estão funcionando em todo o país, segundo o CNJ. O Conselho recomendou que os juízes ofereçam alternativas para que as mulheres possam fazer, por exemplo, um pedido de prorrogação de uma medida protetiva sem ter que comparecer ao tribunal, como exigido.
“Estamos fazendo uma campanha alertando as mulheres de que o Judiciário continua trabalhando. As medidas protetivas de urgência continuam sendo concedidas e prorrogadas. Toda a rede de enfrentamento à violência contra a mulher está ativa no país todo. Essas mulheres não estão completamente desprotegidas”, afirma a conselheira do CNJ Maria Cristiana Ziouva.
Larissa Schmillevitch é coordenadora do Mapa do Acolhimento, plataforma de mapeamento colaborativo de serviços públicos de apoio próximos às mulheres vítimas de violência. Mais de 500 novos voluntários foram cadastrados numa força-tarefa para atualizar o mapa, que já conta com cerca de 5.000 serviços registrados.
“Ajudamos essa mulher a criar estratégias e planos de segurança em casa, como, por exemplo, elaborar códigos para pedir ajuda pelo celular e prever uma rota de fuga em casa, se necessário. Além disso, é importante preparar uma bolsa com documentação, medicamentos e números de abrigos emergenciais, delegacias e serviços de saúde”, explica.
A Central de Atendimento à Mulher 180 está disponível 24 horas. Além de fazer denúncias, é possível pedir orientação jurídica e solicitar encaminhamento para as redes de enfrentamento à violência e de apoio à mulher.
Aumento de casos nos tribunais
Agressão e feminicídio se destacam
A Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos registrou 197 denúncias de violência contra mulher relacionadas a isolamentopicture-alliance/dpa/P. Steffen (via DW)
“Não, não foi a 1ª ameaça… Espera, desculpa, preciso interromper.” O cachorro late. Célia Maria de Paula precisa receber alguém no apartamento onde mora, em Taboão da Serra, na Grande São Paulo. “Oi, eu estou dando uma entrevista. Aqui está a porta nova e o material, tá bom?”. Célia volta e explica por que a entrada do apartamento onde viveu com o marido por 12 anos precisa de conserto. “Os vizinhos arrombaram a porta para me socorrer. Mas, então, podemos continuar a nossa conversa”, diz.
A professora da rede pública de ensino tenta seguir com naturalidade, mas sua fala está pausada. Ainda é difícil olhar no espelho e ver tão explícitas as marcas da agressão. Foram 5 golpes de facão na cabeça, agora raspada, e uma mordida próxima ao olho. O marido foi preso em flagrante por tentativa de homicídio.
Célia e o marido ficaram juntos em casa por 2 meses até o ataque, que ocorreu em 6 de abril. A professora estava de licença médica por causa de uma cirurgia e, depois, continuou em casa com a suspensão das aulas devido à pandemia da covid-19, a doença provocada pelo novo coronavírus. O marido sofre de transtorno bipolar e estava desempregado. Ele sempre recusou tratamento médico para a doença mental.
“Eu sempre consegui me proteger. Sempre que ele vinha para cima de mim, eu segurava. Mas, dessa vez, infelizmente, eu não consegui me defender. Eu não me conformo com o fato de ter ficado com ele todo esse tempo. Era realmente para eu ter morrido”, conta.
“Depois do que aconteceu, não tenho como ficar em isolamento. Tem muita burocracia para resolver”, conta Célia Maria de Paula, que em 16 de abril, quando deu a entrevista à DW Brasil, completava 47 anos de idade.
Naquele dia, além de consertar a porta, Célia foi à Coordenadoria dos Direitos da Mulher da Prefeitura de Taboão da Serra para a 1ª consulta com uma psicóloga e, na sequência, com uma psiquiatra. “Geralmente, ele [marido] fazia um bolo. E, agora, com a covid-19, todo mundo está trancado em casa, ele está trancado na prisão, e eu estou tentando me destrancar de dentro de mim”, conta.
“Meu erro foi acreditar que ele nunca pudesse fazer aquilo”, continua. Mesmo com muito medo e dor, Célia está transformando a experiência trágica que viveu numa bandeira. “Eu já levantava a bandeira da saúde mental e a do feminismo nas escolas. Agora, estou no lugar de fala da violência e faço um diário dessa fase no meu perfil no Instagram (@celiadepaula73). Quero batalhar para prevenir a violência contra a mulher e para que autoridades elaborem políticas públicas sobre a saúde mental masculina”, diz.
PRESSÃO E INSEGURANÇA
“A pressão e a insegurança do isolamento nesta pandemia acentuam a violência doméstica pré-existente, como se fosse um gatilho para os comportamentos mais violentos”, explica a promotora do MP-SP (Ministério Público de São Paulo) Gabriela Manssur, que articula ações contra a violência doméstica há 15 anos.
Autoridades judiciárias e redes de enfrentamento à violência contra a mulher ainda consolidam os dados oficiais, mas o fato é que os casos de agressão, violência sexual e feminicídio têm aumentado exponencialmente desde o início das medidas de isolamento social impostas para conter a transmissão do novo coronavírus. Esse cenário também é visto em outros países, como França e Estados Unidos.
No início de abril, o secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou que, com a pandemia, houve um “crescimento horrível da violência doméstica em nível global” e pediu que os governos incluam medidas de proteção a mulheres e contra violência doméstica entre seus planos de combate à covid-19. “Para muitas mulheres e meninas, a maior ameaça está precisamente naquele que deveria ser o mais seguro dos lugares: as suas próprias casas”, disse.
Maria Cristiana Ziouva, coordenadora do Movimento Permanente de Combate à Violência Doméstica do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), demonstra preocupação com os números. “Estamos recebendo informações dos tribunais de Justiça de todo o país. Os casos de violência doméstica e de feminicídio aumentaram significativamente nesse período de isolamento”, diz.
Em março, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro registrou um aumento de 50% nos casos de violência doméstica durante o período de confinamento. O portal da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos contabilizou pelo menos 197 denúncias de violência contra a mulher relacionadas ao período de isolamento.
Luciana Terra, diretora do Instituto Justiça de Saia, explica que, além dos problemas econômicos, a frustração dos homens “que veem suas masculinidades afetadas pelo fato de não estarem produzindo e terem o seu papel de provedor afetado” também são um gatilho.
“O consumo de álcool é um dos fatores. No caso de casais que moram na mesma casa é por causa do celular. A mulher fica na internet vendo notícias ou falando com outras pessoas, e o companheiro fica com mais ciúmes ainda. E as agressões acontecem”, conta.
REDES DE APOIO ONLINE
Rio de Janeiro, 9 de abril de 2020: uma mulher perseguida pelo ex-marido – um capitão da Polícia Militar do Rio – estava prestes a cometer suicídio. As agressões psicológicas e físicas constantes a levaram à depressão profunda. A situação era insuportável e se agravou quando o ex-companheiro pulou o muro da casa onde ela vive com os filhos do casal vestindo uma máscara. Ele não aceita o fim do relacionamento.
Em meio ao desespero, a mulher enviou uma mensagem por Whatsapp ao programa Justiceiras, rede de apoio e acolhimento criada no final de março pela promotora Gabriela Manssur, devido ao recente aumento de casos de violência, e que já reúne cerca de 1.000 voluntários em todo o país.
A advogada Luciana Terra foi informada sobre o caso às 19h. Em poucos minutos, uma médica, uma assistente social e as voluntárias que estavam em contato com a vítima se reuniram por teleconferência, na apelidada “sala de justiça”, criada para dar uma resposta imediata aos casos mais urgentes.
Foram 20 minutos de discussão. Ainda durante a reunião, Luciana fez o registro do boletim de ocorrência online para solicitar uma medida protetiva, que foi autorizada pelo juiz na manhã seguinte. A assistente social e a psicóloga seguiram trocando mensagens com a mulher para que continuasse a luta por uma vida sem violência.
“Hoje, ela já está dando ‘aulas’ de empoderamento feminino”, conta Luciana Terra. “Nunca me senti tão acolhida”, escreveu a mulher para o grupo Justiceiras. “Pelo Whatsapp, estamos conseguindo fazer essa comunicação com mulheres que estão invisíveis, mas não podem ser invisibilizadas”, diz Manssur.
No dia 15 de abril, às 22h30, uma mulher do interior do Paraná relatou pelo Whatsapp que o marido ameaçou esquartejá-la. A vítima estava numa linha de telefone com uma voluntária local, enquanto o restante do grupo da “sala de justiça” articulava uma resposta para proteger a mulher. “Checamos o endereço dela pelo GoogleMaps, e não há nenhuma delegacia da mulher naquela cidade”, conta Luciana.
Uma voluntária responsável pelo caso sabia que o agressor, que já se encontrava na cidade da vítima, tinha sido condenado por tráfico de drogas e estava em liberdade provisória em Belém, no Pará, e não podia se ausentar sem autorização judicial.
“Eu falei: ‘Esse cara pode ser preso agora! Liga para a PM [Polícia Militar]. Com a vítima ainda na linha, foram atrás para prendê-lo, e ele foi à delegacia prestar depoimento”, conta Luciana, com satisfação. “Não tem daqui a pouco. É agora. É a vida de uma mulher que está em jogo.”
SERVIÇOS EMERGENCIAIS EM FUNCIONAMENTO
Apesar das medidas de isolamento, o Judiciário e os serviços emergenciais de atendimento a mulheres vítimas de violência estão funcionando em todo o país, segundo o CNJ. O Conselho recomendou que os juízes ofereçam alternativas para que as mulheres possam fazer, por exemplo, um pedido de prorrogação de uma medida protetiva sem ter que comparecer ao tribunal, como exigido.
“Estamos fazendo uma campanha alertando as mulheres de que o Judiciário continua trabalhando. As medidas protetivas de urgência continuam sendo concedidas e prorrogadas. Toda a rede de enfrentamento à violência contra a mulher está ativa no país todo. Essas mulheres não estão completamente desprotegidas”, afirma a conselheira do CNJ Maria Cristiana Ziouva.
Larissa Schmillevitch é coordenadora do Mapa do Acolhimento, plataforma de mapeamento colaborativo de serviços públicos de apoio próximos às mulheres vítimas de violência. Mais de 500 novos voluntários foram cadastrados numa força-tarefa para atualizar o mapa, que já conta com cerca de 5.000 serviços registrados.
“Ajudamos essa mulher a criar estratégias e planos de segurança em casa, como, por exemplo, elaborar códigos para pedir ajuda pelo celular e prever uma rota de fuga em casa, se necessário. Além disso, é importante preparar uma bolsa com documentação, medicamentos e números de abrigos emergenciais, delegacias e serviços de saúde”, explica.
A Central de Atendimento à Mulher 180 está disponível 24 horas. Além de fazer denúncias, é possível pedir orientação jurídica e solicitar encaminhamento para as redes de enfrentamento à violência e de apoio à mulher.
Artigo, Fábio Jacques - Entendendo a liderança
O Brasil vive um momento de grande embate ideológico.
De um lado Jair Bolsonaro, direitista que após quase ano e meio de governotem procurado se manter fiel àquilo que foi sua plataforma eleitoral, que o levou à presidência da república, e que o mantém como um ídolo de grande parte da população, haja vista as inúmeras manifestações públicas a seu favor.
De outro, Rodrigo Maia, centro-esquerdista que mesmo tendo conseguido apenas pouco mais de 70.000 votos, pretende ser, e se apresenta como tal, primeiro ministro de um hipotético regime parlamentarista. Maia não consegue sair nas ruas, é obrigado a bloquear os quarteirões em torno de sua residência no Rio de Janeiro e é o líder absoluto da hashtag #ForaMaia.
Suponhamos por um momento que Bolsonaro tivesse o discurso e o passado de Maia e Maia os de Bolsonaro. O que teria acontecido se ambos concorressem à presidência da república?
Não tenho a menor dúvida de que Maia ganharia as eleições e, em se mantendo coerente com seu discurso, seria chamado de mito quando saísse às ruas e se misturasse com a multidão. Bolsonaro seria um desconhecido completo que hoje não teria a menor chance de ganhar qualquer eleição nem mesmo para o parlamento.
A demonstração que pretendo fazer é que, independente da pessoa, o que importa são as ideias.
A pessoa que a transmite, o conhecido “líder”, pouco importa, seja ele Bolsonaro ou Rodrigo Maia.
Se as pessoas aplaudem Bolsonaro não é por ele ser o Jair Messias Bolsonaro deputado do baixo clero por 27 anos, conhecido por ser brigão e não aprovar quase nenhum projeto, por ter sido militar com algum grau de insubordinação ou por ter o dom da oratória ou olhos azuis. Nada disso.
As pessoas veem em Bolsonaro um líder porque ele tem as mesmas ideias que a maioria da população e porque se mantém fiel a elas. Ele luta por elas como muitos de nós gostaríamos de lutar.
Como eu sempre digo, “Pessoas não seguem pessoas. Pessoas seguem Ideias”.
O que mais me espanta, levando para o ambiente empresarial, é que a maioria dos empresários e gestores não levam este princípio a sério.
Ficam inventando modismos para cativar as pessoas e recebem em troca improdutividade. Não param para pensar: “o que as pessoas esperam realmente da empresa?” Querem é saber o que os gurus que vivem de vender suas próprias ideias, dizem que as pessoas querem.
Não pode dar certo.
No dia em que este modo de pensar se reverter, que as empresas realmente se preocuparem em saber o que dela é esperado pelos seus colaboradores e disserem claramente o que deles esperam, criando um grande pacto entre estas duas entidades, empresa e pessoas, a produtividade e os resultados darão saltos espetaculares.
Talvez até mesmo os empresários, que são aqueles que proporcionam os empregos que fazem com que as pessoas consigam satisfazer suas necessidades ou resolver seus próprios problemas, e que hoje são até mesmo mal vistos por muitos, venham a ser também aplaudidos chamados de mito por aqueles que os seguem.
Fabio Jacques - Diretor da FJacques – Gestão através de Ideias Atratoras
De um lado Jair Bolsonaro, direitista que após quase ano e meio de governotem procurado se manter fiel àquilo que foi sua plataforma eleitoral, que o levou à presidência da república, e que o mantém como um ídolo de grande parte da população, haja vista as inúmeras manifestações públicas a seu favor.
De outro, Rodrigo Maia, centro-esquerdista que mesmo tendo conseguido apenas pouco mais de 70.000 votos, pretende ser, e se apresenta como tal, primeiro ministro de um hipotético regime parlamentarista. Maia não consegue sair nas ruas, é obrigado a bloquear os quarteirões em torno de sua residência no Rio de Janeiro e é o líder absoluto da hashtag #ForaMaia.
Suponhamos por um momento que Bolsonaro tivesse o discurso e o passado de Maia e Maia os de Bolsonaro. O que teria acontecido se ambos concorressem à presidência da república?
Não tenho a menor dúvida de que Maia ganharia as eleições e, em se mantendo coerente com seu discurso, seria chamado de mito quando saísse às ruas e se misturasse com a multidão. Bolsonaro seria um desconhecido completo que hoje não teria a menor chance de ganhar qualquer eleição nem mesmo para o parlamento.
A demonstração que pretendo fazer é que, independente da pessoa, o que importa são as ideias.
A pessoa que a transmite, o conhecido “líder”, pouco importa, seja ele Bolsonaro ou Rodrigo Maia.
Se as pessoas aplaudem Bolsonaro não é por ele ser o Jair Messias Bolsonaro deputado do baixo clero por 27 anos, conhecido por ser brigão e não aprovar quase nenhum projeto, por ter sido militar com algum grau de insubordinação ou por ter o dom da oratória ou olhos azuis. Nada disso.
As pessoas veem em Bolsonaro um líder porque ele tem as mesmas ideias que a maioria da população e porque se mantém fiel a elas. Ele luta por elas como muitos de nós gostaríamos de lutar.
Como eu sempre digo, “Pessoas não seguem pessoas. Pessoas seguem Ideias”.
O que mais me espanta, levando para o ambiente empresarial, é que a maioria dos empresários e gestores não levam este princípio a sério.
Ficam inventando modismos para cativar as pessoas e recebem em troca improdutividade. Não param para pensar: “o que as pessoas esperam realmente da empresa?” Querem é saber o que os gurus que vivem de vender suas próprias ideias, dizem que as pessoas querem.
Não pode dar certo.
No dia em que este modo de pensar se reverter, que as empresas realmente se preocuparem em saber o que dela é esperado pelos seus colaboradores e disserem claramente o que deles esperam, criando um grande pacto entre estas duas entidades, empresa e pessoas, a produtividade e os resultados darão saltos espetaculares.
Talvez até mesmo os empresários, que são aqueles que proporcionam os empregos que fazem com que as pessoas consigam satisfazer suas necessidades ou resolver seus próprios problemas, e que hoje são até mesmo mal vistos por muitos, venham a ser também aplaudidos chamados de mito por aqueles que os seguem.
Fabio Jacques - Diretor da FJacques – Gestão através de Ideias Atratoras
Globo avisa que vai demitir em massa
O diretor geral do jornal Globo, Frederic Kachar, sinaliza uma demissão em massa na emissora. De acordo com o dirigente, o impacto da pandemia do coronavírus "é muito rápido e devastador". "Dado o cenário nas receitas, se faz necessário adotar medidas mais profundas de ajustes nos custos", diz.
"Infelizmente, o horizonte de curto prazo não é promissor. Não somente porque o confinamento não tem prazo definido para acabar, mas principalmente porque o impacto na saúde financeira dos consumidores e anunciantes já é real. E os hábitos de ambos já estão mudando. Aqui e no mundo", continua.
"Somos uma empresa de serviços, em que a folha representa mais da metade do custo. Já implementamos ações imediatas, como a utilização do banco de horas, a aplicação das férias compulsórias e o congelamento das admissões e movimentações internas", complementa.
Leia a íntegra da carta:
Prezados,
Como sabem, estamos diante de um desafio sem precedentes para nossa geração. A pandemia do novo coronavírus está impactando a tudo e a todos de maneira profunda e estrutural. Temos várias perguntas e pouquíssimas respostas. Uma coisa, porém, me parece clara: o mundo mudou e a retomada, que não sabemos ainda quando e como ocorrerá, será rumo a uma nova normalidade.
O que isso significa pra nossa empresa?
Muitas coisas. A mais importante delas é que a velocidade com que vínhamos transformando nossos negócios com vistas a nos tornarmos uma media tech vai ter que crescer bastante. Os prazos que tínhamos nos colocado para atingir metas dessa travessia foram definitivamente encurtados.
Nesse sentido, vivíamos um período promissor nos seis meses antes do estouro da pandemia. Tivemos um último trimestre em 2019 com relativa estabilidade nas receitas e resultados muito melhores que os do restante do ano. Começamos 2020 num ritmo melhor ainda, o que nos possibilitou o melhor primeiro tri dos últimos anos.
Estamos colhendo os frutos do que plantamos até então, reforçando a trajetória de transformação que temos buscado desde 2015.
No entanto, o impacto da pandemia é muito rápido e devastador, apesar de todos os esforços do nosso jornalismo, que vêm resultando em recordes de audiência, e das demais áreas para manter nossa operação funcionando, mesmo que trabalhando remotamente.
Em março, os efeitos ainda estavam controlados, mas em abril já estamos enfrentando quedas importantes e preocupantes em nossas receitas. Com exceção de assinaturas digitais — que ainda não têm um peso relevante nas receitas totais, mas cujo crescimento se acelerou ainda mais desde o início da crise, reforçando que estamos no caminho certo —, todos os demais canais estão sofrendo quedas agudas. Principalmente a publicidade, que ainda é a parte mais representativa do faturamento total e a pedra fundamental do nosso resultado.
Infelizmente, o horizonte de curto prazo não é promissor. Não somente porque o confinamento não tem prazo definido para acabar, mas principalmente porque o impacto na saúde financeira dos consumidores e anunciantes já é real. E os hábitos de ambos já estão mudando. Aqui e no mundo.
Diante de um cenário emergencial como o de agora, infelizmente não temos como fugir da revisão dos custos para tentar restabelecer minimamente um equilíbrio operacional. Ainda em março, começamos a renegociar todos os nossos contratos com fornecedores. Não há uma única despesa que não esteja sendo revista.
No entanto, isso é insuficiente. Somos uma empresa de serviços, em que a folha representa mais da metade do custo. Já implementamos ações imediatas, como a utilização do banco de horas, a aplicação das férias compulsórias e o congelamento das admissões e movimentações internas.
Ainda assim, dado o cenário nas receitas, se faz necessário adotar medidas mais profundas de ajustes nos custos. Diante das poucas alternativas que temos, acredito que a mais adequada ao momento, e levando em conta nosso histórico recente, seja a adesão à Medida Provisória 936.
A primeira faixa de redução de jornada e salários estipulada por esta MP, fixada em 25%, para todos os funcionários de todas as áreas, níveis hierárquicos e funções, nos dará um fôlego extra para a parte mais difícil da travessia e, principalmente, para tomarmos as atitudes necessárias para acelerar a transformação de nossos produtos e receitas.
Conforme previsto na própria MP, o governo fará a complementação devida da renda a cada trabalhador, e este processo é automático (depósito feito na conta do empregado após a comunicação do RH da empresa). Os benefícios serão mantidos integralmente. Em alguns casos, avaliados pontualmente, aplicaremos a suspensão do contrato de trabalho, também prevista na MP.
Estamos disponibilizando um canal exclusivo no RH para dúvidas e questões gerais sobre o tema (falecomrh@infoglobo.com.br).
Se por um lado é frustrante tomar essas medidas depois de uma razoável sequência de meses contundentes em nossa caminhada, por outro temos de ver que estamos mais fortes do que nunca para lidar com um desafio dessa envergadura.
Isso é fruto do talento, do comprometimento e da paixão que temos pelo nosso negócio. Acredito que vamos nos fortalecer com essa travessia e retomar, ainda em 2020, a trajetória que vínhamos construindo. Seguiremos firmes e motivados na busca das respostas para as muitas dúvidas que temos sobre o futuro da sociedade, da economia e do jornalismo.
Nossa missão como empresa jornalística está em seu ápice nas últimas décadas. Somos mais importantes do que nunca para a sociedade. Precisamos assegurar a melhor cobertura dos fatos, assegurando a toda nossa vasta audiência informação e conhecimento para lidar com essas novas normas.
Nossas áreas comerciais seguem buscando soluções de mídia para nossos anunciantes, assegurando que o impacto das mensagens transmitidas a nossos leitores seja positivo para seus negócios, que também enfrentam esse desafio.
Agradeço a todos desde já. Contem comigo e com os demais diretores. Protejam suas famílias nesse momento delicado. A coesão e a cumplicidade entre nós crescerão bastante nos próximos meses.
Sigo otimista com a nossa empresa. Com trabalho, entusiasmo, disciplina e talento vamos superar mais esse desafio.
"Infelizmente, o horizonte de curto prazo não é promissor. Não somente porque o confinamento não tem prazo definido para acabar, mas principalmente porque o impacto na saúde financeira dos consumidores e anunciantes já é real. E os hábitos de ambos já estão mudando. Aqui e no mundo", continua.
"Somos uma empresa de serviços, em que a folha representa mais da metade do custo. Já implementamos ações imediatas, como a utilização do banco de horas, a aplicação das férias compulsórias e o congelamento das admissões e movimentações internas", complementa.
Leia a íntegra da carta:
Prezados,
Como sabem, estamos diante de um desafio sem precedentes para nossa geração. A pandemia do novo coronavírus está impactando a tudo e a todos de maneira profunda e estrutural. Temos várias perguntas e pouquíssimas respostas. Uma coisa, porém, me parece clara: o mundo mudou e a retomada, que não sabemos ainda quando e como ocorrerá, será rumo a uma nova normalidade.
O que isso significa pra nossa empresa?
Muitas coisas. A mais importante delas é que a velocidade com que vínhamos transformando nossos negócios com vistas a nos tornarmos uma media tech vai ter que crescer bastante. Os prazos que tínhamos nos colocado para atingir metas dessa travessia foram definitivamente encurtados.
Nesse sentido, vivíamos um período promissor nos seis meses antes do estouro da pandemia. Tivemos um último trimestre em 2019 com relativa estabilidade nas receitas e resultados muito melhores que os do restante do ano. Começamos 2020 num ritmo melhor ainda, o que nos possibilitou o melhor primeiro tri dos últimos anos.
Estamos colhendo os frutos do que plantamos até então, reforçando a trajetória de transformação que temos buscado desde 2015.
No entanto, o impacto da pandemia é muito rápido e devastador, apesar de todos os esforços do nosso jornalismo, que vêm resultando em recordes de audiência, e das demais áreas para manter nossa operação funcionando, mesmo que trabalhando remotamente.
Em março, os efeitos ainda estavam controlados, mas em abril já estamos enfrentando quedas importantes e preocupantes em nossas receitas. Com exceção de assinaturas digitais — que ainda não têm um peso relevante nas receitas totais, mas cujo crescimento se acelerou ainda mais desde o início da crise, reforçando que estamos no caminho certo —, todos os demais canais estão sofrendo quedas agudas. Principalmente a publicidade, que ainda é a parte mais representativa do faturamento total e a pedra fundamental do nosso resultado.
Infelizmente, o horizonte de curto prazo não é promissor. Não somente porque o confinamento não tem prazo definido para acabar, mas principalmente porque o impacto na saúde financeira dos consumidores e anunciantes já é real. E os hábitos de ambos já estão mudando. Aqui e no mundo.
Diante de um cenário emergencial como o de agora, infelizmente não temos como fugir da revisão dos custos para tentar restabelecer minimamente um equilíbrio operacional. Ainda em março, começamos a renegociar todos os nossos contratos com fornecedores. Não há uma única despesa que não esteja sendo revista.
No entanto, isso é insuficiente. Somos uma empresa de serviços, em que a folha representa mais da metade do custo. Já implementamos ações imediatas, como a utilização do banco de horas, a aplicação das férias compulsórias e o congelamento das admissões e movimentações internas.
Ainda assim, dado o cenário nas receitas, se faz necessário adotar medidas mais profundas de ajustes nos custos. Diante das poucas alternativas que temos, acredito que a mais adequada ao momento, e levando em conta nosso histórico recente, seja a adesão à Medida Provisória 936.
A primeira faixa de redução de jornada e salários estipulada por esta MP, fixada em 25%, para todos os funcionários de todas as áreas, níveis hierárquicos e funções, nos dará um fôlego extra para a parte mais difícil da travessia e, principalmente, para tomarmos as atitudes necessárias para acelerar a transformação de nossos produtos e receitas.
Conforme previsto na própria MP, o governo fará a complementação devida da renda a cada trabalhador, e este processo é automático (depósito feito na conta do empregado após a comunicação do RH da empresa). Os benefícios serão mantidos integralmente. Em alguns casos, avaliados pontualmente, aplicaremos a suspensão do contrato de trabalho, também prevista na MP.
Estamos disponibilizando um canal exclusivo no RH para dúvidas e questões gerais sobre o tema (falecomrh@infoglobo.com.br).
Se por um lado é frustrante tomar essas medidas depois de uma razoável sequência de meses contundentes em nossa caminhada, por outro temos de ver que estamos mais fortes do que nunca para lidar com um desafio dessa envergadura.
Isso é fruto do talento, do comprometimento e da paixão que temos pelo nosso negócio. Acredito que vamos nos fortalecer com essa travessia e retomar, ainda em 2020, a trajetória que vínhamos construindo. Seguiremos firmes e motivados na busca das respostas para as muitas dúvidas que temos sobre o futuro da sociedade, da economia e do jornalismo.
Nossa missão como empresa jornalística está em seu ápice nas últimas décadas. Somos mais importantes do que nunca para a sociedade. Precisamos assegurar a melhor cobertura dos fatos, assegurando a toda nossa vasta audiência informação e conhecimento para lidar com essas novas normas.
Nossas áreas comerciais seguem buscando soluções de mídia para nossos anunciantes, assegurando que o impacto das mensagens transmitidas a nossos leitores seja positivo para seus negócios, que também enfrentam esse desafio.
Agradeço a todos desde já. Contem comigo e com os demais diretores. Protejam suas famílias nesse momento delicado. A coesão e a cumplicidade entre nós crescerão bastante nos próximos meses.
Sigo otimista com a nossa empresa. Com trabalho, entusiasmo, disciplina e talento vamos superar mais esse desafio.
Artigo, Paulo Kruse, Zero Hora - Lição para o varejo
Há mais de cem anos, a maior feira de varejo do mundo, a NRF, que teve sua 109ª edição no mês de janeiro em Nova York, traz exemplos de empresas do setor varejista que crescem inovando. Temas como propósito da marca, sustentabilidade e relações com clientes e fornecedores são geralmente debatidos por lá, assim como o uso de novas tecnologias, já comuns no comércio de vários países. Questões essas que naturalmente vêm se modificando ao longo de décadas.
No entanto, sabemos que para nós, brasileiros, existem fatores que freiam o crescimento de nossas empresas, principalmente quando se trata da implementação de tecnologias. Mas, se queremos continuar a fazer parte desse cenário desafiador, levando até as pessoas o que elas procuram ao mesmo tempo que fazemos o nosso negócio crescer, precisamos encontrar maneiras de nos aproximar desses assuntos.
Devemos entender que inovação não diz respeito necessariamente à tecnologia. É possível inovar tendo um negócio com propósito ligado a causas sociais, por exemplo, e com isso transmitir o verdadeiro valor daquilo que é comprado pelas pessoas. Seja um serviço, um produto, um atendimento ou qualquer outra iniciativa da marca. Ações que demonstrem preocupação com as pessoas e com o meio ambiente se diferenciam sempre, pois fazem com que o consumidor entenda que nós merecemos estar no mercado.
Quando a pandemia passar e as empresas voltarem a suas atividades, o cenário será outro. Todos, de forma geral, foram impactados drasticamente pelas perdas econômicas, independentemente do segmento ou porte. Será imprescindível que pessoas com ideias e ações arrojadas ajudem na retomada do crescimento do comércio, bem como de todos os setores. A nós, lojistas, cabe fazer aquilo que é certo, termos compreensão de que precisamos agir com honestidade e ética com nossos fornecedores e clientes, com resiliência e muito empenho. Vamos nos fortalecer juntos. É hora de virar a chave, senão será a hora de pararmos de vez.
*Por Paulo Kruse, presidente do Sindilojas Porto Alegre
No entanto, sabemos que para nós, brasileiros, existem fatores que freiam o crescimento de nossas empresas, principalmente quando se trata da implementação de tecnologias. Mas, se queremos continuar a fazer parte desse cenário desafiador, levando até as pessoas o que elas procuram ao mesmo tempo que fazemos o nosso negócio crescer, precisamos encontrar maneiras de nos aproximar desses assuntos.
Devemos entender que inovação não diz respeito necessariamente à tecnologia. É possível inovar tendo um negócio com propósito ligado a causas sociais, por exemplo, e com isso transmitir o verdadeiro valor daquilo que é comprado pelas pessoas. Seja um serviço, um produto, um atendimento ou qualquer outra iniciativa da marca. Ações que demonstrem preocupação com as pessoas e com o meio ambiente se diferenciam sempre, pois fazem com que o consumidor entenda que nós merecemos estar no mercado.
Quando a pandemia passar e as empresas voltarem a suas atividades, o cenário será outro. Todos, de forma geral, foram impactados drasticamente pelas perdas econômicas, independentemente do segmento ou porte. Será imprescindível que pessoas com ideias e ações arrojadas ajudem na retomada do crescimento do comércio, bem como de todos os setores. A nós, lojistas, cabe fazer aquilo que é certo, termos compreensão de que precisamos agir com honestidade e ética com nossos fornecedores e clientes, com resiliência e muito empenho. Vamos nos fortalecer juntos. É hora de virar a chave, senão será a hora de pararmos de vez.
*Por Paulo Kruse, presidente do Sindilojas Porto Alegre
Com produção em queda, setor calçadista perde mais de 24 mil postos com avanço do vírus chinês
A Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) estima que a produção de calçados deva encolher pelo menos 49% no segundo trimestre do ano, em relação ao mesmo período do ano passado. A queda será somada a um revés de 14,2% nos primeiros três meses do ano, o que deve resultar em uma retração de pelo menos 31,8% no primeiro semestre. Após uma estimativa positiva divulgada no início de 2020, de crescimento de até 2,5%, a crise provocada pelo avanço da pandemia fez com que a expectativa fosse revisada para uma queda de mais de 26% em relação a 2019.
O presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, afirma que a crise já fez com que o setor perdesse 24,4 mil postos de trabalho, de 9% do total de empregos gerados pelas indústrias de calçados na posição de dezembro (270 mil). O Estado que mais perdeu postos no período foi São Paulo, com 7,9 mil postos perdidos. O Rio Grande do Sul perdeu 5,5 mil postos, Minas Gerais 5 mil e Santa Catarina 2,5 mil. Estados do Nordeste somam a perda de 3,3 mil empregos. “O principal problema enfrentado pela indústria calçadista neste período tem sido o cancelamento de pedidos, bem como a postergação e faturamento dos mesmos. Com o varejo fechado, assim como a retração da demanda, não temos novos pedidos, não temos o que produzir. O setor, como produtor de moda, não tem a praxe de trabalhar com estoques”, lamenta o dirigente.
Segundo Ferreira, pesquisa realizada pela Abicalçados aponta que 51% das empresas do setor estão com atividades paralisadas, ou apenas finalizando produtos para utilização da matéria-prima em estoque, para posterior paralisação, sendo que 23% delas não têm previsão de retorno às atividades. “Muitas empresas estão conseguindo manter empregos por meio de acordos proporcionados pela MP 936, com férias coletivas e jornadas reduzidas”, conta.
Exportações
Além do impacto no varejo brasileiro, as exportações de calçados também foram afetadas. Após uma queda de 8,5% no primeiro trimestre em relação a igual período do ano passado, os embarques devem cair, pelo menos, 46,4% no segundo trimestre, conforme projeções da Abicalçados. Com isso, no primeiro semestre o revés pode ficar em 23,2%, com o ano fechando com retração de 27,3%, sempre na relação com igual período do ano passado.
A Abicalçados, associação que representa as mais de 6 mil empresas produtoras de calçados do País, divulgará as revisões das projeções semanalmente.
Pesquisa Abicalçados
Impactos da Covid-19 no setor
(amostragem)
Demissões (23/03 a 17/04)
Brasil: 24.400 postos
SP: 7.900 postos
RS: 5.500 postos
MG: 5.000 postos
SC: 2.500 postos
NE: 3.300 postos
Principais problemas reportados: 84% cancelamento de pedidos; 75% postergação de faturamento/entrega de pedidos.
51% das empresas do setor estão paralisadas
23% sem previsão de retorno
Estimativa de impacto na produção de calçados
1º trimestre: - 14,2%
2º trimestre: - 49%
1º Semestre: - 31,8%
2º Semestre: - 22%
Ano 2020: - 26,5%
Estimativa de impacto nas exportações de calçados
1º trimestre:- 8,5% (efetivada)
2º Trimestre: - 46,4%
1º Semestre: - 23,2%
2º Semestre:- 31,3%
Ano 2020: -27,3%
O presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, afirma que a crise já fez com que o setor perdesse 24,4 mil postos de trabalho, de 9% do total de empregos gerados pelas indústrias de calçados na posição de dezembro (270 mil). O Estado que mais perdeu postos no período foi São Paulo, com 7,9 mil postos perdidos. O Rio Grande do Sul perdeu 5,5 mil postos, Minas Gerais 5 mil e Santa Catarina 2,5 mil. Estados do Nordeste somam a perda de 3,3 mil empregos. “O principal problema enfrentado pela indústria calçadista neste período tem sido o cancelamento de pedidos, bem como a postergação e faturamento dos mesmos. Com o varejo fechado, assim como a retração da demanda, não temos novos pedidos, não temos o que produzir. O setor, como produtor de moda, não tem a praxe de trabalhar com estoques”, lamenta o dirigente.
Segundo Ferreira, pesquisa realizada pela Abicalçados aponta que 51% das empresas do setor estão com atividades paralisadas, ou apenas finalizando produtos para utilização da matéria-prima em estoque, para posterior paralisação, sendo que 23% delas não têm previsão de retorno às atividades. “Muitas empresas estão conseguindo manter empregos por meio de acordos proporcionados pela MP 936, com férias coletivas e jornadas reduzidas”, conta.
Exportações
Além do impacto no varejo brasileiro, as exportações de calçados também foram afetadas. Após uma queda de 8,5% no primeiro trimestre em relação a igual período do ano passado, os embarques devem cair, pelo menos, 46,4% no segundo trimestre, conforme projeções da Abicalçados. Com isso, no primeiro semestre o revés pode ficar em 23,2%, com o ano fechando com retração de 27,3%, sempre na relação com igual período do ano passado.
A Abicalçados, associação que representa as mais de 6 mil empresas produtoras de calçados do País, divulgará as revisões das projeções semanalmente.
Pesquisa Abicalçados
Impactos da Covid-19 no setor
(amostragem)
Demissões (23/03 a 17/04)
Brasil: 24.400 postos
SP: 7.900 postos
RS: 5.500 postos
MG: 5.000 postos
SC: 2.500 postos
NE: 3.300 postos
Principais problemas reportados: 84% cancelamento de pedidos; 75% postergação de faturamento/entrega de pedidos.
51% das empresas do setor estão paralisadas
23% sem previsão de retorno
Estimativa de impacto na produção de calçados
1º trimestre: - 14,2%
2º trimestre: - 49%
1º Semestre: - 31,8%
2º Semestre: - 22%
Ano 2020: - 26,5%
Estimativa de impacto nas exportações de calçados
1º trimestre:- 8,5% (efetivada)
2º Trimestre: - 46,4%
1º Semestre: - 23,2%
2º Semestre:- 31,3%
Ano 2020: -27,3%
Artigo,l Renato Sant'Ana - A patifaria dos três
Ainda não caiu a ficha? Por que acham que o WhatsApp resolveu limitar o repasse de mensagens? Sorrateiramente, o Facebook faz o mesmo. E o Twitter vem censurando usuários. Vamos juntar as peças do quebra-cabeça?
O cenário mais dramático da pandemia ainda é o da Lombardia, na Itália, fato que a extrema-imprensa explora para gerar pânico, enquanto trata com discrição ou mesmo omite dados que ajudariam a esclarecer e baixar a ansiedade sem prejuízo das cautelas urgentes.
Por exemplo, há muitos idosos na Lombardia, o que é uma das causas do elevado número de óbitos. Outra causa é haver, lá, milhares de operários chineses (fala-se em 200 mil), trabalhando nas fábricas italianas que foram compradas por grupos da China. Muitos desses milhares viajaram ao seu país em janeiro último para celebrar o ano novo, voltando à Itália infectados pelo vírus.
Porém, o mais grave, que o mundo precisa conhecer e repudiar - e uma imprensa venal prefere omitir - é que, em janeiro, a ditadura chinesa já sabia do vírus e o que ia acontecer. E, assassinando médicos e jornalistas que alertaram para o risco, esperou que a peste chegasse a Europa e Estados Unidos para começar a falar (e mentir que o vírus não se transmitia entre humanos).
E o que têm a ver com isso WhatsApp, Facebook e Twitter? Ora, o crime da ditadura chinesa foi esquecido por Bandeirantes, Globo e CNN, que dirigem o "retiro espiritual" da população brasileira que, encerrada em casa, passa o dia inteiro ouvindo e assimilando o que se prega na TV.
Manipulações desse tipo as redes sociais vêm desmascarando desde 2013. Mas Facebook (proprietário do Whats) e Twitter não querem o contraponto que se faz à imprensa via redes sociais. Querem, isto sim, a hegemonia da mentira. Dá para entender a malandragem?
A coisa é articulada: encerrar a população em casa, falar todo tempo em números de mortos, manipular estatísticas para confundir os simples, dar as notícias em tom dramático, omitir a vertiginosa extinção de empregos e o aumento da pobreza (mantendo o foco na ameaça invisível do vírus), disseminar o medo e golpear a esperança. Pânico generalizado!
Só que, para dar certo, é preciso amordaçar quem ameaça desmascarar a grande farsa, isto é, tem que impor obstáculos ao cidadão que usa redes sociais para mostrar a criminosa ideologização da pandemia no Brasil e a truculência da China em sua meta de colonizar o planeta.
É óbvio que a patifaria de Facebook, WhatsApp e Twitter não se dá apenas aqui: eles desprezam a democracia em toda parte.
Agora vejam, na China, são eles que sofrem a mordaça imposta pelo Partido Comunista Chinês. No entanto, não consta que qualquer deles tenha usado seu formidável poder para protestar contra o autoritarismo daquele regime, omissão que tem ares de conivência.
É inevitável, pois, que se veja um intuito ideológico no cerceamento que esses três vêm impondo aos seus usuários.
Renato Sant'Ana é Advogado e Psicólogo.
E-mail: sentinela.rs@uol.com.br
O cenário mais dramático da pandemia ainda é o da Lombardia, na Itália, fato que a extrema-imprensa explora para gerar pânico, enquanto trata com discrição ou mesmo omite dados que ajudariam a esclarecer e baixar a ansiedade sem prejuízo das cautelas urgentes.
Por exemplo, há muitos idosos na Lombardia, o que é uma das causas do elevado número de óbitos. Outra causa é haver, lá, milhares de operários chineses (fala-se em 200 mil), trabalhando nas fábricas italianas que foram compradas por grupos da China. Muitos desses milhares viajaram ao seu país em janeiro último para celebrar o ano novo, voltando à Itália infectados pelo vírus.
Porém, o mais grave, que o mundo precisa conhecer e repudiar - e uma imprensa venal prefere omitir - é que, em janeiro, a ditadura chinesa já sabia do vírus e o que ia acontecer. E, assassinando médicos e jornalistas que alertaram para o risco, esperou que a peste chegasse a Europa e Estados Unidos para começar a falar (e mentir que o vírus não se transmitia entre humanos).
E o que têm a ver com isso WhatsApp, Facebook e Twitter? Ora, o crime da ditadura chinesa foi esquecido por Bandeirantes, Globo e CNN, que dirigem o "retiro espiritual" da população brasileira que, encerrada em casa, passa o dia inteiro ouvindo e assimilando o que se prega na TV.
Manipulações desse tipo as redes sociais vêm desmascarando desde 2013. Mas Facebook (proprietário do Whats) e Twitter não querem o contraponto que se faz à imprensa via redes sociais. Querem, isto sim, a hegemonia da mentira. Dá para entender a malandragem?
A coisa é articulada: encerrar a população em casa, falar todo tempo em números de mortos, manipular estatísticas para confundir os simples, dar as notícias em tom dramático, omitir a vertiginosa extinção de empregos e o aumento da pobreza (mantendo o foco na ameaça invisível do vírus), disseminar o medo e golpear a esperança. Pânico generalizado!
Só que, para dar certo, é preciso amordaçar quem ameaça desmascarar a grande farsa, isto é, tem que impor obstáculos ao cidadão que usa redes sociais para mostrar a criminosa ideologização da pandemia no Brasil e a truculência da China em sua meta de colonizar o planeta.
É óbvio que a patifaria de Facebook, WhatsApp e Twitter não se dá apenas aqui: eles desprezam a democracia em toda parte.
Agora vejam, na China, são eles que sofrem a mordaça imposta pelo Partido Comunista Chinês. No entanto, não consta que qualquer deles tenha usado seu formidável poder para protestar contra o autoritarismo daquele regime, omissão que tem ares de conivência.
É inevitável, pois, que se veja um intuito ideológico no cerceamento que esses três vêm impondo aos seus usuários.
Renato Sant'Ana é Advogado e Psicólogo.
E-mail: sentinela.rs@uol.com.br
Carta da prefeita de Novo Hamburgo
Em relação a nota intitulada "Fátima Daudt confrontou Eduardo Leite e mandou abrir tudo em Novo Hamburgo. Saiba por que razão", a prefeita Fátima Daudt considera fundamental os seguintes esclarecimentos. Em primeiro lugar, a prefeita não concorda que estaria confrontando o governador, a quem tem o maior apreço e respeito. Fátima também considera que as medidas adotadas por Eduardo Leite estão de acordo com as recomendações da Organização Mundial da Saúde para enfrentamento à pandemia da Covid-19 no Rio Grande do Sul.
Sobre Novo Hamburgo, as medidas adotadas estão muito bem fundamentadas juridicamente. A expressão "mandou abrir tudo" não retrata toda a realidade dos fatos. Na verdade, o distanciamento social segue sendo uma exigência em todos os setores da economia hamburguense. Conforme determinação do Decreto 9211/2020, comércio e serviço só podem atender um cliente por vez e os estabelecimentos também são responsáveis por evitar aglomerações na frente deles. Além disso, conforme determina o Decreto Estadual 55184/2020, as lojas devem manter fechados os provadores e não permitir a prova de cosméticos, como batons, perfumes, pós, sombras etc.
Além disso, por meio do Decreto 9212/2020, foi criada a Central de Fiscalização, de natureza temporária, justamente para intensificar as ações fiscalizatórias em estabelecimentos e coibir as atividades e posturas incompatíveis com as ações de combate à epidemia causada pelo coronavírus em Novo Hamburgo. Enfim, a prefeita de Novo Hamburgo avalia que a abertura do comércio, com forte austeridade, como é o caso, não prejudica a fiscalização do cumprimento das restrições estaduais.
Sobre Novo Hamburgo, as medidas adotadas estão muito bem fundamentadas juridicamente. A expressão "mandou abrir tudo" não retrata toda a realidade dos fatos. Na verdade, o distanciamento social segue sendo uma exigência em todos os setores da economia hamburguense. Conforme determinação do Decreto 9211/2020, comércio e serviço só podem atender um cliente por vez e os estabelecimentos também são responsáveis por evitar aglomerações na frente deles. Além disso, conforme determina o Decreto Estadual 55184/2020, as lojas devem manter fechados os provadores e não permitir a prova de cosméticos, como batons, perfumes, pós, sombras etc.
Além disso, por meio do Decreto 9212/2020, foi criada a Central de Fiscalização, de natureza temporária, justamente para intensificar as ações fiscalizatórias em estabelecimentos e coibir as atividades e posturas incompatíveis com as ações de combate à epidemia causada pelo coronavírus em Novo Hamburgo. Enfim, a prefeita de Novo Hamburgo avalia que a abertura do comércio, com forte austeridade, como é o caso, não prejudica a fiscalização do cumprimento das restrições estaduais.
Artigo, Carlos Augusto Fernandes dos Santos - Bendita loucura
- O autor é general reformado e mora em Porto Alegre.
“Grandes mudanças ocorrem com guerras, revoluções e pandemias”
Essa frase com que inicio o artigo, foi proferida pelo Historiador e Professor LEANDRO KARNAL, durante entrevista apresentada pelo Canal de Televisão CNN Brasil, na noite do dia 18 de abril.
Ontem, mais uma vez , fomos brindados e surpreendidos com a repercussão da entrevista ( denúncia) do ex-deputado ROBERTO JEFFERSON, presidente do PTB, no You Tube, mostrando aos brasileiros as entranhas de uma suposta conspiração. O destino ou os insondáveis caminhos do acaso o colocaram novamente no centro de um “furacão político” , como já ocorrera alguns anos atrás ( 5 novembro de 2012 ) , ao pronunciar uma frase histórica que desencadeou, para sorte do Brasil, o afastamento e a prisão do Comunista e Revolucionário JOSÉ DIRCEU:
“ Vossa Excelência desperta em mim os instintos mais primitivos”.
Atrevo-me a relembrar aos senhores parlamentares e juízes das diversas instâncias o que desejam os brasileiros honrados que elegeram BOLSONARO, dentro dos estritos caminhos da Legalidade DEMOCRÁTICA ; que respeitem a vontade soberana do povo brasileiro manifestada no pleito de outubro de 2018.
Chega de arranjos e de conchavos políticos; de aposentadorias precoces e de mordomias inaceitáveis, como planos de saúde vitalícios, que agridem o bom senso; um escárnio. A nação exige que recursos escassos sejam aplicados em projetos com finalidades mais nobres. É preciso acabar também e já, com privilégios e a farra de gastos excessivos com dezenas de assessores e em viagens semanais custosas de parlamentares para suas bases eleitorais ; com os super salários de milhares de indivíduos que preenchem setores cobiçados do Legislativo e do Judiciário. “Esqueletos Imorais ” guardados nos armários do tempo.
As concentrações que vêm ocorrendo em todo o país mostram que a população honrada está cansada e já percebeu a ORQUESTRAÇÃO PLANEJADA que tem por objetivo desestabilizar e limitar a autonomia do GOVERNO e, logo a seguir, montar, “dentro de normas democráticas arranjadas (???) ” o IMPEDIMENTO do Presidente. Um Governo que prometeu e quer acabar com as mencionadas mazelas da repartição do butim e do asqueroso “toma-lá-dá-cá” precisa ser apoiado, inclusive, pelos governadores estaduais.
Como soldado reformado que viveu, ainda nos cueiros da profissão, os angustiantes dias de 1961 , na badalada Campanha da Legalidade, liderada pelo impulsivo e carbonário Leonel Brizola e que, três anos mais tarde viu, bem de perto , a “saída voluntária” do ex-presidente JOÃO GOULART exilado no Uruguai, não vejo com bom olhos e preocupo-me com a participação de militares da ativa em manifestações de natureza política. Isso ocorria,com frequência, antes de 1964. A disciplina e a hierarquia são pilares intocáveis das Forças Armadas. Os mais velhos já viram esse filme e não desejam revivê-lo. Quartéis e áreas militares não são lugares de Política Partidária e as Forças Armadas são Instituições de Estado e não de governos provisórios.
Tenho absoluta certeza que nossos Comandantes estão atentos e conscientes do momento histórico que vivemos . Sabem que só haverá saída dentro dos estritos caminhos democráticos. Em contrapartida esperam, como os brasileiros, que os parlamentares e magistrados entendam que não é prudente insistir em LIMITAR os poderes de um presidente eleito democraticamente por 58 milhões de votos. Não é isso que a maioria do povo quer.
Se o presidente procura , desde o início do seu mandato, combater e acabar com as históricas relações de promiscuidade e roubalheira com o dinheiro público deveria receber total apoio de todos os setores igualmente responsáveis pela estabilidade institucional.
Além disso , deve-se ressaltar: que indivíduo normal suportaria ataques insidiosos como os que vem sofrendo BOLSONARO ,agredido e desrespeitado ,diariamente, e taxado de destemperado, psicopata, destrambelhado e LOUCO, por setores da imprensa e por desafetos políticos ? Embora não sendo o Presidente dos sonhos de todos os compatriotas, merece respeito pois vem procurando realizar o que prometeu em sua surpreendente campanha eleitoral.
Convém meditar sobre o que afirmou o professor KARNAL. Ainda não estamos em GUERRA ; devemos aproveitar o curto período de REVOLUÇÃO dos Costumes Políticos propostos por BOLSONARO desde o início de seu governo, para acabar de vez com práticas políticas odiosas de enriquecimento ilícito financiadas por empresários corruptos. Aproveitemos a PANDEMIA do Corona Vírus , como afirmou o brilhante historiador, tempo de mudança, para dar início , agora , a uma radical modificação nas relações de negócios entre empresários e os diversos entes federativos.
Estamos vivendo uma PANDEMIA com “cheiro de pólvora”, OPORTUNIDADE para mudanças benéficas de hábitos e costumes políticos. Os brasileiros de bem e os patriotas devem agradecer a DEUS de mãos postadas e contritos em oração:
“ Bendita , oportuna e virtuosa Loucura”.
General Reformado Carlos Augusto Fernandes dos Santos- Porto Alegre/RS-20/04/2020
“Grandes mudanças ocorrem com guerras, revoluções e pandemias”
Essa frase com que inicio o artigo, foi proferida pelo Historiador e Professor LEANDRO KARNAL, durante entrevista apresentada pelo Canal de Televisão CNN Brasil, na noite do dia 18 de abril.
Ontem, mais uma vez , fomos brindados e surpreendidos com a repercussão da entrevista ( denúncia) do ex-deputado ROBERTO JEFFERSON, presidente do PTB, no You Tube, mostrando aos brasileiros as entranhas de uma suposta conspiração. O destino ou os insondáveis caminhos do acaso o colocaram novamente no centro de um “furacão político” , como já ocorrera alguns anos atrás ( 5 novembro de 2012 ) , ao pronunciar uma frase histórica que desencadeou, para sorte do Brasil, o afastamento e a prisão do Comunista e Revolucionário JOSÉ DIRCEU:
“ Vossa Excelência desperta em mim os instintos mais primitivos”.
Atrevo-me a relembrar aos senhores parlamentares e juízes das diversas instâncias o que desejam os brasileiros honrados que elegeram BOLSONARO, dentro dos estritos caminhos da Legalidade DEMOCRÁTICA ; que respeitem a vontade soberana do povo brasileiro manifestada no pleito de outubro de 2018.
Chega de arranjos e de conchavos políticos; de aposentadorias precoces e de mordomias inaceitáveis, como planos de saúde vitalícios, que agridem o bom senso; um escárnio. A nação exige que recursos escassos sejam aplicados em projetos com finalidades mais nobres. É preciso acabar também e já, com privilégios e a farra de gastos excessivos com dezenas de assessores e em viagens semanais custosas de parlamentares para suas bases eleitorais ; com os super salários de milhares de indivíduos que preenchem setores cobiçados do Legislativo e do Judiciário. “Esqueletos Imorais ” guardados nos armários do tempo.
As concentrações que vêm ocorrendo em todo o país mostram que a população honrada está cansada e já percebeu a ORQUESTRAÇÃO PLANEJADA que tem por objetivo desestabilizar e limitar a autonomia do GOVERNO e, logo a seguir, montar, “dentro de normas democráticas arranjadas (???) ” o IMPEDIMENTO do Presidente. Um Governo que prometeu e quer acabar com as mencionadas mazelas da repartição do butim e do asqueroso “toma-lá-dá-cá” precisa ser apoiado, inclusive, pelos governadores estaduais.
Como soldado reformado que viveu, ainda nos cueiros da profissão, os angustiantes dias de 1961 , na badalada Campanha da Legalidade, liderada pelo impulsivo e carbonário Leonel Brizola e que, três anos mais tarde viu, bem de perto , a “saída voluntária” do ex-presidente JOÃO GOULART exilado no Uruguai, não vejo com bom olhos e preocupo-me com a participação de militares da ativa em manifestações de natureza política. Isso ocorria,com frequência, antes de 1964. A disciplina e a hierarquia são pilares intocáveis das Forças Armadas. Os mais velhos já viram esse filme e não desejam revivê-lo. Quartéis e áreas militares não são lugares de Política Partidária e as Forças Armadas são Instituições de Estado e não de governos provisórios.
Tenho absoluta certeza que nossos Comandantes estão atentos e conscientes do momento histórico que vivemos . Sabem que só haverá saída dentro dos estritos caminhos democráticos. Em contrapartida esperam, como os brasileiros, que os parlamentares e magistrados entendam que não é prudente insistir em LIMITAR os poderes de um presidente eleito democraticamente por 58 milhões de votos. Não é isso que a maioria do povo quer.
Se o presidente procura , desde o início do seu mandato, combater e acabar com as históricas relações de promiscuidade e roubalheira com o dinheiro público deveria receber total apoio de todos os setores igualmente responsáveis pela estabilidade institucional.
Além disso , deve-se ressaltar: que indivíduo normal suportaria ataques insidiosos como os que vem sofrendo BOLSONARO ,agredido e desrespeitado ,diariamente, e taxado de destemperado, psicopata, destrambelhado e LOUCO, por setores da imprensa e por desafetos políticos ? Embora não sendo o Presidente dos sonhos de todos os compatriotas, merece respeito pois vem procurando realizar o que prometeu em sua surpreendente campanha eleitoral.
Convém meditar sobre o que afirmou o professor KARNAL. Ainda não estamos em GUERRA ; devemos aproveitar o curto período de REVOLUÇÃO dos Costumes Políticos propostos por BOLSONARO desde o início de seu governo, para acabar de vez com práticas políticas odiosas de enriquecimento ilícito financiadas por empresários corruptos. Aproveitemos a PANDEMIA do Corona Vírus , como afirmou o brilhante historiador, tempo de mudança, para dar início , agora , a uma radical modificação nas relações de negócios entre empresários e os diversos entes federativos.
Estamos vivendo uma PANDEMIA com “cheiro de pólvora”, OPORTUNIDADE para mudanças benéficas de hábitos e costumes políticos. Os brasileiros de bem e os patriotas devem agradecer a DEUS de mãos postadas e contritos em oração:
“ Bendita , oportuna e virtuosa Loucura”.
General Reformado Carlos Augusto Fernandes dos Santos- Porto Alegre/RS-20/04/2020
Nota do presidente do Sindha
Respeito profundamente a imprensa e não me movimento sem ouvir nossa Assessoria de Comunicação (Eliana Camejo)e o Armando Burd meu guru politico.
Não me manifestei como franqueado Pizza Hut e sim como Presidente da nossa categoria.
Em todo o regime democrático nunca representaremos 100% das ideias dos associados mas com certeza respondo pelos anseios da grande maioria dos nossos associados.
Na matéria manifesto que o dialogo, a junção das forças vivas da Sociedade Civil precisam priorizar a construção com os Executivos Municipal e Estadual a reabertura das nossas atividades.
Manifesto que a Carreata vai contra o isolamento social e que esta energia deveria estar somada na construção sugerida acima.
Igualmente a 16 anos vivemos a polarização e ela não agrega nenhum valor para retomarmos a economia.
Queremos sim a reabertura dos nossos negócios o quanto antes possível.
Importante trazer que nossos associados estabelecidos em Shopping Centers só querem voltar a operar quando da abertura total e não parcial do comércio.
Os hotéis que não estão fechados tem no máximo 15% de ocupação. E o Custo Fixo como será pago?
Não será uma assinatura num DL que resolverá esta crise.
Precisamos construir este movimento observando todas as variáveis
Anexo vídeo que dividi com a nossa categoria no final do dia de ontem. (Irá num e-mail a parte em função da capacidade).
Estou sempre a disposição do amigo para discutir qualquer assunto que engrandeça a nossa cidade, nosso estado e a nossa economia.
Um forte abraço,
Presidencia@sindha.org.br (Henry S. Chmelnitsky)
+55-51-99442-4114
Não me manifestei como franqueado Pizza Hut e sim como Presidente da nossa categoria.
Em todo o regime democrático nunca representaremos 100% das ideias dos associados mas com certeza respondo pelos anseios da grande maioria dos nossos associados.
Na matéria manifesto que o dialogo, a junção das forças vivas da Sociedade Civil precisam priorizar a construção com os Executivos Municipal e Estadual a reabertura das nossas atividades.
Manifesto que a Carreata vai contra o isolamento social e que esta energia deveria estar somada na construção sugerida acima.
Igualmente a 16 anos vivemos a polarização e ela não agrega nenhum valor para retomarmos a economia.
Queremos sim a reabertura dos nossos negócios o quanto antes possível.
Importante trazer que nossos associados estabelecidos em Shopping Centers só querem voltar a operar quando da abertura total e não parcial do comércio.
Os hotéis que não estão fechados tem no máximo 15% de ocupação. E o Custo Fixo como será pago?
Não será uma assinatura num DL que resolverá esta crise.
Precisamos construir este movimento observando todas as variáveis
Anexo vídeo que dividi com a nossa categoria no final do dia de ontem. (Irá num e-mail a parte em função da capacidade).
Estou sempre a disposição do amigo para discutir qualquer assunto que engrandeça a nossa cidade, nosso estado e a nossa economia.
Um forte abraço,
Presidencia@sindha.org.br (Henry S. Chmelnitsky)
+55-51-99442-4114
Estudo mostra desemprego em massa
Estudo realizado pela USP (Universidade de São Paulo) mostra que 8 a cada 10 dos trabalhadores brasileiros podem perder o emprego ou a renda por causa da pandemia de covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. A informação foi divulgada na manhã deste domingo (19.abr.2020) pelo jornal Folha de S.Paulo.
De acordo com os pesquisadores, mesmo as pessoas que têm vínculo formal e atuam em atividades consideradas essenciais –que podem trabalhar no período de isolamento social– tornaram-se vulneráveis. As restrições de trabalho e as medidas protetivas para evitar o aumento de infecções pelo vírus causam recessão na economia.
A pesquisa “A vulnerabilidade dos trabalhadores brasileiros na pandemia da covid-19” mostra que o grupo mais frágil é o dos trabalhadores informais de atividades não essenciais. São 24 milhões e correspondem a 1/4 da força de trabalho.
Outro grupo afetado, com 52 milhões de pessoas, é o de trabalhadores formais e de áreas essenciais. Juntos, eles representam 81% da força de trabalho brasileira.
Segundo o sociólogo Rogério Barbosa, 1 dos coordenadores da pesquisa, até mesmo pessoas que teriam melhores condições de enfrentar crises econômicas estão fragilizadas diante à pandemia.
METODOLOGIA
O estudo cruzou dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) antes da covid-19 chegar ao Brasil com informações sobre mobilidade nas grandes cidades, dados de transações de cartões de crédito e pesquisas do Sebrae para avaliar os efeitos da epidemia nos setores da atividade econômica.
VULNERABILIDADE
Nos setores considerados não essenciais, os mais atingidos são serviços domésticos (6,2 milhões de pessoas), beleza (2 milhões) e comércio de roupas, calçados e viagens (1,5 milhão de trabalhadores).
Já nos setores essenciais, os mais vulneráveis são construção de edifícios (3,7 milhões), bares e restaurantes (2,5 milhões) e comércios de alimentos, bebidas e fumo (2,4 milhões).
De acordo com os pesquisadores, mesmo as pessoas que têm vínculo formal e atuam em atividades consideradas essenciais –que podem trabalhar no período de isolamento social– tornaram-se vulneráveis. As restrições de trabalho e as medidas protetivas para evitar o aumento de infecções pelo vírus causam recessão na economia.
A pesquisa “A vulnerabilidade dos trabalhadores brasileiros na pandemia da covid-19” mostra que o grupo mais frágil é o dos trabalhadores informais de atividades não essenciais. São 24 milhões e correspondem a 1/4 da força de trabalho.
Outro grupo afetado, com 52 milhões de pessoas, é o de trabalhadores formais e de áreas essenciais. Juntos, eles representam 81% da força de trabalho brasileira.
Segundo o sociólogo Rogério Barbosa, 1 dos coordenadores da pesquisa, até mesmo pessoas que teriam melhores condições de enfrentar crises econômicas estão fragilizadas diante à pandemia.
METODOLOGIA
O estudo cruzou dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) antes da covid-19 chegar ao Brasil com informações sobre mobilidade nas grandes cidades, dados de transações de cartões de crédito e pesquisas do Sebrae para avaliar os efeitos da epidemia nos setores da atividade econômica.
VULNERABILIDADE
Nos setores considerados não essenciais, os mais atingidos são serviços domésticos (6,2 milhões de pessoas), beleza (2 milhões) e comércio de roupas, calçados e viagens (1,5 milhão de trabalhadores).
Já nos setores essenciais, os mais vulneráveis são construção de edifícios (3,7 milhões), bares e restaurantes (2,5 milhões) e comércios de alimentos, bebidas e fumo (2,4 milhões).
Confira o comunicado na íntegra:
_A empresa Transporte Nossa Senhora das Graças (TNSG) ingressou com pedido de recuperação judicial, nesta quinta-feira (16), no Foro da Comarca de Cachoeira do Sul. Com essa iniciativa, visa sua reestruturação administrativa, operacional e financeira, buscando manter a continuidade e preservação dos serviços de transporte público urbano, essenciais à comunidade cachoeirense._
_A crise mundial, deflagrada em razão da pandemia do novo Coronavírus, e as medidas de isolamento social acentuaram as dificuldades, que remontam há mais de 12 anos. O cenário atual causou prejuízos incalculáveis à empresa, especialmente pela política tarifária defasada e pelas isenções concedidas pelos governos, sem quaisquer contrapartidas financeiras", explica a companhia._
_O transporte público urbano – com a drástica redução de passageiros, iniciada na recessão de 2014, e perpetuada com a chegada de novas tecnologias e a economia de compartilhamento – enfrenta, neste momento, um verdadeiro colapso. O desafio de reestruturar a operação não é exclusivo da TNSG. Em todo o território nacional, seja nas capitais ou no interior, o setor vem sendo deteriorado diante da ausência de políticas de reajustes tarifários e desonerações fiscais e tributárias._
_Na segunda quinzena de março, foi decretada uma série de medidas restritivas para combater a pandemia. As ações agravaram ainda mais o quadro das empresas do setor, impactando diretamente suas atividades: para a TNSG, a redução de receita atingiu quase 85%. Para qualquer companhia, um baque financeiro com essa magnitude é avassalador._
_Diante deste cenário, a TNSG contratou o Medeiros, Santos & Caprara Advogados. Trata-se de um dos escritórios mais conceituados na área de reestruturação empresarial do Rio Grande do Sul, com diversos cases bem-sucedidos. Através desse instituto, a empresa implementará mecanismos legais de superação da crise, com o propósito de manter os empregos necessários e preservar sua atividade empresarial, considerando sua relevante função social._
_Reafirmando seu compromisso de mais de 60 anos com a sociedade cachoeirense, a Transporte Nossa Senhora das Graças tranquiliza a comunidade e seus usuários. A organização está readequando sua estrutura ao tamanho necessário para operar o sistema de transporte público urbano, com a certeza que sairá renovada e mais forte desta crise que afeta o nosso município, o estado, o país e o mundo. _
_A crise mundial, deflagrada em razão da pandemia do novo Coronavírus, e as medidas de isolamento social acentuaram as dificuldades, que remontam há mais de 12 anos. O cenário atual causou prejuízos incalculáveis à empresa, especialmente pela política tarifária defasada e pelas isenções concedidas pelos governos, sem quaisquer contrapartidas financeiras", explica a companhia._
_O transporte público urbano – com a drástica redução de passageiros, iniciada na recessão de 2014, e perpetuada com a chegada de novas tecnologias e a economia de compartilhamento – enfrenta, neste momento, um verdadeiro colapso. O desafio de reestruturar a operação não é exclusivo da TNSG. Em todo o território nacional, seja nas capitais ou no interior, o setor vem sendo deteriorado diante da ausência de políticas de reajustes tarifários e desonerações fiscais e tributárias._
_Na segunda quinzena de março, foi decretada uma série de medidas restritivas para combater a pandemia. As ações agravaram ainda mais o quadro das empresas do setor, impactando diretamente suas atividades: para a TNSG, a redução de receita atingiu quase 85%. Para qualquer companhia, um baque financeiro com essa magnitude é avassalador._
_Diante deste cenário, a TNSG contratou o Medeiros, Santos & Caprara Advogados. Trata-se de um dos escritórios mais conceituados na área de reestruturação empresarial do Rio Grande do Sul, com diversos cases bem-sucedidos. Através desse instituto, a empresa implementará mecanismos legais de superação da crise, com o propósito de manter os empregos necessários e preservar sua atividade empresarial, considerando sua relevante função social._
_Reafirmando seu compromisso de mais de 60 anos com a sociedade cachoeirense, a Transporte Nossa Senhora das Graças tranquiliza a comunidade e seus usuários. A organização está readequando sua estrutura ao tamanho necessário para operar o sistema de transporte público urbano, com a certeza que sairá renovada e mais forte desta crise que afeta o nosso município, o estado, o país e o mundo. _
Artigo, Osmar TErra - O oportunismo do jornalista
Há muito tempo que não lia da nossa imprensa um artigo tão raivoso e tão cheio de adjetivos ofensivos quanto o escrito pelo colunista Ascânio Seleme na edição do dia 16 de abril de O GLOBO. A imprensa que reage quando tratada de “sórdida”, é a mesma, que de maneira execrável se dá o direito de atacar, sem dó, simplesmente quem tem opinião divergente.
Contrário o meu posicionamento sobre epidemia do COVID-19, ele nada argumenta com fatos ou evidências, simplesmente parte para me desqualificar como pesso,a como médico e como agente político. Não é papel da mídia impedir o debate, nem cercear opiniões contrárias.
O jornalista Seleme inventa um enredo que pouco condiz com a minha história profissional e de participação política. Para dar cores a sua maledicência, me acusou de “oportunista perigoso” e de ter sido de uma “irresponsabilidade absurda e criminosa” só porque não concordo com suas crendices sobre a epidemia. E por aí foi vomitando inacreditável lista de ofensas para concluir que faço tudo pela ânsia de poder. Afirmou ainda que sou um “ex-médico que fez carreira como sindicalista e político profissional e que sabe quase nada sobre medicina”. Sua agressão despropositada chega ao ponto mais alto quando diz que eu sou “um dos principais conselheiros do presidente”, a quem ofende como de costume.
Na medida em que progride o embate sobre caminhos para enfrentar o coronavírus, tenho recebido muitos apoios e colecionado opositores raivosos, mas nada se compara até agora como essa agressão, que encontrou respaldo nas páginas de O Globo.
Quero dizer ao “ilustre” jornalista Seleme que tenho muito orgulho da minha história pessoal, de 35 anos de vida pública, sem qualquer mancha ética ou moral! Deixei minha atividade como clínico bem sucedido para me dedicar à vida pública, onde entendi poder fazer muito mais para salvar mais vidas. Fui o gestor que implantou a base do Sistema Único de Saúde no Rio Grande do Sul entre 1986 e 1988. Fui o primeiro prefeito do Brasil a criar as Equipes de Saúde da Família, no início da década de 1990. Implantei programas sociais de proteção aos mais pobres, tanto no Rio Grande do Sul quanto a nível nacional, trabalhando com o secretário nacional do programa Comunidade Solidária. Fui oito anos secretário de Saúde do Rio Grande do Sul, quando eu implantei os primeiros programas de promoção da Primeira Infância do país. Nesse período, enfrentei várias epidemias que assolaram o Estado: dengue, febre amarela e a devastadora H1N1, o Rio Grande do Sul foi o seu epicentro no Brasil. Como presidente do CONASS (Conselho Nacional dos Secretários de Saúde) tive oportunidade de participar na criação da Força Nacional do SUS e ajudar na grande epidemia de dengue do Rio de Janeiro, em 2007. Portanto, se tem alguma área que conheço e tenho experiência intensa foi na do combate a epidemias. Quantos dos que me atacam tiveram vivência semelhante?
Também fui ministro, duas vezes, e com muito orgulho zerei pela primeira vez na HISTÓRIA a fila do Bolsa Família e criei o programa “Criança Feliz”, que atende cerca de 1 milhão de crianças das famílias mais pobres, a domicílio, toda semana, em todo o país, iniciativa que foi reconhecida com o Prêmio Wise Awards de inovação em educação. Estou no sexto mandato de deputado federal pelo Rio Grande do Sul, sem nunca ter comprado um voto. Aos 70 anos, tenho muito orgulho da minha história e do legado que deixarei aos meus filhos. Não preciso de cargos para ajudar o Governo a construir caminhos para salvar mais vidas e melhorar a saúde dos brasileiros. Mesmo vitimado pela agressão desqualificada que sofri, estarei sempre disposto ao debate dos fatos e evidências para convencer ou ser convencido do que é melhor pra nossa gente. Nunca irei desqualificar o adversário, por pior que ele seja, para tentar impor a minha vontade ou opinião.
Quanto à acusação de apoiar o presidente Jair Bolsonaro por que estou atrás de cargos, devo dizer que ela parte sempre de opositores preconceituosos e arrogantes, que julgam os outros por si mesmos. Talvez, nunca entendam que se possa ajudar e torcer para um governo dar certo, sem ter a necessidade de um cargo. Até porque, para mim e para a maioria dos brasileiros, esse governo é a única chance que teremos, na próxima década, de mudarmos o Brasil para muito melhor, mantendo-o distante da pequenez política e da corrupção. Liberdade de opinião não é prerrogativa de jornalista. Numa democracia de verdade, ela tem que valer para todos.
*É médico, deputado federal (MDB-RS), ex-ministro da Cidadania.
Contrário o meu posicionamento sobre epidemia do COVID-19, ele nada argumenta com fatos ou evidências, simplesmente parte para me desqualificar como pesso,a como médico e como agente político. Não é papel da mídia impedir o debate, nem cercear opiniões contrárias.
O jornalista Seleme inventa um enredo que pouco condiz com a minha história profissional e de participação política. Para dar cores a sua maledicência, me acusou de “oportunista perigoso” e de ter sido de uma “irresponsabilidade absurda e criminosa” só porque não concordo com suas crendices sobre a epidemia. E por aí foi vomitando inacreditável lista de ofensas para concluir que faço tudo pela ânsia de poder. Afirmou ainda que sou um “ex-médico que fez carreira como sindicalista e político profissional e que sabe quase nada sobre medicina”. Sua agressão despropositada chega ao ponto mais alto quando diz que eu sou “um dos principais conselheiros do presidente”, a quem ofende como de costume.
Na medida em que progride o embate sobre caminhos para enfrentar o coronavírus, tenho recebido muitos apoios e colecionado opositores raivosos, mas nada se compara até agora como essa agressão, que encontrou respaldo nas páginas de O Globo.
Quero dizer ao “ilustre” jornalista Seleme que tenho muito orgulho da minha história pessoal, de 35 anos de vida pública, sem qualquer mancha ética ou moral! Deixei minha atividade como clínico bem sucedido para me dedicar à vida pública, onde entendi poder fazer muito mais para salvar mais vidas. Fui o gestor que implantou a base do Sistema Único de Saúde no Rio Grande do Sul entre 1986 e 1988. Fui o primeiro prefeito do Brasil a criar as Equipes de Saúde da Família, no início da década de 1990. Implantei programas sociais de proteção aos mais pobres, tanto no Rio Grande do Sul quanto a nível nacional, trabalhando com o secretário nacional do programa Comunidade Solidária. Fui oito anos secretário de Saúde do Rio Grande do Sul, quando eu implantei os primeiros programas de promoção da Primeira Infância do país. Nesse período, enfrentei várias epidemias que assolaram o Estado: dengue, febre amarela e a devastadora H1N1, o Rio Grande do Sul foi o seu epicentro no Brasil. Como presidente do CONASS (Conselho Nacional dos Secretários de Saúde) tive oportunidade de participar na criação da Força Nacional do SUS e ajudar na grande epidemia de dengue do Rio de Janeiro, em 2007. Portanto, se tem alguma área que conheço e tenho experiência intensa foi na do combate a epidemias. Quantos dos que me atacam tiveram vivência semelhante?
Também fui ministro, duas vezes, e com muito orgulho zerei pela primeira vez na HISTÓRIA a fila do Bolsa Família e criei o programa “Criança Feliz”, que atende cerca de 1 milhão de crianças das famílias mais pobres, a domicílio, toda semana, em todo o país, iniciativa que foi reconhecida com o Prêmio Wise Awards de inovação em educação. Estou no sexto mandato de deputado federal pelo Rio Grande do Sul, sem nunca ter comprado um voto. Aos 70 anos, tenho muito orgulho da minha história e do legado que deixarei aos meus filhos. Não preciso de cargos para ajudar o Governo a construir caminhos para salvar mais vidas e melhorar a saúde dos brasileiros. Mesmo vitimado pela agressão desqualificada que sofri, estarei sempre disposto ao debate dos fatos e evidências para convencer ou ser convencido do que é melhor pra nossa gente. Nunca irei desqualificar o adversário, por pior que ele seja, para tentar impor a minha vontade ou opinião.
Quanto à acusação de apoiar o presidente Jair Bolsonaro por que estou atrás de cargos, devo dizer que ela parte sempre de opositores preconceituosos e arrogantes, que julgam os outros por si mesmos. Talvez, nunca entendam que se possa ajudar e torcer para um governo dar certo, sem ter a necessidade de um cargo. Até porque, para mim e para a maioria dos brasileiros, esse governo é a única chance que teremos, na próxima década, de mudarmos o Brasil para muito melhor, mantendo-o distante da pequenez política e da corrupção. Liberdade de opinião não é prerrogativa de jornalista. Numa democracia de verdade, ela tem que valer para todos.
*É médico, deputado federal (MDB-RS), ex-ministro da Cidadania.
Prefeitura de Esteio, RS, faz pesquisa inédita sobre vírus chinês
A Prefeitura de Esteio, na Região Metropolitana de Porto Alegre, está realizando, junto a quatro universidades gaúchas, um estudo inédito sobre a presença do coronavírus no Município. Intitulado “Perfil epidemiológico, genômico e clínico do vírus SARS-CoV2 causador de COVID-19”, o levantamento inova ao realizar um amplo estudo epidemiológico, detalhado em 12 objetivos específicos, capaz de estimar a prevalência da infecção, acompanhar a evolução da doença, avaliar padrões moleculares virais por meio de sequenciamento genético e indicar evidências e estratégias para o fim do distanciamento social.
A produção de pesquisas científicas é uma das principais ferramentas para entender o novo coronavírus (COVID-19) e buscar meios para reduzir a disseminação da doença e soluções para enfrentá-la. O Conselho Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) analisa a pesquisa em Brasília, por sua relevância.
A Prefeitura de Esteio prevê destinar quase R$ 400 mil para o estudo, valores que serão utilizados para a aquisição de 2 mil testes rápidos e moleculares, kits de proteção individual e remuneração da equipe responsável pela coleta. A análise será desenvolvida por pesquisadores da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), da Unisinos e da Universidade Feevale.
A proposta é realizar a testagem da população esteiense, junto à aplicação de um questionário, como forma de mapear e acompanhar o comportamento da população em relação à COVID-19 e reportar o que aconteceu com os participantes do levantamento que testaram positivo para a doença. A previsão é que o trabalho de campo inicie em maio.
A pesquisa também prevê o sequenciamento genético (análise da composição do vírus) das amostras positivas. Isso auxiliará a identificar padrões da doença, informações que serão comparadas com as disponíveis em bancos de dados públicos, no Brasil e no exterior, de pacientes com coronavírus e de casos registrados em outros surtos de síndromes respiratórias recentes (como a H1N1). A intenção é descrever a evolução do vírus, identificando suas eventuais mutações, as mudanças em sua capacidade de transmissão e a variação das manifestações clínicas apresentadas. Os resultados poderão ajudar no desenvolvimento de ações de controle ao coronavírus e também na criação de soluções para futuros casos ou surtos.
“O sequenciamento vai permitir entender as composições molecular e genética do vírus e, por meio da comparação com informações já disponíveis de outros estudos, verificar seu perfil e suas possíveis mutações”, destaca a coordenadora da pesquisa, Prof. Dra. Claudia Thompson, docente do Programa de Pós-Gradução em Ciências da Saúde da UFCSPA.
Conforme o projeto da pesquisa, o levantamento de dados deve ter duração de dois meses, com realização de coletas pelos profissionais da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) a cada 15 dias. A estimativa é abranger uma amostra com cerca de 2 mil participantes. “Como o teste será a domicílio, vamos necessitar a colaboração da população em receber as equipes da pesquisa. A ideia é aplicar o questionário a todos os moradores da residência, possibilitando à pessoa saber se está com o vírus ou não e também colaborando com a coletividade a partir dos resultados do teste, que poderão ser usados como base para a tomada de decisões pelos gestores públicos, por exemplo”, afirmou Claudia.
A Prefeitura também dará acesso aos pesquisadores aos relatórios de exames moleculares coletados pelo Município, com uma estimativa de 3 mil pessoas testadas, bem como ao prontuário eletrônico de pacientes que apresentarem resultado positivo para COVID-19 (desde que a pessoa autorize o uso das informações). A intenção é disponibilizar os resultados do estudo para a comunidade em geral em um painel visual online (dashboard). Outro recurso eletrônico que permanecerá como legado para a Administração Municipal é o aplicativo a ser criado para aplicação do questionário, que reunirá as informações para a Prefeitura em um banco de dados, podendo ser utilizado em outros levantamentos.
“O estudo trará contribuições à saúde e à gestão pública de curto prazo, ajudando governos e a sociedade a agir neste momento de pandemia, mas também subsidiará o estabelecimento de estratégias e ações de médio a longo prazo, pela profundidade com que a pesquisa se propõe a analisar o vírus e os pacientes por ele afetados”, ressalta o prefeito Leonardo Pascoal. “O conhecimento sobre a doença auxiliará a Administração Municipal na definição de medidas de prevenção e enfrentamento ao coronavírus incluindo, por exemplo, o grau de flexibilização das atividades econômicas e em que medida a circulação de pessoas deve ser restringida”, conclui o chefe do Executivo esteiense.
A produção de pesquisas científicas é uma das principais ferramentas para entender o novo coronavírus (COVID-19) e buscar meios para reduzir a disseminação da doença e soluções para enfrentá-la. O Conselho Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) analisa a pesquisa em Brasília, por sua relevância.
A Prefeitura de Esteio prevê destinar quase R$ 400 mil para o estudo, valores que serão utilizados para a aquisição de 2 mil testes rápidos e moleculares, kits de proteção individual e remuneração da equipe responsável pela coleta. A análise será desenvolvida por pesquisadores da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), da Unisinos e da Universidade Feevale.
A proposta é realizar a testagem da população esteiense, junto à aplicação de um questionário, como forma de mapear e acompanhar o comportamento da população em relação à COVID-19 e reportar o que aconteceu com os participantes do levantamento que testaram positivo para a doença. A previsão é que o trabalho de campo inicie em maio.
A pesquisa também prevê o sequenciamento genético (análise da composição do vírus) das amostras positivas. Isso auxiliará a identificar padrões da doença, informações que serão comparadas com as disponíveis em bancos de dados públicos, no Brasil e no exterior, de pacientes com coronavírus e de casos registrados em outros surtos de síndromes respiratórias recentes (como a H1N1). A intenção é descrever a evolução do vírus, identificando suas eventuais mutações, as mudanças em sua capacidade de transmissão e a variação das manifestações clínicas apresentadas. Os resultados poderão ajudar no desenvolvimento de ações de controle ao coronavírus e também na criação de soluções para futuros casos ou surtos.
“O sequenciamento vai permitir entender as composições molecular e genética do vírus e, por meio da comparação com informações já disponíveis de outros estudos, verificar seu perfil e suas possíveis mutações”, destaca a coordenadora da pesquisa, Prof. Dra. Claudia Thompson, docente do Programa de Pós-Gradução em Ciências da Saúde da UFCSPA.
Conforme o projeto da pesquisa, o levantamento de dados deve ter duração de dois meses, com realização de coletas pelos profissionais da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) a cada 15 dias. A estimativa é abranger uma amostra com cerca de 2 mil participantes. “Como o teste será a domicílio, vamos necessitar a colaboração da população em receber as equipes da pesquisa. A ideia é aplicar o questionário a todos os moradores da residência, possibilitando à pessoa saber se está com o vírus ou não e também colaborando com a coletividade a partir dos resultados do teste, que poderão ser usados como base para a tomada de decisões pelos gestores públicos, por exemplo”, afirmou Claudia.
A Prefeitura também dará acesso aos pesquisadores aos relatórios de exames moleculares coletados pelo Município, com uma estimativa de 3 mil pessoas testadas, bem como ao prontuário eletrônico de pacientes que apresentarem resultado positivo para COVID-19 (desde que a pessoa autorize o uso das informações). A intenção é disponibilizar os resultados do estudo para a comunidade em geral em um painel visual online (dashboard). Outro recurso eletrônico que permanecerá como legado para a Administração Municipal é o aplicativo a ser criado para aplicação do questionário, que reunirá as informações para a Prefeitura em um banco de dados, podendo ser utilizado em outros levantamentos.
“O estudo trará contribuições à saúde e à gestão pública de curto prazo, ajudando governos e a sociedade a agir neste momento de pandemia, mas também subsidiará o estabelecimento de estratégias e ações de médio a longo prazo, pela profundidade com que a pesquisa se propõe a analisar o vírus e os pacientes por ele afetados”, ressalta o prefeito Leonardo Pascoal. “O conhecimento sobre a doença auxiliará a Administração Municipal na definição de medidas de prevenção e enfrentamento ao coronavírus incluindo, por exemplo, o grau de flexibilização das atividades econômicas e em que medida a circulação de pessoas deve ser restringida”, conclui o chefe do Executivo esteiense.
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As 16h, o editor e Júlio Ribeiro falarão no programa "Quarentena", Rádio Press
O editor falará esta tarde com o jornalista Júlio Ribeiro, Rádio Press, no programa "Quarentena".
O programa não admite que palavras como "coronavirus", "covid-19" ou "vírus chinês" sejam usadas.
Na semana passada o editor e Ribeiro tentaram falar pela web, mas o sistema usado pelo editor entrou em colapso.
De lá para cá, NET e Claro entraram em ação, mas o sistema continua claudicando.
Sairá tudo as 16h.
Acima, no card, examine os canais pelos quais você poderá acompanhar a conversa.
O programa não admite que palavras como "coronavirus", "covid-19" ou "vírus chinês" sejam usadas.
Na semana passada o editor e Ribeiro tentaram falar pela web, mas o sistema usado pelo editor entrou em colapso.
De lá para cá, NET e Claro entraram em ação, mas o sistema continua claudicando.
Sairá tudo as 16h.
Acima, no card, examine os canais pelos quais você poderá acompanhar a conversa.
Construção Civil.
O presidente do Sinduscon-RS, Aquiles Dal Molin Junior, disse hoje ter a expectativa de que o prefeito Nelson Marchezan considere a argumentação do setor e flexibilize o quanto antes possível as medidas de contenção contra o coronavírus, autorizando a volta ao trabalho na construção civil.
Ele foi um dos participantes da webinar LIDE Talks Rio Grande do Sul que reuniu empresários, na manhã desta sexta-feira, para debater os desafios atuais do setor da construção civil e mercado imobiliário.
Dal Molin acredita que, quanto mais o tempo passa, maiores serão as dificuldades do setor, podendo haver uma situação irreversível nos próximos meses, se for mantida a paralisação. “A construção civil trabalha em ambientes abertos, sem aglomerações e são claras as ações preventivas que poderemos adotar, como mudanças de horários de trabalho, por exemplo”, com mínimo risco de contágio”, pondera.
Com o isolamento social, a queda nos negócios das incorporadoras será de 70% este ano, avalia o empresário fundador e CEO da One Imóveis de Luxo, Cristiano Cruz.
Ele considera que as pessoas estão adiando sua intenção de compra ou desfazendo contratos, por não terem a dimensão da crise que assola o País. No entanto, para enfrentar as restrições e o isolamento, a empresa tem equipes de venda em home office, utilizando em larga escala o uso de ferramentas tecnológicas, com as quais oferece, por exemplo, a possibilidade de o interessado fazer visitas virtuais aos imóveis.
Já o diretor das empresas Wolens Incorporadora e Goldsztein Patrimonial, Ricardo Sessegolo, avalia que, mesmo diante das dificuldades atuais, o pacto de não demitir funcionários vem sendo respeitado. “Estamos dando auxílio aos pequenos empreiteiros para que eles não deixem de pagar ninguém, mas temos ainda uma outra preocupação, que é a de manter os clientes com contratos fechados de compra. A solução para isto é renegociar! Renegociar para não perder”, reitera
Os empresários criticaram também a falta de diálogo com os bancos comerciais e as elevadas taxas de juros dos empréstimos ao setor produtivo. Para Dal Molin, o setor bancário não está colaborando no enfrentamento da crise. “Não há complacência dos bancos, em relação a este setor que depende tanto de crédito. Apenas a Caixa Econômica Federal está dando atenção às nossas necessidades de recursos e nos possibilita um diálogo mais aberto”, diz ele.
Atuando como mediador no evento, o presidente do LIDE RS, Eduardo Fernandez, considerou a importância de debater com setores dos mais relevantes para a economia. “Queremos informar à sociedade e lembrar as reivindicações dos líderes do mercado aos gestores públicos. Este é o nosso papel, afirmou Fernandez.
A transmissão do LIDE Talks Rio Grande do Sul reuniu 100 pessoas, ou seja, lotação máxima na sala de bate-papo.
Ele foi um dos participantes da webinar LIDE Talks Rio Grande do Sul que reuniu empresários, na manhã desta sexta-feira, para debater os desafios atuais do setor da construção civil e mercado imobiliário.
Dal Molin acredita que, quanto mais o tempo passa, maiores serão as dificuldades do setor, podendo haver uma situação irreversível nos próximos meses, se for mantida a paralisação. “A construção civil trabalha em ambientes abertos, sem aglomerações e são claras as ações preventivas que poderemos adotar, como mudanças de horários de trabalho, por exemplo”, com mínimo risco de contágio”, pondera.
Com o isolamento social, a queda nos negócios das incorporadoras será de 70% este ano, avalia o empresário fundador e CEO da One Imóveis de Luxo, Cristiano Cruz.
Ele considera que as pessoas estão adiando sua intenção de compra ou desfazendo contratos, por não terem a dimensão da crise que assola o País. No entanto, para enfrentar as restrições e o isolamento, a empresa tem equipes de venda em home office, utilizando em larga escala o uso de ferramentas tecnológicas, com as quais oferece, por exemplo, a possibilidade de o interessado fazer visitas virtuais aos imóveis.
Já o diretor das empresas Wolens Incorporadora e Goldsztein Patrimonial, Ricardo Sessegolo, avalia que, mesmo diante das dificuldades atuais, o pacto de não demitir funcionários vem sendo respeitado. “Estamos dando auxílio aos pequenos empreiteiros para que eles não deixem de pagar ninguém, mas temos ainda uma outra preocupação, que é a de manter os clientes com contratos fechados de compra. A solução para isto é renegociar! Renegociar para não perder”, reitera
Os empresários criticaram também a falta de diálogo com os bancos comerciais e as elevadas taxas de juros dos empréstimos ao setor produtivo. Para Dal Molin, o setor bancário não está colaborando no enfrentamento da crise. “Não há complacência dos bancos, em relação a este setor que depende tanto de crédito. Apenas a Caixa Econômica Federal está dando atenção às nossas necessidades de recursos e nos possibilita um diálogo mais aberto”, diz ele.
Atuando como mediador no evento, o presidente do LIDE RS, Eduardo Fernandez, considerou a importância de debater com setores dos mais relevantes para a economia. “Queremos informar à sociedade e lembrar as reivindicações dos líderes do mercado aos gestores públicos. Este é o nosso papel, afirmou Fernandez.
A transmissão do LIDE Talks Rio Grande do Sul reuniu 100 pessoas, ou seja, lotação máxima na sala de bate-papo.
Artigo, Stephen Kanitz - Entendam A Briga Entre Bolsonaro E Mandetta.
A briga de bastidores entre Bolsonaro e Mandetta jamais será retratada corretamente, nunca acreditem num livro de história.
Para entenderem essa briga, primeiro alguns fatos.
O Exército Brasileiro se preocupou com saúde desde o seu início, preocupado que era com seus soldados.
Possuía três dos melhores hospitais da época e criou a Escola da Saúde do Exército em 1921, Escola de Aplicação do Serviço de Saúde do Exército (1921)e a Escola de Saúde do Exército (1933).
Em 1904 o Exército se viu envolvido com a Revolta das Vacinas, contra a varíola, quando a população se revoltou contra a vacinação.
Por isso epidemias e vacinas foram sempre assuntos discutidos entre nossos militares, mais do que nossos médicos, haja visto.
Os médicos do Exército são também os que mais entendem de malária, em São Paulo nenhum médico jamais viu essa doença.
Mesmo não sendo médico, Bolsonaro teve uma exposição a medicina bem diferente do Mandetta, um ortopedista que praticamente nunca exerceu.
Em março Trump liga para Bolsonaro perguntando qual era a produção brasileira de hydrochloroquina, e que ele deveria investigar por que parecia ser um “game changer”.
Bolsonaro obviamente consultou os seus médicos do Exército, que ele confia mais e que entendem muito desse remédio.
Bolsonaro fica animado e repassa essa informação ao seu Ministro.
Mandetta simplesmente descartou, “bobagem”, combateu a hipótese a ser testada desde o seu início.
Não sendo médico, Bolsonaro obviamente cedeu.
Mas começa a perceber que há dois tipos de medicina, a do conhecimento do seu exército, e a do político na área da saúde, que começa a ter sonhos mais altos.
Bolsonaro é duramente pressionado também pelo Guedes, que o alerta contra um confinamento exagerado, que poderia parar a economia, quebrar milhares de empresas, e empossar de vez.
Entre salvar 2.000 velhos em situação crítica, e os 40 milhões de desempregados com o confinamento, Bolsonaro não tem mais dúvidas.
Bolsonaro é o único a perceber que o problema não é salvar vidas do coronavirus e sim salvar a vida econômica especialmente dos 12 milhões de desempregados por exemplo.
Que se não acharem emprego não terão mais um ano de vida se morrerem de forme.
O segundo atrito entre Bolsonaro e Mandetta aparece quando surgem as notícias do Prevent Senior, que anima os médicos do Exercito e do próprio Bolsonaro.
Bolsonaro volta a carga, e recebe mais negativas.
“São picaretas”, retruca Mandetta, “não é uma empresa séria”, “são um bando de irresponsáveis”, que o Ministro repetiu deselegantemente numa coletiva.
Mandetta sugeriu intervir na Prevent Senior e impedir o uso desse remédio não comprovado, mas que todo médico famoso infectado implorou tomar.
Foi aí que até eu fiquei preocupado.
Fã que eu era da postura segura do Mandetta até aquele momento.
A Prevent Senior é uma empresa vencedora, case mundial, estudada por administradores hospitalares do mundo inteiro, ensinado na Harvard Business School, que eu confio.
Bolsonaro demorou para ser informado da briga pessoal entre o Mandetta e a Prevent Senior.
Que agora já é conhecida pela maioria da imprensa, calada.
Não somente se sentiu enganado pelo seu Ministro, em detrimento da nação, mas ficou furioso com o despreparo e motivação de seu assessor.
Tornaram a hydrocloroquina uma batalha política, em vez de uma decisão do paciente à beira da morte e seu médico.
E total descaso para aqueles não podem ficar um dia sem trabalho.
Em vez de se unirem diante de uma crise, muitos líderes brasileiros estão querendo aproveitar a pandemia para tomar o poder em 2020.
Quando nesses momentos se espera a cooperação de todos, inclusive dos políticos e da imprensa em oposição.
Site da Ufrgs sobre vírus chinês
MAPA DO VIRUS EM PORTO ALEGRE - UFRGS
https://mhbarbian.shinyapps.io/covid19_poa/
https://mhbarbian.shinyapps.io/covid19_poa/
Pobreza no Brasil faz da quarentena uma tendência dos ricos e famosos
Por Luiz Felipe Pondé
Um dos sintomas do coronavírus é o oportunismo do horror, outro é achar que humanidade vai mudar após a peste
A quarentena virou tendência de comportamento. O chique é estar de quarentena brincando de aspirador de pó, conversando com plantas, cozinhando brócolis, fazendo ioga e lendo russos. Não fazer quarentena é coisa de pobre, bolsonarista, ignorante e fumante. De repente, o chique é posar de igualdade social. Imitar as empregadas enquanto faz live.
Peste "instagramworthy" (peste que vale uma live).
É claro que isso passa ao largo do desespero real e vira uma espécie de gourmetização da peste, criando algo como um surto psicodélico em escala social.
De onde esse povo inteligente tirou a ideia de que o mundo vai mudar depois da peste? A primeira prova de que não vai mudar nada é que os inteligentinhos coronials já estão em ação.
Nunca vi tanto self-marketing se vendendo como se fora amor à vida. E disseram que o mundo não ia voltar ao normal? Já voltou, em parte. A vaidade, o oportunismo, o marketing de comportamento, o mercado dos horrores afetivos, as feministas dizendo que dominarão o mundo, tudo aí, pra quem quiser ver. Alguém já provou que vírus só existe em sociedades patriarcais e carnívoras? Logo coletivos de ciências sociais o farão.
Enfim, o ridículo voltou às ruas.
Olhemos de mais perto a sintomatologia. Sempre achei a disciplina de clínica médica fascinante: uma espécie de trabalho de detetive mergulhado em sinais e sintomas pra identificar possíveis causas.
Um dos sintomas do corona no plano cognitivo e intelectual é o oportunismo do horror. Esse já identificamos. Vamos adiante. Outro, também no plano das funções cognitivas, é achar que a humanidade vai mudar depois da peste.
Uma possível explicação para esse sintoma talvez seja o desespero e o tédio que a quarentena gera em nós. É compreensível. Mas a humanidade já passou por inúmeras pestes piores que esta e nunca mudou. Esta é, apenas, a primeira "instagramworthy".
Depois da espanhola e de outras piores, a humanidade saiu do mesmo jeito que sempre foi. E por que raios a saída dessa seria diferente? Vou explicar a razão.
A ciência primeira hoje é o marketing. Por isso, muitas pessoas querem passar a imagem que o coração delas é lindo e que depois da epidemia, o mundo ficará lindo como elas. A utopia fala sempre do utópico e não do mundo real. É sempre uma projeção infantil da própria beleza narcísica de quem sonha com a utopia.
A epidemia de utopias fala coisas como: vamos respeitar mais os mais humildes. Seremos mais solidários -durante a epidemia, muitos, sim, com certeza, ainda bem, mas passada a peste, a maioria voltará a ser como sempre foi. Os humanistas de quarentena voltarão a fazer lives dos hotéis caros que frequentam. Seremos menos consumistas? Vida mais simples? Como assim? Se até pra escolher comida somos o povo mais chato da história. Um estoicismo gourmet?
O mundo estará mais pobre, provavelmente. Os pobres mais pobres, menos dinheiro circulando. A economia será uma ciência ainda mais triste. Isso dará um baque no debate Keynes x Hayek, em favor do primeiro, grosso modo. Mais gasto do Estado -já está acontecendo. Passaremos por um momento parecido com a reconstrução da economia da Europa pós-Segunda
Guerra: foco em diminuição de tensões sociais, com razão. O Estado de bem-estar social nasceu desse foco.
O mundo será mais competitivo ainda, porque mais inseguro. Mecanismos de controle invasivo valorizados agora por tanta gente bacana poderão ganhar ares de maior segurança social e de saúde. A segurança dará de 7 x 1 na liberdade.
O mundo será mais remoto. Mundo remoto é mundo de solitários. As relações entre as pessoas já estão difíceis, agora o serão com as bênçãos dos coronials.
Encaremos os fatos: no Brasil só classe média alta e alta podem fazer quarentena. Só eles têm reserva financeira. A esmagadora maioria da população vai pedir esmola, seja do Estado, seja nas ruas. A pobreza no Brasil faz da quarentena uma tendência de comportamento dos ricos e famosos. Perguntar por que os pobres não fazem quarentena é perguntar por que eles não comem bolo, já que não têm pão.
Um dos sintomas do coronavírus é o oportunismo do horror, outro é achar que humanidade vai mudar após a peste
A quarentena virou tendência de comportamento. O chique é estar de quarentena brincando de aspirador de pó, conversando com plantas, cozinhando brócolis, fazendo ioga e lendo russos. Não fazer quarentena é coisa de pobre, bolsonarista, ignorante e fumante. De repente, o chique é posar de igualdade social. Imitar as empregadas enquanto faz live.
Peste "instagramworthy" (peste que vale uma live).
É claro que isso passa ao largo do desespero real e vira uma espécie de gourmetização da peste, criando algo como um surto psicodélico em escala social.
De onde esse povo inteligente tirou a ideia de que o mundo vai mudar depois da peste? A primeira prova de que não vai mudar nada é que os inteligentinhos coronials já estão em ação.
Nunca vi tanto self-marketing se vendendo como se fora amor à vida. E disseram que o mundo não ia voltar ao normal? Já voltou, em parte. A vaidade, o oportunismo, o marketing de comportamento, o mercado dos horrores afetivos, as feministas dizendo que dominarão o mundo, tudo aí, pra quem quiser ver. Alguém já provou que vírus só existe em sociedades patriarcais e carnívoras? Logo coletivos de ciências sociais o farão.
Enfim, o ridículo voltou às ruas.
Olhemos de mais perto a sintomatologia. Sempre achei a disciplina de clínica médica fascinante: uma espécie de trabalho de detetive mergulhado em sinais e sintomas pra identificar possíveis causas.
Um dos sintomas do corona no plano cognitivo e intelectual é o oportunismo do horror. Esse já identificamos. Vamos adiante. Outro, também no plano das funções cognitivas, é achar que a humanidade vai mudar depois da peste.
Uma possível explicação para esse sintoma talvez seja o desespero e o tédio que a quarentena gera em nós. É compreensível. Mas a humanidade já passou por inúmeras pestes piores que esta e nunca mudou. Esta é, apenas, a primeira "instagramworthy".
Depois da espanhola e de outras piores, a humanidade saiu do mesmo jeito que sempre foi. E por que raios a saída dessa seria diferente? Vou explicar a razão.
A ciência primeira hoje é o marketing. Por isso, muitas pessoas querem passar a imagem que o coração delas é lindo e que depois da epidemia, o mundo ficará lindo como elas. A utopia fala sempre do utópico e não do mundo real. É sempre uma projeção infantil da própria beleza narcísica de quem sonha com a utopia.
A epidemia de utopias fala coisas como: vamos respeitar mais os mais humildes. Seremos mais solidários -durante a epidemia, muitos, sim, com certeza, ainda bem, mas passada a peste, a maioria voltará a ser como sempre foi. Os humanistas de quarentena voltarão a fazer lives dos hotéis caros que frequentam. Seremos menos consumistas? Vida mais simples? Como assim? Se até pra escolher comida somos o povo mais chato da história. Um estoicismo gourmet?
O mundo estará mais pobre, provavelmente. Os pobres mais pobres, menos dinheiro circulando. A economia será uma ciência ainda mais triste. Isso dará um baque no debate Keynes x Hayek, em favor do primeiro, grosso modo. Mais gasto do Estado -já está acontecendo. Passaremos por um momento parecido com a reconstrução da economia da Europa pós-Segunda
Guerra: foco em diminuição de tensões sociais, com razão. O Estado de bem-estar social nasceu desse foco.
O mundo será mais competitivo ainda, porque mais inseguro. Mecanismos de controle invasivo valorizados agora por tanta gente bacana poderão ganhar ares de maior segurança social e de saúde. A segurança dará de 7 x 1 na liberdade.
O mundo será mais remoto. Mundo remoto é mundo de solitários. As relações entre as pessoas já estão difíceis, agora o serão com as bênçãos dos coronials.
Encaremos os fatos: no Brasil só classe média alta e alta podem fazer quarentena. Só eles têm reserva financeira. A esmagadora maioria da população vai pedir esmola, seja do Estado, seja nas ruas. A pobreza no Brasil faz da quarentena uma tendência de comportamento dos ricos e famosos. Perguntar por que os pobres não fazem quarentena é perguntar por que eles não comem bolo, já que não têm pão.
Recomendações para a reabertura do comércio lojista do RS
A reabertura das lojas gaúchas deve acontecer de maneira segura e com o mínimo de riscos para trabalhadores e para consumidores.
Recomendamos também a flexibilização de horários para o retorno das atividades econômicas, de maneira que os empresários do comércio trabalhem em horário estendido das 9h às 20h, considerando os seguintes pontos fundamentais para manter a segurança sanitária necessária.
Os estabelecimentos de comércio de rua em geral, deverão cumprir as seguintes obrigações:
I. lojas deverão disponibilizar e informar um número de telefone aos clientes, para orientações de segurança, para combinar atendimentos a grupos de risco ou entrega de produtos com hora marcada; II. número de clientes dentro do estabelecimento não pode ultrapassar a 50% de sua capacidade, com controle de um funcionário na porta de acesso e orientação para distanciamento seguro na fila externa à loja; III. lojas deverão sinalizar com cartazes, na frente e dentro do estabelecimento, com orientações para evitar a contaminação e transmissão da Covid-19: manter o distanciamento de pelo menos 2 metros entre pessoas, evitar fazer compras acompanhado (uma pessoa por residência/família), evitar conversas demoradas e desnecessárias durante a compra, evitar encostar nos produtos caso não seja a intenção de levá-lo; IV. não permitir a prova de produtos de confecção em geral, acessórios, bijuterias, calçados entre outros; V. estabelecimentos de cosméticos ficam proibidos de ter mostruário disposto ao cliente para provar produtos (baton, perfumes, bases, pós, sombras, cremes hidratantes, entre outros); VI. provadores, se houver, deverão estar fechados; VII. todos os produtos que forem adquiridos pelos clientes deverão ser limpos previamente ao uso, sendo esta uma orientação dada pelo estabelecimento; VIII. todos os produtos expostos em vitrine deverão ter sua higienização realizada de forma frequente, recomenda-se redução da exposição de produtos sempre que possível; IX. lojas podem fazer promoções e estimular a compra por parte dos clientes, desde que sigam à risca as recomendações acima citadas. X. priorização do afastamento, sem prejuízo de salários, de empregados pertencentes ao grupo de risco, tais como pessoas com idade acima de 60 (sessenta) anos, hipertensos, diabéticos, gestantes e imunodeprimidos; XI. priorização de trabalho remoto para os setores administrativos; XII. adoção de medidas internas, especialmente aquelas relacionadas à saúde no trabalho, necessárias para evitar a transmissão do coronavírus no ambiente de trabalho; XIII. fica obrigatório providenciar o controle de acesso, a marcação de lugares reservados aos clientes, o controle da área externa do estabelecimento, bem como a organização das filas para que seja mantida a distância mínima de 2 m (dois metros) entre cada pessoa; XIV. pessoas que acessarem e saírem do estabelecimento deverão realizar a higienização das mãos com álcool em gel 70% ou preparações antissépticas ou sanitizantes de efeito similar, colocadas em dispensadores e disponibilizadas em pontos estratégicos como na entrada do estabelecimento, nos corredores, nas portas de elevadores, balcões e mesas de atendimento, para uso dos clientes e trabalhadores;
XV. todos os colaboradores dos serviços/atividades citados ficam obrigados a fazer uso de máscara de tecido não tecido (TNT) ou tecido de algodão durante todo o seu turno de serviço, independentemente de contato direto com o público; XVI. o ingresso no estabelecimento será feito em número proporcional à disponibilidade de atendentes, evitando aglomerações em seu interior e respeitada a capacidade de 50% do espaço; XVII. deve ser dado atendimento preferencial e especial a idosos, hipertensos, diabéticos e gestantes garantindo um fluxo ágil de maneira que estas pessoas permaneçam o mínimo de tempo possível no interior do estabelecimento; XVIII. manter todas as áreas ventiladas, incluindo caso exista, os locais de alimentação e locais de descanso dos colaboradores; XIX. os colaboradores devem ser orientados a intensificar a higienização das mãos, principalmente antes e depois do atendimento de cada cliente, após uso do banheiro, após entrar em contato com superfícies de uso comum como balcões, corrimão, teclados de caixas, etc.; XX. realizar procedimentos que garantam a higienização contínua do estabelecimento, intensificando a limpeza das áreas com desinfetantes próprios para a finalidade e realizar frequente desinfecção com álcool 70%, quando possível, sob fricção de superfícies expostas, como maçanetas, mesas, teclado, mouse, materiais de escritório, balcões, corrimões, interruptores, elevadores, balanças, banheiros, lavatórios, pisos, barreiras físicas utilizadas como equipamentos de proteção coletiva como placas transparentes, entre outros; XXI. nos locais onde há uso de máquina para pagamento com cartão, esta deverá ser higienizada com álcool 70% ou preparações antissépticas após cada uso; XXII. os caixas eletrônicos de autoatendimento ou qualquer outro equipamento que possua painel eletrônico de contato físico deverão ser higienizados com álcool 70% ou preparações antissépticas, após cada uso; XXIII. colocar cartazes informativos, visíveis ao público, contendo a seguintes informações/orientações: higienização de mãos, uso do álcool 70%, uso de máscaras, distanciamento entre as pessoas, limpeza de superfícies, ventilação e limpeza dos ambientes; XXIV. capacitar os colaboradores, disponibilizar e exigir o uso das máscaras para a realização das atividades; XXV. caso a atividade necessite de mais de um trabalhador ao mesmo tempo manter a distância mínima entre eles de 2 metros (dois metros); XXVI. recomendar que os trabalhadores não retornem as suas casas diariamente com suas roupas de trabalho quando estes utilizarem uniforme; XXVII. os locais para refeição, quando presentes, poderão ser utilizados com apenas 1/3 (um terço) da sua capacidade (por vez). Deverão organizar cronograma para sua utilização de forma a evitar aglomerações e cruzamento entre os trabalhadores (fluxos internos e de entradas e saídas), além de garantir a manutenção da distância mínima de 2 metros (dois metros); XXVIII. os lavatórios dos locais para refeição e sanitários deverão estar providos de sabonete líquido e toalha de papel; XXIX. se algum dos trabalhadores (proprietários, empregados próprios ou terceirizados) apresentarem sintomas de contaminação pelo COVID-19, deverão buscar orientações médicas, bem como serem afastados do trabalho, pelo período mínimo de 14 (quatorze) dias, ou conforme determinação médica, sendo que as autoridades de saúde devem ser imediatamente informadas desta situação.
Recomendamos também a flexibilização de horários para o retorno das atividades econômicas, de maneira que os empresários do comércio trabalhem em horário estendido das 9h às 20h, considerando os seguintes pontos fundamentais para manter a segurança sanitária necessária.
Os estabelecimentos de comércio de rua em geral, deverão cumprir as seguintes obrigações:
I. lojas deverão disponibilizar e informar um número de telefone aos clientes, para orientações de segurança, para combinar atendimentos a grupos de risco ou entrega de produtos com hora marcada; II. número de clientes dentro do estabelecimento não pode ultrapassar a 50% de sua capacidade, com controle de um funcionário na porta de acesso e orientação para distanciamento seguro na fila externa à loja; III. lojas deverão sinalizar com cartazes, na frente e dentro do estabelecimento, com orientações para evitar a contaminação e transmissão da Covid-19: manter o distanciamento de pelo menos 2 metros entre pessoas, evitar fazer compras acompanhado (uma pessoa por residência/família), evitar conversas demoradas e desnecessárias durante a compra, evitar encostar nos produtos caso não seja a intenção de levá-lo; IV. não permitir a prova de produtos de confecção em geral, acessórios, bijuterias, calçados entre outros; V. estabelecimentos de cosméticos ficam proibidos de ter mostruário disposto ao cliente para provar produtos (baton, perfumes, bases, pós, sombras, cremes hidratantes, entre outros); VI. provadores, se houver, deverão estar fechados; VII. todos os produtos que forem adquiridos pelos clientes deverão ser limpos previamente ao uso, sendo esta uma orientação dada pelo estabelecimento; VIII. todos os produtos expostos em vitrine deverão ter sua higienização realizada de forma frequente, recomenda-se redução da exposição de produtos sempre que possível; IX. lojas podem fazer promoções e estimular a compra por parte dos clientes, desde que sigam à risca as recomendações acima citadas. X. priorização do afastamento, sem prejuízo de salários, de empregados pertencentes ao grupo de risco, tais como pessoas com idade acima de 60 (sessenta) anos, hipertensos, diabéticos, gestantes e imunodeprimidos; XI. priorização de trabalho remoto para os setores administrativos; XII. adoção de medidas internas, especialmente aquelas relacionadas à saúde no trabalho, necessárias para evitar a transmissão do coronavírus no ambiente de trabalho; XIII. fica obrigatório providenciar o controle de acesso, a marcação de lugares reservados aos clientes, o controle da área externa do estabelecimento, bem como a organização das filas para que seja mantida a distância mínima de 2 m (dois metros) entre cada pessoa; XIV. pessoas que acessarem e saírem do estabelecimento deverão realizar a higienização das mãos com álcool em gel 70% ou preparações antissépticas ou sanitizantes de efeito similar, colocadas em dispensadores e disponibilizadas em pontos estratégicos como na entrada do estabelecimento, nos corredores, nas portas de elevadores, balcões e mesas de atendimento, para uso dos clientes e trabalhadores;
XV. todos os colaboradores dos serviços/atividades citados ficam obrigados a fazer uso de máscara de tecido não tecido (TNT) ou tecido de algodão durante todo o seu turno de serviço, independentemente de contato direto com o público; XVI. o ingresso no estabelecimento será feito em número proporcional à disponibilidade de atendentes, evitando aglomerações em seu interior e respeitada a capacidade de 50% do espaço; XVII. deve ser dado atendimento preferencial e especial a idosos, hipertensos, diabéticos e gestantes garantindo um fluxo ágil de maneira que estas pessoas permaneçam o mínimo de tempo possível no interior do estabelecimento; XVIII. manter todas as áreas ventiladas, incluindo caso exista, os locais de alimentação e locais de descanso dos colaboradores; XIX. os colaboradores devem ser orientados a intensificar a higienização das mãos, principalmente antes e depois do atendimento de cada cliente, após uso do banheiro, após entrar em contato com superfícies de uso comum como balcões, corrimão, teclados de caixas, etc.; XX. realizar procedimentos que garantam a higienização contínua do estabelecimento, intensificando a limpeza das áreas com desinfetantes próprios para a finalidade e realizar frequente desinfecção com álcool 70%, quando possível, sob fricção de superfícies expostas, como maçanetas, mesas, teclado, mouse, materiais de escritório, balcões, corrimões, interruptores, elevadores, balanças, banheiros, lavatórios, pisos, barreiras físicas utilizadas como equipamentos de proteção coletiva como placas transparentes, entre outros; XXI. nos locais onde há uso de máquina para pagamento com cartão, esta deverá ser higienizada com álcool 70% ou preparações antissépticas após cada uso; XXII. os caixas eletrônicos de autoatendimento ou qualquer outro equipamento que possua painel eletrônico de contato físico deverão ser higienizados com álcool 70% ou preparações antissépticas, após cada uso; XXIII. colocar cartazes informativos, visíveis ao público, contendo a seguintes informações/orientações: higienização de mãos, uso do álcool 70%, uso de máscaras, distanciamento entre as pessoas, limpeza de superfícies, ventilação e limpeza dos ambientes; XXIV. capacitar os colaboradores, disponibilizar e exigir o uso das máscaras para a realização das atividades; XXV. caso a atividade necessite de mais de um trabalhador ao mesmo tempo manter a distância mínima entre eles de 2 metros (dois metros); XXVI. recomendar que os trabalhadores não retornem as suas casas diariamente com suas roupas de trabalho quando estes utilizarem uniforme; XXVII. os locais para refeição, quando presentes, poderão ser utilizados com apenas 1/3 (um terço) da sua capacidade (por vez). Deverão organizar cronograma para sua utilização de forma a evitar aglomerações e cruzamento entre os trabalhadores (fluxos internos e de entradas e saídas), além de garantir a manutenção da distância mínima de 2 metros (dois metros); XXVIII. os lavatórios dos locais para refeição e sanitários deverão estar providos de sabonete líquido e toalha de papel; XXIX. se algum dos trabalhadores (proprietários, empregados próprios ou terceirizados) apresentarem sintomas de contaminação pelo COVID-19, deverão buscar orientações médicas, bem como serem afastados do trabalho, pelo período mínimo de 14 (quatorze) dias, ou conforme determinação médica, sendo que as autoridades de saúde devem ser imediatamente informadas desta situação.