O empresário Luiz Frias decidiu nesta terça-feira renunciar à presidência da Folha da Manhã, empresa que controla o jornal ‘Folha de S. Paulo’.
A informação é do Diário do Poder, editado por Claudio Humberto.
Leia tudo:
A decisão foi feita em meio a uma disputa judicial travada entre ele e sua irmã, Maria Cristina Frias, que o acusou de ilegalidade e uso de informação privilegiada em uma transferência de ações do Grupo UOL.
Em 2017, Luiz teria recebido ações equivalentes a 1,29% do capital do UOL para quitar um empréstimo de R$ 30 milhões com a FolhaPar, holding que controla a empresa. A operação teria sido feita alguns dias antes da abertura de capital da PagSeguro, empresa de pagamentos eletrônicos do UOL.
Luiz é acusado de ter autorizado a operação com as ações a preço baixo, sabendo que estas logo se valorizariam. Segundo Cristina, sua irmã mais velha, a transferência prejudicou os acionistas da FolhaPar, que edita a Folha de S.Paulo.
A crise entre os irmãos se agravou em agosto de 2018, com a morte de Otavio Frias Filho, então diretor de redação da ‘Folha de S. Paulo’. Maria Cristina assumiu o comando do jornal, mas foi destituída meses depois, em março de 2019, por Luiz Frias, que indicou Sérgio Dávila, que era editor-executivo, para dirigir o jornal de maior circulação do país.
Na ação movida contra o irmão, Cristina afirma que o preço dos papéis estava “muito abaixo do real”. Ela diz que “a administração da FolhaPar detinha ‘informações privilegiadas, relacionadas às condições da abertura de capital da PagSeguro, tendo delas irregularmente se utilizado’. Ou seja, aponta que seu irmão autorizou a transferência das ações a um preço baixo, sabendo que valeriam muito mais”. O processo corre em segredo de justiça
Artigo, Fábio Jacques, exclusivo - Aventuras no Hiperespaço.
Segundo a teoria do hiperespaço,
cada decisão que alguém toma neste universo, acontece de forma simétrica em
algum outro dentre os infinitos universos paralelos no qual habitam pessoas
exatamente iguais a nós. Se isto é bobagem ou não, não posso afirmar. Só lembro
que esta teoria é defendida por inúmeros físicos teóricos de alto gabarito como
Stephen Hawking, Michio Kaku ou pelo astrofísico Neil deGrasse Tyson.
Assim sendo vou imaginar o que está
ocorrendo em um outro universo paralelo não muito distante do nosso.
Naquele universo, o doleiro dos
doleiros Dario Messer depositou durante trinta anos o total de R$ 89.000,00 nas
contas dos herdeiros do Roberto Marinho, seus filhos Roberto Irineu e João
Roberto. Este montante foi entregue diretamente pelo mensageiro do Messer ao alto
funcionário da Globo, José Aleixo, em notas de 10 e 20 Reais.
Enquanto isto, o famigerado criminoso
Fabrício Queiroz, depositava pacotes com valores entre 50.000 e 300.000 dólares
na conta da Michelle Bolsonaro, esposa do presidente da república, valor que
acumulado ultrapassa um bilhão de Reais.
Lá, durante os oito anos do
governo Lula e os seis de Dilma Rousseff, não ocorreu absolutamente nenhum caso
de corrupção enquanto o deputado federal Jair Bolsonaro encheu os bolsos com
dinheiro desviado da Petrobrás sendo que, somente numa negociação patrocinada
por ele próprio na compra de uma refinaria em Pasadena, que valia 46 milhões de
dólares acabou desviando mais de um bilhão. Sua mão grande não se ateve apenas
à Petrobrás. Alcançou praticamente todas as demais estatais assim como seus
fundos de pensão.
Quando ocorreu a pandemia de Covid-19,
o Supremo Tribunal Federal daquele universo, ordenou que fosse feito um
isolamento vertical segregando apenas as pessoas pertencentes aos grupos de
risco, para que a economia se mantivesse ativa, mas Bolsonaro mandou fechar
tudo, contra os insistentes pedidos de abertura de governadores, prefeitos e
até mesmo de seus ministros Mandetta e Moro. Para ele, o que importava era
salvar vidas e não proteger a economia e os empregos. Durante este embate entre
os poderes da república, morreram mais de cem mil pessoas ainda que tudo
indique que Bolsonaro manipulou os números de óbitos, o que foi constatado pela
redução inexplicável daquantidade de mortes por outras causas quando comparadas
com as ocorridasno ano anterior. Também neste caso, Bolsonaro aproveitou para
superfaturar as compras de equipamentos e remédios, o que está sendo
investigado pela polícia federal e pelo ministério público.
Contra todas as evidências e
recomendações da OMS, uma vez que a própria China já estava atacando os
primeiros sintomas do Coronavirus desde janeiro, Bolsonaro proibiu a
administração da Hidroxicloroquina, e ordenou, apesar dos apelos desesperados
de governadores e prefeitos, que o carnaval fosse realizado sem qualquer
cuidado, porque para ele, o que importava era faturar com os turistas do
exterior. Prefeitos e governadores suplicaram para que os festejos não
ocorressem, mas Bolsonaro foi implacável e comandou pessoalmente os festejos
momescos. Fantasiado com calça super apertada, sambava na avenida gritando
“acelera” enquanto fazia um aceno com os dois dedos em riste na horizontal.
Bolsonaro, contra ordens do
próprio STF, mandou investigar e até prender apoiadores de seus adversários
políticos fossem parlamentares, jornalistas ou simplesmente blogueiros.
Bolsonaro não admitiu qualquer contestação ao seu poder ditatorial tendo,
acreditem, se auto nomeado o editor chefe do país, cabendo a ele dizer o que é
verdade e o que é mentira.
Bolsonaro calou o congresso
nacional e o próprio STF, passando a legislar por conta própria e até mesmo
impedindo, a seu bel prazer, nomeações de funcionários nestes dois outros poderes
da república.
Bolsonaro criou uma CPMI cujo
objetivo único é perseguir e calar qualquer apoiador de seus adversários
políticos. Nesta CPMI só participam seus aliados e nenhum adversário que
defenda a verdade pode se manifestar.
Aliados de Bolsonaro denigrem a
imagem dos ministros do excelso STF disseminando fake news sobre seus
currículos, afirmando que até o presidente da corte nunca conseguiu passar em
um exame para juiz, e que foi nomeado apenas porque foi advogado do PT, partido
que sempre primou pela seriedade e pela preservação do bem público. Chegaram a
acusar ministros de tomarem decisões políticas enquanto é sabido que esta
corte, composta somente por pessoas do mais alto saber jurídico e possuidores
de biografias ilibadas, jamais proferiram qualquer decisão que não fosse
pautada na constituição federal e na mais aprimorada jurisprudência
internacional.
Lá, os ativistas da internet
apoiadores de Bolsonaro atacam sistematicamente a grande mídia que prima por
veicular somente fatos e notícias verdadeiras como as grandes emissoras Globo e
CNN daquele universo.
A resenha de acontecimentos neste
universo paralelo é infinita. É tudo ao contrário do que ocorre aqui. True News
aqui é Fake News lá e vice-versa. Só não tenho certeza se, em vez de Bolsonaro,
foram os ministros do STF e os presidentes de Câmara e Senado apunhalados pelo
Adélio Bispo. Se isto ocorreu por lá, certamente nem todos tenham sobrevivido o
que já pode ser considerado um ponto positivo a favor daquele mundo paralelo.
Talvez nem tudo seja tão ruim
como parece.
Fabio Freitas Jacques. Engenheiro e
consultor empresarial, Diretor da FJacques – Gestão através de Ideias Atratoras
e autor do livro “Quando a empresa se torna azul – o poder das grandes ideias”.
Lava Jato denuncia ministro do TCU
A força-tarefa da Lava Jato no Paraná denunciou, hoje, o ministro Vital do Rêgo, do TCU (Tribunal de Contas da União), por corrupção e lavagem de dinheiro.
A denúncia foi apresentada no âmbito da 73ª fase da operação Lava Jato, que cumpre nesta 3ª feira 15 mandados de busca e apreensão em Brasília e no Estado da Paraíba. Todos eles são em escritórios e residências de pessoas ligadas ao ministro do TCU.
Segundo o MPF, as medidas têm como objetivo o aprofundamento das investigações relacionadas à participação de intermediários no recebimento de propinas pagas pelo cartel das empreiteiras em favor do Vital do Rêgo Filho, quando era senador pelo MDB e presidia a CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) da Petrobras, instaurada no Congresso Nacional em 2014.
Os procuradores da Lava Jato afirmam que Vital do Rêgo recebeu propina de R$ 3 milhões de Léo Pinheiro, então presidente da OAS. Em troca, teria que evitar que os executivos da construtora fossem convocados para depor nas comissões parlamentares de inquérito da Petrobras. A CPI do Senado e a CPMI apuravam os fatos revelados pela operação Lava Jato e praticados por agentes públicos e privados em prejuízo da estatal.
De acordo com o MPF, as provas colhidas ao longo da investigação mostram que o pagamento da OAS foi feito por meio de, pelo menos, duas formas diferentes: pela celebração de contratos fictícios pela construtora com a empresa Câmara e Vasconcelos para viabilizar a entrega de R$ 2 milhões em espécie em benefício de Vital do Rêgo; e pela celebração de contrato superfaturado pela empreiteira com a Construtora Planície para o repasse de R$ 1 milhão ao ex-Senador. Os ajustes e os pagamentos transcorreram todos durante o ano de 2014.
Os procuradores afirmam ainda que, diante de novo entendimento do STF (Supremo Tribunal Federal), Vital do Rêgo não tem foro privilegiado, mesmo que seja atualmente ministro do TCU. Como ele deixou o cargo de senador, que ocupava na ocasião do cometimento dos crimes, não há restrição à investigação por prerrogativa de função.
Segundo o MPF, com o desenvolvimento das investigações, identificaram-se provas de que os recursos indevidos pagos pela OAS à Câmara e Vasconcelos e à Construtora Planície foram recebidos pelos intermediários Alex Antônio Azevedo Cruz, Alexandre Costa de Almeida e Dimitri Chaves Gomes Luna, todos diretamente ligados a Vital do Rêgo. Pelo lado da OAS, houve a participação ativa de 2 executivos da construtora ligados ao setor específico da empreiteira para pagamentos de propina, denominado “controladoria”.
De acordo com a denúncia, o repasse em espécie dos recursos transferidos à Câmara e Vasconcelos ocorreu em 4 oportunidades e contou com a atuação de sócio e secretária da empresa.
Os procuradores afirmam que há provas de que Alexandre Costa de Almeida recebeu o dinheiro ilícito no Shopping Center Recife, em Recife (PE), e no aeroclube de João Pessoa (PB), entregue por seu sócio nas duas oportunidades. Outro repasse, realizado em 1 restaurante na rodovia entre as cidades de Goiana (PE) e João Pessoa, foi feito por secretária da empresa a Alex Antônio Azevedo Cruz. A última entrega foi realizada pela mesma secretária a Dimitri Chaves Gomes Luna e Alexandre Costa de Almeida em uma rodovia entre os municípios de Gravatá e Bezerros, no estado de Pernambuco.
Atualmente, Alexandre Costa de Almeida é servidor público no Tribunal de Contas da União e está lotado no gabinete de Vital do Rêgo Filho, ministro do TCU.
Já quanto aos recursos transferidos pela OAS à Construtora Planície, ajustados sob a falsa prestação de serviços, o MPF afirma que há provas de que eles foram posteriormente repassados à Casa Lotérica Tambaú, situada em João Pessoa, a fim de propiciar a geração de recursos em espécie.
Os procuradores afirma que há fortes evidências da atuação dos executivos Fábio Magno de Araújo Fernandes e Sandro Maciel Fernandes, da Construtora Planície, no uso desta empresa junto aos sócios da Casa Lotérica Tambaú para o recebimento das quantias e também para que elas fossem entregues em seguida, já em espécie, a Alex Antônio Azevedo Cruz e a Dimitri Chaves Gomes Luna, em benefício de Vital do Rêgo Filho.
Foram denunciadas também 12 operações de lavagem de dinheiro, feitas a partir dos ajustes fraudulentos para a transferência de recursos da OAS para Construtora Planície, a qual, segundo o MPF, foi indicada por Vital do Rêgo Filho para receber as propinas, englobando a emissão de notas fiscais frias, a interposição de terceiros e a transformação dos recursos em dinheiro vivo.
Foram acusados pelos crimes de lavagem, além do ex-parlamentar, Alex Antônio Azevedo Cruz, Dimitri Chaves Gomes Luna, Fábio Magno de Araújo Fernandes, Sandro Maciel Fernandes e dois executivos da OAS.
MANDADOS
Segundo o MPF, as medidas cautelares tiveram a finalidade de buscar novos elementos de prova sobre crimes praticados durante o ano de 2014 que seguem sob investigação, como a participação de João Monteiro da França Neto, que, segundo as evidências apontam, agiu como intermediário de Vital do Rêgo Filho na prática de atos de lavagem de dinheiro em benefício do ex-Senador.
Os procuradores afirma que as apurações indicam “a estreita relação” de João Monteiro com os demais alvos das buscas e apreensões e que pagou bens em favor de Vital do Rêgo, com a possível adoção de mecanismos de lavagem de dinheiro para além das práticas já denunciadas na data de hoje.
O MPF afirma que, por meio das medidas, busca-se, ainda, a confirmação de atos de corrupção e lavagem de ativos decorrentes de uma doação eleitoral oficial da OAS, no valor de R$ 1 milhão, feita ao Diretório Nacional do MDB, a pedido de Vital do Rêgo.
A denúncia foi apresentada no âmbito da 73ª fase da operação Lava Jato, que cumpre nesta 3ª feira 15 mandados de busca e apreensão em Brasília e no Estado da Paraíba. Todos eles são em escritórios e residências de pessoas ligadas ao ministro do TCU.
Segundo o MPF, as medidas têm como objetivo o aprofundamento das investigações relacionadas à participação de intermediários no recebimento de propinas pagas pelo cartel das empreiteiras em favor do Vital do Rêgo Filho, quando era senador pelo MDB e presidia a CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) da Petrobras, instaurada no Congresso Nacional em 2014.
Os procuradores da Lava Jato afirmam que Vital do Rêgo recebeu propina de R$ 3 milhões de Léo Pinheiro, então presidente da OAS. Em troca, teria que evitar que os executivos da construtora fossem convocados para depor nas comissões parlamentares de inquérito da Petrobras. A CPI do Senado e a CPMI apuravam os fatos revelados pela operação Lava Jato e praticados por agentes públicos e privados em prejuízo da estatal.
De acordo com o MPF, as provas colhidas ao longo da investigação mostram que o pagamento da OAS foi feito por meio de, pelo menos, duas formas diferentes: pela celebração de contratos fictícios pela construtora com a empresa Câmara e Vasconcelos para viabilizar a entrega de R$ 2 milhões em espécie em benefício de Vital do Rêgo; e pela celebração de contrato superfaturado pela empreiteira com a Construtora Planície para o repasse de R$ 1 milhão ao ex-Senador. Os ajustes e os pagamentos transcorreram todos durante o ano de 2014.
Os procuradores afirmam ainda que, diante de novo entendimento do STF (Supremo Tribunal Federal), Vital do Rêgo não tem foro privilegiado, mesmo que seja atualmente ministro do TCU. Como ele deixou o cargo de senador, que ocupava na ocasião do cometimento dos crimes, não há restrição à investigação por prerrogativa de função.
Segundo o MPF, com o desenvolvimento das investigações, identificaram-se provas de que os recursos indevidos pagos pela OAS à Câmara e Vasconcelos e à Construtora Planície foram recebidos pelos intermediários Alex Antônio Azevedo Cruz, Alexandre Costa de Almeida e Dimitri Chaves Gomes Luna, todos diretamente ligados a Vital do Rêgo. Pelo lado da OAS, houve a participação ativa de 2 executivos da construtora ligados ao setor específico da empreiteira para pagamentos de propina, denominado “controladoria”.
De acordo com a denúncia, o repasse em espécie dos recursos transferidos à Câmara e Vasconcelos ocorreu em 4 oportunidades e contou com a atuação de sócio e secretária da empresa.
Os procuradores afirmam que há provas de que Alexandre Costa de Almeida recebeu o dinheiro ilícito no Shopping Center Recife, em Recife (PE), e no aeroclube de João Pessoa (PB), entregue por seu sócio nas duas oportunidades. Outro repasse, realizado em 1 restaurante na rodovia entre as cidades de Goiana (PE) e João Pessoa, foi feito por secretária da empresa a Alex Antônio Azevedo Cruz. A última entrega foi realizada pela mesma secretária a Dimitri Chaves Gomes Luna e Alexandre Costa de Almeida em uma rodovia entre os municípios de Gravatá e Bezerros, no estado de Pernambuco.
Atualmente, Alexandre Costa de Almeida é servidor público no Tribunal de Contas da União e está lotado no gabinete de Vital do Rêgo Filho, ministro do TCU.
Já quanto aos recursos transferidos pela OAS à Construtora Planície, ajustados sob a falsa prestação de serviços, o MPF afirma que há provas de que eles foram posteriormente repassados à Casa Lotérica Tambaú, situada em João Pessoa, a fim de propiciar a geração de recursos em espécie.
Os procuradores afirma que há fortes evidências da atuação dos executivos Fábio Magno de Araújo Fernandes e Sandro Maciel Fernandes, da Construtora Planície, no uso desta empresa junto aos sócios da Casa Lotérica Tambaú para o recebimento das quantias e também para que elas fossem entregues em seguida, já em espécie, a Alex Antônio Azevedo Cruz e a Dimitri Chaves Gomes Luna, em benefício de Vital do Rêgo Filho.
Foram denunciadas também 12 operações de lavagem de dinheiro, feitas a partir dos ajustes fraudulentos para a transferência de recursos da OAS para Construtora Planície, a qual, segundo o MPF, foi indicada por Vital do Rêgo Filho para receber as propinas, englobando a emissão de notas fiscais frias, a interposição de terceiros e a transformação dos recursos em dinheiro vivo.
Foram acusados pelos crimes de lavagem, além do ex-parlamentar, Alex Antônio Azevedo Cruz, Dimitri Chaves Gomes Luna, Fábio Magno de Araújo Fernandes, Sandro Maciel Fernandes e dois executivos da OAS.
MANDADOS
Segundo o MPF, as medidas cautelares tiveram a finalidade de buscar novos elementos de prova sobre crimes praticados durante o ano de 2014 que seguem sob investigação, como a participação de João Monteiro da França Neto, que, segundo as evidências apontam, agiu como intermediário de Vital do Rêgo Filho na prática de atos de lavagem de dinheiro em benefício do ex-Senador.
Os procuradores afirma que as apurações indicam “a estreita relação” de João Monteiro com os demais alvos das buscas e apreensões e que pagou bens em favor de Vital do Rêgo, com a possível adoção de mecanismos de lavagem de dinheiro para além das práticas já denunciadas na data de hoje.
O MPF afirma que, por meio das medidas, busca-se, ainda, a confirmação de atos de corrupção e lavagem de ativos decorrentes de uma doação eleitoral oficial da OAS, no valor de R$ 1 milhão, feita ao Diretório Nacional do MDB, a pedido de Vital do Rêgo.
Cuidados com nutrição na pandemia é tema de palestra do Hospital Moinhos de Vento
Especialistas darão dicas em atividade online e gratuita
Manter a alimentação saudável garante uma boa nutrição e o funcionamento adequado do corpo. Neste período de pandemia, além dos cuidados de higiene, consumir alimentos apropriados e água potável contribui para o fortalecimento do sistema imunológico e para a manutenção e recuperação da saúde.
Para detalhar esse assunto, o Hospital Moinhos de Vento promove, quarta-feira (26), às 14h, mais uma edição do Encontro Juntos, com a palestra "Cuidados Nutricionais na Pandemia". O objetivo é promover troca de experiências, informações e apoio a quem está em tratamento oncológico, a seus familiares ou interessados no tema. O evento — online e gratuito —contará com a interação do público pelo chat.
Participarão do bate-papo a coordenadora assistencial do Serviço de Oncologia do Hospital Moinhos de Vento, a enfermeira Taiana Saraiva; a liderança do Serviço de Nutrição Clínica do Hospital, Camila Becker Veronese; a nutricionista assistencial do Serviço de Oncologia, Vanessa Alves; e o coordenador de Gastronomia e chef do Bistrô do Hospital Moinhos, Samir Quaresma. As inscrições podem ser feitas pelo site da instituição, e a atividade será transmitida pelo canal no Youtube.
Encontro Juntos
Promovido pelo Hospital Moinhos de Vento, o Juntos é um encontro mensal que reúne pacientes com câncer, familiares e interessados. O objetivo é proporcionar um espaço de trocas de experiências, orientações sobre temas específicos. Inicialmente, sua proposta era criar um grupo voltado a mulheres com câncer de mama. Dois anos após o lançamento, o evento mudou sua abordagem e passou a contemplar todas as especialidades oncológicas e ambos os sexos.
O que: Encontro Juntos – Cuidados Nutricionais na Pandemia
Quando: 26 de agosto (quarta-feira), às 14hCuidados com nutrição na pandemia é tema de palestra do Hospital Moinhos de Vento
Onde: Canal do YouTube do Hospital Moinhos de Vento
Inscrições: iepmoinhos.com.br/eventos
Renato Sant'Ana - O "efeito Halley" e o dever de casa
Ainda está viva a memória de 1986, ano em que o cometa Halley se fez visível da Terra, fato que se dá a cada 76 anos aproximadamente. Ele vai e volta. E se mostrará por aqui outra vez em 2061.
Nas redes sociais existe o que se pode chamar de "efeito Halley": certos conteúdos não param de viajar na WEB. Vão e voltam, sempre voltam.
Tanto a informação verdadeira quanto a falsa, o poema ingênuo que Drummond jamais escreveria, o inverossímil comentário de Shakespeare sobre consumismo, tudo vai e volta na facilidade de um clique.
Foi o "efeito Halley" que trouxe de volta a intromissão chinesa na mídia brasileira, só que, agora, para negar o inegável.
Tanto a Globo quanto a Bandeirantes assinaram, em novembro de 2019, "termo de cooperação" com o China Media Group, que, além de maior grupo de comunicação do mundo, é um braço do Partido Comunista Chinês.
Aí, alguém, nas redes sociais, por motivos insondáveis, atropelando os fatos, veio dizer "oh, isso já foi desmentido!". Não foi, não!
Veja a fonte! Em 11/11/2019, o site da própria Bandeirantes publicou matéria assinada por Tatiane Moreno, informando: "O Grupo Bandeirantes de Comunicação e o China Media Group assinaram nesta segunda-feira, 11, um acordo de cooperação."
Mais uma fonte em destaque! Em 14/11/2019, na Folha de S. Paulo, Nelson de Sá assim intitulou sua coluna: "Globo assina com gigante chinesa para coprodução e tecnologia 5G".
Há inúmeras outras fontes que poderiam ser citadas, mas já bastam essas duas: os dois grupos aliaram-se aos chineses para produção de conteúdo.
E qual é a gravidade da coisa?
Primeiro, é preciso entender que, nos regimes totalitários, "governo", "Estado" e "partido" se confundem, formando uma só maçaroca autoritária: é exatamente assim no macabro totalitarismo chinês.
O segundo item dessa equação é que o China Media Group é um órgão daquele regime, ou seja, um tentáculo do Partido Comunista Chinês.
O resultado é que, ao firmarem seus acordos, Globo e Bandeirantes não conveniaram com uma grande empresa, mas se aliaram à maçaroca ideológica que escraviza mais de um bilhão de chineses e quer escravizar o mundo.
Como não perceber a motivação da China para dominar a mídia doutros países? Quem é capaz de pensar e tem honestidade intelectual só precisa informação. Pois que falem os fatos!
Há poucos dias, na BandNews, Charles Tang, Presidente da Câmara Brasil-China, expressando-se com a desenvoltura de quem se sente em casa, não fez cerimônia para enaltecer a ditadura chinesa.
Meses atrás, os canais de TV da Globo e da Bandeirantes serviram de palanque para o agressivo embaixador chinês no Brasil, Yang Wanming - que nos brindou uma linguagem rasteira e inadequada à diplomacia.
Exemplos atuais e passados mostram a China atropelando a soberania dos países (a mídia brasileira ignora, mas a tragédia da Argentina, neste momento, provocada por um governo pró-China, é desesperadora).
O comitê organizador da Copa do Mundo da África do Sul (2010) convidou o dalai-lama, líder espiritual do Tibete, para uma conferência de paz com Nelson Mandela e Desmond Tutu. Mas o governo sul-africano negou-lhe o visto de entrada: não houve a conferência de paz!
O governo sul-africano, presidido por Kgalema Motlanthe, admitiu que a negativa ocorreu para satisfazer a China: o atual dalai-lama, Tenzin Gyatso, representava a resistência do Tibete contra o imperialismo chinês, do qual, por sua vez, a África do Sul era refém.
Como ignorar a realidade? O assédio chinês é hoje, sim, uma ameaça à soberania do Brasil e às liberdades individuais.
Mas o "efeito Halley" vai trazer de novo a contrainformação para enganar os ingênuos. Entretanto, aquele que encara a vida com responsabilidade sabe qual é o dever de casa: reafirmar a informação.
Sua baliza ética se traduz numa frase (não importa se dita por Thomas Jefferson ou pelo advogado irlandês John Curran):
"O preço da liberdade é a eterna vigilância."
Renato Sant'Ana é Advogado e Psicólogo.
E-mail: sentinela.rs@uol.com.br
Nas redes sociais existe o que se pode chamar de "efeito Halley": certos conteúdos não param de viajar na WEB. Vão e voltam, sempre voltam.
Tanto a informação verdadeira quanto a falsa, o poema ingênuo que Drummond jamais escreveria, o inverossímil comentário de Shakespeare sobre consumismo, tudo vai e volta na facilidade de um clique.
Foi o "efeito Halley" que trouxe de volta a intromissão chinesa na mídia brasileira, só que, agora, para negar o inegável.
Tanto a Globo quanto a Bandeirantes assinaram, em novembro de 2019, "termo de cooperação" com o China Media Group, que, além de maior grupo de comunicação do mundo, é um braço do Partido Comunista Chinês.
Aí, alguém, nas redes sociais, por motivos insondáveis, atropelando os fatos, veio dizer "oh, isso já foi desmentido!". Não foi, não!
Veja a fonte! Em 11/11/2019, o site da própria Bandeirantes publicou matéria assinada por Tatiane Moreno, informando: "O Grupo Bandeirantes de Comunicação e o China Media Group assinaram nesta segunda-feira, 11, um acordo de cooperação."
Mais uma fonte em destaque! Em 14/11/2019, na Folha de S. Paulo, Nelson de Sá assim intitulou sua coluna: "Globo assina com gigante chinesa para coprodução e tecnologia 5G".
Há inúmeras outras fontes que poderiam ser citadas, mas já bastam essas duas: os dois grupos aliaram-se aos chineses para produção de conteúdo.
E qual é a gravidade da coisa?
Primeiro, é preciso entender que, nos regimes totalitários, "governo", "Estado" e "partido" se confundem, formando uma só maçaroca autoritária: é exatamente assim no macabro totalitarismo chinês.
O segundo item dessa equação é que o China Media Group é um órgão daquele regime, ou seja, um tentáculo do Partido Comunista Chinês.
O resultado é que, ao firmarem seus acordos, Globo e Bandeirantes não conveniaram com uma grande empresa, mas se aliaram à maçaroca ideológica que escraviza mais de um bilhão de chineses e quer escravizar o mundo.
Como não perceber a motivação da China para dominar a mídia doutros países? Quem é capaz de pensar e tem honestidade intelectual só precisa informação. Pois que falem os fatos!
Há poucos dias, na BandNews, Charles Tang, Presidente da Câmara Brasil-China, expressando-se com a desenvoltura de quem se sente em casa, não fez cerimônia para enaltecer a ditadura chinesa.
Meses atrás, os canais de TV da Globo e da Bandeirantes serviram de palanque para o agressivo embaixador chinês no Brasil, Yang Wanming - que nos brindou uma linguagem rasteira e inadequada à diplomacia.
Exemplos atuais e passados mostram a China atropelando a soberania dos países (a mídia brasileira ignora, mas a tragédia da Argentina, neste momento, provocada por um governo pró-China, é desesperadora).
O comitê organizador da Copa do Mundo da África do Sul (2010) convidou o dalai-lama, líder espiritual do Tibete, para uma conferência de paz com Nelson Mandela e Desmond Tutu. Mas o governo sul-africano negou-lhe o visto de entrada: não houve a conferência de paz!
O governo sul-africano, presidido por Kgalema Motlanthe, admitiu que a negativa ocorreu para satisfazer a China: o atual dalai-lama, Tenzin Gyatso, representava a resistência do Tibete contra o imperialismo chinês, do qual, por sua vez, a África do Sul era refém.
Como ignorar a realidade? O assédio chinês é hoje, sim, uma ameaça à soberania do Brasil e às liberdades individuais.
Mas o "efeito Halley" vai trazer de novo a contrainformação para enganar os ingênuos. Entretanto, aquele que encara a vida com responsabilidade sabe qual é o dever de casa: reafirmar a informação.
Sua baliza ética se traduz numa frase (não importa se dita por Thomas Jefferson ou pelo advogado irlandês John Curran):
"O preço da liberdade é a eterna vigilância."
Renato Sant'Ana é Advogado e Psicólogo.
E-mail: sentinela.rs@uol.com.br