Governador de SC diz que não sabia de nada

 A operação desta quarta foi batizada de Pleumon. De acordo com a Polícia Federal, no total foram cinco mandados de busca e apreensão para apuração dos crimes de fraude à licitação, peculato, corrupção, concussão, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

O governador Carlos Moisés (PSL) afirmou em coletiva de imprensa, nesta quarta-feira, que os investigadores “não encontrarão provas” de seu envolvimento em irregularidades na compra dos 200 respiradores por R$ 33 milhões feita pelo Governo do Estado. Ele foi alvo de mandado de busca e apreensão, Moisés voltou a negar que tenha autorizado a compra dos respiradores previamente.

— O Ministério Público Federal divulga que está buscando provas, ou seja, se houve uma alegação de que houve autorização antecipada, se houve uma alegação de que o governador participou de compras, eles buscam provas. Não há essas provas, não encontrarão, obviamente, porque não há participação nossa, então eu acredito na Justiça .

​Moisés foi alvo de um mandado de busca e apreensão nesta quarta-feira (30) em investigação do MPF (Ministério Público Federal) no caso dos respiradores. As buscas foram feitas pela Polícia Federal e pelo MPF na Casa d'Agronômica, residência oficial do governador, em Florianópolis. Buscas também foram feitas no Centro Administrativo do Governo do Estado

As medidas foram autorizadas pelo ministro Benedito Gonçalves, STJ.

4o Fórum de Hospedagem e Alimentação será esta tarde em Porto Alegre

Com o novo cenário da economia brasileira e mundial em meio aos desafios da pandemia, a gastronomia e a hotelaria gaúcha poderão contar com um evento que promete ser disruptivo em formato e abordagem. O Sindha - Sindicato de Hospedagem e Alimentação de POA e Região promoverá a 4ª edição do seu tradicional Fórum de Hospedagem e Alimentação, nesta quarta-feira, 30 de setembro. Em formato online, o evento terá como tema as "Retomadas Inovadoras", com rodadas de painéis e palestras ao vivo pelo canal da entidade no YouTube. O professor Dado Schneider é um dos nomes confirmados para o Fórum, além do presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), Alexandre Sampaio. As inscrições estão abertas pelo site https://www.sindha.org.br/.

"Será um evento diferente de tudo que estamos acompanhando. Teremos uma programação completa com nomes e assuntos que realmente provocam os nossos setores. A ordem geral será a quebra de paradigmas. Como a categoria pode avançar para outros níveis? Quais as mudanças e inovações que podemos colocar em prática nessa retomada? Para os empresários será uma verdadeira transformação. Tenho certeza de que muitos sairão dali inspirados a se autodesafiarem e a reinventarem seus negócios", afirma o presidente do Sindha, Henry Chmelnitsky.

PROGRAMAÇÃO 4º FÓRUM DE HOSPEDAGEM E ALIMENTAÇÃO DO SINDHA

13h30 - Abertura com o presidente do Sindha, Henry Chmelnitsky
13h45 - O Futuro Mudou... Bem na Minha Vez!
Palestrante: Dado Schneider
Mediador: Henry Chmelnitsky (Presidente Sindha)
14h45 - Painel 1: O profissional e a operação do futuro na Gastronomia
Carla Tellini - Publicitária, CEO e head criativa do Grupo Press Gastronomia e Diversão
Gustavo Corrêa Pinto - Professor de graduação e pós-graduação na Unisinos
Vanessa Batisti - Professora de graduação e pós-graduação na Unisinos e sócia-cofundadora da H2H Hub Virtual
Mediador: Henry Chmelnitsky (Presidente Sindha)

16h15 - Painel 2: De portas abertas, os caminhos hoteleiros para a retomada?
Alexandre Sampaio - Presidente FBHA
Mediador: Carlos Henrique Schmidt (Presidente SHPOA)
17h30 - Painel 3: Tecnologia, Inovação e Atendimento: aliados da H&A na retomada
Fernando de Paula - Diretor Corporativo de Relações Institucionais do McDonalds Brasil

Rafael Prikladnicki - Diretor do Tecnopuc


Déficit do governo federal continua muito elevado, mas receita traça trajetória de recuperação

O déficit do governo continua elevado, mas receitas mostram recuperação com melhora da atividade econômica. Em agosto, as contas do Governo Central apresentaram déficit de R$ 96 bilhões, decorrente em grande medida aos gastos emergenciais contra a pandemia. Tais medidas, que somaram R$ 93 bilhões no mês, levaram a uma alta interanual de 74,3% das despesas em termos reais. Entre elas, destaque para o auxílio emergencial, as transferências extras para governos regionais e as operações de financiamento da folha salarial de empresas. Já as receitas continuaram a trajetória de recuperação, subindo 1% em relação ao mesmo período do ano passado, em termos reais. A melhora da arrecadação refletiu o retorno de tributos que haviam sido diferidos (principalmente contribuição previdenciária e COFINS), além da recuperação econômica em curso

Déficit do governo continua muito alto

 Déficit do governo continua elevado, mas receitas mostram recuperação com melhora da atividade econômica. Em agosto, as contas do Governo Central apresentaram déficit de R$ 96 bilhões, decorrente em grande medida aos gastos emergenciais contra a pandemia. Tais medidas, que somaram R$ 93 bilhões no mês, levaram a uma alta interanual de 74,3% das despesas em termos reais. Entre elas, destaque para o auxílio emergencial, as transferências extras para governos regionais e as operações de financiamento da folha salarial de empresas. Já as receitas continuaram a trajetória de recuperação, subindo 1% em relação ao mesmo período do ano passado, em termos reais. A melhora da arrecadação refletiu o retorno de tributos que haviam sido diferidos (principalmente contribuição previdenciária e COFINS), além da recuperação econômica em curso

Por Renato Sant'Ana - Os três pecados de Gabriela

Numa tarde com a esplêndida luminosidade da primavera no paralelo 30, Gabriela, 17 anos, voltava caminhando da casa da avó quando foi assaltada: tomaram-lhe o smartphone e R$ 30 reais.

Ah, mas há que compreender-se a microfísica da coisa... Os brutamontes que a roubaram (eram dois) têm uma justificativa para o que fizeram.

Marcia Tiburi já disse: "Tem uma lógica no assalto. Eu não tenho uma coisa que eu preciso, fui contaminada pelo capitalismo (...)". Tiburi é categórica: "Sou a favor do assalto".

Evocando a "lógica interna do processo", ela faz uma defesa em abstrato do assalto. E, por conseguinte, apoia o que fizeram com a menina.

Claro, Gabriela tem a mácula do pecado de ter nascido numa família de classe média e morar num bairro condizente com sua condição social.

Outro pecado é ser muito bonita: não só uma bela estampa, mas, também, gestos elegantes, atitude serena e uns grandes olhos verdes que parecem ver muito mais do que as aparências.

O terceiro pecado de Gabriela é "ter foco" em seu desenvolvimento pessoal: em seu sonhos e planos não há lugar para a frivolidade vulgar que é, hoje, quase um padrão entre jovens de sua idade (inclusive, está cursando a faculdade de arquitetura).

Ora, de classe média, bonita, com uma personalidade nada convencional... E acha que pode passear incólume nas ruas do bairro ensolarado com um smartphone novíssimo no bolso!

E haverá por que estar preocupado agora com Gabriela e seus iguais?

Marilena Chauí já "ensinou" que a classe média é uma "abominação" política, ética e cognitiva. Ideóloga da vanguarda do ódio, Chauí não fez cerimônia para dizer: "Eu odeio a classe média!".

O pensamento de Marcia Tiburi e Marilena Chauí esconde um juízo "a priori" que condena Gabriela e absolve os ladrões.

O problema é que essas duas, botando banca de intelectual, prescrevem o pensamento de uma militância periférica, que, por sua vez, se encarrega de "socializar" preconceitos e dogmas ideológicos.

É o tipo de pensamento que infectou Porto Alegre há mais de três décadas e instituiu uma espécie de "soberania do criminoso", o qual, no dizer dessa gente, é uma "vítima social", um ser "contaminado pelo capitalismo", estatuto que o autoriza a agredir a sociedade.

Não há bairro nem praça, rua não há na capital gaúcha em que se possa andar sem o receio de ser atacado por predadores com DNA humano.

Facções criminosas seguem expandindo suas áreas de domínio, cerceando o direito de ir e vir de uma população cada vez mais presa em casa.

Foi num processo lento, progressivo e incessante que a população veio perdendo a liberdade sem reagir. E a passividade incutida é tal que a maioria hoje acha que é privilégio sair vivo de um assalto.

Porém, há eleições municipais em 2020, ocasião para romper a inércia e reagir. Alguém dirá que é pouco? Será melhor ficar inerte?

Ainda que segurança pública seja função basicamente estadual, é o gestor municipal que vai pontificar as mudanças e reverter uma ordem em que se pune a integridade e se trata com benevolência a transgressão.

Por mínima que seja, a chance de reação tem de ser aproveitada. E o mais inteligente é esmerar-se por votar com a razão - não com o sentimento.

A chave é rejeitar candidatos que tenham as ideias populistas de Tiburi e Chauí. E ver, entre os outros, quem tem mais coragem para enfrentar os antissociais e devolver a liberdade à população ordeira.