O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, será o relator do julgamento, no dia 11 de novembro, da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5.688 apresentada pelo PSOL. A ADI feita pelo partido tem a finalidade de impor a obrigatoriedade do ensino da Teoria de Gênero no currículo escolar.
O padre Paulo Ricardo publicou um resumo da ADI explicando que o ensino de gênero já foi amplamente rejeitada pela população brasileira.
Em 2014, na votação do Plano Nacional de Educação (PNE) a legenda tentou incluir a pauta no currículo escolar. Após os pais perceberem o que estava acontecendo se dirigiram ao Congresso Nacional para protestarem contra a iniciativa e venceram: após o manifesto, a ideologia foi removida da PNE.
Em seguida, a esquerda tentou que 27 Unidades Federativas aplicassem no Plano de Educação como uma meta do Terceiro Plano de Direitos Humanos e da Conferências Nacionais de Educação por isso deveria ser incluído nos Planos Estaduais de Educação (PEE). Novamente os pais foram às assembleias reclamar para pedir a retirada dessa plano.
Mesmo assim o Ministério da Educação (MEC) da época tentou orientar os municípios de todo o Brasil para que a Teoria de Gênero fosse incluída desta vez nos Planos Municipais de Educação. Os pais de cerca 5.600 cidades brasileiras dirigiram-se aos vereadores e a ideologia de gênero foi rejeitada em praticamente todos os locais.
Após todas essas tentativas falharem houve em 2017 e 2018, ao ser apresentada na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), uma nova tentativa do MEC de aplicara Teoria de Gênero no currículo das escolas nacionais. Os pais entraram em ação novamente e a pasta teve que retirar a pauta da BNCC.
Então o PSOL inconformado com a má repercussão de seu projeto e ignorando as decisões dos legisladores da quase totalidade de municípios, das 27 assembleias estaduais, da Câmara e do Senado Federal e dos pais de todo o país, que haviam democraticamente rejeitado a Teoria de Gênero para seus filhos, tentou novamente através desta Ação.
Na ADI, o PSOL afirma que todos estes pais e legisladores que se opuseram à inclusão da Teoria de Gênero no currículo escolar são ideólogos: segundo eles, se trata da negação da existência de gays, lésbicas, transgêneros e travestis.
E que por estar na Constituição o combate contra a discriminação como um dos objetivos da educação nacional, o PSOL pediu que os ministros do STF avaliem a Ação que visa impor a obrigatoriedade da Teoria de Gênero no currículo escolar.
O resumo feito pelo padre Paulo Ricardo afirmou que a teoria pretende desconstruir a heterossexualidade, afirmando que nenhuma orientação sexual tem base biológica, mas é apenas uma construção imposta por pessoas.
No final do texto o padre ainda auxilia os pais como defender os filhos contra essa doutrinação de gênero.