E Deus disse:
As escrituras judaico cristãs, assim como os escritos de várias outras religiões, citam inúmeras frases proferidas por Deus ou pelos seus deuses. Estas declarações divinas nunca são contestadas, porque, afinal de contas, foi Deus quem disse e com Deus não se discute.
Não vi, até hoje, alguém dizer, por exemplo: Deus disse “sem provas” que o morcego é ave ou que a lebre é ruminante. Deus não precisa provar nada.
O nosso ilustre ministro Luís Roberto Barroso acabou de declarar: “O conservadorismo radical, que não se confunde com o conservadorismo –que é uma opção política perfeitamente legítima–, eu me refiro ao conservadorismo radical que se manifesta pela intolerância, pela agressividade, procurando negar e retirar direitos de quem pensa diferente, além de contrariarem os consensos científicos em matérias diversas desde o aquecimento global até a vacinação”.
Será que Barroso teria coragem de discutir com cientistas como Tim Bail, Fred Singer, Richard Lindzen, Patrick Michaels, entre muitos outros, sobre aquecimento global antropológico? Que argumentos científicos Barroso teria para provar que o “consenso científico” sobre o aquecimento global é verdadeiro? Será que teria que pedir socorro para o Al Gore, segundo o qual o gelo do Ártico já derreteu completamente em 2014?
Mariângela Simão, vice-diretora da OMS, afirma que a entidade “não recomenda” que a aplicação da vacina contra covid-19 seja obrigatória. Diz ela:
"A OMS defende que isso é para cada país decidir. Mas em uma situação que você está falando com adultos, que têm capacidade de discernimento para fazer escolhas informadas, não se recomenda medidas autoritárias. Até porque é difícil fiscalizar. Vai depender da situação interna de cada país, mas é de difícil implementação”.
Será que Barroso se habilita a ir contestar a Mariângela e provar que ela está errada e que o consenso científico é de que a vacina deve ser obrigatória?
No Brasil ocorreu um fenômeno inédito e estatisticamente improvável, no qual todas as urnas da cidade de São Paulo receberam exatamente a mesma proporção de votos para cada candidato. Nas divulgações dos resultados com 0,39%, 37,77%, 57,77% e 99,98% dos votos, os percentuais por candidato se mantiveram os mesmos, o que, pelo menos, exigiria uma auditoria para verificar se houve fraude ou se o acontecimento é tão inédito que deveria ser publicado no Jornal Internacional de Pesquisas em Educação Matemática.
O que fez Barroso? Simplesmente afirmou que sistema de urnas eletrônicas funcionou perfeitamente e que aqueles que desconfiam de fraude não passam de negacionistas. Dixit.
Levanto algumas hipóteses:
Ou o Barroso assumiu definitivamente uma cadeira ao lado do Pai, do Filho e do Espírito Santo transformando a Trindade em Santíssimo Quadrunvirato, e, como tal, não pode mais ser contestado, ou se trata apenas de um charlatão fantasiado de Batman querendo bancar o inteligente que considera os restantes 200 milhões de brasileiros perfeitos idiotas, ou ainda, que Leonel Brizola conseguiu, postumamente, realizar seu intendo de submeter o Brasil ao poder dos “grupos dos onze”.
Como hoje, todo o país já se encontra submisso à vontade de um destes grupos brizolistas, o Supremo Grupo dos Onze Demiurgos Togados, acho que as três hipóteses se amalgamaram perfeitamente na nossa divina corte.
Fabio Freitas Jacques. Engenheiro e consultor empresarial, Diretor da FJacques – Gestão através de Ideias Atratoras e autor do livro “Quando a empresa se torna azul – o poder das grandes ideias”.