Número de mortes da CNN

 Número de mortos da CNN 

Tempo de leitura: 3 minutos – Tradução Google

Robert E. Wright - 30 de julho de 2021

A CNN e outros meios de comunicação de massa alarmistas foram implicados na morte de centenas de milhares de americanos, mas ninguém parece se importar, incluindo esses próprios meios de comunicação. Durante a pandemia, a CNN e algumas outras redes de notícias a cabo induziram deliberadamente ao pânico para aumentar suas avaliações e o CDC revelou recentemente que a ansiedade é o segundo fator mais importante que contribui para a morte de / com Covid. Os especialistas da mídia de massa podem ter sido tão mortais quanto missas ou reuniões de massa.


A ansiedade, como você vê, suprime o sistema imunológico, tornando as pessoas em pânico mais propensas a contrair e espalhar Covid e outras doenças infecciosas e menos capazes de repelir essas maldades uma vez infectadas. É lógico, então, que veículos que permanecem focados em fatos, como a AIER, e que enfatizaram políticas moderadas, como a Declaração de Great Barrington , salvaram vidas a ponto de, apesar de sofrerem diversas formas de censura , foram capazes de ansiedades calmas.


Primeiro, CNN et al . Já é notório que seus produtores foram gravados admitindo que seu infame ticker mortal era uma manobra cínica para aumentar a audiência . O produtor Charlies Chester disse ao seu encontro falso no Tinder que “o medo realmente impulsiona os números ... é por isso que constantemente temos o número de mortos ao lado”. (O vídeo é uma arma tão fumegante que é tecnicamente ilegal em Massachusetts e em outros estados que efetivamente proibiram a Segunda Emenda.)


Chester admitiu que exibir constantemente o número aparentemente crescente não era para informar o público, mas para fazer com que continuassem sintonizados. O presidente da rede, Jeff Zucker, disse Chester, usou um “telefone vermelho” para dizer aos produtores para aumentar o número para efeito de classificações.


Embora não esteja claro por que alguém assistiria às notícias a cabo por qualquer motivo, as pessoas sintonizaram, em grande número, e muitos se viram mais ansiosos com o espetáculo que viram a ponto de alguns meios de comunicação de massa semi-responsáveis, como a BBC , questionou se permanecer informado valia os custos emocionais da cobertura incessante do culto à morte de Covid.


Se as pessoas soubessem da estreita ligação entre ansiedade e morte, certamente teriam desligado a televisão e talvez os poucos executivos de notícias que ainda têm alma tivessem atenuado o ângulo da morte e do desespero também. Então, o presidente Edward Stringham sabia que nada de bom poderia resultar do exagero constante e ordenou que a cobertura da TV nos escritórios da AIER fosse desligada durante o horário de trabalho.


Em segundo lugar, o CDC, a suposta “ciência”, estabeleceu que a ansiedade estava ligada à infecção e à morte por Covid-19. Em um estudo lançado em 1º de julho e intitulado “Condições médicas subjacentes e doença grave entre 540.667 adultos hospitalizados com COVID-19, março de 2020 a março de 2021”, uma pontuação de doutorado. e pesquisadores de MD mostram que "os fatores de risco mais fortes para a morte foram [1] obesidade ... [e 2] ansiedade e transtornos relacionados ao medo".


Especificamente, pessoas obesas tinham 30% mais probabilidade de morrer se contraíssem Covid, enquanto pessoas que sofriam de ansiedade tinham 28% mais probabilidade de morrer. Em outras palavras, estar ansioso era quase tão mortal quanto ser gordo. 


Os autores apontam, no entanto, que as conexões causais exatas entre ansiedade e morte por / com Covid-19 permanecem obscuras e “podem incluir uma capacidade reduzida de prevenir a infecção entre pacientes com transtornos de ansiedade, os efeitos imunomoduladores e / ou cardiovasculares dos medicamentos usados para tratar esses transtornos, ou doença COVID-19 grave que exacerba transtornos de ansiedade. ”


De qualquer forma, ficar sentado assistindo à CNN enquanto comia sob estresse dificilmente seria uma receita para a saúde do sistema imunológico. E isso aponta para um dos muitos aspectos bizarros das políticas de saúde pública promulgadas durante a pandemia, a quase completa falta de apelos para melhorar a saúde imunológica, que pode ser grandemente aumentada por meio de dieta, exercícios e atitude adequados . Em vez disso, muitas políticas de bloqueio serviram para limitar os exercícios e muitos dos que tentaram discutir as vitaminas foram atacados e censurados.


Na verdade, conforme a obrigatoriedade de máscaras clinicamente quase inúteis e ambientalmente prejudiciais começam a voltar ao discurso político, é importante apontar que medidas individuais, incluindo perder peso e aumentar as imunidades naturais, são uma forma muito mais eficaz de "permanecer seguro" de todos os tipos de doenças, do que políticas de cima para baixo. Ouça seu médico pessoal, não o Dr. Fow Chi , e pelo amor de Deus leia fontes racionais de notícias, ou melhor ainda, ouça-as enquanto faz exercícios. E coma um limão em vez de assistir a um.


https://www.aier.org/article/cnns-death-toll/

Cientistas explicam como as urnas eletrônicas podem ser mais seguras, diz Jornal da USP

Garantir o registro do voto em papel, além de eletronicamente, é apenas o primeiro passo rumo à adoção de novas tecnologias para aumentar a segurança nos processos eleitorais

Público testou a urna eletrônica de terceira geração durante o Pint of Science – Foto: Beatriz Rezende/FAI-UFSCar

.O Brasil já se orgulhou de estar na vanguarda das tecnologias eleitorais. Quando, pela primeira vez, um terço dos eleitores do país escolheu os candidatos por meio da urna eletrônica, em 1996, a novidade do sistema de votação informatizado se tornou notícia no mundo. Naquele tempo, poucos brasileiros tinham familiaridade com o computador e a internet comercial sequer tinha chegado ao Brasil.

Depois de 22 anos, não é preciso ser um especialista para imaginar quantas novas tecnologias já foram desenvolvidas a fim de aprimorar a segurança – física e digital – dos processos eleitorais em todo mundo. Mas será que o Brasil continua na vanguarda da área sendo o único país em que os votos são registrados apenas eletronicamente ?

A voz dos pesquisadores.

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Rio Grande do Sul tem a terceira maior queda de consumo das classes C e D entre os estados brasileiros

A pesquisa da Superdigital apontou que os gastos recuaram 12% em junho ante maio no Estado, enquanto na média nacional o recuo em junho foi de 5%

O consumo das classes C e D no Brasil recuou 5% em junho, depois de ter subido 8% em maio, de acordo com a Pesquisa de Hábitos de Consumo da Superdigital, fintech do Grupo Santander. O levantamento é realizado mensalmente e busca traçar o perfil do consumidor das classes C e D.

No Rio Grande do Sul, houve queda no consumo de 12% sobre maio, puxado, principalmente, pelos setores Diversão e Entretenimento (-41%), Lojas de Artigos Diversos (-22%) e Telecomunicações (-22%). Houve crescimento em Hotéis e Motéis (27%), Combustível (15%) e Rede Online (14%).

A maioria das regiões do Brasil apresentou queda em junho comparado com o mês anterior. Contudo, a queda mais expressiva, com 17%, foi vista na região Norte, seguido pelo Sul (-7%), Nordeste (-4,5%) e Sudeste (-4%). O Centro-Oeste teve leve alta de 0,5%.

Os recuos mais significativos foram vistos nos setores de Diversão e Entretenimento (-9%), Prestadores de Serviços (-7%), Serviços (-7%), Telecomunicações (-5%) e Drogaria e Farmácia (-4%). Na outra ponta, cresceram os gastos com Companhias Aéreas (21%), Rede Online (12%), Hotéis e Motéis (8%) e Automóveis e Veículos (3%).

O levantamento da Superdigital mostrou que não houve grandes mudanças na divisão dos gastos mensais das classes C e D. Supermercado continua sendo o setor mais representativo, com 34% do total, seguido de Restaurantes (12%) e Lojas de Artigos Diversos (11%).

Em junho, 81% dos gastos totais foram feitos presencialmente. Contudo, foi possível observar pelo estudo da fintech que caiu a participação online no total dos gastos online com Serviços, Prestadores de Serviços e Diversão e Entretenimento.

Na avaliação de Luciana Godoy, CEO da Superdigital no Brasil, as pessoas estão se sentindo mais seguras para irem às ruas e consumirem. “Podemos ver um grande aumento nos gastos do setor de turismo, com Companhias Aéreas e Hotéis. Ou seja, as pessoas, aos poucos, estão voltando a viajar. Acreditamos que o recuo nos gastos gerais em junho seja pontual. Também não podemos esquecer que maio foi um mês de grande recuperação e com uma data importante para comércio, que foi o Dia das Mães. Por isso, para nós, era esperado que junho apresentasse arrefecimento, mas continuamos acreditando num segundo semestre bom para o varejo”, avalia a executiva.

Para acessar os dados completos da pesquisa, clique aqui.

Recortes regionais

SUDESTE

Rio de Janeiro

No Rio de Janeiro, o consumo em junho sobre o mês anterior andou de lado, em 0,1%, depois de um crescimento significativo em maio, de 38%. Os setores que mais cresceram foram Companhias Aéreas (58%), Rede Online (38%), Diversão e Entretenimento (15%) e Hotéis e Motéis (15%). As quedas foram observadas nos setores Lojas de Artigos Diversos (-9%), Telecomunicações (-8%) e Combustível (-6%).

São Paulo

Em São Paulo, houve queda no consumo em 4% sobre maio. O resultado foi puxado, principalmente, por Diversão e Entretenimento (-12%), Prestadores de Serviços (-6%) e Serviços (-6%). No entanto, houve crescimento em Companhias Aéreas (24%), Rede Online (12%) e Lojas de Roupas (5%). Restaurante apresentou estabilidade.

Minas Gerais

Em Minas Gerais, a queda no consumo em junho foi de 9% sobre o mês anterior. Os setores que apresentaram declínio foram Serviços (-13%), Prestadores de Serviços (-10%) e Telecomunicações (-8%). Houve crescimento em Companhias Aéreas (82%), Hotéis e Motéis (49%) e Diversão e Entretenimento (33%).

Espírito Santo

No Espírito Santo, o consumo também fechou o mês com queda de 12,5%. Hotéis e Motéis apresentaram declínio de 60%, seguido de Rede Online (-53%) e Diversão e Entretenimento (-34%). Em contrapartida, o setor Companhias Aéreas manteve crescimento pelo segundo mês consecutivo, fechando junho com alta de 100%. Setores como Prestadores de Serviços e Lojas de Artigos Diversos cresceram 13% e 12%, respectivamente.

SUL

Rio Grande do Sul

No Rio Grande do Sul, houve queda no consumo de 12% sobre maio, puxado, principalmente, pelos setores Diversão e Entretenimento (-41%), Lojas de Artigos Diversos (-22%) e Telecomunicações (-22%). Houve crescimento em Hotéis e Motéis (27%), Combustível (15%) e Rede Online (14%).

Paraná

No Paraná, junho apresentou queda no consumo de 5% ante maio. Os setores mais representativos foram Lojas de Artigos Diversos (-11%), Telecomunicações (-8%) e Automóveis e Veículos (-7%). Houve crescimento em Companhias Aéreas (20%), Rede Online (13%) e Transporte (6%).

NORTE

Amazonas

No Amazonas, o consumo apresentou queda de 11% ante maio. Foi o segundo mês consecutivo de declínio, puxado, principalmente, pelos setores Restaurante (-12%), Diversão e Entretenimento (-9%), Transporte (-9%) e Supermercado (8%). Houve crescimento significativo no setor hoteleiro de 209%, seguido de Automóveis e Veículos (41%) e Combustível (5%).

Pará

No Pará, junho apresentou declínio no consumo de 25% sobre o mês anterior, depois de ter registrado alta de 33% em maio. As maiores quedas foram nos setores Diversão e Entretenimento (-38%), Drogaria/Farmácia (-36%) e Prestadores de Serviços e Lojas de Artigos Diversos, ambos negativos em 27%. Houve crescimento em apenas dois setores analisados na pesquisa: Companhias Aéreas (17%) e Transporte (12%).

NORDESTE

Bahia

O consumo na Bahia teve um pequeno declínio de 1% em junho ante maio. Os principais setores que apresentaram queda foram Diversão e Entretenimento (-21%), Drogaria/Farmácia (-4%) e Combustível (-3%). Cresceram os setores Companhias Aéreas (41%), Rede Online e Automóveis, ambos com alta de 31%, Hotéis e Motéis (28%) e Lojas de Roupas (9%).

Ceará

O Ceará teve queda de 3% no consumo em junho sobre maio. Os setores mais impactados foram Hotéis e Motéis (-21%), Automóveis e Veículos (-15%) e Diversão e Entretenimento (-13%). Houve crescimento em Companhias Aéreas (27%), Lojas de Artigos de Roupas (18%) e Prestadores de Serviços (10%).

Pernambuco

Em Pernambuco, o consumo teve uma leve queda de 1% em junho frente a maio. Ao contrário dos resultados dos outros estados brasileiros, o setor de Companhias Aéreas fechou o mês negativo em 52%. Rede Online e Prestadores de Serviços também tiveram declínio de 30% e 17%, respectivamente. Em contrapartida, houve crescimento em Hotéis e Motéis (47%), Combustível (26%) e Automóveis e Veículos (8%).

Sobre a Superdigital

A Superdigital (www.superdigital.com.br) é uma das fintechs do Banco Santander com atuação global. Possui mais de 1,7 milhão de clientes e processa mais de 70 milhões de transações por ano. O propósito da empresa é democratizar os serviços bancários: em apenas cinco minutos, qualquer pessoa pode abrir uma conta e gerenciar sua vida financeira sem burocracias, pelo celular.

Cartórios de Notas passam a realizar Autorização Eletrônica de Viagem para menores

  Cartórios de Notas passam a realizar Autorização Eletrônica de Viagem para menores 

Documento digital pode ser feito de forma remota por videoconferência e assegura permissão de pais para que filhos viagem desacompanhados ou acompanhados de apenas um responsável 

A partir do dia 2 de agosto, pais de menores de 16 anos que necessitam viajar sozinhos ou acompanhados por apenas um dos pais ou responsável podem fazer a Autorização de Viagem de forma eletrônica, realizando o procedimento de reconhecimento de firma por videoconferência e recebendo o documento de forma física ou digital para validação no guichê da companhia aérea, via leitura de QR Code no celular ou no papel. 

A chamada Autorização Eletrônica de Viagem (AEV), que em sua primeira fase atende viagens aeroviárias nacionais, e em breve passará a valer para viagens internacionais, terrestres e hidroviárias, foi regulamentada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por meio dos Provimentos nº 103/2020 e nº 120/2021, e desenvolvida pelo Colégio Notarial do Brasil - Conselho Federal (CNB/CF) e trata-se de um documento nato-digital. 

"A prática deste novo ato é um avanço na desburocratização da prestação de serviços públicos por meio da tecnologia. Com a AEV (autorização eletrônica de viagem), além de facilitar e simplificar o processo de autorização de viagem para crianças e adolescentes, temos a garantia da segurança jurídica outorgada pelos agentes da fé pública", destacou o tabelião titular do 14° Tabelionato de Notas de Porto Alegre, Ricardo Guimarães Kollet. 

Com a AEV o menor ou acompanhante responsável poderá acessar seu documento por meio de aplicativo de celulares Android ou IOS e apresentá-lo por QRCode nos guichês de atendimentos de aeroportos, o que evitará perdas de documentos impressos durante a viagem e assegurará a atualização constante de dados e permissões, podendo os responsáveis cancelar o ato à distância. 

O modelo físico permanecerá disponível, sendo realizado por meio de reconhecimento de firma, feito presencialmente pelos responsáveis do menor em Cartório de Notas, em um formulário físico que deve ser preenchido e impresso. 

Como realizar o ato 

O processo de emissão da Autorização Eletrônica de Viagem é realizado por meio da plataforma e-Notariado (https://www.e-notariado.org.br), ambiente digital nacional para realização de atos notariais, onde os responsáveis deverão abrir uma solicitação pela área "cidadão" do site, preenchendo as informações necessárias. 

Com a solicitação completa os requerentes poderão escolher se preferem emitir o documento digital de forma presencial, em balcão de atendimento do cartório mais próximo do CEP de residência, ou de forma totalmente remota, por meio de videoconferência. Para a emissão do ato por videoconferência os pais devem possuir um certificado digital padrão ICP-Brasil ou Certificado Notarizado, emitido gratuitamente também pelos Cartórios de Notas. 

Uma vez realizada, a AEV terá validade pré-determinada pelos requerentes e poderá ser acessada a qualquer momento e de qualquer lugar do mundo pelo site ou app do e-Notariado. 

O desenvolvimento da AEV contou com o apoio da Secretaria Especial de Modernização do Estado e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) em um esforço conjunto das entidades para a implementação dos procedimentos tecnológicos e de uso do documento em todo o Brasil, tendo passado por uma sequência de testes práticos com as principais companhias aéreas do Brasil, garantindo a segurança na identificação de pais, responsáveis e menores em viagens nacionais. 

Sobre o 14º Tabelionato de Notas de Porto Alegre 

Com atos notariais realizados desde 06 de outubro de 1876, o 14º Tabelionato de Notas de Porto Alegre é administrado desde 9 de janeiro de 1992 pelo tabelião Ricardo Guimarães Kollet, devidamente aprovado em concurso público de Provas e Títulos para a Outorga de Delegação de Serviços Notariais e Registrais do Estado do Rio Grande do Sul. 

Ministério da Saúde contrata Oxford para estudar reforço de 3a. dose no caso da chinesa Coronavac

A serviço da vida ou a serviço dos chineses e da candidatura de João Doria ?


O Ministério da Saúde encomendou uma pesquisa para avaliar a necessidade de uma terceira dose de vacinas contra o vírus chinês em pessoas que receberam a Coronavac, após estudos recentes apontarem uma queda da proteção fornecida pelo imunizante depois de seis meses, anunciaram nesta quarta-feira o O ministro Marcelo Queiroga e a pesquisadora que irá coordenar os trabalhos.

De acordo com a pesquisadora Sue Ann Clemens, brasileira que trabalha na Universidade de Oxford, o estudo será realizado com a aplicação de uma dose de reforço das vacinas Coronavac, Oxford-AstraZeneca, Pfizer e Janssen em pessoas que receberam as doses da Coronavac há pelo menos seis meses.

"É um estudo encomendado pelo ministério. Nós precisamos saber a duração da proteção de cada vacina. Para as vacinas da Pfizer, Oxford-AstraZeneca e Janssen já existem várias publicações mostrando realmente a proteção em até 1 ano. Em relação à Coronavac, nós precisamos então avaliar isso", disse Clemens a jornalistas na porta do Ministério da Saúde, de acordo com vídeo divulgado por Queiroga no Twitter."Existem estudos que já mostram que a proteção [da Coronavac] começa a cair com seis meses. Então, estaremos vacinando pessoas que já tenham tomado duas doses da Coronavac, seis meses depois da segunda dose. Temos quatro grupos, um grupo tomará um reforço com Coronavac, outro com Janssen, outro com Pfizer e outro AstraZeneca", acrescentou.

Gramado recebe exposição inédita sobre a Antártica com fósseis de mais de 50 milhões de anos

Estudar a Antártica, do ponto de vista de mudanças climáticas, é um dos objetivos das pesquisas atuais sobre o clima pela importância do continente no cenário mundial, e pela busca de conhecimento já que a “descoberta” da Antártica completou apenas 200 anos em 2020. 

E, Gramado, através de uma iniciativa do GEO MUSEU em parceria com a Unisinos, entra na rota destas discussões atuais recebendo, a partir do dia 30 de julho, a inédita exposição Da Floresta ao Deserto de Gelo - Pesquisas Geológicas na Antártica. O estado do Rio Grande do Sul recebe a exposição em uma verdadeira “viagem ao passado”. 

Desde que a estação brasileira na Antártica teve um incêndio em 2012, o Brasil conta com uma cooperação muito grande na reconstrução do local e suas pesquisas. Em janeiro de 2020, a nova Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF) foi inaugurada para substituir a antiga destruída pelo fogo.

Durante seis meses a exposição ficará no tradicional museu gramadense, um dos maiores do país com uma área de cerca de três mil metros quadrados e que tem exposição permanente de pedras preciosas raras.

A exposição vai oferecer experiências reais e vivências com momentos marcantes como:

- A montagem de um acampamento real com itens utilizados em expedições do Programa Antártico Brasileiro como barracas, bandeiras do Brasil desgastadas pelo clima da Antártica, e equipamentos utilizados pelos pesquisadores;

-Exposição de materiais fósseis de animais e plantas e de rochas descobertos no Continente Antártico. Serão mais de 50 amostras históricas (algumas amostras com mais de 50 milhões de anos); 

- Exposição fotográfica do renomado fotógrafo paulista Edson Vandeira, especializado em aventura, cultura e ciência. Com fotos incríveis do continente gelado, Edson tem seu trabalho representado inclusive pela National Geographic Image Collection (EUA), e há 7 anos apoia o Programa Antártico Brasileiro, como um dos alpinistas responsáveis pela segurança dos cientistas durante a permanência e nos deslocamentos na Antártica;

- Documentos e equipamentos históricos como mapas antigos e equipamentos dos profissionais de Geologia da Unisinos.

Toda a exposição será acompanhada de banners com conteúdos informativos técnico-científicos sobre a Geologia geral da Antártica. Também fazem parte do cenário da exposição, vídeos com imagens captadas por drone e helicóptero. A exposição receberá ainda capacitações com alunos e professores ao longo dos seis meses. 

A exposição em Gramado tem a curadoria do cientista, paleontólogo e professor da Geologia Unisinos, Rodrigo Horodyski. 

“A Exposição "Da Floresta ao Deserto de Gelo: Pesquisas Geológicas na Antártica", realizada pela Geologia da Unisinos e o GEO MUSEU, oportunizará aos visitantes uma viagem a um dos locais mais isolados do mundo: a Antártica, mas uma Antártica antiga, quente e cheia de florestas, bem diferente dos dias de hoje. Os visitantes conhecerão os fósseis de plantas e animais marinhos e terrestres descobertos durante 60 dias de expedição no continente gelado e o dia-a-dia desafiador dos pesquisadores que trabalharam nestas escavações”, explica o curador.

A exposição na Serra Gaúcha é uma iniciativa do GEO MUSEU com realização e curadoria da Unisinos – Universidade do Vale do Rio dos Sinos, através dos cursos de Bacharelado em Geologia (graduação) e Pós-Graduação em Geologia, Instituto Tecnológico FOSSIL - Itt FOSSIL, Museu de História Geológica do Rio Grande do Sul (MHGEO), com apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (CNPQ e CAPES) e PROANTAR (Programa Antártico Brasileiro).

 

SERVIÇO:

Exposição Da Floresta ao Deserto de Gelo - Pesquisas Geológicas na Antártica

Onde: GEO MUSEU

Gramado- RS

Quando: De 30 de julho de 2021 a 30 de janeiro de 2022

Horários: Segundas, terças, quintas, sextas, sábados e domingos das 8:30 às 17:00

Quartas-feiras: fechado

Ingressos: Valores e compras online: https://ingresso.geomuseu.com.br/

Legendas das fotos:

1 - GEO MUSEU Gramado recebe a exposição a partir do dia 30 de julho. Créditos: Felipe Valduga.

2 - O paleontólogo Douglas Santos Riff, da Universidade Federal de Uberlândia, examina um fóssil de madeira, datado em 70 milhões de anos, na Ilha Vega - Antártica. Créditos: Edson Vandeira

3 - Acampamento do Programa Antártico Brasileiro na Ilha Vega. Créditos: Edson Vandeira

4 - Ilha vega - Antártica. Créditos Edson Vandeira



Ministério do bem-estar - Alexandre Garcia

Volta a ter status de ministério o Trabalho e a Previdência. Nem deveria ter perdido a força política e virar uma secretaria especial do Ministério da Economia, porque é um dos setores mais importantes do Poder Executivo Federal. A Previdência está presente em todas as famílias, que têm alguém aposentado, pensionista, doente, desempregado ou contribuinte. E o Trabalho cresce de importância em tempos da pandemia que fechou, desempregou e derrubou a renda.


Politicamente é uma imensa força. João Goulart começou como ministro do Trabalho de Getúlio Vargas, e acabou presidente da República; recentes ministros da Previdência viraram governadores, como Jair Soares, Antônio Brito e Waldir Pires. Na vizinha Argentina, o Ministério do Bem-Estar Social, com a Previdência e o Trabalho, foi a força que sustentou o peronismo. Em ano pré-eleitoral, também um imenso instrumento político.


A Previdência é um gigante. Tem o regramento do FGTS e do FAT, o INSS, a Previdência Complementar, a Previdência do Servidor Federal, o Dataprev, a Fundacentro - e seus conselhos. Questões presentes e futuras ligadas ao trabalho, ao emprego e à Previdência Social têm ligação umbilical com a recuperação econômica pós-pandemia, isso sem contar o socorro a 60 milhões de brasileiros, a maioria de informais, sem carteira assinada. Além disso, é bom lembrar que a tão necessária reforma da Previdência foi desidratada. Falava-se em trilhões; depois reduziu-se ao trilhão; caiu para 800 milhões e agora deve estar aquém disso. E há milhares de benefícios ilegais que ainda precisam ser investigados e cortados.


É uma questão social importantíssima. Contam-se 20 milhões de idosos provedores de famílias. Noventa por cento dos idosos contribuem com o orçamento de casa. Os benefícios previdenciários representam 75% da renda de quase 6 milhões de lares. O ministro Onix Lorenzoni, que foi o primeiro aliado do candidato Bolsonaro, quer aproveitar ideias do tempo em que era ministro da Cidadania, porque na outra ponta etária estão jovens sem emprego e sem rumo profissional. Só isso dá uma pequena ideia do tamanho do desafio. Era demais para um único ministro.

Pedro Lagomarcino - Convite rejeitado

 CONVITE REJEITADO!

Sr. Felipe Santa Cruz,

Inicialmente, permita-me externar que me causa imenso constrangimento, não só como Advogado, mas como cidadão brasileiro, ver mais este “evento” divulgado pela OAB Nacional, a qual é presidida por Vossa Senhoria.

Ao que se pode perceber, o que se compreende por pitoresco e por circense, lamentavelmente, passaram a ser grandes preocupações da OAB Nacional.

Como esquecer do convite que Vossa Senhoria fez em sua gestão ao YouTuber Felipe Neto, para participar da Conferência, saliento, MAGNA, da OAB, com o intuito de abordar o tema Fake News?

Como esquecer?

Impossível.

Eis que agora, Vossa Senhoria convida ninguém mais, ninguém menos, do que Dilma Rousseff, uma Presidenta da República cassada por processo de impeachment e por prática de crime de responsabilidade, para palestrar no que se conseguiu denominar como “Papo em ORDEM”.

Ao se cotejar o nome escolhido para o “evento” com a palestrante escolhida, já de pronto se percebe que o inconcebível passou a ter vez e voz.

Senão vejamos.

De que ORDEM efetivamente estamos falando?

Da Ordem dos Advogados do Brasil (a OAB Nacional), como Órgão de Classe da Advocacia, em que seu Presidente deve(ria) se pautar pela defesa incansável, horizontal, democrática, e em especial, combativa, em prol dos interesses dos membros que dela fazem parte, leia-se, os Advogados ou, de uma Ordem dos Advogados do Brasil (a OAB Nacional), como Órgão de Classe da Advocacia, em que seu Presidente a utiliza, para promover “eventos” com estreita proximidade ideológica e política que se identifica, notadamente, para dar amplo espaço a opositores inconfundíveis do governo democraticamente eleito pelo voto, do atual Presidente da República?

A propósito, quais são os critérios para participar de “eventos” com Vossa Senhoria, na posição de Presidente da OAB?

Ser notório opositor do atual governo do Presidente da República ou se ter curriculum vitae consistente, com títulos acadêmicos na área profissional em que se atua ao advogar, bem como pela comprovada atuação profissional?

Fico aqui a fazer estas reflexões, a despeito das respostas me parecerem até mesmo óbvias.

A considerar os dois nomes citados causa-me perplexidade ver que para “eventos” desta “magnitude”, ser Advogado, estar regularmente inscrito na OAB, atuar há décadas de forma exemplar, parece não figurar como critérios escolhidos por Vossa Senhoria.

Se não estamos a tratar desta Ordem dos Advogados do Brasil (a OAB Nacional), então de que ordem estamos falando?

A considerar os predicados e predicativos da convidada de Vossa Senhoria, não seria de bom alvitre então se trocar o nome do “evento”, para “Papo com DESORDEM”, haja vista as PaTacoadas que o (des)governo desta inconfundível senhora promoveu em nível nacional? Aliás, (des)governo esse PavimenTado por estratosféricos constrangimentos sucessivamente causados a legislação em vigor, ao Estado Democrático de Direito e à norma culta.

Como não recordar de algumas “preciosidades” a seguir transcritas:

- “Porque em Vidas Secas (obra de Graciliano Ramos) tá retratado todo o problema da miséria, da pobreza, da saída das pessoas do Nordeste pro Brasil.”

Anotação: o Nordeste continua sendo região do Brasil, acaso a convidada de Vossa Senhoria desconheça.

- “Então ontem eu disse pro Presidente Obama, que era claro que ele sabia, que depois que a pasta de dente sai do dentifrício ela dificilmente volta prá dentro do dentifrício”.

Anotação: o Presidente Obama deve ter ficado eternamente grato por esta lição.

- “E por que hoje? Porque era o dia que eu podia e ele podia. Eu podia. Quase que eu não podia.”

Anotação: sensacional esta explicação da convidada da Vossa Senhoria.

- “Vou dizer prá vocês uma coisa: tenho muito orgulho de estar aqui hoje em Roraima. Quero dizer a vocês que Roraima é a capital mais distante de Brasília. Eu me considero hoje uma roraimada. Ro-ra-i-ma-da”.

Anotação: só podem ser os efeitos psicodélicos do famigerado programa PáTria Educadora. Só podem ser. A convidada de Vossa Senhoria rebaixou Roraima, Estado, a condição de cidade e ao que se constata destituiu Boa Vista como capital de Roraima. Por fim, tcham, tcham, tcham, tcham: roraimense deixou de existir e o que passou a existir foi... tcharãããmmm... ro-ra-i-ma-da. Sinceramente, sem palavras, surreal, bizarro, incrível!

- “Então, aqui, hoje, eu tô saudando a mandioca. Acho uma das maiores conquistas do Brasil”

Anotação: desde esta declaração da convidada de Vossa Senhoria estamos aguardando pelo direito de resposta da mandioca. Aliás, ainda mais depois da deferência de que foi uma conquista do Brasil.

- “Quando nós criamos uma bola dessas, nós nos transformamos em ‘homo sapiens’ ou mulheres sapiens’”.

Anotação: creio que Vossa Senhoria deve abrir uma frente de vanguarda, porém do atraso, para recomendar a sua convidada ao Prêmio Nobel interdisciplinar. Só nesta sentença há “um manancial de conhecimento” de antropologia, história, biologia, que a nossa vã filosofia desconhece.

- “A grande porta de saída é uma porta de entrada”.

Anotação: Vossa Senhoria precisa, com urgência, falar com os Conselho Regionais de Engenharia e os Conselhos Regionais de Arquitetura de todo país. A convidada de Vossa Senhoria é uma sumidade para a engenharia e para a arquitetura e nós é que ainda não sabíamos.

- “Gente eu engasguei comigo mesma”.

Anotação: recomendamos muito cuidado a Vossa Senhoria, pois tendo em conta o “evento” que se avizinha, vai que a convidada “se engasga com outra pessoa”. Vai que, né? Vai que.

- “O meio ambiente é sem dúvida uma ameaça ao desenvolvimento sustentável.”

Anotação: com a palavra os ambientalistas.

- “4 (quatro) para 13 (treze) dá 7 (sete). Aliás 4 (quatro) para 13 (treze) dá 9 (nove).”

Anotação: mais uma prova para Vossa Senhoria indicar sua convidada ao Prêmio Nobel.

- “E nós não vamos colocar uma meta. Nós vamos deixar uma meta aberta. Quando a gente atingir a meta, nós dobramos a meta”. 

Anotação: mais uma prova para Vossa Senhoria indicar sua convidada ao Prêmio Nobel.

- “A terra é curva”.

Anotação: mais uma prova para Vossa Senhoria indicar sua convidada ao Prêmio Nobel.

- “Se hoje é o dia das crianças, ontem eu disse que criança... o dia da criança é o dia da mãe, do pai e das professoras, mas também é o dia dos animais. Sempre que você olha uma criança, há sempre uma figura oculta, que é um cachorro atrás, o que é algo muito importante.”

Anotação: Vossa Senhoria precisa chamar todos os sindicatos de veterinários, para nos ajudar a dissolver este impasse.

- “Até agora a energia hidrelétrica é a mais barata, em termos, do que ela dura, da sua manutenção e também pelo fato da água ser gratuita e dá gente poder estocar. O vento podia ser isso também, mas você não conseguiu ainda tecnologia para estocar vento”.

Anotação: mais uma prova para Vossa Senhoria indicar sua convidada ao Prêmio Nobel. Aliás, estocar energia hidrelétrica e estocar vento... incrível... “um primor” para a física quântica. Estou pensando em cobrar muitos sacos para fazer a armazenagem. Vossa Senhoria já imaginou? Um latifúndio de estocagem de vento? Melhor nem imaginar. Vai que se cria o MSV (Movimento dos Sem Vento) e ocorre a ocupação e o saque dos sacos. Melhor não dar esta ideia.

- “Eu não dei nada prá ninguém que eu não quisesse”.

Anotação: mais uma prova para Vossa Senhoria indicar sua convidada ao Prêmio Nobel. A lógica desta sentença é incrível.

- “Não é 30% dos recursos da exploração. É 30%, de 25%. Ou 30%, de 30%. Portanto, não é 30%. Está entre 7,5% ou um pouco mais, 12,5%. Não se trata de 30%!” 

Anotação: mais uma prova para Vossa Senhoria indicar sua convidada ao Prêmio Nobel. 

Sr. Felipe Santa Cruz, aprendi, com a experiência da vida, que são os iguais que se atraem e que o tempo faz cada um assumir as feições que realmente tem.

Desta forma, não posso deixar de “dar-lhe os parabéns” pela escolha da convidada e pelo nome dado ao “evento”.

Não tenho dúvidas que será uma ocasião muito “profícua” para compartilhar “conhecimento”.

Permita-me a franqueza habitual para lhe dizer que “eventos deste porte” constrangem a Classe e quem se pauta por bem advogar, em especial, quando percebe que Vossa Senhoria em vez de se desincumbir de forma impessoal e despida de interesses ideológicos e políticos das atribuições que está investido, tem comportamento exatamente oposto. Ao meu entender, também neste particular, verdade seja dita, Vossa Senhoria deixa, e muito, a desejar.

Aproveito ao ensejo para confirmar, com antecedência, a minha ausência no “evento”.

Respeitosamente,

Pedro Lagomarcino

Dica do editor - Hoje é Dia do Agricultor. Entenda a importância do agro na economia do Brasil

- O autor deste artigo é Enrico Milani*

Anualmente, o Dia do Agricultor é celebrado em 28 de julho, data que homenageia os profissionais envolvidos em uma imensa cadeia que vai desde a concepção e o cultivo de produtos da terra até a participação na sustentação econômica de um país.

Coincidentemente, o número 28 é quase a porcentagem que o agronegócio representou para o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2020. De modo preciso, a participação do setor foi de 26,6% de toda a soma de bens e serviços produzidos na economia do país no ano passado. Em comparação com 2019, o agronegócio avançou 24,31% e chegou a quase dois trilhões de reais (enquanto o valor total nacional foi de R$7,45 trilhões). Os dados foram calculados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

Além da macroeconomia, é preciso salientar a importância individual de cada agricultor, ou seja, aquele que independentemente do tamanho é um braço forte em todas as instâncias econômicas, até mesmo dentro do próprio lar. Nesse tópico, trago a Lei 11.326/2006, que estabelece as diretrizes para a formulação da Política Nacional da Agricultura Familiar e Empreendimentos Familiares Rurais.

A legislação considera que um agricultor familiar é aquele que pratica atividades no meio rural atendendo a alguns requisitos como: “utilizar predominantemente mão-de-obra da própria família nas atividades econômicas do seu estabelecimento ou empreendimento e ter renda familiar predominantemente originada de atividades econômicas vinculadas ao próprio estabelecimento ou empreendimento”. 

Ou seja, agricultura familiar é aquela que envolve membros de uma mesma família na atividade econômica que gera emprego e renda a todos. O Censo Agropecuário, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2017 e divulgado em 2018, destaca que 73% das pessoas que trabalham na produção agropecuária têm parentesco com o produtor, ou seja, se enquadram à Lei 11.326/2006. Ainda de acordo com estimativa do IBGE, 70% da produção de alimentos consumidos no país vem da agricultura familiar.

É com essas afirmações que volto ao primeiro parágrafo para reforçar a importância do agricultor para toda uma cadeia. Da economia micro à macro e do menor ao maior produtor, é graças a esse profissional e ao trabalho que presta que é inegável sua relevância não só econômica, mas para a alimentação do brasileiro e todo o escopo social. Não há dúvida, portanto, sobre o quanto a agricultura precisa ser valorizada, atitude que é praticamente um pilar da Vapza Alimentos.

A empresa, que está há mais de 25 anos no mercado, trabalha com alimentos embalados a vácuo e cozidos a vapor. Esses itens são fornecidos por mais de 20 agricultores ou produtores locais, que ao fornecerem toneladas de alimentos por mês, sendo grande parte orgânicos, favorecem toda uma economia circular, que inclui a geração de emprego e renda para a comunidade em que vivem. Esses alimentos são comercializados para mais de cinco mil estabelecimentos em todo o Brasil e exportados para o exterior, enriquecendo ainda mais a cadeia produtiva e trabalhista direta e indireta.

É por toda essa relevância que a valorização da atividade é um compromisso social em que empresas, como a Vapza, ajudam a reforçar ao darem oportunidade para que agricultores, de todos os portes, exerçam seu trabalho. E é por isso que no dia 28 de julho, eu não só desejo feliz dia ao agricultor, mas também sucesso e condições melhores para esse profissional e para o segmento, progredindo na qualidade do alimento e alcançando resultados econômicos e sociais ainda mais promissores.

 

*Enrico Milani é CEO da Vapza Alimentos, formado em Engenharia de Produção pela PUC-PR, tem MBA em Finanças e Controladoria pelo Centro Universitário Positivo e fez Programa de Gerenciamento Avançado pela Esade, instituição de ensino espanhola.

 

Sobre a Vapza

A Vapza Alimentos é pioneira e referência em alimentos cozidos a vapor e embalados a vácuo; proporcionando alimentação saudável, prática e segura. Fundada em 1994 com origem nos Campos Gerais do Paraná, possui tecnologia exclusiva de ponta no Brasil e oferece em seu portfólio: grãos, tubérculos, vegetais e carnes. Com distribuição nacional e com exportação para mais de 11 países, a empresa conta com certificações de qualidade e segurança alimentar nacionais e internacionais como a BRCGS, além de ter os selos Halal, Kosher, Vegan e Orgânico, atendendo todos os públicos que buscam comida de verdade. Para saber mais, acesse: www.vapza.com.br.


Comportamento é responsável por 91% das demissões

 Habilidades comportamentais, como comunicação assertiva, resiliência e capacidade de trabalhar em equipe e lidar com a diversidade, são hoje o fator determinante em 91% das demissões e a maior dificuldade para o preenchimento de vagas. Essas são algumas das conclusões do estudo Habilidades 360º: América Latina 2020, feito pela Michael Page. “Empresas são feitas de capital humano e a inteligência emocional é tão importante quanto as habilidades técnicas para garantir a produtividade de uma equipe”, afirma o psicólogo especializado em Gestão de Pessoas, Alexandre Garrett. 

Segundo o levantamento, 61% dos empresários da América Latina afirmam que a principal razão pela qual uma vaga é difícil de preencher é porque os candidatos não possuem as competências comportamentais necessárias para assumir a posição. “Isso acontece porque há algum tempo os processos de recrutamento valorizaram a robustez curricular baseada no conhecimento técnico, as chamadas hard skills. Em reação, as universidades passaram a dedicar a maior parte da carga horária à exposição do aluno nesses temas. Isso gerou uma lacuna no desenvolvimento tanto da inteligência emocional quanto na assimilação das soft skills”, afirma Yury Veris, consultor na startup WalkSkills.

O psicólogo explica que mudar o comportamento das pessoas é tarefa difícil e requer a desconstrução de pré-conceitos, valores e hábitos. “Todo processo de mudança é complicado porque envolve, basicamente, mudar um conjunto de crenças e valores construídos ao longo de décadas. Para dar certo, é preciso definir claramente seus objetivos e persistir. A chave para a mudança é a educação”, conta.

As companhias têm papel decisivo nesse processo, por meio da formação dos seus quadros. A pesquisa feita pela Michael Page mostrou que 52% das empresas estão investindo constantemente em treinamentos focados no desenvolvimento de habilidades comportamentais. “Quando as companhias estão empenhadas em desenvolver essas habilidades, as mudanças acontecem de forma mais fácil e eficaz”, completa Garrett.

 Organização e equilíbrio emocional são algumas das características

que os recrutadores buscam nos candidatos

Organização, bom gerenciamento do tempo, liderança, autoestima, empatia, ética, integridade e equilíbrio emocional são características fundamentais que os recrutadores buscam em um candidato. O problema, diz o consultor Yuri Veris, é que muitas metodologias para a construção dessas qualidades focam apenas no desenvolvimento profissional. “O reflexo disso é que os profissionais, em seu dia a dia, se comportam corretamente, mas, quando expostos, atuam da forma errada por não terem robustez nas habilidades comportamentais. Assim, a primeira ação é assegurar que toda iniciativa tenha como objetivo alcançar o âmago da pessoa e não seu papel enquanto profissional”, completa.

Exemplo

Tanto Veris quanto Garrett concordam que o exemplo para essa mudança tem que vir das empresas. “A cultura da empresa deve acompanhar essas mudanças. A maioria dos profissionais que age de maneira desmedida ou que imprime comportamentos inadequados acredita que está agindo segundo a cultura da empresa. A valorização das habilidades comportamentais também tem profunda importância para que as pessoas resgatem ou obtenham esse engajamento que resulta em mudanças”, afirma Veris.

Garrett conta que para que essa mudança seja efetiva, as empresas devem reconhecer e valorizar as habilidades comportamentais. “Uma companhia que valoriza a diversidade, a ética, inovação e que contribui para a melhoria da autoestima de seus colaboradores, por meio de um ambiente de trabalho saudável, consegue formar bons profissionais”, afirma.

Dicas

Para mais dicas habilidades comportamentais, vagas de trabalho e conteúdo sobre Recursos Humanos, acesse o site portaldogarrett.com.br.

 Alexandre Garrett é psicólogo especializado em Crises

e Emergências e especialista em RH

Artigo, Eugênio Amorim - Cálice (Cale-se)

Eugênio Amorin

Promotor de Justiça

epa1966@hotmail.com

Cálice (Cale-se)

“Pai! Afasta de mim esse cálice!” Tais palavras são atribuídas a Jesus Cristo 

na Bíblia. Com a mesma frase e fonação, Chico Buarque de Hollanda 

compôs para bradar contra o “cale-se” que era imposto pela censura do 

regime militar.

Na verdade, Chico também disse que “vai passar” e que “amanhã vai ser 

outro dia”. E eu já digo, como minha afilhadinha Amanda: “ aham...sei!”

Vivemos tempos angustiantes e ditatoriais! Não temos mais o direito de 

falar o que pensamos, não temos mais o direito de fazer o que queremos e 

tememos que chegue o dia em que eles acessem o nosso próprio 

pensamento e sejamos alijados e punidos por isso.

Na verdade, quando não temos mais a mínima liberdade de expressão – a 

depender, é claro, de que lado estamos na guerra ideológica e cultural -, 

deixamos mesmo é de existir.

Você quer escrever algo nas redes sociais sobre a bandalheira nacional? 

Não pode! Será cancelado e bloqueado. Se for empregado provado, vão 

pedir sua demissão; se for funcionário público, receberá toda a sorte de 

penalidades, inclusive a .... (censurado).

Se você tiver um pensamento contra as modernidades que está vendo por 

aí, será tachado de inúmeros adjetivos e se insistir será até agredido 

fisicamente.

Todo mundo se ofende por tudo e por todos. O mi mi mi está estabelecido! 

Criam-se patrulhas de todas as espécies, com os nomes mais bizarros, os 

integrantes mais sujos o organizam-se entre si para calar, calar e calar...

E o mais interessante é que essa Gestapo e seus integrantes vivem falando 

em democracia, igualdade, justiça social e blá, blá, blá. Não é à toa que, 

comprovando a posse paradoxal destas sagradas palavras, não se 

conseguem esconder sua admiração por grandes ditadores e assassinos que 

manietaram e mataram milhares.

Vou terminar! Já escrevi demais! Posso ser punido! Achou curto? Vou voltar 

à vida que tenho vivido nos últimos dois anos, pelo menos: Uma morte do 

“eu” em vida.

Não escrevo e nem falo o que penso, cuido milimetricamente cada palavra 

que emitirei, na vida pessoal e mesmo no Tribunal do Júri, e ando escondido 

na busca do ponto cego das câmeras do Grande Irmão de George Orwell.

Achou pouco? Sim, deixei, 500 caracteres omissos. Ali estão meus 

pensamentos, são somente meus. Minha lista de liberdade. Lugar onde 

eles, os malditos, não entram....

Direito de resposta

Sempre envolto em polêmidcas, o Sr. Casagrande, sob o falso pretexto de analisar minhas posições políticas, preferiu apelar a xingamentos vis e à distorção de minha imagem para, numa tentativa desesperada, assassinar minha reputação.


Tenho uma longa carreira dedicada ao vôlei e tive a grata oportunidade de representar o Brasil nos Jogos Olímpicos e em inúmeras outras competições internacionais. Desde 2017, como colunista e comentarista em diferentes meios de comunicação social, venho exercendo minha liberdade de expressão com respeito e responsabilidade.


O Sr. Casagrande, colocando-se na posição de censor das opiniões alheias, poderia ter aproveitado a ocasião para demonstrar ao seu público que é possível criticar sem ofender. No entanto, preferiu macular minha honra e minha imagem recorrendo a insultos e acusações infundadas.


Tomarei as medidas legais cabíveis para lembrar ao Sr. Casagrande que, no debate democrático que ele tanto diz prezar, os homens são responsáveis por suas palavras e atos.


ANA PAULA RODRIGUES HENKEL

Estágio na Getnet

 A Getnet, empresa de tecnologia que nasceu no RS, foi comprada pelo banco Santander e que é especializada em soluções financeiras e de pagamento, abre inscrições para seu programa de estágio 2021 entre 26 de julho e 23 de agosto, tudo para SP e Porto Alegre. Os interessados em participar do processo devem se cadastrar pelo site que está no link a seguir:

CLIQUE AQUI para se inscrever.
CLIQUE AQUI para saber muito mais sogbre o programa.


As vagas são destinadas aos escritórios de São Paulo (SP) e Porto Alegre (RS) e atenderão às áreas de Tecnologia, Produtos, Riscos, Comercial, Finanças, Gente e Gestão, Operações e Comercial. O processo dura três meses, em um formato 100% online, e inclui fases de inscrições, avaliações online, dinâmicas de grupo online e entrevistas individuais. O início do trabalho está previsto para 18 de outubro de 2021 e tem duração de até dois anos. Os candidatos devem cursar ensino superior com formação prevista entre dezembro de 2022 e dezembro de 2023.


O Programa de Estágio da Getnet foi desenvolvido com base em uma metodologia que prioriza o envolvimento com as atividades inerentes à função em exercício. Além disso, o estudante passa por ciclos de feedback, avaliação de desempenho e plano de desenvolvimento individual. A empresa tem um nível de efetivação de 71%. Entre 2019 e 2021, a Getnet contratou 114 estagiários.

“Estamos em um momento importante de transformação digital no mercado de meios de pagamentos, que cresce de forma rápida e consistente. Somos uma das companhias que mais avança neste setor e queremos um novo time de estagiários engajados nessa jornada. Na Getnet, respiramos inovação e criamos oportunidades para que esses jovens profissionais cresçam e aprendam diariamente”, reforça Rogério Said, vice-presidente de Recursos Humanos da Getnet. 

A bolsa auxílio é compatível com o mercado e os benefícios são: vale refeição, vale alimentação, vale transporte, assistência médica e odontológica, seguro de vida, acesso ao Gympass, day off no dia do aniversário, campanha de vacinação, acesso ao PAPE (Programa de Apoio Pessoal Especializado), que envolve atendimento nutricional, financeiro, psicológico, entre outros, e ao Programa Mentalize (Programa de Saúde Mental em parceria com app Cíngulo), além do Programa Acolher, que é o Programa de Mães e Pais Gestantes.


Sobre a Getnet

A Getnet é uma empresa de tecnologia do Santander que oferece um portfólio completo de produtos e serviços de meios de pagamentos, com tecnologia de ponta que permite a integração com todos os meios de captura. Com o conceito de multicanalidade, a empresa entrega soluções digitais e físicas, de acordo com a necessidade de cada cliente, seja ele pequeno, médio ou um grande empreendedor e para todos os ramos de atividades. A qualidade da entrega da Getnet é medida com foco na experiência, satisfação e engajamento dos seus clientes certificada pelo selo RA1000, do Reclame Aqui. Além disso, a empresa possui as principais certificações do mercado que garantem segurança e otimização de processos, como os Selos ISO 9001, 27001 e 10002, Visa Pin 2.0, PCI entre outros. A Getnet trabalha para fazer com que o empreendedor brasileiro tenha cada vez mais sucesso e aumente suas vendas. A companhia está entre as melhores empresas para trabalhar no Brasil e no mundo, segundo o ranking Great Place to Work.


Artigo, Fábio Jacques - A epopeia da Joice Hasselmann.

Peguei as notícias por cima, mas como sou leitor de Agatha Christie e assíduo telespectador do canal ID, me considero habilitado a desvendar os trágicos acontecimentos que lenharam completamente a deputada Joice Hasselmann. Como não fiz uma pesquisa aprofundada sobre todos os eventos peço o perdão caso algum deles tenha sido esquecido ou tenha uma versão um pouco diferente daquelas abaixo listadas.

Vamos à sequência dos fatos.

1. Joice desperta caída no corredor com a cara numa poça de sangue.

2. Joice se arrasta até o banheiro e se depara com outra cena sangrenta.

3. Joice constata que tem dois dentes quebrados e o corpo cheio de hematomas.

4. Joice liga para uma amiga para se informar sobre dentistas.

5. Joice liga para o marido que se encontrava dormindo à 10 metros de distância.

6. O marido, médico especialista, não constata nem a pancada na nuca e nem as fraturas na face. Os hematomas e o corte no queixo não o impressionam e resolve assisti-la domiciliarmente.

7. Joice e marido providenciam a limpeza completa das cenas do suposto acidente.

8. Na segunda-feira o marido deixa Joice sozinha e viaja para o Piauí.

9. Joice resolve na terça ir ao hospital para exames.

10. Joice entra no hospital com nome falso.

11. Os médicos acham que ela deve ter tido umas cinco quedas e levado chutes.

12. Joice esquece de dar parte na Polícia Civil ou na PF e apela para a polícia legislativa.

13. Joice dá entrevistas, fala como se tratasse de outra pessoa e não ela e se assegura de isentar o marido de qualquer culpa.

14. Os médicos não fazem registro na Polícia Civil como manda a lei certamente porque o flagrante já não existia mais após três dia.

15. Nenhuma pista ou impressão digital foi colhida porque a própria Joice providenciou a eliminação de qualquer prova.

16. Em entrevista, o marido disse que não levou a Joice a um hospital porque não viu sintomas neurológicos mesmo que ela continue não dizendo coisa com coisa.

17. Joice apela para a medieval teoria do ataque de um súcubo e diz que foi atacada por alguém que entrou no apartamento (e ela pede que a polícia investigue todas as entradas e saídas ocorridas no mês anterior). Isto me lembra a famosa história da Dolly Oesterreich que mantinha seu amante Otto escondido no sótão sem que seu marido de nada desconfiasse. Onde alguém poderia ficar longo tempo escondido em um apartamento funcional em Brasília.

18. Durante a coletiva de Joice e o marido, Oswaldo Eustáquio entrevista os guardas do edifício funcional e os mesmos afirmaram que ninguém entra e ninguém sai sem ser identificado e que é impossível escalar as paredes do prédio. Acham que nem o Homem Aranha conseguiria realizar esta proeza.

19. Joice de mãos dadas com o marido, afirma que o mesmo não faria mal nem a uma mosca, enquanto ele diz que se achasse necessário levá-la a um hospital e ela se negasse, a levaria “nem que fosse arrastada pelos cabelos”. Sinal vermelho.

Conclusão lógica a que chegaria qualquer detetive com um mínimo de capacidade investigativa: Foi Jair Bolsonaro.


Fabio Freitas Jacques. Engenheiro e consultor empre


Artigo, tenente-coronel Zucco - Fake news, factoides e manipulação

Tenente-Coronel Zucco

Deputado Estadual


Os brasileiros de bom senso assistem estarrecidos a um grupo de senadores que envergonham seus mandatos. Apesar de investidos de grande responsabilidade pelo ordenamento constitucional, a chamada Câmara Alta, em conluio com o Supremo Tribunal Federal (STF), criou a  CPI da Covid.

Mais de 30 sessões depois - interrompidas pelo recesso parlamentar - o contribuinte assistiu a um festival de demagogia protagonizado por parlamentares de trajetória com vários episódios nebulosos. Não satisfeitos com o papel de coadjuvantes sem talento eles buscam proveito através das transmissões ao vivo por alguns canais de tevê. Fazem proselitismo para forjar a imagem caricata de falsos rebeldes.

Muitos parlamentares, unidos à esquerda e parte bem conhecida da imprensa, sequer usam de educação para inquirir as testemunhas. Diante das câmeras esbravejam como se fossem paladinos da justiça, mas só iludem os desavisados porque são notórios réus e indiciados em processos judiciais.

Apesar do esforço e do gasto de nosso dinheiro estes senadores não provaram absolutamente nada. O único objetivo – sabemos todos - é tentar colar no Governo Federal/Presidente Bolsonaro o rótulo de corrupção. Esta, aliás, é marca registrada da esquerda no maior escândalo de corrupção do mundo descoberto pela Operação Lava-Jato.

Graças ao STF jamais saberemos onde (e como) foram gastos os bilhões enviados pelo Governo Federal a Estados e municípios. É o pecado original desta CPI, um circo de horrores sem foco e coerência, onde presidente e relator se digladiam por holofotes para esconder suas folhas corridas.

Mundo afora os países se unem para derrotar a Covid-19. No Brasil, porém, oposição, esquerda e oportunistas de plantão buscam o impeachment. O fantasma da reeleição do Presidente Bolsonaro tira o sono de quem busca o “terceiro turno” do pleito 2018 que consagrou o capitão nas urnas.

Quem rechaçou a corrupção sabe da verdade, ignora factoides, deleta fake news e identifica notícias manipuladas. O monopólio da informação acabou, graças às redes sociais que mostram “a vida como ela é” apesar do exército de manipuladores que elegeu a distorção como sua obsessão diária.

Respiradores

- O texto a seguir é da Revista do oeste de hoje.

(...)

“O negócio, desde o início, foi planejado para dar errado. Vasculhando o contrato, os investigadores detectaram uma série de ilegalidades para facilitar e agilizar ao máximo a negociação. Só para citar um exemplo: o acordo original previa a contratação de um seguro internacional para garantir a entrega da mercadoria, uma cláusula que visa exatamente a proteger o comprador. No meio do processo, o contrato foi modificado. O seguro passou a valer apenas a partir do momento em que os respiradores deixassem a China, de onde teoricamente seriam importados. Como esse embarque nunca aconteceu e o pagamento foi antecipado, R$ 48 milhões foram para o ralo, numa trama, segundo os policiais, que ultrapassou ‘os limites da vilania'”, afirma a reportagem.

Por envolver o governador da Bahia, Rui Costa (PT), apontado pela Polícia Federal como “potencial investigado”, o inquérito foi remetido para o Superior Tribunal de Justiça, em Brasília. O petista presidia o Consórcio Nordeste à época dos fatos. Ouvido pela Polícia Federal, Costa se eximiu de qualquer responsabilidade pela fraude. Segundo ele, não fazia parte das atribuições de um governador observar detalhes de licitação ou de contratos.

Exportações do agro

 A alta no preço das commodities (bens primários com cotação internacional) fez as exportações do agronegócio aumentar 20,9% no primeiro semestre de 2021 em relação ao ano passado, divulgou hoje (23) o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Em valores, as vendas subiram de US$ 50,9 bilhões para US$ 61,5 bilhões.


O principal destaque foi a soja, cujo valor exportado aumentou 25,3% nos seis primeiros meses do ano. O crescimento foi motivado pelo preço, que aumentou 27%. O volume exportado caiu 2,2% de janeiro a junho.


Outro produto que impulsionou as exportações do agronegócio foi a carne (bovina, suína e de frango). O valor exportado aumentou 25,3% no primeiro semestre, com a quantidade subindo 17,3%.


Com 39% do valor exportado, a China continua o principal destino das vendas do agronegócio brasileiro. Em seguida, vêm União Europeia (14,5%) e Estados Unidos (6,4%). Em relação ao primeiro semestre de 2020, os três mercados aumentaram as compras do agronegócio, com alta de 20,1% para a China, 16,5% para a União Europeia e 30,2% para os Estados Unidos.


Segundo o Ipea, a alta do preço das commodities agrícolas observada desde o segundo semestre do ano passado aumentou a atratividade para os exportadores. No entanto, os preços internacionais ainda estão abaixo das máximas históricas registradas no início da década de 2010.


De acordo com o órgão, o crescimento da demanda da China representa um dos principais fatores para a alta recente do preço das commodities. Apesar das compras pelo país asiático, os estoques domésticos de soja e de milho estão em queda. No caso da soja, nem a produção, nem os estoques internos atendem à demanda dos consumidores chineses.


A alta dos preços internacionais tem pressionado a inflação dos alimentos em todo o planeta. No Brasil, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) alcançou 0,72% em julho, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O indicador está no maior nível para o mês desde 2004. Os preços do grupo alimentação e bebidas subiram 0,49%

“Intelequituais” contra a aritmética.

 “Intelequituais” contra a aritmética.


Me lembro do Ronald Golias no papel de Pacífico da Escolinha do Golias, grande sucesso do SBT dos anos  1990, respondendo ao professor Caliostro (Carlos Alberto da Nóbrega), que lhe pediu para recitar a tabuada do sete:

Tã tarantã, tã, tã tarantã, tã!

Repreendido pelo mestre, Golias respondeu que não lembrava da letra. Só da música.

A internet tem me provado que Golias não era somente um grande humorista. Era também um profeta.

O desconhecimento da aritmética nos dias atuais se tornou tão grande que senadores, artistas e blogueiros derrapam diante da insondável arte de somar e multiplicar.

Dou três exemplos:

Renan Calheiros, diante do difícil problema de calcular o preço de uma dose de vacina da Covaxin a partir dos seguintes dados, 300.000 frascos com 10 doses cada e com um custo de 45 milhões de dólares, concluiu que cada dose custava 150 dólares. Este foi um daqueles que só aprenderam a melodia da tabuada do 10.

No canto de protesto contra Bolsonaro, “Artistas e sociedade pelo impeachment”, no grupo de pseudo artistas, entre os quais alguns sempre admirei como o Aílton Graça, o Majestade de Carandiru, aparece a Julia Lemmertz nos dando mais uma demonstração da extrema incapacidade destes “intelequituais” em transitar no reino dos algarismos. Através de insondáveis cálculos aritméticos, Julia chegou à conclusão de que os mortos pela Covid-19, se enfileirados (imagino que ela os colocou deitados um com a cabeça nos pés do outro) formariam uma fila que daria para ir uma vez e meia até a lua. Julia dividiu 550 mil mortos por 384,4 mil quilômetros e chegou ao tamanho da espantosa coluna. Na imaginação da exímia matemática dos primeiros algarismos, cada pessoa mede um quilômetro de altura.

E, para não esquecer um blogueiro que eu sigo, o Cláudio Lessa, dividiu os seis bilhões do fundo eleitoral por 200 milhões de brasileiros e concluiu que o voto de cada um destes eleitores custaria 30 mil Reais. Milhões, bilhões, devem ter causado um pipoco na cabeça do Cláudio provocando um aumento de mil vezes o custo de cada voto.

Será tudo isso apenas distração ou se trata realmente de ignorância crassa?

Depois da adoção da metodologia pedagógica do Paulo Freire, na qual apontar o erro de um aluno se tornou discriminação, chego à conclusão que, realmente, se trata de dificuldade de adentrar no universo “tabuático”.

Aprender a cantarolar a melodia tã, tarantã, tã, sem decorar a letra da tabuada resulta nisto que deploravelmente vemos nos poucos exemplos acima.

E vou finalizar contando um segredo: tá cheio de gente que nem a melodia da tabuada apendeu a cantarolar.

Pobre Brasil. Deplorável.


Fabio Freitas Jacques. Engenheiro e consultor empresarial.


Moinhos de Vento e evento

 O estudo nacional Prisma - Prevenindo infecções sexualmente transmissíveis na maternidade, liderado pelo Hospital Moinhos de Vento, será o tema da live que marca a retomada dos Seminários do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (Proadi-SUS). O evento online ocorre na próxima quinta-feira (29), a partir das 11h, e irá abordar os avanços do projeto que avalia a prevalência de ISTs na gestação, em especial o HTLV, vírus ligado ao desenvolvimento de leucemia das células T do adulto. A doença, transmitida principalmente por meio de relações sexuais desprotegidas ou de mãe para filho, atinge 20 milhões de pessoas no mundo, sendo que 90% não apresentam qualquer sintoma.

O evento será mediado pelo médico Paulo Pitrez, head do Instituto de Pesquisa Moinhos; com as participações da médica epidemiologista Eliana Wendland e do pesquisador Augusto Bidinotto; e de Camila Henz, ginecologista e obstetra. O seminário será transmitido pelo Facebook e pelo Youtube da instituição. 


Prisma

O projeto está sendo desenvolvido em 224 maternidades do Brasil, com a participação de 32 mil parturientes entre 16 e 49 anos. As pacientes recrutadas respondem a um questionário e têm uma amostra de sangue coletada para exames laboratoriais. Está sendo avaliada a prevalência do HTLV e outras ISTs na gestação, como HIV, sífilis e hepatites B e C. Os trabalhos já tiveram início em quatro hospitais da região sul: Hospital Santo Antônio (Tenente Portela/RS), Hospital Casa de Saúde (Santa Maria/RS), Hospital São Vicente de Paulo (Osório/RS) e Hospital Nossa Senhora da Conceição (Tubarão/SC). 

“As equipes que conduzem a pesquisa nos municípios estão sendo capacitadas para o projeto e em duas cidades as coletas já iniciaram. Recebemos amostras de Tenente Portela e Santa Maria”, afirma Eliana Wendland. Segundo a pesquisadora, a capacitação em Santa Catarina será na próxima semana.


Informações:

O que: Live Proadi SUS - Prevenindo ISTs na Maternidade | Projeto HTLV: Estudo Prisma 

Quando: 29 de julho

Horário: 11h, com transmissão pelo Facebook e pelo Youtube

Link: https://liveproadisus.eventize.com.br/


Sinduscon RS

 A taxa de velocidade de vendas (relação de unidades vendidas sobre a oferta total) de imóveis novos em Porto Alegre foi de 10,6% em junho último, contra 7,8% do mês imediatamente anterior,  conforme apurou o Panorama do Mercado Imobiliário - Porto Alegre, pesquisa elaborada mensalmente pelo Sinduscon-RS, em parceria com a Alphaplan – Inteligência em Pesquisas e a Órulo. 

Em nota desta tarde ao editor, o Sinduscon informou que em junho foram vendidas 656 unidades com um VGV (Valor Geral de Vendas) de  R$ 519 milhões contra 478 unidades vendidas no mês anterior (maio 2021), com um VGV de  R$ 422 milhões. 

Quanto ao estágio da obra das vendas do mês, 51% foram de imóveis em lançamento, 27% em construção e 22% prontos.

Unidades verticais 

Com 607 imóveis, as unidades verticais representaram 93% do total vendidos em junho deste ano, com os apartamentos de 1(um) dormitórios impulsionando as vendas no período representando 57% do total, seguidos dos apartamentos de três dormitórios e dois dormitórios (18% e 17% respectivamente). 

Cinco bairros concentram 76% das vendas dos residencial vertical no mês de junho. São eles: Rio Branco com  56% do total das vendas (337 unidades), seguido dos bairros Petrópolis com 7% (44 unidades), Jardim Lindóia com 5% (31 unidades),  Menino Deus com 5% (28 unidades) e Bom Jesus com 4% (24 unidades).

Lançamentos

Quanto aos lançamentos, em junho (314 unidades) foi registrado o segundo melhor resultado desde o inicio da divulgação da pesquisa(set/20), sendo o referido mês superado apenas pelos resultados de novembro de 2020 quando foram lançadas 693 unidades.

Nos últimos 12 meses fechados em junho/2021 foram lançadas 2.820 unidades de imóveis novos em Porto Alegre. Desse universo, o residencial vertical participa com 94% (2.660 unidades), seguidos dos imóveis horizontais com 5% ( 138 unidades) e dos comerciais com 1% (22 unidades). 

Estoque

Por fim, em junho, foi registrado um estoque de 5.775 unidades e 334 empreendimentos, com um total de R$ 5.246 milhões em VGV, sendo o valor médio por metro quadrado de R$ 11.307,00. Nesse universo, o residencial vertical participa com 82,42%, o comercial com 14,13%, e as unidades horizontais com 3,45%. Quanto ao perfil do estoque, os imóveis em construção e prontos apresentaram o mesmo percentual de participação (46%).  Já a representação dos lançamentos foi de 8%.

Entrevistas com informações complementares pode ser solicitadas pelo número (51) 996444144 ou pelo e-mail comunicacao@sinduscon-rs.com.br

Considerações sobre o hiato do PIB brasileiro

o Estimar em que estágio do ciclo econômico um país está é fundamental para inferir as variáveis do cenário econômico à frente. Em outras palavras, determinar o nível de ociosidade da economia permite entender se há algum descompasso entre oferta e demanda e, portanto, se há ou não pressão inflacionária persistente. Dessa forma, o chamado hiato do produto (a diferença entre o crescimento observado e o crescimento potencial) é um instrumento fundamental para indicar se haverá pressão inflacionária na economia. Assim, sua estimativa é parte importante da condução da política monetária.


o Apesar de ser fundamental para a política monetária, o hiato é uma variável não observável e precisa ser estimada através de outras variáveis. Há diferentes maneiras de estimar a ociosidade da economia, portanto, há inúmeros cálculos realizados por analistas de mercado, governos e estudos acadêmicos. Dentre os métodos que mais se destacam, temos os considerados mais teóricos, como a função de produção e a decomposição do hiato do mercado de trabalho e hiato do NUCI, além dos métodos estatísticos, como o Filtro Hodrick-Prescott (HP) e a Análise Fatorial.


o De acordo com os métodos utilizados no presente texto, o hiato do PIB estaria entre -3,6% e 0,3% no primeiro trimestre deste ano. Com exceção do método extraído de Areosa, que aponta uma ociosidade perto de zero, os outros métodos seguem indicando um PIB efetivo longe do seu potencial. Fazendo uma média de todos os métodos calculados por nós, chegamos a um hiato do PIB em torno de 2,4% no primeiro trimestre, reforçando que apesar de a economia estar se recuperando da pandemia, ainda há ociosidade, revelada principalmente no mercado de trabalho.


o Projetamos inflação de 3,3% em 2022, abaixo da meta do Banco Central (3,50%). Após os choques inflacionários observados recentemente (desvalorização cambial, alta de commodities e crise hídrica) se dissiparem, a manutenção do hiato ainda em terreno negativo, as expectativas de inflação ancoradas e a normalização da política monetária iniciada nos últimos meses pelo Banco Central deverão contribuir para levar a uma desaceleração do IPCA dos atuais 8,3% acumulados nos últimos doze meses para um patamar abaixo da meta no próximo ano. 


Visualize a versão completa no PDF em anexo


ÍNTEGRA DA NOTA

“Após análise cuidadosa, removemos vídeos do canal Jair Bolsonaro por violar nossas políticas de informações médicas incorretas sobre a COVID-19. Nossas regras não permitem conteúdo que afirma que Hidroxicloroquina e/ou Ivermectina são eficazes para tratar ou prevenir COVID-19; garante que há uma cura para a doença; ou assegura que as máscaras não funcionam para evitar a propagação do vírus.

Essas diretrizes estão de acordo com a orientação das autoridades de saúde locais e globais e atualizamos nossas políticas conforme as mudanças nessas orientações. Aplicamos nossas políticas de forma consistente em toda a plataforma, independentemente de quem seja o produtor de conteúdo ou de visão política.”

Turismo pós-pandemia, a revanche; artigo de Alexandre Gehlen

- Diretor geral da Intercity Hotéis e presidente do Conselho do Fohb (Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil) até março deste ano, Alexandre Gehlen escreveu um artigo falando sobre o que esperar do Turismo no momento pós-pandemia. 


“Quem diz que a vingança é amarga não tem paladar. Ela é doce e saborosa”. Eis um aforismo de autor desconhecido, cujo enredo desconheço, mas que, segundo especialistas estadunidenses em turismo, se aplica à atualidade, justificado pelos números otimistas observados nestes últimos meses por companhias aéreas, agências de viagens online e hoteleiros em um cenário em que a vacinação em massa apresenta excelentes resultados.


A retomada eufórica do turismo já ganhou um apelido que, outrora poderia ser pejorativo, mas hoje assume um caráter salvacionista: turismo revanchista. Milhões de pessoas, espalhadas pelo globo, querem desesperadamente se vingar da ansiedade, estresse, problemas e perdas - que sofreram em decorrência da pandemia - viajando.


Pesquisas apontam uma demanda fortemente reprimida e recuperação certa das viagens. Um estudo recentemente publicado pela HotelInvest e Fohb, por exemplo, mostra que os investimentos em aberturas de hotéis no Brasil se mantiveram estáveis mesmo com a pandemia, mostrando futuro promissor após a tempestade.


A razão é simples, segundo especialistas em comportamento do consumidor: viagens proporcionam experiências memoráveis, marcam passagens na vida, trazem aprendizados, fortalecem vínculos. Desde o conceito de “pequenas indulgências” utilizado no turismo de luxo, nos sabáticos e nas viagens de incentivo até no registro de datas como a lua de mel ou renovações de votos.


Há quem levante dúvidas sobre recuperação rápida do mercado. Dados recentes apresentados pela American Airlines apontam que nos voos domésticos, a demanda já alcança 90% do que era antes da pandemia, enquanto a Delta Airlines já reestrutura sua oferta, a partir de um aumento importante nas reservas. O Google constatou que o número de procura por viagens nos últimos meses é o maior na história. Com mais de 140 milhões de pessoas vacinadas, os Estados Unidos observam uma euforia que se espalha em diversos setores, no turismo, em particular.


É claro que a indústria de viagens foi a que mais sofreu com o coronavírus. E nesse sentido, o cenário se mostrou assustador para o turismo de negócios, que viu congressos, seminários e feiras serem cancelados e uma série de reuniões temporariamente migrarem para videoconferências. A hotelaria, habituada a crises, se reinventou.


Transformou salas de eventos em estúdios para eventos híbridos, quartos em room-offices e até residência temporária para profissionais que, atuando na linha de frente, decidiram não colocar familiares em risco.


Alguns empreendimentos hoteleiros, próximos a polos industriais, mantiveram as taxas de ocupação em um patamar saudável, assim como hotéis e resorts, em um raio de 300 km dos grandes centros urbanos, que seguindo rígidos protocolos de segurança, se mostraram refúgios durante a pandemia.


Na maioria dos hotéis com vocação para negócios, em todo o mundo, observou-se a queda inesperada e dramática do número de hóspedes. Mas engana-se quem aposta em um cenário pessimista. É verdade que a hibridade trará maior capilaridade aos eventos, com aumento de audiência em espaços limitados, e possibilidade de participantes estrangeiros não precisarem se deslocar com frequência. No entanto, o ser humano, naturalmente social, sempre buscará o contato pessoal.


Não se fecha negócios sem o “olho no olho” e o aperto de mão. Não se constrói cultura organizacional só pela internet, onde falta elementos simbólicos. Sabemos que o networking nos corredores das feiras, as conversas nos intervalos dos seminários são fundamentais para se fechar alianças. Do mesmo modo, as viagens de incentivo são os prêmios mais desejados em campanhas de vendas.


Mas para isso, será preciso agilidade na vacinação. Só ela permitirá as operações hoteleiras sem prejuízos e recuperar nos próximos dois anos as perdas acumuladas. A partir daí, poderemos voltar a dormir tranquilamente, como nossos hóspedes o fazem. Nada de cabeça quente. Porque vingança, lembram os turistas atuais, é “um prato que se come frio”.

Tiago Simon

 A  primeira concessão de rodovias do Governo Eduardo Leite está sendo homologada nesta terça-feira, 20 de julho, e comprova o benefício do modelo de concorrência pelo menor preço, sem o mecanismo da outorga. A licitação para concessão do trecho de 204,5 quilômetros da RSC 287, de Tabaí a Santa Maria, teve um deságio de 54% e com previsão de duplicação da rodovia. “É a prova concreta, inequívoca, de que é possível fazer um programa de concessão de rodovias com preço de pedágio justo, sem onerar demais o contribuinte”, conclui o deputado estadual Tiago Simon.

Diante dessa realidade e dos resultados das audiências públicas realizadas até o momento, Tiago Simon é enfático: o novo programa de concessão de rodovias apresentado pelo Governo do Estado e que estabelece o sistema de outorga é prejudicial aos gaúchos. “Vamos ter tarifas de pedágios entre as mais caras do Brasil”, diz o deputado.

Com objetivo de convencer e sensibilizar o Governo Leite a rever o projeto e promover alterações, Tiago Simon foi nessa segunda-feira ao encontro do Chefe da Casa Civil, Artur Lemos, juntamente com seu colega deputado Eduardo Loureiro. Eles entregaram um documento com oito reivindicações que resumem as principais demandas surgidas na audiência pública realizada pela Comissão de Assuntos Municipais da Assembleia Legislativa, no dia 13 de julho. São elas:

1 – Ampliação do prazo para consultas públicas e debates com a sociedade civil antes da publicação do edital;

2 – Retirada do valor de outorga como critério de julgamento e aumento do deságio para  até 50% do valor da tarifa, nos moldes das dmais concessões;

3 – Redução do valor da tarifa por km duplicado (de R$ 0,0156 para R# R$ 0,08/0,10)  além da superestimação da frota/tráfego;

4 – Extinção ou reavaliação do degrau tarifário estimado atualmente em 30% nas duplicações;

5 – Revisão da localização de praças de pedágio, em especial aquelas com reflexos na economia/tráfego regional (e dentro de cidades ou que dividem distritos) e estabelecimento de medidas compensatórias para estes municípios;

6 – Assegurar isenção (ou desconto) para usuário frequente/munícipe;

7 – Criação dos conselhos municipais com amplos poderes de acesso à informação;

8 – Aguardar a regulamentação da lei da Lei nº 14.157, de 1º de junho de 2021, que estabeleceu o sistema de “free flow”.

 Na reunião com o chefe da Casa Civil, Tiago Simon e Eduardo Loureiro receberam informação que o Governo do Estado vai dar mais tempo para debate do programa com os municípios, fazendo inclusive nova rodada de audiências públicas. 

Tiago Simon também reforça seus argumentos diante do que vem acontecendo no Paraná. “As lideranças do Paraná se uniram, o próprio governador se engajou no movimento, e mudaram o modelo do programa concebido pelo BNDES, derrubando a outorga e mantendo as concorrências pelo menor preço”, informa Tiago Simon.


Direito de respota - 1

 O direito de resposta é o direito que a pessoa ofendida por alguma publicação tem de requerer que aquele que publicou a matéria ofensiva publique também uma resposta proporcional, na qual é contada a versão do ofendido.


Tal direito é previsto na Constituição Federal, que dispõe, em seu art. 5º, inciso V, que “é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem”. Todavia, a Constituição não esclarece em quais casos e de que forma tal direito pode ser exercido.


Até 2009, esse direito era regulamentado pela Lei de Imprensa. Todavia, após a lei ter sido julgada inconstitucional pelo STF, a questão ficou sem regulamentação, o que causou durante muito tempo grande insegurança jurídica a respeito de sua aplicação. Foi para suprir essa lacuna que veio a Lei nº 13.188/2015.


Quando há o Direito de Resposta?

Segundo o art. 2º da nova lei, o direito de resposta surge sempre que alguém for ofendido por “matéria divulgada, publicada ou transmitida por veículo de comunicação social”.


Por comunicação social, entende-se o processo de transmitir a informação de um emissor para vários receptores. Assim, como exemplo de veículos de comunicação social, podemos destacar: o jornal, a televisão, o rádio e a internet. Aliás, com relação à internet, é importante destacar que a lei expressamente excluiu “os comentários realizados por usuários da internet nas páginas eletrônicas” (art. 2º, § 2º).


A lei também estabelece, no § 1º do art. 2º, que há direito de resposta quando o conteúdo da publicação atentar “ainda que por equívoco de informação, contra a honra, a intimidade, a reputação, o conceito, o nome, a marca ou a imagem de pessoa física ou jurídica identificada ou passível de identificação”.


Evidente, no entanto, que o que gera o direito de resposta não é apenas o fato de se sentir ofendido, pois a Constituição Federal também assegura a liberdade de expressão e a liberdade de imprensa, que compreendem também o direito de publicar aquilo que alguém por ventura não queira que seja publicado – pois, caso fosse possível publicar apenas o que não é passível de causar incômodo, o termo “liberdade” não teria o menor sentido aqui.


Assim, para que haja o direito de resposta, não basta um mero incômodo ou desgosto por uma publicação, mas sim uma verdadeira lesão a direito – o que, dada a subjetividade da questão, deve ser analisado caso a caso.


Como exercer o Direito de Resposta?

A Lei nº 13.188/2015 prevê, em seu art. 3º, que o direito de resposta deve ser exercido em até 60 dias da publicação da matéria, por meio de correspondência com aviso de recebimento (AR), requerendo ao veículo em questão a publicação da resposta.


Por evidente, a lei estabelece que a resposta deve ter estrita vinculação com a matéria que lhe deu causa, sendo vedada a “publicação ou transmissão de resposta ou retificação que não tenha relação com as informações contidas na matéria a que pretende responder”.


Além disso, tendo em vista que, conforme previsto na Constituição, o direito de resposta deve ser proporcional, a lei prevê que a resposta deve receber o mesmo destaque, publicidade, periodicidade e dimensão da matéria que a ensejou. Ademais, a resposta deve ser veiculada de forma gratuita.


E se a resposta não for publicada?

No caso de o veículo de comunicação não publicar a resposta no prazo de 7 dias contados do recebimento do requerimento, a lei prevê que o ofendido passa a ter interesse de pleitear o direito de resposta judicialmente.


Nesse caso, representado por advogado, o ofendido deve propor ação judicial, instruída com cópia da matéria que lhe prejudicou, do requerimento de direito de resposta não atendido e do próprio conteúdo da resposta.


Por se tratar de uma ação com rito especial, o prazo para resposta do réu é muito inferior ao habitual: 3 dias. No entanto, a lei também prevê que o juiz deve decidir a respeito do pedido de direito de reposta, em caráter liminar, em 24 horas após a propositura da ação – tal incongruência nos prazos, por sinal, tem sido criticada por diversos juristas. Caso o juiz defira o pedido, o veículo deve publicar a resposta no prazo de 10 dias.


Importante destacar que uma eventual indenização por dano moral causado pela matéria gravosa deverá ser pleiteada em ação separada, tendo em vista que a ação prevista na Lei nº 13.188/2015 é uma ação de rito especial cujo objeto exclusivo é o direito de resposta.


Portanto, podemos concluir que o direito de resposta é uma boa opção para quem se sentir lesado por uma publicação, pois, para além de uma eventual compensação financeira, é um meio de se buscar uma efetiva reparação do dano causado, possibilitando ao ofendido divulgar a sua versão dos fatos.

Oi

 A Oi divulgou seu plano estratégico para o triênio 2022 a 2024 apresentando suas metas operacionais e financeiras, além do foco em infraestrutura de fibra óptica, no qual a companhia pretende buscar a liderança do mercado.

Segundo o documento, a Oi vai buscar acelerar as receitas dos negócios principais e a implementação de novas fontes, além da readequação da estrutura de custos, do equacionamento da concessão e desenvolver seu negócio de infraestrutura para tentar ser líder em conexões de fibra óptica no país.


A Oi também publicou projeções e metas de resultados para o triênio, entre elas a estimativa de chegar a aproximadamente 8 milhões de casas conectadas com fibra ao final de 2024, implicando um crescimento anual de 31%. A receita média estimada por casa em 2024 é de R$ 94 por mês, um aumento anual médio de 11%.

Entre os indicadores financeiros da Oi reestruturada, a receita líquida deve somar entre R$ 14,8 bilhões e R$ 15,5 bilhões em 2024, enquanto o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) deve atingir entre R$ 1,9 bilhão e R$ 2,3 bilhões ao final do triênio, com uma margem Ebitda de 13% a 15%, e de 17% a 19% apenas do novo negócio.

A relação entre investimento de capital e receita líquida deve ficar em torno de 7,8%, já a alavancagem, medida na relação dívida líquida/Ebitda da “nova” Oi deve ficar em 6,6 vezes

Interrogatório de Polibio Braga.

Interrogatório do jornalista Polibio Braga

Escrivão: Qual a profissão do Senhor? 

Políbio: Como? 

Escrivão: Qual a profissão do Senhor? 

Políbio : Jornalista 

Escrivão : Telefone de contato? 

Políbio: É...meu telefone está contigo? 

Advogado: Já alcanço …

Políbio: Está escrito atrás aí..

Advogado : Telefone  9945-9810

Escrivão : 9945-9810 ? 

Advogado: Isto! 

Políbio: Meu telefone é novo, não lembro muito. 

Escrivão: E o endereço? 

Políbio : Eça de Queiroz…

Escrivão: Rua…? 

Políbio : Eça, Eça com “Ç” Eça de Queiroz , apartamento 

Escrivão : Qual bairro? 

Políbio : Petrópolis 

Escrivão: Tá, então só apresentando algumas informações né, que são seus direitos constitucionais. O Sr. vai ser ouvido aqui como suspeito nesse caso. Então o Sr. tem direito a permanecer em silêncio, só falar em juízo e o Sr. também tem direito a presença do advogado. 

Advogado: Perfeito! 

Escrivão: O Sr. Vai falar normalmente? 

Políbio: Sim, Sim

Escrivão: O Sr. Já foi preso anteriormente? 

Políbio : Se eu já fui preso? 

Escrivão: É. 

Políbio: já! 

Escrivão : Trabalha por conta própria? 

Políbio: Sim. 

Escrivão: Está empregado no momento? 

Políbio: Se eu estou empregado? 

Escrivão: Isso!

Políbio: Não. 

Escrivão: Não está empregado? 

Políbio: Como? 

Escrivão: Não está empregado? 

Políbio : Não tenho empregado. 

Escrivão: Não. Nao está...não é que tem. 

Políbio: Não, não estou empregado também. 

Escrivão: O Sr. Possui algum vicio? 

Políbio: Desculpe?

Escrivão: O Sr. Possui algum vício? 

Políbio : Vício? 

Escrivão:  É

Políbio: Não. 

Escrivão: Morou com os pais até quantos anos? 

Políbio: Como? 

Escrivão : Morou com os pais até quantos anos? 

Políbio: Não consegui entender o que ele falou.

Escrivão: Morou com seus pais? 

Políbio: Se eu morei com meus pais? Morei.

Escrivão: Até quantos anos? 

Políbio: É...17 anos.

Escrivão: Começou a trabalhar com quantos anos? 

Polibio: Com 13 anos 

Escrivão: Tem filhos? 

Políbio: Tenho.

Escrivão: Quantos? 

Políbio: 3 

Advogado : Eu vou pegar sua assinatura na Prorrogação, Políbio. Pra deixar junto no inquérito, daí eu acompanho. Obrigado. 

Advogado: Tu juntas ela no inquérito, por gentileza? Obrigado. 

Escrivão: Alberto…? 

Advogado: Isso! 

Advogado: 63784

Escrivão: Qual endereço do escritório do Sr ? 

Advogado: É Mariante...rua Mariante, número 180, sétimo andar. Sala 701. 

Escrivão: Qual bairro? 

Advogado: Ali é Moinhos de vento. 

Escrivão: Telefone de contato do Sr ? 

Advogado: 98111-9669

Escrivão: Tá...enquanto a Delegada não chega, vou ler para o senhor aqui o histórico da ocorrência. 

Eu vou ler para os Senhores o histórico da ocorrência enquanto a delegada não chega, quando ela chegar a gente dá continuidade, tá? 

“ Houve ofensas a alguém, foram atribuídas ofensas reforçando a vítima no meio social em que ele vive, foram atribuídas qualidades negativas aos defeitos da vítima. Ofensas à vítima constitui na utilização de elementos discriminatórios referente a raça e etnia, a vítima não foi agredida fisicamente. A Delegacia de Polícia de combate à tolerância DPCI, conforme imagem anexada, o jornalista proferiu ofensas a todas as pessoas LGBT relacionando-as à prática de zoofilia. 

Verifique anexo.” 

Escrivão: O autor Sr. Polibio Braga e ele no caso. O texto que se refere é esse aqui, né. 

“ Eduardo Leite manda bordar as cores do arco-íris gay na fachada do Piratini” 

Foto de Felipe Dalla Valle - Fotógrafo contratado pelo Piratini. 

A foto é assunto em todo Brasil e também no exterior. O governador Eduardo Leite decidiu comemorar em alto estilo a legalização do homossexualismo como a opção da vontade sexual das pessoas e não como uma patologia. Pelo menos no ponto de vista da polêmica OMS. 

Ontem foi o dia internacional do universo LGBTQIA+ que engloba não só o homossexualismo, mas ainda não compreende a zoofilia, fenômeno que ocorre com pouca frequência em barrancos e coxilhas pouco frequentadas. 

Rio Grande do Sul, a política estadual de atenção e integração de uma população LGBTQIA +  implantada com decisão por Eduardo Leite visa elaborar, estimular, apoiar, participar, e promover eventos, estudos, pesquisas, debates e ações que envolvam discussões de saúde da população LGBTQIA +. 

O relato mais recente do grupo gay da Bahia, GGB, divulgado no início de 2019 resultou que 2018 ocorreu 420 mortes de LGBTs no Brasil, 320 homicídios e 100 suicídios. 

Escrivão: Só vou pedir um pouquinho de paciência, a delegada já está chegando. 

Advogado: Eu posso olhar os anexos do inquérito? Com licença, obrigado. 

Delegada: Olá, tudo bem? 

Advogado: Olá, boa tarde. Tudo bem? 

Delegada: Peço desculpas pelo atraso, responder por três delegacias…Chegou fazer a primeira parte da qualificação ? 

Advogado: Sim, ele...o colega fez a qualificação. 

Delegada: Tá 

O Senhor é Advogado? 

Advogado: Sim! Sou advogado do Políbio. Isso. 

Delegada: Primeiramente, obrigada Sr. Advogado pela sua presença. O adquirente explicou a denúncia e a ideia é seguir então e conversar com o senhor, entender o que aconteceu...o que que o senhor quis dizer quando escreveu aquilo...enfim, basicamente isso. 

Advogado: Delegada, eu sou vou lhe pedir uma gentileza, tu tens que falar alto porque ele tem aparelho auditivo, então o outro colega também teve a mesma situação, se tu falares baixo ele acha que tu não entende. 

Delegada: Ah tá. Vamos fechar a porta então.  

Políbio: A senhora quer que eu explique o que eu quis escrever, é isso? 

Delegada: Aham. Justamente. Isso que eu gostaria que o senhor falasse. 

Políbio: Bom, o que eu tenho a declarar sobre isso é que o texto é autoexplicativo. 

Delegada: O senhor quis dizer o que está escrito ali? 

Políbio: É exatamente aquilo ali, é o que está escrito no meu texto, não na denúncia. 

Delegada: Não, claro! No seu texto, justamente. 

E o senhor acredita que tenha feito uma declaração de cunho homofóbico? 

Políbio: Em absoluto! Não fiz. Não é esse o sentido. 

Delegada: Não é esse o sentido. Então, até desculpa algumas perguntas, elas terão um tom até meio retórico. Mas eu gostaria de entender exatamente. Tá, não foi a intenção, mas o que o senhor acha que levou a crer que essa seria a intenção.  

Políbio: Na minha atividade como jornalista, eu sou jornalista polêmico, volta e meia as pessoas não fazem uma análise léxica do meu texto e interpretam sempre de uma maneira incorreta. E eu acho que foi o que aconteceu. 

Delegada: E a questão da comparação...da aparente comparação com a zoofilia? 

Políbio: Não existe essa comparação no texto. 

Delegada: Não existe essa comparação. 

Políbio: Não existe, ela não foi feita. Qualquer análise léxica ali é só dar uma olhadinha no advérbio atemporal que foi usado, ele não faz essa conexão. 

Delegada: É por que o senhor citou então a zoofilia? 

Políbio: Como eu poderia ter citado qualquer outra coisa ali. 

Delegada: Então não teve nenhuma comparação de ordem moral? 

Políbio: Não, não. O texto não é comparativo. Não é um anexo de comparação de texto, qualquer análise léxica ali para demonstrar que não é assim, esse advérbio não é utilizado para efeitos de comparação, de modo que as pessoas que entenderam de maneira diferente e fizeram essa comparação é porque provavelmente não estudaram muito bem o português, entende? 

Delegada: Mas se a gente pega aqui, ó. Vamos pegar os comentários, tá? Isso aqui o senhor não tem controle, né? Isso aqui as pessoas escrevem o que elas querem. 

Políbio: Não, não tenho controle sobre isso aí. 

Delegada: Justamente. 

Políbio: Eu não censuro os meus comentários. 

Delegada: Sim, sim. E também não é um dever do senhor, mas pelo que a gente percebe aqui, grande parte das pessoas aqui “corroboraram” com o que foi escrito. O senhor entende que as pessoas corroboraram, quanto as pessoas que criticaram o que foi escrito, que ambos os grupos não entenderam o que o senhor quis dizer. 

Políbio: Olha, sinceramente...deixa eu dizer duas coisas a respeito disso: 

Primeiro, eu não leio os comentários, eu não sei nem do que a senhora está falando. Eu não leio os comentários.

Delegada: O senhor quer dar uma olhada? 

Políbio: Não quero não. 

Delegada: Não quer olhar…

Políbio: Não. Então a primeira é que eu não leio os comentários e segundo, quem publica esses comentários não são eles os investigados, sou eu, né? 

Delegada: Eu fiz uma pergunta pro senhor e o senhor tem a liberdade de responder ou não. Então o senhor disse que não lê os comentários, que não bloqueia os contatos, eu não estou fazendo nenhuma análise com relação ao que o senhor está falando, estou sendo objetiva. 

Polibio: Senão, eu seria obrigado a sancionar se eu lêsse, sabe? E depois o que mais surgir na internet, cada comentário desse a pessoa é responsável por ele, mesmo que seja mínimo. Basta quebrar o protocolo da internet que vai chegar ao autor, entende? 

Delegada: Então bom, ele não lê, não bloqueia e não é responsável pelos comentários. 

Delegado: Vamos ver o que você colocou aí até agora. 

Escrivão : 

O declarante afirma que o seu texto é autoafirmativo/autoexplicativo. Garante que não teve a intenção que o seu texto fosse interpretado como sendo homofóbico. 

Perguntado sobre a comparação com a zoofilia, responde que não houve esse tipo de comparação no seu texto. Perguntei sobre ter citado a zoofilia, responde que não há nenhum motivo específico para o uso do termo “ zoofilia”. Garante que não há comparação no uso de advérbios que permitam tal comparação com a zoofilia. 

O declarante afirma que tal observação somente poderia ser realizado por pessoas com dificuldade na língua portuguesa. Perguntado sobre as pessoas comentarem no seu texto e interpretar como sendo termo homofóbico, responde que não lê e que não é responsável pelos comentários. 

Delegada: O senhor tem mais alguma coisa pra falar sobre isso? Ou alguma observação que o senhor quer que conste aqui no depoimento? 

Políbio: Não. A senhora quer saber mais alguma coisa? Pode perguntar. 

Delegada: Não, na verdade eu queria saber realmente se havia alguma relação, esse termo me chamou atenção, né...Se pode levar a entender, não estou dizendo pelo entendimento meu, mas de que existe alguma relação com a zoofilia. O senhor disse que não. 

Políbio: Isso lhe chamou atenção? Também? 

Delegada: Acho que não cabe a mim responder esse tipo de pergunta. Na verdade é o que vem na denúncia, não estou falando da minha interpretação, a minha interpretação aqui nesse momento nem cabe. 

Políbio: Ah tá. 

Delegada: Eu estou falando do teor da denúncia, enfim.  

Políbio: Foi o que lhe chamou atenção né, tem outras colocações ali, mas o que lhe chamou atenção foi isso né? 

Delegada: Não estou falando que me chamou atenção, eu tenho que perguntar o que chamou atenção da pessoa que fez a denúncia. Segunda alegação seria com relação ao termo homossexualismo, se isso denotaria algum tipo de patologia. 

Políbio: Aquele negócio da OMS, né? Ah tá. 

Delegada: Na visão do senhor, eu quero saber na visão do senhor, usar esse termo homossexualismo com o final “ ismo”, isso denotaria uma ideia de que a opção sexual seria uma doença? 

Políbio: Eu não quero falar sobre esse assunto. Acho que é irrelevante. Gostaria que registrasse que na minha opinião isso é irrelevante, eu não vou entrar numa discussão científica, tá? 

Delegada: Tudo bem. 

Eu acho que é isso. Mais alguma coisa? 

Advogado: Eu gostaria só de registrar, se a senhora me permitir Dra. que ele destacou o final do texto, foi um grande parágrafo em que ele trouxe todos os dados em relação ao que ocorre na realidade e isso não foi pontuado, pelo menos nas pergunta da senhora, com o devido respeito, mas ele faz um relato sobre todo histórico que existe de agressão exatamente a essa comunidade, então, nessa questão que ele fala que o texto é autoexplicativo, ao meu ver, isso é importantíssimo. 

Delegada: Então tá. Vou ajustar. 

Advogado: Que a denúncia na verdade ela se debruça sobre essas marcações que estão em rosa, né. 

Delegada: Sim, justamente por isso que nós marcamos aqui, não é uma opinião nossa, é o que chegou pra nós. 

Advogado: Não, claro! Com todo o respeito, mas quero colocar isso, ele tem 80 anos, né? E ele foi pesquisar, inclusive os dados que há, no caso as agressões a essa comunidade, né? Isso foi informado no texto, leva tempo para buscar esses dados então gostaria de registrar isso, se possível. 

Delegada: Ressalto esse último parágrafo da publicação em que o acusado, trazendo inclusive dados estatísticos sobre histórico de agressão contra a população LGBT. Isso? 

Advogado: Exato. Obrigado Dra. 

Delegada: Acho que é isso. Por mim é isso. Se não tiver mais nada a acrescentar…mais nada a acrescentar? 

Políbio: Não tenho nada a acrescentar. 

Delegada: Por nós é isso então. Muito obrigada. 

Qualquer coisa a gente volta a entrar em contato.