Quem é o entrevistado.

 Augusto Schmoisman, possui mais de 20 anos de experiência em segurança cibernética e total domínio para falar sobre os ciberataques e outros temas, conforme abaixo: 


• Rastreamento de ameaças; 

• Danos dos ciberataques; 

• Ações de prevenção; 

• Tecnologias preventivas; 

• Impactos futuros dos ciberataques; 

• A influência da LGPD; 

• Treinamentos cibernéticos; 

• Telefonia criptografada; 

• Avanço tecnológico. 

PIB deve crescer 4,8% neste ano

o O maior otimismo com a economia mundial se traduziu na manutenção dos preços dcommodities em patamar elevado. Por um lado, isso aumenta as preocupações com inflação no mundo e a possível elevação de juros nas economias avançadas ao longo do próximo ano. Por outro, prossegue o cenário de maior apetite à risco e bom nível de exportações dos países emergentes. O Brasil tem se beneficiado desse momento, com exportações recordes no ano, com aumento de fluxo de recursos externos e com o Real registrando melhor performance do que os pares. 


o A resiliência da economia brasileira à segunda onda de Covid se mostrou relevante. A intensificação da pandemia sempre se configurou como um risco em nosso cenário. Aos olhos de hoje, entretanto, esse risco se mostrou superestimado, seja porque as empresas e famílias aprenderam a lidar com a pandemia, seja porque a mobilidade, na prática, caiu menos do que o esperado. Além desse fator, chamamos a atenção para o desempenho positivo do setor exportador e do mercado de trabalho. No ano, já foram geradas 960 mil vagas formais. 


o Em relação ao câmbio, esperamos R$/US$ 5,1 no final o ano. Do ponto de vista dos fundamentos, era para o câmbio estar em patamar mais baixo, mas uma combinação de riscos vinha impedindo essa apreciação. Neste momento, há uma janela favorável a esse movimento. Para o final do ano, posicionamos nossa expectativa para a taxa de câmbio em R$/US$ 5,10, dadas as incertezas ainda presentes, principalmente relacionadas à política fiscal e à possível diminuição do estímulo monetário nos EUA. 


o Com crescimento econômico mais forte, avanço nos preços de commodities e de itens monitorados, a inflação seguirá pressionada nos próximos meses. Revisamos nossa projeção para o IPCA deste ano de 5,2% para 5,5%. Para o próximo ano, mantemos a avaliação de que ainda é possível cumprir o centro da meta, em 3,5%, a partir da calibragem da taxa Selic em 2021. O desafio da política monetária será o de manter as expectativas de inflação de 2022 ancoradas, diante de um ajuste ainda parcial. A Selic deve encerrar em patamar mais elevado do que em nosso cenário anterior, 5,75% contra 5,25%. Para 2022 esperamos que Selic chegue a 6,5%.