A VISÃO DE UM GAÚCHO SOBRE NOSSA LIDERANÇA POLÍTICA

Um esclarecimento aos amigos de fora do RS. Aqui se faz brincadeiras e se afirma a masculinidade na música, na poesia, na trova e nas piadas. Apesar deste estereótipo do gaúcho, há uma tolerância talvez desde sempre com toda pessoa que seja correta, honesta e trabalhadora.


Isso vale para pessoas de variadas raças, cores e credos. A condição social de um indivíduo no RS sempre foi mais discriminatório ou determinante de enquadramentos pelos demais, do que QUALQUER outra característica que essa pessoa possa ter.


O RS votou num cidadão para tentar consertar um estado que desde há muito vem com as contas crescendo como cola de cavalo: para baixo. "O gringo", que lhe antecedeu, fez uma gestão na direção certa, mas não teve força para quebrar o corporativismo e o sistema, pior do que este que vemos a nível nacional. Aqui tem raízes mais firmes ainda.


Este rapaz tentou convencer a todos que o que faltava era gestão e com essa promessa, levou o voto de confiança da maioria.


No período eleitoral, brincadeiras e comentários foram feitos sobre a questão pessoal do indivíduo, mas não vingou, porque até então todos entendíamos que era uma questão de foro íntimo. Foi um bom prefeito, demonstrou saber trabalhar em equipe, não veio à tona problemas maiores com as contas públicas e acabou sendo LEGITIMAMENTE eleito para governar o estado, com mandato focado na redução da máquina pública, no estancamento das sangrias, nas privatizações, no não aumento de impostos e, por consequência, na geração de caixa para sanar a dívida pública, começando pelos professores e polícia militar que vinham absolutamente estrangulados e literalmente roubados, trabalhando sem receber.


O que o sujeito faz: demonstrou que tudo era apenas papo furado. Não soube resolver nada. Não teve força para enfrentar as máfias e, mais grave ainda, hoje se mostra do lado dos saqueadores da coisa pública. O gringo disse num debate: "parola, parola, parola". E estava certo.


Portanto, vamos separar as coisas. Gaúcho tem o seu orgulho? Tem. É grosso? É. É sectarista, racista e homofóbico. Não, de jeito nenhum. Nunca foi, nem em família, nem com os amigos, nem com os vizinhos nem com os desconhecidos.


Aqui é terra de todas as raças, todos os credos e ausência destes, de todas as cores e orientações sexuais. Nunca se barrou uma pessoa pública com base em sua orientação e escolhas íntimas.


Agora, vir a público nacionalmente e se colocar numa condição de vítima, como se fosse alguém prejudicado em sua carreira por sua orientação e que precisa passar aquilo a limpo para ser aceito e reconhecido é de uma safadeza que tem que ter sido planejada por um marqueteiro. O sujeito nunca viu necessidade de fazer isso tendo passado por tantos pleitos públicos, debates e campanhas, por que agora?


Todos sempre soubemos de sua opção, mas não se falava nesse assunto e quando era mencionado por alguém aquilo morria. Não ia longe porque ficava evidente que não importava.


Agora importa e importa porque ele quis assim. Só espero que os demais brasileiros saibam quem é essa pessoa: um marionete de coisas muito graúdas, incapaz de liderar um estado, imagina uma nação, e dissimulado.


Não foi e não tem sido um gestor e sim um oportunista, tanto no uso de recursos federais emergenciais como na tentativa de projeção em cima de algo que pessoas de caráter e honestas não o fazem.


Wagner Beskow

Turismo registra crescimento em 2020, mas ainda abaixo de 2019

 O setor de turismo brasileiro registrou em maio, último mês com dados consolidados, faturamento de R$ 9,6 bilhões, 47,5% superior ao de maio do ano passado. No entanto, em comparação ao mesmo mês de 2019, antes do início da pandemia de covid-19, houve redução de 31,2% no faturamento do setor. Os dados, divulgados hoje (16), são da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).


Em maio, o transporte aquaviário foi o único, entre os seis grupos de atividades analisados pela FecomercioSP, que conseguiu superar o patamar pré-pandemia, com alta de 20% no faturamento em relação ao mesmo mês de 2019. O transporte aéreo registra a maior queda em relação a 2019, de 50,5% – variação similar à da redução da demanda de passageiros, na mesma comparação, de 43%.

Em maio de 2021, os restaurantes e alojamentos faturaram R$ 2,8 bilhões, 33,5% abaixo do obtido no mesmo mês em 2019, com variação muito próxima do grupo atividades culturais, recreativas e esportivas (-33,8%), também afetado pelo isolamento social.

O conjunto de atividades de locação de veículos, agências e operadoras de turismo registrou queda de 13,2% em maio em relação a 2019, e o setor de transporte terrestre, redução de 6,6%.

“A vacinação ainda é a principal variável para os turistas voltarem a viajar com segurança e para os empresários se planejarem de forma mais sólida”, diz, em nota, a FecomercioSP. “Iniciativas como a redução das restrições, a ampliação das ofertas dos serviços turísticos e a aceleração da vacinação em todo o país são fundamentais para uma melhora gradativa e mais consistente do setor”, acrescenta a entidade.