Marcus Vinicius Gravina
Advogado
O significado deste verbo tem tudo a ver com o que está acontecendo com a “democracia” no Brasil. Para o Google: “alterar o sentido de alguma coisa, adulterar, corromper, perverter, distorcer, viciar, modificar, descaracterizar ou falsear”.
Pois é isso. Na política criou-se a figura do falsário e enviou-se um grande número deles para à Câmara dos Deputados e ao Senado. Temos provas disso e de algumas exceções entre eles, que sofrem sabotagens e pressões odiosas de colegas, profissionais carcomidos com cheiro de naftalina, pelo tempo de má conduta no Congresso Nacional, que se consideram insubstituíveis na função de representantes do povo.
É disso que quero falar, da Constituição Federal. Ela declara que todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos diretamente, através de eleições periódicas, maneira em que o povo exerce sua soberania.
Ora, se as eleições são periódicas é porque os mandatos eletivos também o são e devem ser respeitados, ou seja, não podem ser interrompidos de maneira banal, tramadas ardilosamente, como alguns agem desde o dia da posse do atual presidente da República, por não suportarem a derrota e a perda da chave do cofre.
Democracia é o regime político que pressupõe o direito e o dever de quem foi eleito pela maiorias dos cidadãos brasileiros, de exercer, integralmente, o mandado que lhe foi conferido, soberanamente, pelo povo.
O rol de supostos atos antidemocráticos, atentatórios à CF aumentou, de forma assombrosa, para destituir o atual governante. Intérpretes da Constituição Federal, com este viés, surgiram aos milhares, em número igual a tantos entendidos em futebol, dos botequins de esquinas.
Caso algum destes frequentadores viesse a afirmar, que preparar flagrantes para impedir que o presidente cumpra o seu mandato, por CPIs, Inquéritos de iniciativa interna do STF e centenas de pedidos de impeachment de partidos políticos opositores, adeptos de regimes ditatoriais, antidemocráticos ou comunistas, certamente ele estaria sóbrio, nenhum pouco bêbado. Nem teria urinado nas calças.
O flagrante desrespeito da falange oposicionista vem cometendo atentados antidemocráticos contra a vontade da maioria do povo brasileiro. Não quer deixar o governo de direita, concluir seu período de 4 anos, para o qual foi eleito, democraticamente e assim contrastar com a longa administração da esquerda, depois de desnudada em seus desmandos e corrupções pela Lava Jato. Esta é a outra forma premeditada para impedir que o presidente governe, uma vez que a faca do Adélio Bispo não conseguiu o mesmo resultado de outros atentados à vida de conhecidos políticos.