A coisa está passando de todos os limites.
“Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.”
Acima um antigo texto completamente em desuso que preconizava, na então vigente constituição federal, o papel das forças armadas, onde podia ser lido claramente, que, naquele tempo, era sua atribuição garantir os poderes constitucionais e a lei e da ordem.
Em algum momento que me passou despercebido, a antiga constituição federal foi revogada e uma ou algumas novas foram criadas pelo supremo tribunal federal.
Em novembro de 2019 a suprema corte iniciou sua maratona para recolocar a esquerda no poder libertando o multicondenado Lula através de manobras legais criadas especialmente para esta finalidade, manobras estas que se tornaram rotina na corte, isentando passo a passo antigos condenados de suas culpas chegando ao cúmulo de reconhecer seu direito sobre dinheiro e bens sabidamente conquistados através de meios escusos.
Mas nossa corte maior continua na sua obra de se tornar uma perfeita cópia de sua congênere venezuelana.
Em julho de 2020, o então presidente da suprema corte disse: "Enquanto Judiciário, enquanto Suprema corte, nós somos editores de um país inteiro."
Nesta semana, em Portugal, Dias Toffoli, ministro do supremo botou pra quebrar mudando o sistema federativo do Brasil. Deixamos de ser aquilo que a antiga constituição preconizava, um governo formado por três poderes independentes e harmônicos para assumirmos o novo sistema semipresidencialista sob a tutela do STF.
“Nós já temos um semipresidencialismo com um controle de poder moderador, que hoje é exercido pelo Supremo Tribunal Federal. Basta verificar todo esse período da pandemia”, disse Toffoli, depois de reconhecer que “não é fácil governar o país”.
O que podemos fazer frente a estes descalabros? Gritar, protestar, chorar. Não temos qualquer poder para brecar o avanço totalitário da corte suprema formada em sua maioria por nomeados pela esquerda supostamente nacional.
Hoje, nossa única esperança é o Chapolin Colorado, porque aqueles que estavam nomeados na antiga carta garantidores dos poderes, da lei e da ordem, estão se fazendo de loucos. Lembram dos três macaquinhos que não ouvem, não veem e não falam? Eles são a imagem perfeita de nosso exército, nossa a marinha e a nossa aeronáutica. Nada falam, nada dizem, nada ouvem e nada fazem.
Onde foram parar o braço forte e a mão amiga?
É apenas uma questão de tempo. Em 2023 teremos, com toda a certeza, Lula e a esquerda de volta ao poder. Alexandre de Morais já disse:
"A Justiça Eleitoral pode ser cega, mas não pode ser tola. Todo mundo sabe o que ocorreu, tudo mundo sabe o mecanismo utilizado nas eleições e depois das eleições. Uma coisa é se há prova específica da imputação. Agora não se pode criar um 'precedente avestruz' dizendo 'há, não ocorreu nada'.
E continuou:
"Há gabinete de ódio, sim". "Isso ocorreu na eleição de 2018. Como bem detalhado pelo eminente ministro relator. Todos aqueles que acompanharam as eleições viram o recebimento de mensagens, de fake news, que ganharam as capas de todos os jornais e revistas. É fato notório que houve o impulsionamento em massa, mas não houve a juntada (dos documentos no processo)".
E concluiu com a ameaça:
"Houve disparos em massa e financiamento não declarado para esses disparos. Se houver repetição do que foi feito em 2018, o registro será cassado. E as pessoas que assim fizerem irão para a cadeia por atentar contra as eleições e a democracia no Brasil".
A mídia vai dizer que Bolsonaro estará fazendo disparos de fake news em massa e o supremo o mandará para a cadeia. Está explicitado na fala do Alexandre de Moraes.
Alguém ainda tem dúvida de que Lula já está reeleito?
A única esperança estaria no braço forte e na mão amiga. Mas como dizia o Gardelon, esta mão há tempos se tornou muito mais que amiga.
Hoje ela é a mão “Mui amiga”!
Fabio Freitas Jacques. Engenheiro e consultor empresarial, Diretor da FJacques – Gestão através de Ideias Atratoras e autor do livro “Quando a empresa se torna azul – o poder das grandes ideias”.