O ex-prefeito Tarso Genro repeliu o convite que lhe fez o prefeito Sebastião Melo, que queria reunir os ex-prefeitos vivos da Capital, tudo para homenagear os 250 anos de Porto Alegre.
Compareceram os ex-prefeitos Guilherme Socias Villela, João Dib, Alceu Collares, Olívio Dutra, Raul Pont, José Fogaça, José Fortunati e Nelson Marchezan Júnior.
Tarso não foi por causa dos seus prejuízos ideológicos esquerdopatas, bem reproduzido neste intolerante trecho da carta que enviou a Melo:
- Neste momento político, todavia, de crescimento do fascismo miliciano e de expansão do "negacionismo" científico - ambos os movimentos inspirados pelo Governo Federal que o Sr. promove - eu me sentiria profundamente deslocado em tal evento. Este encontro poderia ser interpretado como uma aproximação sem princípios entre nós, criando uma situação negativa para ambos.
Raul Pont, Olívio Dutra, Villela, Dib, Collares, Fogaça, Fortunati e Marchezan Júnior, mais civilizados, foram ao encontro.
Ao fazer o convite, Melo nem pensou que estaria na companhia de políticos liderados pelo chefe da mais nefasta organização criminosa jamais criada no País, cujos crimes foram desvendados e punidos no Mensalão e na Lava Jato.
A seguir, leia o texto do convite e a resposta do perfeito esquerdista latinoamericano.
Prezado prefeito Tarso Genro
Tenho a enorme honra de convidá-lo para a solenidade de Homenagem aos Ex-Prefeitos de Porto Alegre. O ato integra os eventos de comemoração dos 250 anos da nossa cidade. Na ocasião serão homenageados o senhor e os ex-prefeitos Guilherme Socias Villela, João Dib, Alceu Collares, Olívio Dutra, Raul Pont, José Fogaça, José Fortunati e Nelson Marchezan Júnior.
Gostaria de imensamente de contar com a vossa participação.
Atenciosamente,
Sebastião Melo
Prezado Prefeito, recebi o seu honroso convite e passo a respondê-lo. Ressalto que o Sr. tem toda a legitimidade, como nosso Chefe do Executivo, para propor e conduzir as cerimônias de celebração do aniversário da nossa cidade. Neste momento político, todavia, de crescimento do fascismo miliciano e de expansão do "negacionismo" científico - ambos os movimentos inspirados pelo Governo Federal que o Sr. promove - eu me sentiria profundamente deslocado em tal evento. Este encontro poderia ser interpretado como uma aproximação sem princípios entre nós, criando uma situação negativa para ambos. Não tome esta resposta como um desrespeito pessoal, mas sim como uma postura política que não desconsidera o seu cargo, nem o seu mandato conferido pelas urnas. Tarso Genro