É muito bom que o assunto sobre a desumanização venha à tona. Quem levá-lo a sério, será remetido ao ponto de partida deste método de destruição de adversários políticos pela linguagem violenta e por consequência o estímulo à agressão física do oponente.
Desde que a Esquerda resolve abandonar a luta armada no Brasil e substituí-la pela guerra cultural é construído o cenário que vimos hoje, onde o opositor político que ameace a hegemonia do gramscismo é sentenciado à morte com palavras e imaginário indicando a mais pura violência
Adotando a cartilha de Saul Alinsky, assim como a esquerda americana, a brasileira, adota o radicalismo político como sua fonte única de condução do debate público. Tudo que estivesse pelo caminho era destruído com mentiras, rótulos e manipulação de mentes.
Deixando um pouco de lado os anos 80 e 90, onde se dizer de Direita era crime, podemos considerar o estopim do atual quadro com a queda petista em 2016. Ali o petismo usa tudo que pode p/ sobreviver, sobretudo a narrativa de que sofreria um “golpe”, de “facistas”, remetendo a 64.
Ou seja, o roubo trilhionário, os indícios de envolvimento em assassinatos e até com o crime organizado, não foram o suficiente para o petismo fazer o mea culpa a sociedade, na verdade era a sociedade que era “fascista”.
Ao adotar essa linguagem de desumanização, o petismo sobreviveu em suas bolhas culturais, esperando o tempo passar para voltar a tentar o poder absoluto de novo. Lula preso jamais confessou algo, já Palocci, nos deu a dimensão do que a quadrilha petista estava preparado para o BR
Em meados de 2015 o petismo, pelas mãos de uma de suas “intelectuais” lança um “manual” de como “lidar” com o “fascismo”, aquele, de “verde amarelo”, “camiseta da seleção”, que deu o “golpe” é que merece “um fim como Mussolini”. É a desumanização materializada em um livro.
Vejam que o petismo poderia dizer que seriam chamado de comunistas, mas fica a pergunta, o comunismo de fato não tem partido no Brasil? Não assume a identidade e leva a foice e o martelo? Logo, ser chamado de comunista e carregar seus esqueletos no armário é natural. Sigamos.
Quando o cenário eleitoral de 2018 se firma, e o tucanato não funciona como mantenedor da hegemonia tucanopetista, o volume de linguagem violenta aumenta significativamente. O surgimento do PR @jairbolsonaro é tido como um ato inaceitável, logo, torná-lo o monstro era preciso.
Juntou-se a narrativa do “fascismo” em um personagem: o Presidente, que não deveria viver, pois iria trazer o “retrocesso” a “ditadura” pois ele seria um fã de “torturador”. A simples discussão do controverso caso Ustra, deu esse contorno
O imaginário de violência esquerdista já entra em fase de ação. O “Elenao” foi um movimento de desumanização, a facada quase mortal no candidato a Presidente, a ação política decorrente dos gatilhos(palavras) violentos. Adélio Bispo queria matar o “fascista”.
A desculpa exdrúxula do petismo para tentar igualar o cenário de violência é o desejo de endurecimento que a Direita tem com os criminosos no Brasil. Uma brincadeira com um tripé pelo então candidato é usado para se equiparar ao plano sistemático narrado acima.
Enquanto para a Direita há o imaginário de enfrentamento a bandidagem, e o PT se misturou a ela em algum momento, na Esquerda, há o desejo de morte do adversário político. Um clássico comunista: desumaniza e depois elimina.
Vem a vitória na eleição e o volume aumenta: festas para comemorar a facada, jogo de futebol com a cabeça do Presidente e muito imaginário de morte a figura dele é construído pela esquerda nas suas claques culturais. É a máquina de desumanização a todo vapor.
Surge a pandemia e a oportunidade de desumaniza-lo agora toma outro contorno: associá-lo as mortes das pessoas acometidas pela doença foi fácil de difundir na sua base e por óbvio na imprensa, a palavra “genocida” é materializada a esmo.
Então o Presidente é chamado de “genocida” pela claque cultural que jamais reconheceu um verdadeiro genocídio, o comunismo, talvez o maior da humanidade. Parece curioso mas como método de desumanização não há dedos p/ usar contra adversários palavras de imaginário da morte.
Outras narrativas paralelas dão o ambiente para essa desumanização seguir impune. “Ataque as instituições”, “atos anti-democraticos” e tutty quanti aprofundam o cenário de quê se deve extirpar o grupo político de verde e amarelo. Pessoas são presas e censuradas.
O curioso é que agora, com o cenário eleitoral de 2022 se aproximando e embates ficando mais frontais, a própria esquerda vai ao STF acusar o Presidente e sua militância de “desumanização”, aproveitando a repercussão do caso de morte recente.
Isso mesmo que você está lendo, a peça jurídica que montaram parece ter sido feita em um confessionário. Estão todos elementos que eles mesmos criaram na peça de acusação. O clássico acuse-os do que você é leninista de novo.