Artigo, Telma Renner - Vem pra rua, Armínio !

- A autora é empresária, Gramado, RS.

“Eu tinha esperança que o Lula do primeiro mandato também aparecesse na Economia”, declara em sua voz mansinha o ilustre  Armínio Fraga em entrevista á CNN,  quando inquirido sobre sua campanha a favor do candidato,  aquele que soltaram lá  da cadeia.  Bacana, né ? O homem é uma autoridade em economia, baita formador de opinião.  Já imaginaram quantos votos ele conseguiu para o delinquente ? Pois é,  agora ele parece estar decepcionadinho. Tá bom.  Agora, eu me pergunto: quais as fontes de informação dessa figura famosa ? Será que ele não sabia o que TODO esse povo que hoje se manifesta, JÁ SABIA HÁ MUITO TEMPO ?? Aliás, nem entendi esta repentina queda da Bolsa ! Para mim e para TODOS nós de direita, os tais de “fanáticos bolsonaristas”,  as declarações do Lula não foram nenhuma surpresa ! Aliás, sobre o teto de gastos, isto já estava no programa deles, e nós, bolsonaristas, que tentávamos abrir a cabeça dos sabidinhos do mercado financeiro, pelo jeito não fomos ouvidos. Era tudo fake News né ? Pois aí está!


“Foi um voto não focado na economia; eu estava preocupado com a  qualidade da democracia,  temas do  meio ambiente, violência” segue o Sr. Armínio, ao dizer que não está arrependido de seu voto no Lula ! Estava preocupado com “a qualidade da democracia” ?? E o que fez o senhor contra a prepotência do xerifão  Moraes, os inquéritos inconstitucionais, a prisão de deputado e jornalistas de direita, a roubalheira do Radiolão, a campanha desigual...  Não ouvi sua voz se levantando contra isso!


 “Temas do meio ambiente” pois  sr.Armínio Fraga, já ouviu falar do Relatório da Nasa ? Pesquise no tio Google!


“Violência” ?? Não lhe contaram que a violência diminuiu DRÁSTICAMENTE no Governo Bolsonaro ? Em 2022 em relação à 2017 teve uma queda de 30%, são dados da Agencia Senado em reportagem de 25/03/22.


Pois eu tenho uma idéia sr. Armínio,  e agora falo sério: pegue seus amiguinhos da Faria Lima e todos aqueles que você convenceu a votar na criatura e VENHA PRA RUA, ajude a EVITAR A CATÁSTROFE que vocês ajudaram a criar!

Elena Landau em O Globo

 O discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicando que os gastos serão do tamanho que ele considerar adequado “desmoraliza a transição” e vai na direção contrária do que se esperaria de uma ampla coalizão política, como foi desenhado na campanha. “É um discurso de PT pelo PT, que ignora os apoios recebidos”, disse ao Valor a economista Elena Landau, que elaborou o programa econômico da ex-candidata à Presidência Simone Tebet (MDB).

Tebet deu apoio importante à campanha de Lula no segundo turno eleitoral e hoje integra a equipe de transição. É cotada para compor o Ministério.

Para Landau, o que preocupa não são itens da fala de Lula, mas o conjunto. “É um discurso muito pior do que o de 2002”, avaliou. As falas do presidente eleito parecem se contrapor às expectativas de que ele faria um governo pragmático e uma gestão econômica parecida com a de 2003.

Ela cita como exemplo um questionamento feito por Lula: por que temos meta de inflação e não temos meta de crescimento. “O que isso quer dizer?”, pergunta a economista.

“A responsabilidade fiscal é muito importante para ajudar a população mais pobre”, defendeu Landau. Assim, não cabem afirmações na linha “dane-se a Faria Lima” e “eu sei o que é bom e vou gastar quanto preciso”, exemplificou. “Se nunca tivessem feito isso, tudo bem”, comentou. “Mas já fizeram e deu errado, já alocaram o capital de forma errada.”

Esse cenário torna mais urgente a definição de quem será o ministro da Fazenda, avalia Landau.

Meirelles diz que Lula dilmou

Em evento fechado para clientes do BTG Pactual, o ex-presidente do Banco Central nos dois mandatos de Lula se disse pessimista sobre a economia


O ex-presidente do Banco Central no governo dois mandatos de Lula, Henrique Meirelles, afirmou hoje em evento promovido pelo BTG Pactual para clientes do banco que o presidente eleito estava sem falar sobre economia para não desagradar. “Hoje, começou a falar. Aí, ele começou a sinalizar uma direção à Dilma”, disse.


Meirelles, que chegou a ser cotado para ocupar a Fazendo no novo minisitério, criticou as falas de Lula nesta manhã a parlamentares e apoiadores. “Estou pessimista, não tenha dúvida”, afirmou. “Só posso dizer uma coisa a todos vocês: boa sorte”.


O dia foi de estresse nos mercados durante com a repercussão das falas do petista e a confirmação do ex-ministro da Fazenda de Lula e Dilma, Guido Mantega, na equipe do Gabinete de Transição do govern

Nota das entidades emrpesariais

As mais importantes entidades empresariais do RS tiraram nota corajosa para criticar os atos de censura que vêm sendo praticados de modo recorrente por instâncias diversas do Judiciário, mas principalmente pelo TSE e pelo STF, defendendo com isto os princípios constitucionais que consagram a liberdade de expressão, com ênfase para a liberdade de imprensa.

Federasul, Farsul, Fiergs, FCDL e Fecomércio-RS fazem o que OAB, ARI, Sindicato dos Jornalistas, Abert e ANJ não fazem neste momento de terror judiciário, que garroteia e intimida os brasileiros que se manifestam pelas redes sociais, pela imprensa e nas ruas. O editor refere-se às manifestações que ocorrem dentro da legalidade.

A nota recorda esta lição que o Poder Judiciário esqueceu:

- Sabemos que todo direito tem limites e deveres correlatos. Todavia, não se pode intimidar manifestações individuais legítimas, inclusive quando questionam atos dos poderes constituídos. Há que se recordar que os poderes servem à sociedade – não o contrário.

Opinião do editor

 A carta dos comandos militares (leia abaixo) é mais uma escalada de advertências que faz a caserna contra o autoritarismo da cúpula do Judiciário, amparada pelo Eixo do Mal. Ela vem depois de duas denúncias públicas feitas pelo Ministério da Defesa, ambos sobre a necessidade de corrigir anomalias ocorridas durante o processo eleitoral. Os militares defendem o povo nas ruas.

É inacreditável que sejam os militares e os empresários a se unirem sem divergências para defender a liberdade de expressão, as manifestações do povo e o dever do Congresso de conter o arbítrio da Cúpula do Judiciário, mas também de franjas menores da magistratura e até do Ministério Público, como são os casos do MPF, MPE e MPC do RS, nestes casos tentando intimidar manifestantes que estão diante do QG do Comando Militar do Sul. Duro é conviver com o silêncio cúmplice de entidades cujos compromissos públicos são de defender justamente a liberdade do povo diante do arbítrio de autoridades usurpadoras. Neste caso, na ponta, estão OAB e Sindicatos de Jornalistas.

Se os comandos militarees não quisessem o povo diante dos quartéis, já teriam tomado providências.

O manifesto abaixo, assinado pelos Comandantes da Marinha, da Aeronáutica e do Exército, demonstra que defendem o direito dos manifestantes expressarem-se contra as tropelias autoritárias do TSE e do STF e concitam o Congresso a agir.

A carta dos militares

 Os comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica redigiram uma carta sobre as manifestações contra a vitória de Lula, a ser publicada, oficialmente, nesta sexta-feira. O documento foi obtido pelo jornal O Estado de S. Paulo.Na carta, a cúpula militar ressaltou os “valores e tradições” das Forças, “sempre presentes e moderadoras”, para assegurar “compromisso irrestrito e inabalável” com “a democracia e com a harmonia política e social”. Segundo o texto, o papel das Forças Armadas é assegurar o que a Constituição prevê, incluindo liberdade de pensamento, de reunião e o direito de ir e vir.

Trata-se da primeira vez que os militares se pronunciam, desde o início das manifestações que se opõem a Lula. A carta é assinada pelos comandantes Almir Garnier Santos (Marinha), Marco Antonio Freire Gomes (Exército) e Carlos de Almeida Baptista Junior (Aeronáutica).

Leia a íntegra da carta

“Acerca das manifestações populares que vêm ocorrendo em inúmeros locais do País, a Marinha do Brasil, o Exército Brasileiro e a Força Aérea Brasileira reafirmam seu compromisso irrestrito e inabalável com o Povo Brasileiro, com a democracia e com a harmonia política e social do Brasil, ratificado pelos valores e pelas tradições das Forças Armadas, sempre presentes e moderadoras nos mais importantes momentos de nossa história.


A Constituição Federal estabelece os deveres e os direitos a serem observados por todos os brasileiros e que devem ser assegurados pelas Instituições, especialmente no que tange à livre manifestação do pensamento; à liberdade de reunião, pacificamente; e à liberdade de locomoção no território nacional.


Nesse aspecto, ao regulamentar disposições do texto constitucional, por meio da Lei nº 14.197, de 1º de setembro de 2021, o Parlamento Brasileiro foi bastante claro ao estabelecer que: ‘Não constitui crime […] a manifestação crítica aos poderes constitucionais nem a atividade jornalística ou a reivindicação de direitos e garantias constitucionais, por meio de passeatas, de reuniões, de greves, de aglomerações ou de qualquer outra forma de manifestação política com propósitos sociais’.


Assim, são condenáveis tanto eventuais restrições a direitos, por parte de agentes públicos, quanto eventuais excessos cometidos em manifestações que possam restringir os direitos individuais e coletivos ou colocar em risco a segurança pública; bem como quaisquer ações, de indivíduos ou de entidades, públicas ou privadas, que alimentem a desarmonia na sociedade.


A solução a possíveis controvérsias no seio da sociedade deve valer-se dos instrumentos legais do estado democrático de direito. Como forma essencial para o restabelecimento e a manutenção da paz social, cabe às autoridades da República, instituídas pelo Povo, o exercício do poder que ‘Dele’ emana, a imediata atenção a todas as demandas legais e legítimas da população, bem como a estrita observância das atribuições e dos limites de suas competências, nos termos da Constituição Federal e da legislação.


Da mesma forma, reiteramos a crença na importância da independência dos Poderes, em particular do Legislativo, Casa do Povo, destinatário natural dos anseios e pleitos da população, em nome da qual legisla e atua, sempre na busca de corrigir possíveis arbitrariedades ou descaminhos autocráticos que possam colocar em risco o bem maior de nossa sociedade, qual seja, a sua Liberdade.


A construção da verdadeira Democracia pressupõe o culto à tolerância, à ordem e à paz social. As Forças Armadas permanecem vigilantes, atentas e focadas em seu papel constitucional na garantia de nossa Soberania, da Ordem e do Progresso, sempre em defesa de nosso Povo.


Assim, temos primado pela Legalidade, Legitimidade e Estabilidade, transmitindo a nossos subordinados serenidade, confiança na cadeia de comando, coesão e patriotismo. O foco continuará a ser mantido no incansável cumprimento das nobres missões de Soldados Brasileiros, tendo como pilares de nossas convicções a Fé no Brasil e em seu pacífico e admirável Povo.”