As 13h tem "Boa Tarde, Brasil". Em discussão a República Violada.

O jornalista Júlio Ribeiro discute, hoje, o estado atual da República, justo no Dia da Proclamação da República. Participam da discussão o ex-presidente do Banrisul e ex-secretário do Planejamento Mateus Bandeira, a vereadora Fernanda Barth e o comunicador Gilberto Simões Pires.

Também falará o professor Alex Pipkin.

No card ao lado, chamando para o programa "Boa tarde, Brasil", o âncora Júlio Ribeiro diz que vivemos uma República Violada, tudo em função das tropelias que produzem todos os dias as cúpulas do Judiciário, com ênfase para o STF e o TSE.

Julio Ribeiro chama de "verdadeiros patriotas" o povo que permanece nas ruas e defendem a liberdade atropelada e o violado estado democrático de direito.

É por isto que pedem a intervenção das Forças Armadas, último recurso capaz de repor a ordem constitucional no seu devido lugar.

É isto.

Nota interclubes militares

COMISSÃO INTERCLUBES MILITARES

Rio de Janeiro, 14 de novembro de 2022.

Legalidade, legitimidade e estabilidade

Os Clubes Naval, Militar e da Aeronáutica, como associações de direito privado de 

caráter representativo, assistencial, social, cultural, esportivo e recreativo destinadas ao 

estreitamento dos laços de solidariedade entre os oficiais das respectivas forças e entre elas, não 

se pronunciam em nome das Forças Armadas, o que só pode acontecer pela palavra dos seus 

comandantes.

Como vem ocorrendo desde a sua fundação, os clubes contribuem para a evolução 

política, econômica e social da nação mediante a realização de assembleias, seminários e estudos

e pela manifestação do pensamento de seus associados sempre animados do mais são e 

desprendido patriotismo.

Não seria agora, em um dos momentos mais graves da história recente do Brasil, que os 

Clubes Naval, Militar e da Aeronáutica, como entidades de classe perfeitamente inseridas na 

sociedade civil, romperiam com essa tradição e faltariam ao seu dever cívico.

Na oportunidade em que se comemora mais um aniversário da República, os clubes de 

oficiais das Forças Armadas brasileiras apelam às autoridades e lideranças que detêm 

responsabilidades institucionais e de representação para que trabalhem pela normalização da vida 

política da nação.

Estando o país sob a égide do Estado de Direito democrático, é inadmissível que continue 

a viger a situação de exceção materializada na parcialidade de decisões judiciais que afetam a 

vida política, na condução de processos penais à revelia do ordenamento legal e no cerceamento 

da liberdade de reunião, expressão e pensamento, impostas por autoridades que extrapolam de 

suas competências, agindo de maneira impatriótica e desvinculada do verdadeiro interesse 

nacional e do bem comum.

Legalidade, legitimidade e estabilidade devem ser as palavras de ordem para todos os 

brasileiros, a começar pelas autoridades que lhes devem o exemplo.