- O autor é advogado, RS.
Quando o time de futebol joga mal, a sua torcida costuma dizer que os seus jogadores usaram “salto alto”.
As FFAA correm o risco de ouvir dizer que alguns dos seus comandos, também deixaram de usar coturnos.
A política ou estratégia praticadas nos últimos anos - da chamada redemocratização do país - de conduzir para a reserva militares maduros, com o preparo de um Gal. Couto e Silva e substituí-los por militares jovens, enfraqueceu a unidade das FFAA na tomada de decisões de comando, como a clamada pelo povo nas ruas há vários dias.
Não precisamos de coronéis ou generais jovens para se embrenharem na selva em combates, mas que saibam identificar o mal e agir, a tempo de salvar à Nação de um mal maior, o comunismo. No caso, mesclado com o crime organizado dos morros cariocas, narcotráfico e a corrupção da administração pública.
As FFAA, último bastião do nacionalismo, devem preservar os seus valores e a dignidade de Instituição de Estado e não prestar continência a um “marechal” do crime, condenado em três instâncias judiciais, acrescidas de fortes denúnciais de ilegalidades eleitorais, das quais têm plena ciência.
Para quem não lembra, temos um histórico recente de rompimento da unidade das FFAA, quando o III Exército se rebelou contra o Comando Geral de Brasília em apoio ao ex-governador Leonel Brizola na Legalidade. Pois, cabe aos comandos das unidades militares concluírem o jogo de xadrez, que parece não terminar antes de dezembro, para que o povo nas ruas saiba com que peças do jogo poderá contar em sua defesa, se com as peças brancas ou, as pretas.
O fato, aparente, é o de que haveria entre militares um forte prurido, ou seja, temem ser chamados de golpistas. Seria mais importante que enfrentar uma guerra intestina em andamento, consumindo a energia de todos os brasileiros, com provável estagnação da nossa economia e alta da inflação.
Permitam-me, o momento faz jus ao ditado popular dos gaúchos e serve quando há exitação: ´caguem ou desocupem a moita ´.
Caxias do Sul, 16.11.2022
Ex-Sd. Marcus, n. 129 -Cat. 1942
3º Grupo de Artilharia Anti-aérea - Caxias do Sul