https://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil/o-brasil-na-imprensa-alem%C3%A3-30-11/ar-AA14KhHW?ocid=winp0dash&pc=WSPWWU&cvid=d8c885bb859347fd952d2713f5e2ee95
Opinião do editor - Hoje, quarta-feira, dia 30 de novembro de 2022, a imprensa brasileira apresenta o maior vexame da sua história
A grande imprensa sonega de propósito as relevantes denúncias sobre o estado de exceção e com isto protagoniza o maior vexame da sua história.
Não existe precedente algum na história, que apresente um cenário tão deprimente e vagabundo quanto este, atual, protagonizado pela antiga grande imprensa brasileira.
O que acontece, desonra a imprensa mundial.
Não se trata apenas das aberrações que a mídia tradicional vem proporcionando ao público em geral, pelo menos desde que assumiu o presidente Bolsonaro, a partir de quando o pior do jornalismo mais venal estabeleceu-se de forma cruel, covarde, mentirosa - como jamais aconteceu antes, a não ser pelas páginas torpes da chamada imprensa marrom.
E tudo por dinheiro e Poder.
A grande imprensa perdeu ambos durante o governo Bolsonaro. É caso único na história.
É prova disto o que acontece hoje, no momento em que esta imprensa suja, sonega as relevantes falas que acontecem no âmbito da Comissão de Transparência do Senado Federal, numa sessão histórica de denúncias sobre o atual e miserável estado de exceção estabelecido pelo STF+TSE.
É cumplicidade explícita.
BarraShoppingSul, Porto Alegre, abriu 44 novas lojas em 2022
José Alves Trigo - Transição se mostra como uma guerra de todos contra todos
O filósofo inglês Thomas Hobbes, no século XVII, em sua teoria do contrato social, defende o uso da política como forma de evitar o Bellum omnium contra omnes, ou seja, uma guerra de todos contra todos, no seu aspecto mais primitivo. E a transição no Brasil adquiriu ares de uma guerra pela política.
Somos um país que tem uma transição entre governos federais institucionalizada, organizada, o que, em tese, garante menos solavancos na política e, consequentemente, na economia. Porém, no estágio atual da política nacional, os desafios vão além.
De um lado, assumindo o poder, temos uma coligação envolvendo dez partidos, entre eles alguns com fortes lideranças, como o PSB, de Geraldo Alckmin. Pela primeira vez depois da redemocratização temos um presidente com um vice com tamanha expressão política.
Nesse xadrez político, o PT apresenta correntes internas que podem trazer movimentos conflitantes. Especialmente quando se trata do reuso de figurinhas carimbadas e que já causaram sérios problemas ao partido. O PT tem sido um partido com uma política de disputa por cargos pouco flexível e já deu demonstrações de pouca generosidade nas negociações. Um exemplo disso tem sido os primeiros nomes indicados para os ministérios, sobretudo nos principais, como os da Fazenda e Planejamento, que talvez sejam recriados. Essa sede pelo poder pode frustrar partidos aliados e significar prejuízos nas necessárias relações com a Câmara dos Deputados e o Senado.
Muito se falou de que um dos grandes entraves para a transição no novo governo seriam as bancadas consideradas de tendência política à direita. De que teríamos um Congresso Nacional com posições ideológicas fortemente inclinadas à direita. Porém, é preciso considerar que apenas algo em torno de 25% dos deputados das bancadas, tanto à direita quanto à esquerda, são o que podemos chamar de ideológica. Os demais são fisiológicos e, geralmente, estão abertos à negociação com o partido no poder. E é desta relação que muitas vezes surgem as negociações pouco republicanas. São 32 partidos defendendo interesses diversos, mas que confluem em apenas um objetivo: poder.
Paralelamente, e não menos importante, há uma boa parcela da população que não aceita os resultados da eleição. Embora seja pequena, algo em torno de 20%, é o representativo suficiente para criar um clima de constante tensão, para não dizer até mesmo de violência, como nos protestos recentes.
Todo esse clima, como já analisava Hobbes há mais de 400 anos, necessita de um governo que seja forte, não no sentido autoritário, mas em suas concepções e propostas. Aqui está o desafio.
José Alves Trigo é professor de Jornalismo na Universidade Presbiteriana Mackenzie e doutor em Análise do Discurso. Atuou como jornalista no Jornal Folha de S. Paulo e A Tribuna, de Santos.
Sobre a Universidade Presbiteriana Mackenzie
A Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) está na 71a posição entre as melhores instituições de ensino da América Latina, segundo a pesquisa Times Higher Education 2021, uma organização internacional de pesquisa educacional, que avalia o desempenho de instituições de ensino médio, superior e pós-graduação. Comemorando 70 anos, a UPM possui três campi no estado de São Paulo, em Higienópolis, Alphaville e Campinas. Os cursos oferecidos pelo Mackenzie contemplam Graduação, Pós-Graduação, Mestrado e Doutorado, Pós-Graduação Especialização, Extensão, EaD, Cursos In Company e Centro de Línguas Estrangeiras.
Bourbon Shopping Wallig recebe a Diverlândia
Considerado um evento que possui um dos maiores circos do Brasil, que agora também conta com parque de diversões para seu público
O Bourbon Shopping Wallig recebe a Diverlândia, evento que conta com o Circo Fantástico, um dos maiores circos do Brasil, que pela primeira vez apresenta também um parque de diversões. Até o dia 11 de dezembro, o público poderá se divertir em uma apresentação comandada por 48 profissionais, entre palhaços, acrobatas, trapezistas, mágicos e malabaristas. Além das apresentações do Circo, o público que adquirir ingresso para o show ainda tem acesso ao parque, que conta com brinquedos voltados para toda a família, como pista de carrinhos bate bate, kamikaze, trem fantasma, carrossel e trenzinho.
Tanto o Circo Fantástico quanto o parque estão localizados na área externa do Bourbon Shopping Wallig. O acesso ao local se dá exclusivamente pela passarela do shopping. As atrações estão à disposição do público de terça a sexta-feira, das 18h às 22h, sendo que o espetáculo do Circo está agendado para às 20h30. Nos sábados, domingos e feriados, a atração funciona das 14h às 18h e das 18:00 às 22:00 com apresentações do Circo às 16:30h e às 20h30.
Senador Heinze quer investigação isenta sobre o processo eleitoral
O senador Luís Carlos Heinze (PP-RS) pediu às instituições do País que investiguem de forma isenta e ampla o sistema eleitoral brasileiro, “não por Bolsonaro ou Lula”, mas porque o Brasil precisa fortalecer a sua relação com a democracia.
Em pronunciamento nesta terça-feira (29), o parlamentar criticou o indeferimento, em tempo recorde, de um pedido de investigação de sua autoria, com o apoio de 14 senadores, enviado à Procuradoria-Geral da República.
— A situação se repete no Senado Federal, que vem acumulando pedidos de impeachment por abusos cometidos por nossos ministros da Suprema Corte. São mais de 60 —investigação, impeachment e CPI — reclamou.
Heinze convidou todos os brasileiros a participarem de audiência pública interativa nesta quarta-feira (30), às 09h30, na Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor (CTFC), para discutir a fiscalização das inserções de propagandas políticas eleitorais.
— Temos uma Constituição, somos um país democrático e não podemos concordar com qualquer indício de irregularidade. Por isso é preciso apurar — destacou.
Fonte: Agência Senado
A lista dos senadores
Marcelo Castro (MDB-PI);
Alexandre Silveira (PSD-MG);
Jean Paul Prates (PT-RN);
Dário Berger (PSB-SC);
Rogério Carvalho (PT-SE);
Zenaide Maia (Pros-RN);
Paulo Paim (PT-RS);
Fabiano Contarato (PT-ES);
Flávio Arns (Podemos-PR);
Telmário Mota (Pros-RR);
Randolfe Rodrigues (Rede-AP);
Humberto Costa (PT-PE);
Eliziane Gama (CIDADANIA-MA);
Carlos Fávaro (PSD/ MT);
Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB);
Paulo Rocha (PT-PA);
Jader Barbalho (MDB-PA);
Jaques Wagner (PT-BA);
Acir Gurgacz (PDT-RO);
Mailza Gomes (PP-AC);
Otto Alencar (PSD-BA);
Leila Barros (PDT-DF);
Omar Aziz (PSD/AM);
Nilda Gondim (MDB-PB);
Simone Tebet (MDB-MS);
Confúcio Moura (MDB-RO);
Sérgio Petecão (PSD-AC);
Rose de Freitas (MDB-ES);
Eduardo Braga (MDB-AM);
Irajá (PSD-TO);
Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE);
Guaracy Silveira (PP-TO);
Weverton (PDT-MA).