O editor deste blog faz estas leituras a respeito dos próximos acontecimentos políticos e institucionais brasileiros:
É cada vez mais evidente de que isto não acontecerá. O presidente Bolsonaro articulou apoio militar até a undécima hora, obteve a adesão das principais forças da marinha e da aeronáutica para uma intervenção do que chama de 4 linhas (ação letal), mas na outra arma, a mais importante, ocorreram dissenções invencíveis. Bolsanaro não quis arriscar.
O presidente não é um líder revolucionário, golpista ou chefe de guerra civil. É por isto que sai de cena, mas não sai da cena. Mas há, também, grave ameaça à integridade sua e da família.
Isto caberá ao seu vice Hamilton Mourão. Não passar tem tom forte do protesto contra todas as ilegalidades de que foi vítima, inclusive a que ele mais denunciou, no caso a eventualidade de fraude eleitoral. Passar a faixa, seria um gesto simbólico de negação do que disse até agora e uma reprimenda às manifestações de rua.