Hospital Moinhos de Vento apoia campanha Mundial de Combate ao Câncer

 Hospital Moinhos de Vento apoia campanha Mundial de Combate ao Câncer

Com o slogan “Não é fácil, mas é possível”, a instituição reforça a importância da prevenção, do diagnóstico do câncer e da evolução de novas terapias

Em 4 de fevereiro, é celebrado o Dia Mundial do Câncer. A iniciativa, criada pela União Internacional para o Controle do Câncer (UICC), conta com o apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS) e visa aumentar a conscientização e a educação global sobre a doença. O Hospital Moinhos de Vento, engajado na causa, lança, neste ano, uma campanha com uma mensagem direta e objetiva: “Pode não ser fácil, mas é possível”.

Afinal, existem alguns tipos de câncer que podem ser evitados. A prevenção é possível — e, mais ainda, desejável. Alguns fatores evitáveis já são amplamente conhecidos – evitar tabagismo, obesidade, dietas desequilibradas e exposição ao sol sem proteção adequada, por exemplo. Quando há histórico hereditário de câncer, é possível fazer procedimentos preventivos, como cirurgias de mama e de ovário.

Ainda assim, a doença surgirá para uma parcela significativa da população. No entanto, o Chefe do Serviço de Oncologia do Hospital Moinhos de Vento, Sérgio Roithmann, destaca que há cura em muitos dos casos. “Ainda que um tumor maligno seja encontrado, também há enormes chances de cura e tratamentos disponíveis para que o paciente possa viver bem e com qualidade”, ressalta.

 Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), são esperados 704 mil casos novos da neoplasia no Brasil para cada ano do triênio 2023-2025. As regiões Sul e Sudeste concentram a maior incidência da doença, chegando a 70%. O tumor maligno mais recorrente no Brasil é o de pele não melanoma (31,3% do total de casos), seguido do câncer de mama feminina (10,5%), próstata (10,2%), cólon e reto (6,5%), pulmão (4,6%) e estômago (3,1%). Especificamente no Rio Grande do Sul, estima-se que, em 2023, haja mais de 24 mil casos de neoplasia em homens e mais de 27 mil casos de neoplasias em mulheres, podendo ser primárias ou malignas — a cada 100 mil habitantes.

A boa notícia é que, nos últimos anos, surgiram novos tratamentos como a imunoterapia para a doença na mama, próstata, bexiga, pulmão, entre outros. Roithmann ainda explica que o organismo humano está modificando geneticamente as células para combater alguns tipos de tumores, como os linfomas e o mieloma. “Pode-se também acoplar anticorpos monoclonais a quimioterápicos ou agentes radioativos, liberados diretamente sobre os tecidos cancerosos. Tecnologias que trazem maior esperança de cura com menos toxicidade para o paciente”, reitera.

Prevenção

O oncologista clínico do Hospital Moinhos Alexander Welaussen Daudt observa que os exames de detecção precoce possibilitam o diagnóstico do câncer em um estágio inicial da doença, quando o tratamento é potencialmente curativo. “De fato, existe consenso que o rastreamento regular de adultos assintomáticos para cânceres de mama, cólon (intestino grosso) e colo de útero reduz a mortalidade por essas neoplasias”, assegura.

 Além disso, já existem vacinas contra o HPV (papilomavírus humano), impedindo o desenvolvimento de como cânceres da vulva, vagina, pênis, ânus ou cervical. “Quanto à prevenção de câncer de pele, além dos cuidados de exposição ao sol, o aparecimento de sinais novos ou a mudança de características dos sinais existentes são motivos de alerta e consulta com especialista”, recomenda.

Diagnóstico

É por isso que a campanha deste ano do Hospital Moinhos de Vento em apoio ao Dia Mundial de Combate ao Câncer foca a trajetória do paciente, com o slogan “Pode não ser fácil, mas é possível”. Isso porque existem formas de auxiliar o paciente a passar pela etapa mais crítica do tratamento. A ideia é formar uma relação mais positiva com o diagnóstico, de acordo com o médico Alexander Welaussen Daudt.

“É possível fazer algumas mudanças no estilo de vida para que esse momento transcorra com mais tranquilidade. Adotar hábitos saudáveis, fortalecer e ampliar conexões, aprender a lidar melhor com o estresse, reconhecer os pensamentos negativos e buscar práticas que ajudem a lidar com esses sentimentos, como “mindfulness”, yoga ou alguma arte e mesmo um voluntariado poderá ser interessante”, pondera Daudt. “Tentar manter em mente que a crise vital que é enfrentar uma doença também oferece uma oportunidade para o autoconhecimento e para o florescimento pessoal é imprescindível”, ressalta o especialista.

Juntos no combate à doença

 No dia 14 de fevereiro, o Moinhos Science Class abordará a Imunoterapia em câncer de colo de útero. A palestrante será a oncologista clínica Larissa Gomes do Centro Paulista de Oncologia e Grupo Oncoclínicas em São Paulo, ainda terá a participação da médica oncologista Fernanda Casarotto e do médico oncologista José Roberto Freitas Rossari, ambos do Moinhos. As iniciativas são gratuitas e podem ser acessadas pelo site do Hospital.

 E com o propósito de qualificar as redes de apoio a pacientes, familiares e amigos, o Hospital Moinhos de Vento promove, neste mês, a edição do encontro Juntos, que abordará: Saúde Mental e Espiritualidade: cuidando integralmente da experiência do adoecer, no próximo dia 16 de fevereiro. O bate-papo será entre a psicóloga do Serviço de Oncologia do Hospital Moinhos de Vento, Marceli Emer, o pastor Daniel Annuseck Hoepfner e a médica psiquiatra do Hospital Moinhos de Vento, Luciane Cruz.


Dica do editor - Será nesta quinta o lançamento do livro de Ana Rosa

O lançamento do livro "Empreender Sem Desculpas" da mentora de negócios portuguesa Ana Cristina Rosa. Esta  acontece nesta quinta-feira, dia 9, às 19h, na Livraria Cultura do Bourbon Shopping Country, Porto Alegre.

O livro aborda, com um tom bem-humorado e pessoal, os bastidores de derrotas que precedem o sucesso, trazendo também o conhecimento técnico sobre dez perfis de empreendedores mais comuns no mercado.

Serviço

- O que: Bate-papo e sessão de autógrafos do livro "Empreender Sem Desculpas" de Ana Cristina Rosa
- Quando: 09/02 (quinta-feira), às 19h
- Onde: Livraria Cultura do Bourbon Shopping Country, Av. Túlio de Rose, 80 - Shop 302 - Jardim Europa, Porto Alegre - RS, 91340-110
- Quanto: Entrada gratuita

Ana Rosa também está disponível para entrevistas. Caso queira conversar com ela, entre em contato pelo WhatsApp: (11) 99875-3676.

Ana Cristina Rosa promoverá a obra inspiracional "Empreender Sem Desculpas" em São Paulo e Porto Alegre nos dias 9 e 16 de fevereiro

Com a bagagem de mais de 1.500 projetos de empreendedorismo desenvolvidos em Portugal, a mentora de negócios Ana Cristina Rosa desembarca no Brasil em fevereiro para o lançamento do livro Empreender Sem Desculpas, publicado pela DVS Editora, nas cidades de São Paulo e Porto Alegre.

O livro aborda, com um tom bem-humorado e pessoal, os bastidores de derrotas que precedem o sucesso, trazendo também o conhecimento técnico sobre dez perfis de empreendedores mais comuns no mercado para que as pessoas se espelhem ou não.

Os eventos celebrarão o prestígio de Ana Cristina como uma das figuras de maior expressão no ambiente de negócios digital português. O lançamento em Porto Alegre (RS) está confirmado para o dia 9 de fevereiro, a partir das 19h, na Livraria Cultura do Bourbon Shopping Country.

Já o lançamento em São Paulo acontece na Livraria Cultura do Conjunto Nacional no dia 16, a partir das 19h. Nas duas oportunidades, será possível conversar com a autora para se aprofundar nos temas da obra e entender as diferenças culturais, burocráticas, técnicas e práticas para construir um negócio em Portugal.

Em Empreender Sem Desculpas, a instrutora usa a própria experiência como jornalista que abandonou a profissão, optou pelo empreendedorismo e venceu as crenças limitantes para reforçar a mensagem do livro. Afinal, ao abraçar seu lado criativo, ela conseguiu dar um salto naquilo que realmente a empolgava: a mentoria de empreendimentos.

Mercado Imobiliário em pauta: reajuste recorde no valor do aluguel aumenta riscos de inadimplência

A palavra “aluguel” está entre os termos mais buscados no Google nos últimos dias, em função das recentes notícias sobre o reajuste recorde de preços nos novos contratos neste início de ano. Em média, os contratos ficaram 16,55% mais caros em 2022, segundo dados do Índice FipeZAP+ divulgados no último dia 17. É a maior alta desde 2011, quando os preços avançaram 17,30%. O aumento do ano passado foi quase o triplo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, que avançou 5,79% no ano. Com isso, a alta real dos novos aluguéis (descontada a inflação) foi de 10,76%.

Segundo especialistas, o reajuste no valor do aluguel está relacionado, principalmente, à retomada das atividades após pandemia de Covid-19 e ao repasse da inflação para o aluguel. As cinco cidades que apresentaram as maiores altas foram Goiânia (32,93%), Florianópolis (30,56%), Curitiba (24,47%), Fortaleza (21,33%) e Belo Horizonte (20,01%), respectivamente, segundo dados levantados pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).

Com o aumento do aluguel, cresce também o risco de inadimplência, acendendo um alerta aos proprietários de imóveis. A falta de pagamento do aluguel responde por 85% das ações judiciais de locação em São Paulo, segundo pesquisa mais recente do Secovi-SP, de outubro de 2022.

Alternativa eficaz para a inadimplência, ao passo em que oferece tranquilidade e segurança tanto para locadores quanto para locatários e imobiliárias, o seguro aluguel, ou fiança locatícia, disparou em 2022. Segundo a Superintendência de Seguros Privados (Susep), de janeiro a dezembro de 2022, o seguro fiança locatícia arrecadou R$ 1,197 bilhão em prêmios em todo Brasil, representando um crescimento de 15,05% sobre o ano anterior.

Vice-líder nacional no produto desde 2018, a mineira Pottencial apresentou crescimento de quase o dobro do mercado na comercialização do produto no mesmo período, o que fez com que a companhia passasse a deter uma fatia de 18,14% de market share, com expectativas de crescimento para 2023.

Para a diretora de Produto da companhia, Tatiana Mattar, há motivos claros para o crescimento da demanda pelo produto, entre eles a Circular 587 da Susep (substituída pela 671/2022), que estabeleceu que a vigência da apólice passasse a seguir o mesmo período do contrato de locação.Outro importante fator que contribuiu para a boa aceitação do seguro, segundo Tatiana, está relacionado ao fato de a modalidade substituir e ser mais segura que as outras garantias para locação de imóvel, como título de capitalização, fiador ou antecipação de aluguel, protegendo o proprietário em caso de não pagamento de aluguel e/ou encargos por parte do inquilino. 

“O fiança locatícia tem como principal característica substituir a utilização de um fiador em uma locação residencial ou não. Representa tudo o que o locador busca, como segurança, estabilidade e tranquilidade”, pontua a diretora.

Como funciona o seguro fiança locatícia: 

O seguro substitui outras garantias para locação de imóvel e protege o proprietário em caso de não pagamento de aluguel e/ou encargos por parte do inquilino.

Além das coberturas de não pagamento de aluguel e encargos, o seguro fiança locatícia também pode oferecer coberturas para danos ao imóvel, pintura interna e externa, multa por rescisão, além de coberturas como ar-condicionado e fundo de promoção (exclusivas para shopping centers).

Vantagens do seguro fiança locatícia para o novo morador (locatário): 

Elimina o constrangimento da busca por um fiador; 

Permite que o locatário não imobilize recursos com caução ou título de capitalização, garantindo maior liquidez; 

Não consome linha de crédito e imobilização de capital, como ocorre na fiança bancária; 

O processo de locação se torna mais ágil e menos burocrático; 

O valor do seguro é parcelado nos aluguéis, facilitando o pagamento; 

O seguro é contratado por todo o período do contrato de aluguel.

Vantagens do produto para o proprietário do imóvel (locador): 

Menos burocracia e mais agilidade para alugar seu imóvel; 

Garantia de que receberá devidamente os aluguéis e os encargos legais da locação;

Possibilidade de personalizar as coberturas de acordo com a locação;

Assistência jurídica gratuita para ação de despejo;  

Possibilidade de contratar a cobertura para danos ao imóvel.

Sobre a Pottencial

A Pottencial Seguradora tem os pilares de tecnologia, pessoas e foco no cliente como principais aliados no desenvolvimento de soluções para tornar a contratação de um seguro cada vez mais ágil e simples. Fundada em 2010 em Belo Horizonte, a Pottencial é líder nacional do seguro Garantia desde 2017 e a vice-líder do Fiança Locatícia desde 2018. Além desses produtos, a Pottencial oferece ainda, em todo o país, os seguros Garantia, Imobiliário, Residencial, Empresarial, Máquinas e Equipamentos, Riscos de Engenharia, Riscos Nomeados e Seguro Garantia Estendida de Máquinas e Equipamentos. Em 2023 a Pottencial se prepara para lançar o seguro Vida.


Cartórios podem emitir autorizações de viagens internacionais para menores, tudo via internet

 A partir desta terça-feira (07.02), Cartórios de Notas de todo o País passam a emitir Autorizações de Viagens Internacionais para Menores por meio eletrônico. A novidade, fruto de um convênio com a Polícia Federal (PF), expande os serviços disponibilizados pela plataforma digital nacional e-Notariado e atende pais de crianças ou adolescentes de até 16 anos que necessitam viajar por transporte aéreo para o exterior sozinhos ou acompanhados por apenas um dos pais ou responsável.

 

Para a efetuar a Autorização Eletrônica de Viagem (AEV) internacional de forma digital, os responsáveis pelo menor realizarão um reconhecimento de firma por videoconferência disponibilizado pela plataforma online e-Notariado, que permite a prática dos atos notariais à distância. Feito o ato eletrônico, os pais receberão o documento digital para validação no guichê da companhia aérea, via leitura de QR Code no celular ou em papel. 

 

Com a AEV, o menor ou acompanhante responsável poderá acessar seu documento por meio de aplicativo de celulares Android ou IOS e apresentá-lo por QRCode nos guichês de atendimentos de aeroportos, evitando a perda de documentos impressos durante a viagem e assegurando a atualização constante de dados e permissões, podendo os responsáveis até mesmo cancelar o ato à distância.

 

Regulamentada pelo Provimento nº 100 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a plataforma eletrônica nacional unificada e-Notariado, administrada pelo Colégio Notarial do Brasil -- Conselho Federal (CNB/CF), permite a prática de 100% dos atos dos Cartórios de Notas de forma completamente digital. Desde agosto de 2021, por meio das regulamentações nacionais dos Provimentos nº 103 e nº 120 do CNJ, a AEV já era permitida para viagens aéreas nacionais.

 

Para a presidente do CNB/CF, Giselle Oliveira de Barros, "a AEV Internacional propicia um novo cenário de garantia de segurança jurídica e desburocratização de procedimentos para a vida dos brasileiros”, destaca. “Desde o início da pandemia, em 2020, os Cartórios de Notas deram início a um movimento sem retorno de digitalização de seus atos, e hoje contam com 100% de seus serviços em formato eletrônico, em uma plataforma única, nacional e online disponível a qualquer cidadão”, completa.

 

Após o convênio com a Polícia Federal, responsável pela segurança aeroportuária do País, o módulo da AEV nacional foi atualizado para integrar voos internacionais, tendo passado por uma sequência de testes práticos junto as principais companhias aéreas do país, garantindo a segurança na identificação de pais, responsáveis e menores. A opção pelo modelo físico permanece disponível, sendo este realizado por meio de reconhecimento de firma feito presencialmente pelos responsáveis do menor em Cartório de Notas, em um formulário físico que deve ser preenchido e impresso. 

 

Como fazer

 

O processo de emissão da Autorização Eletrônica de Viagem Internacional é realizado por meio da plataforma e-Notariado, ambiente digital nacional para realização de atos notariais, onde os responsáveis pelo menor deverão abrir uma solicitação pela área “cidadão” do site, preenchendo as informações necessárias. 

 

Com a solicitação completa os requerentes poderão escolher se preferem emitir o documento digital de forma presencial, em balcão de atendimento no Cartório mais próximo do CEP de sua residência, ou de forma totalmente remota, por meio de videoconferência. Para a emissão do ato por videoconferência os pais devem possuir um certificado digital padrão ICP-Brasil ou Certificado Notarizado, este último emitido gratuitamente e também de forma online pelos Cartórios de Notas. 

 

Uma vez realizada, a AEV terá a validade pré-determinada pelos requerentes e poderá ser acessada a qualquer momento e de qualquer lugar do mundo pelo site ou app do e-Notariado.

 

Sobre o CNB - Colégio Notarial do Brasil

 

O Colégio Notarial do Brasil -- Conselho Federal (CNB/CF) é a entidade de classe que representa institucionalmente os tabeliães de notas brasileiros e reúne as 24 Seccionais dos Estados. O CNB/CF é filiado à União Internacional do Notariado (UINL), entidade não governamental que reúne 89 países e representa o notariado mundial existente em mais de 100 nações, correspondentes a 2/3 da população global e 60% do PIB mundial.


Comissão de Ética já liberou de quarentena quatro ex-membros do governo Bolsonaro. Saiba quem são eles e para onde irão.

Depois de deixar cargos estratégicos no governo federal, ex-ministros de Jair Bolsonaro foram autorizados a atuar na iniciativa privada, depois que a Comissão de Ética Pública da Presidência da República liberou os ex-integrantes da quarentena — período de afastamento do cargo público para atuar em empresas do setor privado. Pela lei, eles poderiam receber salários pelos próximos seis meses sem trabalhar, para evitar situações de conflito de interesse.

Até agora, a Comissão de Ética já liberou da quarentena:
- Fábio Faria (PP-RN), que comandou o estratégico Ministério das Comunicações.
- Bruno Bianco, ex-advogado-geral da União (AGU).
Os dois vão trabalhar no BTG Pactual.
-  Marcelo Sampaio, ex-ministro da Infraestrutura.
Vai para a Vale.
- Ex-presidente da Petrobras Caio Paes de Andrade.
Três dias depois de deixar a estatal, ele foi para a Secretaria de Gestão do governo Tarcísio de Freitas, em São Paulo.

Entrevista Rafael D'Angelo, diretor da Usinas Brasil Solar - Saiba por que vale a pena investir em uma usina solar ?

1.       Por que investir em uma usina solar?


O investimento em usinas solares apresenta duas visões bastante atrativas que fortalecem o seu potencial considerando o cenário atual: “atratividade do retorno” e o seu ”ideal sustentável”


Vivemos em um período de volatilidade em termos macroeconômicos tanto quanto se olha para o mercado interno e o mercado externo. Em meio a tantas incertezas ligadas as políticas econômicas do novo governo e expectativa de recessão na economia americana, naturalmente leva o investidor a ser um pouco mais conservador em suas escolhas de investimento. Principalmente em momentos como esse, ressalta-se a importância de se ter uma carteira de investimentos diversificada, visando diminuir o risco do seu portfólio como um todo, e nesse aspecto, a fazenda solar se encaixa muito bem. A usina solar muito se assemelha a um investimento em um imóvel para aluguel que, no entanto, tem a característica de praticamente não ficar desalocado, uma vez que os clientes de energia da usina ficam vinculados a ela por um longo período. Adicionalmente, a rentabilidade da usina está indexada a tarifa de energia que historicamente apresenta reajustes bastante superiores ao IPCA.


Além da ótica do retorno, os ideais de sustentabilidade e economia verde estão naturalmente inseridos em um investimento solar. Nossos investidores e a Brasil Solar tem como compromisso reduzir o máximo possível impacto ambiental de nossas atividades na sociedade e, naturalmente, gerar energia através de uma fonte ´renovável e sustentável, contribuindo para uma matriz energética menos poluente. Segundo a ABSOLAR, no início de 2023, alcançamos a marcar de 24 GW de energia solar, representando 11,2% da nossa matriz elétrica, praticamente empatado com a energia eólica. Acreditamos que ainda temos muito espaço para crescer nesse setor e é isso que oferecemos ao nosso investidor, a oportunidade de explorar o mercado que mais cresce no país ao lado de um parceiro com um extenso track-record.



2.       Qual o tempo de retorno financeiro ?


O tempo de retorno médio (payback) do investimento em uma fazenda solar fica entre 4-6 anos, dependendo do projeto e a região onde se localiza. A Brasil Solar tem focado seus projetos na região sudeste (RJ, SP e MG) e nordeste (PE, CE e BA), visando maximizar o retorno de nossos acionistas conciliando áreas com boa geração de energia e tarifas de energia mais altas. Como exemplo, temos dois blocos de projetos,1 na região da Energisa MG e outro na Light RJ, prontos para iniciar a construção e com espaço para novos investidores.


Comparando a taxa de retorno média projetada de nossos projetos (algo entre IPCA+12% a IPCA + 15%) com o desempenho de grandes indicadores em 2022 como: IFIX 2,22% no ano; Ibovespa 4,69%; CDI 12,38%; NTNB IPCA+7%; podemos confirmar que o investimento em usinas solares apresenta um desempenho diferenciado no mercado atual, com uma rentabilidade bastante previsível.



3.       Esse tipo de investimento é seguro ?


A Brasil Solar tem como objetivo trazer o máximo de conforto para nossos investidores adquirirem uma participação em um projeto fotovoltaico. Dentre os fatores que reduzem consideravelmente o risco da operação, podemos destacar:


•         Verticalização dos projetos, tendo a Brasil Solar como centralizadoras de todas as atividades da vida do projeto, desde o seu desenvolvimento até a sua operação;

•         A contratação de seguros tanto para construção quanto para operação da usina, cobrindo desde fenômenos naturais, falhas e eventuais ações de terceiros;

•         Contratos de longo prazo com os consumidores de energia e um fila de espera de novos clientes cadastrada para eventuais substituições;

•         A garantia do investimento consiste nas próprias cotas da sociedade da usina, e por conseguinte, os próprios equipamentos da usina;

•         Contamos com um centro de operações em nossa sede que monitora em tempo real todas as nossas usinas, facilitando manutenção e reduzindo os custos para os acionistas;

•         Geração de energia bastante previsível, o que promoverá uma originação de dividendos igualmente previsível;

Tais fatores são alguns exemplos das características dos projetos da Brasil Solar que contribuem para o conforto de nossos investidores.



4.       Investir em energia solar está ao alcance de qualquer investidor ?


Nossa operação foi desenhada para permitir diferentes tamanhos de cotas por usinas. Desta forma, até mesmo uma usina de grande porte pode ser acessível a investidores que desejam investir em apenas uma cota da mesma. Uma vez o investidor preenchendo nosso formulário de cadastro e fornecendo a documentação necessária, ele está apto a se tornar um cliente da Brasil Solar. Atualmente, o investimento mínimo para fazer parte de uma usina BRS é de R$ 300.000, sendo que temos como objetivo ainda em 2023, reduzir este montante mínimo para R$ 50.000, facilitando o acesso a novos investidores.



5.       E como eu faço para ser sócio dos projetos da BRS ?


A primeira etapa é se cadastrar em nosso site ou entrar em contato diretamente através do nosso contato de e-mail (contato@usinasbrasilsolar.com.br). Após o cadastro, solicitamos alguns documentos para identificarmos o perfil do investidor e encaixarmos no projeto que mais se adequa às suas expectativas. Uma vez selecionado o projeto, é feita uma apresentação técnica sobre o projeto e o seu plano de investimentos, junto com os contratos da parceria, os investidores interessados poderão visitar as áreas das usinas. Uma vez concluída a assinatura dos documentos societários, o investidor começa a sua contribuição com o projeto seguindo o cronograma de chamadas de capital da obra, podendo durar entre 6 a 12 meses na média (dependendo do tamanho do projeto). Uma vez a usina entrando em operação, o investidor conclui sua entrada no quadro societário da usina, passando a receber seus dividendos mensais.



6.       Como funciona o modelo de negócio da BRS ?


A Brasil Solar desenvolve, constrói, opera, investe e arrenda usinas solares de geração distribuída para atender o consumo de energia de nossos consumidores de energia. Resumidamente, o processo funciona da seguinte maneira: a energia gerada pela usina será entregue a distribuidora de energia, em nome de um consórcio de clientes de energia (restaurantes, clínicas, lojas, etc) visando baratear as suas contas de luz. A distribuidora concederá créditos proporcionais a esta geração, que serão utilizados para abater a conta de luz desses clientes. Em contrapartida, os estabelecimentos beneficiados pagarão, através do consórcio, um aluguel mensal para usina. Com um contrato de arrendamento de longo prazo, a fazenda solar consegue gerar um caixa contínuo, rentável e previsível ao longo de toda a sua vida (pelo menos 25 anos de operação), originando assim dividendos mensais para os nossos investidores. Como a Brasil Solar participa de todas as etapas do projeto desde o desenvolvimento a sua operação e como ela continua no negócio como sócia de usina e responsável pela Operação e Manutenção, o investidor tem o conforto necessário para investir em um projeto sustentável e com rentabilidade 2 dígitos acima da inflação



7.       Quantos projetos a Brasil Solar possuí?


Atualmente temos um pipeline com mais de 40 MW de projetos e com novos projetos sendo desenvolvidos. Nossas usinas mais avançadas são as usinas Avelar 1 e 2 (1 MW cada na Light) e Consolação 1 e 2 (1 MW cada na Energisa). As usinas de Avelar já estão prontas (fotos), com previsão de conexão ainda este mês e Consolação 1 e 2, estarão prontas em 3 meses. Com as quatro usinas, estamos falando de uma geração de energia suficiente para atender mais de 2.500 residências. Estamos iniciando, ainda no primeiro trimestre, a implantação de mais 13,5 MW de projetos divididos no RJ, MG e BA, prontos para captação de novos investidores.



O necessário silêncio dos juízes

Em evento empresarial do qual participaram mais três integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Alexandre de Moraes voltou a falar de casos sob sua jurisdição, alguns deles que correm em segredo de Justiça. “As investigações da Polícia Federal continuarão e vamos analisar a responsabilidade de todos aqueles que se envolveram na tentativa de golpe (de 8 de janeiro). Temos informações adiantadíssimas sobre os financiadores, desde o ano passado”, disse o magistrado.


No evento, Alexandre de Moraes comentou sobre a história contada pelo senador Marcos do Val, a respeito de suposta articulação golpista envolvendo o ex-deputado Daniel Silveira e o ex-presidente Jair Bolsonaro. “A ideia genial que tiveram foi colocar escuta no senador. (...) Para que o senador pudesse me gravar e, a partir dessa gravação, pudesse solicitar a minha retirada da presidência dos inquéritos”, disse. “Foi exatamente esta a tentativa de uma operação Tabajara que mostra o quão ridículo nós chegamos à tentativa de um golpe no Brasil.”


É absolutamente inconveniente, para dizer o mínimo, que um ministro do STF se considere autorizado a tecer comentários a respeito de casos sob sua jurisdição, avaliando se a manobra golpista era factível, se estava bem estruturada, se foi bem pensada. Ao que se sabe, as investigações ainda estão em andamento. No entanto, o relator considera-se habilitado a manifestar publicamente sua visão dos fatos.


Esse protagonismo fora dos autos de ministros do Supremo não faz bem ao País. Fora dos limites da lei não há caminho saudável. Não há construção de soluções. A Lei Orgânica da Magistratura é cristalina. “É vedado ao magistrado manifestar, por qualquer meio de comunicação, opinião sobre processo pendente de julgamento, seu ou de outrem, ou juízo depreciativo sobre despachos, votos ou sentenças, de órgãos judiciais, ressalvada a crítica nos autos e em obras técnicas ou no exercício do magistério” (art. 36, III).

A necessária defesa da democracia por parte do Judiciário é feita nos autos. Isso não é uma limitação ocasional, fruto de circunstâncias excepcionais. Trata-se do reconhecimento do papel e do âmbito de funcionamento da Justiça: a magistratura exerce sua função nos autos. Não há outro modo de atuar. Como afirmou o próprio Alexandre de Moraes, ao falar de uma suposta acusação que o senador Marcos do Val lhe teria feito oralmente – mas que não a colocou por escrito –, “o que não é oficial, para mim, não existe”.


A contribuição do Judiciário não se dá por meio de entrevistas, muito menos com participação em eventos de empresários. É claro que, como quaisquer cidadãos, os ministros do Supremo têm direito à própria opinião, mas, enquanto integrantes do tribunal que dá a última palavra no Judiciário, esses magistrados fazem bem quando guardam suas opiniões para si mesmos ou as compartilham somente com amigos e parentes. O País não precisa que ministros debatam publicamente sobre a vida nacional; precisa, sim, que eles exerçam seu trabalho de modo silencioso, eficiente, dentro dos prazos e cumprindo as regras de competência.


Ademais, não é prudente que ministros do Supremo aceitem participar de eventos privados em que figuram como estrelas, de quem se espera, justamente por isso, ouvir informações e comentários que forneçam pistas sobre suas inclinações no julgamento de casos de grande repercussão. E não só isso: é igualmente imprudente participar de eventos com empresários que não raro têm interesse em processos que tramitam no Supremo. Não se trata aqui de duvidar do caráter deste ou daquele ministro; trata-se de lembrar das razões pelas quais a Justiça é retratada como uma senhora vendada.


É tempo de maturidade. Assim como a liberdade de crítica não dá direito de ameaçar os integrantes do Supremo, o reconhecimento de eventuais equívocos por parte de ministros, com a consequente e necessária mudança de atitude pública, não significa anuência com os detratores do STF. É antes a melhor defesa da Corte. O compromisso é com a Constituição, não com os erros.