Evento do Hospital Moinhos de Vento aborda os impactos da esclerose múltipla na vida das mulheres

Encontro, em alusão ao Dia Mundial da doença, vai tratar das particularidades do sexo feminino no atendimento e no manejo dos sintomas


Doença crônica e autoimune, a esclerose múltipla afeta cerca de 2,9 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo o atlas da organização Multiple Sclerosis International Federation. Para conscientizar a população sobre essa condição, foi criado o Dia Mundial da Esclerose Múltipla, celebrado em 30 de maio. Para marcar a data, o Hospital Moinhos de Vento promove, no próximo dia 27, o evento “A Mulher Frente à Esclerose Múltipla”.

Organizado pelo Núcleo de Esclerose Múltipla e Doenças Desmielinizantes, do Serviço de Neurologia da instituição, o encontro tem como objetivo chamar a atenção para os cuidados específicos com esse público frente ao diagnóstico da doença. “Há uma proporção de duas a três mulheres para cada homem com esclerose múltipla. E entre elas, há uma dificuldade maior de compreensão dos sintomas e do diagnóstico. Tem a questão da dupla ou tripla jornada dessas pacientes, fatores bem particulares da doença que afetam, especificamente, o sexo feminino. É isso que queremos abordar”, destaca a neurologista Maria Cecilia Aragon de Vecino, coordenadora do Núcleo de Esclerose Múltipla e Doenças Desmielinizantes do Hospital Moinhos de Vento. 

O evento contará com um time de mulheres profissionais - médicas e enfermeiras - de diversas especialidades e áreas envolvidas que atendem mulheres em toda a trajetória de sua doença. Em formato híbrido, o encontro ocorrerá das 8h30min às 12h. A inscrição é gratuita e pode ser feita pelo link.




Artigo, Guilherme Baumhardt, Correio do Povo - Qualquer semelhança

Durante o voo de retorno dos Estados Unidos decidi assistir novamente à série Chernobyl, produzida pelo canal HBO, em 2019, baseada no livro homônimo (publicado no Brasil pela L&PM, de Andrew Leatherbarrow). A história é conhecida, assim como as produções literária e em vídeo, portanto, não há spoiler no texto a seguir.


Meu ponto aqui é outro: a absurda semelhança entre o que viviam os soviéticos e o Brasil de hoje – a começar pelo ex-sapateiro que se transforma no todo-poderoso chefão de uma agência nuclear. Ou seja, um sujeito sem capacitação para o cargo assume uma função importante. Se você pensou em Fernando Haddad neste momento, liderando o Ministério da Fazenda, saiba que não foi o único.


Há inúmeras passagens que revelam o modus operandi da esquerda da época e que se reproduzem atualmente aqui: a versão que vale mais do que o fato, o mérito sendo atropelado pelo apadrinhamento político, o controle e opressão do Estado sobre a população, a verdade sendo assassinada pelo bem do regime. É algo que permeia todos os episódios e que remetem ao lulopetismo vigente em Banânia.


Há um momento, logo depois da explosão do reator, em que o comitê local está reunido para decidir o que fazer. A nuvem radioativa está no ar e a discussão era a necessidade de desocupar a cidade. Em meio ao debate, um prócer comunista levanta-se, faz um discurso inflamado, invoca o nome oficial da usina (uma homenagem ao tirano Vladimir Lenin) e convence a nomenklatura presente a fechar as saídas de Pripyat. Era o atestado de morte de boa parte da população local. Mais uma vez, o comunismo aprisionava pessoas pelo bem do próprio regime.


O mais assustador, porém, está reservado ao final. E, mais uma vez, há semelhanças. Antes de iniciar o julgamento, Valeri Legasov (personagem da vida real), um químico de expressão que é chamado às pressas para ajudar o regime a resolver o problema, é estimulado a contar a verdade por Ulana Khomyuk (personagem ficcional, criada para homenagear todos os demais cientistas que se envolveram na tragédia).


E qual era a verdade? Apesar das inúmeras decisões erradas e do comando ditatorial do chefe de Chernobyl, havia uma falha no projeto. Uma falha que expunha ao mundo uma União Soviética longe da perfeição. A intenção de Khomyuk era uma só: evitar que a tragédia de Chernobyl se repetisse em outras usinas (16 ao todo) em território soviético e que usavam o mesmo sistema.


Legasov argumenta – com razão – que o julgamento nada mais é do que um teatro, com cartas marcadas, uma fantasia cuja intenção é transmitir uma mensagem de justiça, mesmo que o veredicto já fosse conhecido antes mesmo do exame do tema. Já se sabia quem seriam os condenados e quais suas penas. Obviamente, a “grande mãe Rússia” seria poupada. Ao final, o químico leva adiante a denúncia, paga um preço alto por isso, mas ao longo dos anos seguintes, com o colapso da URSS, as mudanças necessárias são realizadas.


Aqui em Banânia, na última terça-feira, assistimos a um escárnio, mas de desfecho bastante previsível. Todos nós sabíamos que o ex-procurador de Justiça e hoje deputado federal, Deltan Dallagnol, seria cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral, em sessão presidida por Alexandre de Moraes, em uma ação cujo relator era o ministro Benedito Gonçalves – sim, aquele que recebeu de Lula tapinhas no rosto. Sim, o Brasil produziu isso. O investigador no papel de mocinho foi transformado em vilão. É como se Lex Luthor (o bandido careca da DC Comics) virasse herói, no mesmo momento em que o Super Homem passa a usar uniforme de presidiário. Sim, o Brasil virou a União Soviética.

   

OSMAR TERRA CRITICA O FIM DOS MANICÔMIOS JUDICIÁRIOS

      A resolução 487 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) obriga o fechamento gradual dos Hospitais de Custódia e Tratamento Psiquiátrico (HCTP), específicos para acusados de crimes, também chamados de Manicômios Judiciários. O texto determina que a extinção desses estabelecimentos comece neste mês e aconteça, gradualmente, até maio de 2024. 

Durante audiência da Comissão de Segurança Pública e Combate do Crime Organizado da Câmara, em 16/5. o deputado federal Osmar Terra (MDB-RS) criticou a decisão:

- Esta é uma determinação extremamente perigosa e feita com desconhecimento da ciência. Soltar criminosos que não possuem controle de seus impulsos, um fenômeno biológico, e não apenas social, é um risco.

O parlamentar que é médico, foi secretário estadual da Saúde nos governos Rigotto e Yeda Crusius, e tem mestrado pela PUC em neurociência do comportamento violento, explica que há áreas do cérebro que comandam ações e que são alteradas pelo uso de drogas, causam falta do controle de alguns impulsos

- São criminosos que cometem crimes e voltam ao sistema prisional, no caso, um manicômio judiciário. Quando ele tem um diagnóstico bem feito por uma psiquiatra, ele deve ficar fora da rua, longe do convívio social. Pedófilos, estupradores, psicopatas são pessoas sem volta.

Terra argumenta que não há, até hoje, um tratamento que permita uma regressão de comportamento

- Criminosos em série serão postos de volta para a rua. Farão tratamento num Centro de Saúde ou Centro de Atenção e Tratamento para Álcool e Drogas (CAPS). Quem vai albergar estas pessoas? Os hospitais de custódia são para isso. Uma decisão dessas é radicalizar a reforma psiquiátrica e temos na frente pessoas com transtornos compulsivos, repetitivos que botar em risco a vida dos outros e delas mesmo. 

O deputado apoio o Projeto de Decreto Legislativo, do autoria do deputado Kim Kataguiri, que susta a aplicação da Resolução nº487, de 15 de fevereiro de 2023, do Conselho Nacional de Justiça,

Transparência Internacional critica decisão do TSE contra Dallagnol

 A Transparência Internacional Brasil, ONG que atua no combate à corrupção, criticou a decisão do Tribunal Superior Eleitoral de cassar o mandato de deputado federal de Deltan Dallagnol (Podemos-PR) na terça-feira. 

A ONG fala em "perigo sistêmico" gerado pelo procedimento “atípico” da Corte, já que “a interpretação extensiva do TSE poderá logo ser aplicada a outros casos por juízes eleitorais em todo o Brasil, inclusive para outras hipóteses de inelegibilidade previstas na Lei da Ficha Limpa”. A ONG acentuou o fato de que a decisão atípica foi dada a um ex-procurador, que atuou contra “interesses poderosos” — Dallagnol chefiou a força-tarefa da Lava Jato, que investigou um dos maiores esquemas de corrupção da história.

A entidade avisa que “ampliar hipótese de inelegibilidade, prescindindo do requisito literal e objetivo da lei sobre existência de procedimento administrativo disciplinar (PAD), ameaça direitos políticos fundamentais, resguardados pela Constituição e tratados internacionais”.

.A entidade lembra que a decisão unânime do TSE contrariou a decisão unânime do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) e parecer da Procuradoria Regional Eleitoral, que se fundamentam justamente nos precedentes anteriores do TSE de que a interpretação para causas inelegibilidade devem se restringir ao que está objetivamente escrito na lei. “A unanimidade [do TSE], nesse caso, não é sinônimo de ausência de controvérsia jurídica sobre o caso”, escreveu a ONG.

Dica do editor - Governo gaúcho celebrou, ontem, o Dia Internacional de Combate à LGBTfobia

O editor lembra que opiniões de leitores, mesmo anônimas, quando criminosas, responsabilizam seus autores, segundo o Marco Civil da Internet.

O site do governo estadual gaúcho informa, hoje, que "primeiro líder do Executivo estadual assumidamente homossexual, Leite´(o governador Eduardo Leite) frequentemente defende a empatia e o respeito à diversidade como fatores de fortalecimento e desenvolvimento social". 

Foi dele a ordem para iluminar com as cores do movimento gay a fachada do Palácio Piratini. 

 Em 17 de maio de 1990, a Organização Mundial de Saúde (OMS) retirou a homossexualidade da lista internacional de transtornos mentais. A data foi escolhida para marcar o Dia Internacional de Combate à LGBTfobia, celebrado nesta quarta-feira.

CLIQUE AQUI para saber tudo que o governo gaúcho faz em favor da população LBGTQIA+ No RS, são 171 mil pessoas que se declaram gay, 1,9% da população total, 1% a mais do que a média nacional.