Kit Lira

 Bom, sobrou pouco tempo para falar sobre os honoráveis bandidos que são os sanguessugas do Brasil.

Quero me referir a esta dança de quadrilhas que dançam o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e Lula da Silva, cada um com seus parceiros.

Nos últimos 10 dias foi um desfilar de demonstrações de força política por parte de Lira e de força policial, judicial e midiática por parte de Lula da Silva: Centrão versus Governo do PT.

Lira - Aprovou, mutilou e desaprovou como quis as MPs do governo lulopetista, instalou a CPI do MST e botou seu deputado Arthur Maia na presidência da CPMI do 8 de Janeiro, com grande rufar de tambores e de soar de trombetas.

Lula da Silva - Mandou a Polícia Federal para cima dos aliados de Lira nas Alagoas, mordeu e depois assoprou Lira no STF.

Por enquanto está neste pé, mas tudo vai esquentar.

O fato é que Lula da Silva e sua turma terão que bater em retirada, cedendo os anéis para não perder os dedos e as mãos. 

Lula da Silva sabe como terminam confrontos com poderosos presidentes da Câmara dos Deputados.

Acaba em Mensalão, como aconteceu no seu primeiro mandato, ou em Impeachment, como aconteceu com Dilma. É só tocar CPI ou Impeachment em cima de Lula e do STF, ambos já em curso, cozinhando em fogo brando.

É istop.


Carros populares

Montadoras de automóveis no país anunciaram redução nos preços de alguns de seus modelos após o programa apresentado pelo governo Lula para baratear os carros “populares” em troca de incentivos fiscais.



Os descontos anunciados pelo Planalto vão de R$ 2 mil a R$ 8 mil para veículos de até R$ 120 mil e que atendam alguns critérios ambientais e de conteúdo nacional. No entanto, algumas montadoras decidiram diminuir ainda mais os preços de veículos, como a Renault e a Fiat, que anunciaram descontos de R$ 10 mil para os dois modelos mais baratos do mercado nacional – o Kwid e o Mobi. Com a mudança, eles estão sendo vendidos nas concessionárias a partir de R$ 58.990.


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Segundo a Volkswagen, todas suas concessionárias já estão aplicando os preços reduzidos. A empresa também informou, por meio de nota, que expandirá a oferta e oferecerá bônus de até R$ 5 mil ou taxa zero nos financiamentos aos clientes. Com o anúncio, o preço do Polo Track 1.0 MPI caiu de R$ 82.290 para R$ 74.990; o do Polo 1.0 MPI, de R$ 86.390 para R$ 78.390; e o do Polo TSI, de R$ 95.990 para R$ 89.990.


A Fiat também disse que os novos valores já estão em vigor em suas concessionárias em todo o país. Ao todo, seis modelos e 21 versões tiveram preços reduzidos, como o Mobi Like 1.0, que passou de R$ 68.990 para R$ 58.990; o Mobi Trekking 1.0, de de R$ 72.990 para R$ 65.290; e o Argo 1.0: de R$ 79.790 para R$ 69.990.


A Renault afirmou que, além do desconto de R$ 8 mil anunciado pelo governo federal, concedeu um incentivo adicional de R$ 2 mil no preço do Kwid Zen. Dessa forma, ele está vendido a partir de R$ 58.990 em todo o país.


A Citroën decidiu mexer nos preços das principais versões do C3 e passou a oferecer novos pacotes de financiamento, com opções de taxa zero para aqueles que realizaram o pagamento de 60% do valor na entrada, com o restante dividido em 24 parcelas. Com as mudanças, o novo C3 1.0 Live está sendo vendido a partir de R$ 62.990; o Novo C3 1.0 Live Pack por R$ 70.990; e o novo C3 1.0 Feel por R$ 74.990.


No caso da Peugeot, há descontos para versões do modelo 208. O Peugeot 2008 Like MT caiu de R$ 69.990 para R$62.990, e o Peugeot 2008 Style 1.0, de R$86.990 para R$75.990. Segundo a montadora, os modelos 2008 e Partner Rapid também terão mudanças em seus preços.


Em relação à Hyundai houve queda em alguns modelos, como o HB20 Sense 1.0 MT passou de R$82.20,00 para R$ 74.290,00; o HB20 Motor Kappa 1.0 com transmissão manual, de de R$ 82.290 para R$ 74.290, e o HB20 Motor Kappa 1.0 TGDI com transmissão automática, de R$ 102.090 para R$ 96.490.


A Jeep anunciou mudanças nos preços do Renegade. É o caso do modelo 1.3 Turbo, que passou de R$ 125.990 por R$ 115.990, e do Sport, de R$ 134.990 por R$ 115.990.

A pedra no sapato do governo

A entrevista a seguir é da revista Veja. O editor replica na íntegra, dada sua relevância.

Parlamentar de primeiro mandato e o mais votado do Rio Grande do Sul, o tenente-coronel do Exército, Luciano Lorenzini Zucco, mal chegou ao Congresso e já virou alvo do governo federal, dos partidos de esquerda, sindicatos e de movimentos sociais. O motivo? A criação de uma CPI para investigar o MST e sua nomeação para a presidência da Comissão Parlamentar de Inquérito. Foi o sinal verde para uma série de ataques e denúncias contra o deputado. Por outro lado, tem conquistado o respeito dos demais colegas de parlamento. Mesmo sendo um estreante em Brasília, assumiu o comando de uma das CPIs mais sensíveis ao Palácio do Planalto. 


1 – O senhor possui fazenda?

Eu sou oriundo das Forças Armadas, ingressei na política em 2018. Tenho o maior respeito e admiração pelo setor produtivo, mas não tenho relação direta com o agronegócio. Minha aproximação com o setor vem desde março, quando apresentei a proposta para investigar a escalada de invasões de terras no Brasil. 


2 - Tem parentes agricultores?

Eu tenho um tio que é pequeno agricultor no interior do Rio Grande do Sul .


3 – O senhor é a favor da reforma agrária?

Qualquer pessoa de bom senso é a favor da reforma agrária, desde que feita dentro da lei. A terra precisa ser oferecida para quem tem vocação e o Estado deve oferecer as condições para que os assentados tenham infraestrutura e assistência técnica no campo. 


4 - É a favor, como diz o MST, da desapropriação de “latifúndios improdutivos”?

Quem define se a terra é produtiva não é o Incra. Não cabe ao MST ou qualquer outra sigla essa decisão. Invasão de terra é crime e a área invadida não pode servir para fins de reforma agrária. Então fica o questionamento: qual a finalidade dessas invasões?


5 - O que acha de parlamentares do PT que dizem que a CPI do MST tem o propósito de “criminalizar” o movimento?

O movimento se criminaliza por si próprio ao cometer o chamado esbulho possessório. 


6 - O que achou da ação dos manifestantes que invadiram o Congresso, o Palácio do Planalto e o Supremo?

Eu estava passando o final de semana com minha família no interior de Santa Catarina. Quando assisti àquelas imagens lamentáveis fiz questão de me posicionar imediatamente nas redes sociais, criticando duramente o vandalismo e a depredação de patrimônio. Sempre fui e continuarei sendo a favor das manifestações pacíficas. 


7- O que achou da decisão do ministro Alexandre de Moraes de investigar o senhor por atos antidemocráticos?

O ministro mandou apurar uma denúncia que chegou até ele. É isso. Essa é uma matéria vencida, que foi requentada por aqueles que querem tentar me constranger na presidência da CPI. Não vão conseguir. A imprensa repercutiu isso, mas não tem nada ali. Refere-se a uma postagem nas minhas redes sociais, que não tem sequer uma palavra minha, nem dita nem escrita. Tentar usar o Judiciário para me intimidar é parte do jogo sujo da política. É um contorcionismo tentar usar algo tão rasteiro para me intimidar. 


8 - O governo federal tem motivos para ficar preocupado com o andamento dos trabalhos da CPI do MST?

Quem não deve não teme. Quem deve ficar preocupado é quem patrocina essas invasões. Quem apoia ou se omite também deve estar com a pulga atrás da orelha.  A CPI vai a fundo nessa investigação de forma responsável. Não podemos ser coniventes a escalada de invasões. Esse era um problema superado no Brasil. Por qual motivo voltou com força justamente num governo onde MST faz parte, com nomeações de lideranças em cargos estratégicos do próprio Incra.

9 – O que podemos esperar da CPI?

Em primeiro lugar equilíbrio na condução dos trabalhos e determinação na apuração dos fatos. Esperamos que ela possa dar uma contribuição efetiva para a sociedade, devolvendo a paz aos produtores rurais. Vamos apresentar soluções práticas para inibir esse tipo de crime e dar suporte para que a Reforma Agrária possa avançar e alcançar as famílias que aguardam na fila por um lote. Produtor rural é um só, seja ele pequeno, médio ou grande. Todos fazem parte desse setor que é a locomotiva da economia nacional. Não é a toa que o PIB da agropecuária cresceu 21,6% no primeiro trimestre deste ano, a maior alta desde 1996. Não é inteligente nem razoável chamar o produtor rural de fascista, nem ser permissivo com a escalada das invasões.