Pastor

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse que vai enviar à Polícia Federal (PF) um vídeo do pastor Anderson Silva. No material que entrou na mira do integrante do governo federal, o religioso diz que os evangélicos deveriam orar para Deus “quebrar a mandíbula” do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.


“Falta a gente orar assim: ‘Senhor, arrebenta a mandíbula do Lula, prosta enfermos os ministros do Supremo Tribunal Federal para que eles te conheçam no leito de enfermidade'”, disse o pastor durante um podcast em seu canal do YouTube. “Parece que não estamos crendo mais. A igreja tem poder apostólico. A Bíblia fala que um feiticeiro perseguia o apóstolo Paulo e ele disse: ‘fica cego por três dias, maldito.'”


Flávio Dino usou seu perfil no Twitter, nesta sexta-feira, 16, para rebater o pastor, dizendo que Jesus é o “príncipe da paz”. “A frase que incita violência é anticristã”, escreveu o ministro. “Também é criminosa, por isso mandarei hoje para a Polícia Federal.”


O podcast foi transmitido em maio deste ano, mas foi revisitado por intermédio das redes sociais. Na ocasião, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) estava participando da conversa. No contexto da fala do pastor, ele diz que a igreja precisa crer com mais intensidade nas orações.


“A igreja diz: ‘Estou orando’, mas pode ser que não estejam na intensidade da fé”, declarou Silva. “O guerreiro é Deus. Salmos 2 diz que o Senhor está rindo, pois é capaz de destruir o imperador da Terra. Faltam essas orações imprecatórias dos salmistas. Eles diziam: ‘Senhor, mata os meus inimigos, quebra os dentes dos meus inimigos.'”


Pastor rebate ameaça de Flávio Dino

A Oeste, o pastor disse que a declaração do ministro é uma “piada”. “Ele vai me impedir de orar? Não estou incitando a violência”, explicou. “Violência é um descondenado ser presidente do país, e termos um ministro da Justiça envolvido com escândalo de respiradores durante a pandemia da covid-19.”

Credores estão alarmados com dificuldades financeiras da gaúcha Zanc

O editor vem recebendo informações circunstanciadas a respeito de créditos devidos a fornecedores das empresa gaúcha Zanc Soluções em Cobrança e que não estão sendo resgatados de modo recorrente. O editor está com documentações sobre casos de altos valores.

As  informações são de atrasos expressivoss nos pagamentos a fornecedores e funcionários. 

A Zanc opera há 40 anos no mercado e possui mais de 3000 funcionários. Tem escritórios em Porto Alegre, Taquari e São Paulo. Faz cobrança para grandes empresas, entre as quais Banco Itaú, Banco Bradesco, Ipanema, Claro, Portocred e Net.

Esta é a lista de todos que os deputados querem ouvir

 Alexandre de Moraes, ministro do STF (aguardando confirmação)

Andrei Augusto Passos Rodrigues, diretor-geral da PF (aguardando confirmação)

Beto Simonetti, presidente do Conselho Federal da OAB (aguardando confirmação)

Bruno Jordano, advogado da Asfav (aguardando confirmação)

Carlos Frederico Santos, subprocurador-geral da República (aguardando confirmação)

Ezequiel Sousa Silveira, advogado da Asfav (aguardando confirmação)

Leonardo Lamachia, presidente da OAB (aguardando confirmação)

Luizianne Lins, presidente da Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial da Câmara dos Deputados (aguardando confirmação)

Paulo Paim, presidente da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado Federal (aguardando confirmação)

Sebastião Coelho, ex-desembargador do DF (aguardando Confirmação)

Silvio Luiz de Almeida, ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania (aguardando confirmação)

Serviço de mediação de dívidas tributárias completa um ano em Porto Alegre

 Um ano após a publicação do decreto que regulamentou a mediação tributária em Porto Alegre, a capital gaúcha já atendeu mais de 50 demandas, entre pedidos realizados na Secretaria Municipal da Fazenda e Procuradoria Geral do Município, com valores na ordem de R$ 230 milhões. 


Porto Alegre foi a primeira capital brasileira a instaurar o projeto de mediação na área tributária. Caracterizada pelo diálogo colaborativo e pela busca de um consenso que represente a melhor solução para ambas as partes, a modalidade abrange todos os tributos de competência do município.


“A mediação é positiva para os dois lados. O contribuinte tem a possibilidade de quitar seus débitos e evitar novas dívidas, e a prefeitura evita processos judiciais longos, permitindo que o dinheiro entre mais rapidamente no caixa. Esta foi uma forma de inovação na administração tributária que vem mostrando resultados muito positivos”, comemora o secretário Rodrigo Fantinel.


A Fazenda, através da Receita Municipal, realiza mediações em questões tributárias que não tenham processos judiciais. Já a PGM é responsável pelas que já possuem judicialização. São elegíveis para a mediação conflitos tributários envolvendo discussão sobre a qualificação de fatos, interpretação das normas tributárias, cumprimento de obrigações e deveres tributários.


“A mediação tributária é uma inovação proposta pela capital porto-alegrense que se espera seja exemplo a ser implementado nos demais entes da federação como forma de prevenir litígios, buscar a pacificação social e a efetivação de uma administração pública dialógica com resultados positivos para todas as partes envolvidas”, destaca a procuradora Cristiane Nery.


Na Fazenda foram realizadas até agora 29 mediações, com valor discutido de R$ 152 milhões. Na PGM ingressaram 25 demandas e os procedimentos concluídos com acordos envolveram valores da ordem de R$ 80 milhões.

Ferrovia Norte-Sul conclui, hoje, sua última obra

 Será inaugurado, hoje,  o terminal em Rio Verde da empresa Rumo, concessionária da Ferrovia Norte-Sul. O município goiano é um dos principais polos do agronegócio no Centro-Oeste.

O evento marca a conclusão das obras da ligação ferroviária que é considerada a espinha dorsal do sistema brasileiro de transporte sobre trilhos, pois conecta os portos de Itaqui, no Maranhão, ao de Santos, em São Paulo. A construção começou na segunda metade da década de 1980. Com 2.257 quilômetros (km) de extensão, a ferrovia atravessa quatro regiões.

O evento em Rio Verde está marcado para as 10h30. 

O que é

Iniciada em 1986, a Ferrovia Norte Sul evoluiu pouco nas primeiras décadas e só ganhou impulso a partir de 2007, quando passou a receber investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), no segundo mandato de Lula. Nessa época, o trecho de Açailândia, no Maranhão, a Porto Nacional, no Tocantins, foi concedido para operação pela VLI Logística. Já a empresa Rumo passou a gerir o ramo centro-sul da ferrovia, entre Porto Nacional e Estrela D'Oeste, em São Paulo, em um trecho de 1.537 quilômetros. No interior de São Paulo, a ferrovia conecta-se à Malha Paulista, que vai até o litoral.

Nos últimos quatro anos, a Rumo construiu três terminais: em São Simão e Rio Verde, em Goiás, e em Iturama, Minas Gerais. Segundo o governo, a empresa investiu R$ 4 bilhões em obras de infraestrutura, terminais e material rodante. Além dos terminais, outras obras de infraestrutura foram necessárias para concluir a ferrovia, como a construção de quatro pontes entre Goiás, São Paulo e Minas Gerais, centenas de quilômetros de trilhos e inúmeros pátios, como o que faz a ligação entre as Malhas Central e Paulista na cidade de Estrela D’Oeste.

Potencial

Apesar do modal ferroviário ter recebido investimentos ao longo das últimas décadas, que somam mais de R$ 141,9 bilhões, segundo a Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), o segmento ainda representa cerca de 21,5% do transporte de carga no país, inferior ao de países continentais como Rússia (81%), Canadá (34%), Estados Unidos (27%) e Austrália (55%).

De acordo com a ANTF, em 2021, mais de 93% do minério de ferro exportado chegou aos portos brasileiros por trilhos. O modal ferroviário responde pelo transporte de mais de 49% dos granéis sólidos agrícolas exportados e, no caso do açúcar, o índice é de quase 53%. No transporte de milho, a ferrovia escoa 58% da produção e, no complexo de soja (soja e farelo), mais de 46% do volume exportado.

Dias Toffoli beneficia de novo o fugitivo e condenado Tacla Durán

Noutro episódio escabroso e que aumenta a escalada de repressão aos xerifes da Lava Jato, o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), anulou, nesta quinta-feira, provas obtidas pela Operação Lava Jato contra o advogado Rodrigo Tacla Duran, réu por lavagem de dinheiro em processos oriundos da investigação. Ele está asilado na Espanha, fugitivo depois de ter sido preso e condenado. 

Na semana passada, Dias Toffoli já tinha beneficiado Duran com habeas corpus, permitindo sua participação numa sessão da Comissão da Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados. 

Em março, durante audiência com o juiz Eduardo Appio, da 13ª Vara Federal em Curitiba, sem apresentar prova alguma, Duran disse que foi procurado por uma pessoa que atuou como cabo eleitoral da campanha do então candidato ao Senado Sergio Moro e um advogado ligado à esposa dele, Rosangela Moro, que teriam oferecido um acordo de delação premiada durante as investigações.A partir das menções, Appio resolveu enviar o caso ao Supremo, tribunal responsável pela análise de questões envolvendo parlamentares com foro privilegiado.

Após o episódio, Moro disse que não teme qualquer investigação e lembrou que Duran foi preso pela Lava Jato.