Governo lulopetista processa Pavinatto por ofensas ao ministro Flávio Dino

A Procuradoria Nacional da União de Defesa da Democracia (PNDD), criada este ano pelo governo lulopetista e já chamada de Ministério da Verdade, vinculada à Advocacia-Geral da União, entrou com uma ação civil pública contra Tiago Pavinatto, apresentador da Jovem Pan. 

Há alguns dias, rolam nas redes sociais muitos vídeos corrosivos de Pavinatto.

O órgão público do governo lulopetista diz que Pavinatto ofendeu o ministro Flávio Dino, em virtude de um comentário sobre a visita do ministro da Justiça a uma favela do Rio. O que disse o jornalista:

- Se Flávio Dino, nesse entra e sai do Complexo da Maré, que ele nunca explicou, eu não posso conjecturar que talvez não se queira expulsar de lá o PCC por razões outras? Como é que o senhor entrou no Complexo da Maré, dominado pelo Comando Vermelho? Eu tenho todo direito de conjecturar que esse repentino interesse por armar as Forças Armadas, ao mesmo tempo que se muda o artigo 142, pode servir unicamente por motivo de expulsar o PCC da Amazônia e ajudar talvez, facções que eventualmente, sejam amigas.

A PNDD pediu R$ 300 mil de indenização, por danos morais coletivos, que Tiago Pavinatto divulgue uma retratação em suas redes sociais e a exclusão das publicações das redes sociais. A Procuradoria também requer que as redes sociais informem se os conteúdos veiculados geraram algum tipo de lucro e em, caso positivo, que esses valores sejam restituídos.

CARTA À BANCADA GAÚCHA

Caro parlamentar,

Respeitosamente, venho fazer um apelo urgente em defesa dos municípios no

âmbito da Reforma Tributária a essa aguerrida bancada gaúcha, composta por deputados

e senadores que batalham pelas bandeiras do nosso Rio Grande. Primeiramente, é

essencial pontuar que não somos contra a reforma; simplificar o emaranhado que se

tornou o sistema tributário é um processo essencial para toda a sociedade - cidadãos,

setores produtivos e poder público. O que viemos questionando insistentemente é a forma

com que essa revisão é conduzida e a perda que representa, especificamente para médias

e grandes cidades.

Historicamente, desde a Constituição de 88, os municípios têm acumulado de forma

crescente responsabilidades na oferta de políticas públicas de atendimento à população

sem correspondência proporcional na divisão da receita dos impostos arrecadados.

Vivemos a era das cidades; é nas cidades que a vida acontece, e as prefeituras têm ficado

isoladas em boa parte dos compromissos para cuidar das pessoas em serviços essenciais

como saúde, educação e transporte coletivo, por exemplo.

A necessária Reforma Tributária não pode ferir o pacto federativo, que assegura

autonomia aos municípios. A proposta apresentada no substitutivo preliminar da PEC nº 45,

de 2019, retira nossa autonomia e a possibilidade de criar políticas tributárias que

incentivem setores estratégicos. Um impacto que fere principalmente as grandes cidades,

com protagonismo do setor de serviços. No Rio Grande do Sul, apenas 23 dos nossos 497

municípios concentram mais de 50% da população do estado. Essas 23 cidades e,

especialmente Porto Alegre, serão drasticamente afetadas.

Na nossa capital gaúcha, criamos incentivos para diversos setores, entre eles

inovação, educação e eventos - sem aumento de carga tributária e sem perder

arrecadação, oportunizando a retomada da economia pós-pandemia. Retirar o Imposto

sobre Serviços (ISS) é impensável e vai criar um colapso nas finanças municipais. Além

disso, a proposta poderá gerar aumento de carga tributária - prejudicando a economia e

duplamente as prefeituras, que também contratam serviços (setor responsável pela maior

parte dos empregos do país).

Os municípios não foram ouvidos nessa construção, e a Câmara Federal está na

eminência de votar às pressas o projeto recém apresentado nessa quinta-feira, 22 de junho.

A quem interessa tratar um assunto dessa relevância sem o mínimo diálogo? Democracia

sem transparência não é democracia. Votar com essa urgência é um desrespeito com a

sociedade.

Assim, apelamos aos nossos deputados, deputadas e senadores para que não

compactuem com essa reforma sem lei e sem número - secreta. A reforma precisa

simplificar, não aumentar a carga tributária. Deve ser para o cidadão e não para resolver

desajustes da máquina pública. Ainda, solicitamos em caráter de urgência audiência

com a bancada para reforçar os argumentos. Estamos abertos ao diálogo e prontos a

contribuir.

Sebastião Melo

Prefeito de Porto Alegr

Ex-Comandantre da PM do DF confirma armadilha

Este blog publicou na íntegra, ontem, o depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Atos de 8 de Janeiro, o ex-chefe do Departamento Operacional da Polícia Militar do Distrito Federal Jorge Naime.

O depoimento do coronel deixa mais claro do que nunca que houve uma armadilha política, policial e militar para atrair os manifestantes, deixá-los quebrar com tudo e com isto permitir que o governo lulopetista e seus aliados obtivessem, como obtiveram, ganhos políticos extraordinários, inclusive pelo emparedamento da oposição.

O que disse o coronel Naime:

- Os verdadeiros líderes dos atos de vandalismo estavam hospedados em hotéis de Brasília.
- A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) avisou sobre ameaças de invasão das sedes dos Três Poderes na manhã do dia 7 de janeiro. O alerta foi dado por volta das 10h em um grupo de Whatsapp que reunia representantes de órgãos de inteligência. 
- A PM do DF foi excluída do grupo de WhatsApp para não aber de nada. O que disse Naime na CPMI:
"O que me causa estranheza é que no dia 7, às 10h da manhã, a Abin informa claramente que estava confirmado, que tinha uma confirmação de invasão de prédios públicos, e isto foi relatado nesse grupo. Isto foi relatado nesse grupo, às 10h da manhã".
- Os militares impediram a Polícia Militar do Distrito Federal de desmobilizar, em dezembro de 2022, o acampamento montado em frente ao Quartel-General do Exército. A ordem foi do general Dutra, Comandante do Comando Militar do Planalto.

TSE retoma, hoje, o julgamento de Bolsonaro

 O Tribunal Superior Eleitoral retoma nesta terça-feira o julgamento que pode levar à inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro. A sessão está prevista para começar às 19h.

O tribunal julga a conduta do ex-presidente durante reunião com embaixadores, em julho do ano passado, no Palácio da Alvorada, para atacar o sistema eletrônico de votação. A legalidade do encontro foi questionada pela legenda.

O julgamento será retomado com o voto do relator, ministro Benedito Gonçalves. Após o posicionamento do relator, os demais ministros passam a votar na seguinte sequência: Raul Araújo, Floriano de Azevedo Marques, André Ramos Tavares, Cármen Lúcia, Nunes Marques e o presidente do Tribunal, Alexandre de Moraes.

O voto do relator já é conhecido e é pela cassação de Bolsonaro.

Se for necessária mais uma sessão para julgar o caso, o TSE já reservou a terceira sessão para quinta-feira.

 Caso algum ministro faça pedido de vista para suspender o julgamento, o prazo para devolução do processo é de 30 dias, renovável por mais 30. Com o recesso de julho nos tribunais superiores, o prazo subirá para 90 dias.

Programa Creative

 O programa Creative, que incentiva o desenvolvimento de setores de alta tecnologia em Porto Alegre, completa dois anos, com 20 empresas enquadradas e quase um milhão de notas fiscais emitidas. Lançado em 2021, o programa prevê a redução da alíquota de Imposto sobre Serviços (ISS) de 5% para 2% para as empresas de base tecnológica e instituições de ciência e tecnologia nas atividades relativas ao projeto de inovação.

A informação é Elisandra Borba e Hosana Aprat, com edição de Lissandra Mendonça, SMF da PMPA.

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“O Creative permitiu manter em Porto Alegre empresas que estavam prestes a deixar a cidade devido ao excesso de burocracias e falta de estímulos. Além do incentivo na redução da alíquota de ISS, Porto Alegre vem modernizando sua legislação e inova em diversas áreas para melhorar o ambiente de negócios da Capital”, destaca o secretário municipal da Fazenda, Rodrigo Fantinel.

As 20 empresas que já se enquadraram no programa geram ao menos mil empregos e movimentam todo um sistema, trazendo investimentos na cidade e qualificação da mão de obra. “O Creative reforça a vocação da cidade para a inovação e o empreendedorismo. Somos a capital com maior proporção de empregos formais ligados ao segmento no país", explica a secretária municipal de Desenvolvimento Econômico, Júlia Evangelista Tavares.