Deboche antirrepublicano

A Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom) achou adequado debochar do ex-presidente Jair Bolsonaro usando, para isso, uma campanha de utilidade pública. O caso diz respeito à batida da Polícia Federal numa das casas da família Bolsonaro na investigação sobre o suposto uso da Abin pelo ex-presidente. No momento em que as redes sociais se mobilizaram para comentar o episódio, o governo petista aproveitou a publicação de um post de campanha contra a dengue para tripudiar das agruras da família Bolsonaro. Além do cinismo evidente, trata-se de atitude antirrepublicana, deplorável por definição.


O post mostrava a imagem de um homem batendo à porta com as palavras “toc, toc, toc” e o enunciado: “Quando os agentes comunitários de saúde baterem à sua porta, não tenha medo, apenas receba-os”. A onomatopeia foi previsivelmente interpretada como uma referência a um discurso da então deputada Joice Hasselmann, em 2022, sobre a iminência de uma possível operação contra Bolsonaro.


A nomenklatura lulopetista poderia argumentar tratar-se de uma mera coincidência – não fosse o histórico de artimanhas produzidas pelos criativos instalados no Palácio do Planalto, algumas das quais repletas de ironia, zombaria e referências veladas à família Bolsonaro e adversários. Quando Bolsonaro ficou inelegível, por exemplo, o perfil oficial do governo, a título de festejar a redução do preço da gasolina, exclamou “grande dia” – em referência nada sutil à frase que o ex-presidente costumava usar para comemorar notícias favoráveis ao governo e reveses de adversários. Em outra campanha, destinada a alertar a população a declarar o Imposto de Renda, os redatores lulopetistas trouxeram uma pergunta: “E aí, tudo joia?”. O post foi publicado durante a investigação sobre as joias recebidas por Bolsonaro da Arábia Saudita.


Se essas brincadeiras no perfil oficial do governo já causam espanto, mais espantoso ainda é o próprio ministro Paulo Pimenta, da Secom, jactar-se de que se trata de método perfeitamente válido. Feito um aluno orgulhoso do que acabou de aprender, disse: “Difícil para quem raciocina em uma linguagem analógica tradicional entender o papel dos algoritmos nas ‘janelas de oportunidades e fluxos’ que a comunicação digital precisa considerar. (...) É como se tivesse um trem em alta velocidade passando. Se eu ficar na frente sou atropelado. Se embarco junto, viajo na velocidade do trem e levo junto a minha mensagem. A mensagem principal é a dengue, o trem é a pauta do dia”. Mais claro a respeito de seus verdadeiros propósitos, impossível.


Ironia e deboche são incompatíveis com uma comunicação pública, impessoal, republicana. Fazer referências, mesmo indiretas, a um adversário é converter canais governamentais em palanques digitais. Na sua obsessão para atingir o bolsonarismo, o governo recorre às mesmas práticas que dizia condenar na gestão anterior. No fim das contas, o post só reafirma a ideia de que, para o lulopetismo, a máquina do Estado deve estar a serviço não dos cidadãos, mas do partido.


Valdemar da Costa Neto virá inaugurar a nova sede do PL no RS

O editor levou a Cherini as últimas edições dos seus livros "Cabo de Guerra" e "Herança Maldita - Os 16 anos do PT em Porto Alegre".

O deputado federal Giovani Cherini disse ao editor que quer inaugurar até o final de fevereiro a sede estadual do PL, Partido que preside no RS. O presidente nacional do PL estará presente. As obras estão em andamento no Edifício Gboex, Porto Alegre.

O PL já está organizado em 330 dos 500 municípios do Estado e pretende disputar as eleições em todos eles com nominatas de vereador e em alianças na majoritárias, como é o caso de Porto Alegre. 

Giovani Cherini é deputado há 33 anos, desde que se elegeu deputado estadual em 1990. A partir de 2010 elegeu-se sempre para a Câmara dos Deputados (110 mil votos). E sempre pelo PDT, mas em 2016 foi expulso do Partido por ter votado pelo impeachment de Dilma.Na última eleição, foi reeleito com 162 mil votos, pelo PL. Na Câmara, já votou pelo voto impresso e pelo impeachment de ministros do STF.

O deputado quer disputar a cadeira de senador pelo PL do RS.


Condenada a 14 anos por Alexandre de Moraes, dona de casa deposita esperança em novo julgamento

RAQUEL DEREVECKI 30 JANEIRO 2024 | 6min de leitura

Desde que seu caso foi divulgado pela Gazeta do Povo na última semana, dona Jupira Silvana da Cruz Rodrigues, de 57 anos, tem recebido apoio e voz. “Pessoas estão me visitando e muita gente tem enviado mensagens para senadores, deputados e ministros a respeito da minha situação”, relata a mineira, que segue com tornozeleira eletrônica, é obrigada a apresentar-se no fórum semanalmente e está proibida de manifestar-se em redes sociais.


“Não posso falar por lá, mas muitos estão falando por mim, então quero agradecer a cada um”, disse em entrevista à Gazeta do Povo, citando também a atitude do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça, que pediu na última segunda-feira (2) que o julgamento seja presencial. Essa solicitação evitou que dona Jupira fosse condenada em plenário virtual a 14 anos de pena e ao pagamento de uma indenização por danos morais coletivos no valor de R$ 30 milhões de reais — valor que deve ser dividido entre os sentenciados.


Em seu pedido, Mendonça argumentou “ser importante o exame do caso com maior detença" em função das "peculiaridades fáticas e das circunstâncias pessoais da acusada”. A ação é uma tentativa de individualizar a conduta dos réus do 8/1 e as penas recebidas, um “princípio constitucional”, e faz com que o advogado de defesa fale presencialmente no julgamento. O mesmo destaque foi concedido pelo ministro à agente comunitária Nilma Lacerda Alves, que também já tinha maioria de votos no STF para a mesma condenação.

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O que aconteceu com ela no dia 8/1?

Segundo ela, sua filiação ao Partido Liberal (PL) ocorreu em 2011, mas a luta em prol da família e das crianças começou bem antes. “Meu foco principal sempre foram as crianças porque sou mãe, avó, e não aguento ver maldade contra os pequenos”, afirma a mineira, que participou das manifestações realizadas em Brasília na tentativa de lutar por um país melhor para as futuras gerações.


“Fui outras vezes e sempre era muito pacífico, com orações e hinos. Se eu imaginasse o que ia acontecer no 8/1, jamais teria ido”, relata, ao contar um pouco do que viveu naquele dia. “Muitas pessoas tinham saído antes, e eu fui na segunda ou terceira leva que saiu do acampamento”, lembra.


Além disso, ela informa que todos passavam por uma revista com detectores de metal para retirar qualquer item considerado perigoso. “Até alicates de unha eram apreendidos”, recorda, ao afirmar que na sua mala tinham roupas e uma garrafinha de água. “Essa que encontraram com as minhas digitais e com as de outro rapaz porque ofereci para um moço tomar quando vi ele passando mal.”


Ainda de acordo com ela, a caminhada até o gramado foi longa e não havia lugar para se proteger. “Então, quando os policiais começaram a jogar bombas [de gás lacrimogênio] em nós, todo mundo, aquela massa, começou a procurar abrigo, e era muita gente. As câmeras poderiam mostrar tudo, se elas fossem reveladas.”


Em meio à confusão, Jupira conta que entrou no prédio mais próximo, e as cenas que viveu ali foram assustadoras. “Tinha muita gente vomitando, nossos olhos queimavam, e não dava para respirar direito devido à inalação do gás”, recorda, afirmando que os policiais continuavam atirando balas de borracha contra as pessoas. “Tanto que os vidros estavam intactos quando cheguei, mas foram quebrados por esses tiros.”


“Tanto que os vidros estavam intactos quando cheguei, mas foram quebrados por esses tiros”


Inclusive, uma cena que não sai de sua memória é a de um homem que ela viu se ajoelhar diante dos policiais, enrolado com a bandeira do Brasil e pedindo que os militares não atirassem. “A bandeira ficou vermelha de sangue, e eu só queria fugir dali.”


Diante da situação, mesmo sabendo das bombas fora do prédio, ela afirma que tentou sair do local três vezes, mas foi impedida pela força policial. “Fui obrigada a ficar ali dentro, fugindo das balas de borracha enquanto tentava ajudar pessoas que precisavam, como o rapaz que teve uma convulsão e tomou água da minha garrafinha.”


Após sete meses na prisão, saiu preventivamente com tornozeleira

Jupira foi presa dentro do Planalto e ficou sete meses encarcerada na Penitenciária Feminina do Distrito Federal, conhecida como Colmeia. “Meu filho casou dia 21 de janeiro e eu não pude participar, um trauma psicológico que levarei para sempre”, lamenta a mineira, ao lembrar que passou essa data em oração com as demais detentas do 8/1.


Ela também não teve oportunidade de acompanhar o crescimento do netinho mais novo, hoje com um ano de idade, e soube que a neta de cinco anos chegou a pensar que ela havia morrido. “Eu sumi de verdade, e isso foi muito forte para ela.”


Agora, Jupira está em liberdade condicional com tornozeleira eletrônica e todas as suas contas bancárias seguem bloqueadas. “Inclusive, sou curadora de um rapaz com transtorno mental irreversível que perdeu a mãe atropelada, e até a pensão por morte que ele recebe foi travada por estar no meu nome”, revela. “Estamos sofrendo muito sem eu ter cometido nenhum crime.”


“Sou curadora de um rapaz com transtorno mental irreversível que perdeu a mãe atropelada, e até a pensão por morte que ele recebe foi travada por estar no meu nome”


Ela também comenta das idas semanais ao fórum da cidade para se apresentar ao juiz — regra imposta aos presos do 8/1. De acordo com a dona de casa, a situação lhe traz imensa tristeza, pois ela sempre entrou no local como uma “pessoa de bem” para atuar como jurada. “E para você ser jurado você tem que conduta honesta, coerente, e eu já participei aqui em Betim (MG) muitas vezes”, afirma, ao citar que hoje é obrigada a ouvir o detector de metais apitar devido ao uso da tornozeleira.


“Fora isso, eu não consigo mais dormir, tenho consultas com psiquiatra para lidar com tudo e tenho visto meu neto mais velho, de nove anos, desolado e me perguntando o tempo todo quando vou tirar isso. Eu só falo que será logo”, relata a mulher, ao pedir justiça.


“Há tantos criminosos que têm seus direitos resguardados pelos defensores dos direitos humanos, mas eu que não sou criminosa perdi todos os meus direitos, e ninguém fala nada. Quero que a verdade seja ouvida, nada mais que a verdade”, pede dona Jupira.


Leia estas contrarrazões de A. de Moraes no caso Carlos Bolsonaro

 CLIQUE AQUI para ler e entender - ou não entender.

A leitura atenta da decisão mostra enormes ambiguidades. Uma delas, ressaltada hoje por reportagem especial do site Poder360, denuncia que Moraes usou um conteúdo de mensagem trocada entre o ex-chefe da Abin com uma assessora de Carlos Bolsonaro, seria de 2020, quando na verdade ocorreu em 2022, quando Ramagem já estava fora da agência e tinha sido eleito deputado pelo rio. CLIQUE AQUI para ler tudo.

Vazou intencionalmente a íntegra da decisão de Moraes sobre a Operação da Polícia Federal que investiga a participação do filho de Jair Bolsonaro em suposto esquema de espionagem ilegal da Abin.

 A ação investiga a participação do filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em uma suposta implementação do que o ministro chama de Abin Paralela.

A PF, com apoio de Moraes, narra uma série de Núcleos do que chamam de organização criminosa para usar a Abin. O Núcleo Político seria constituído por Carlos Bolsonaro e a principal prova que a decisão de Moraes apresenta é uma conversa por texto entre uma assessora do vereador, Priscila Ferreira, e a delegada federal Isabela Ferreira, pedindo informações da Abin. Tudo por texto.

O conteúdo da decisão de Moraes é irrelevante do ponto de vista jurídico e legal, mas demonstra a determinação da Polícia Federal de devassar os arquivos da Abin.

Fuga de cubanos

 Em dois anos, pelo menos 533.000 cubanos chegaram aos Estados Unidos, um número equivalente a 4,8% dos 11,1 milhões de habitantes da ilha. Isso sem contar as entradas com outros tipos de vistos sobre as quais não há números oficiais disponíveis.

Nos últimos dois anos, 2022 e 2023, a fuga de cubanos para os Estados Unidos e outros Países, sobretudo espanha, alcançou níveis recordes. Uma sangria sem precedentes desde o início da Revolução em 1959 e motivada pela grave crise econômica da ilha, segundo reportagem da Associated Press.

O êxito sem precedentes ocorre em meio a uma inflação galopante, do colapso da produção agrícola e de uma lenta recuperação do turismo em seu país, o que provoca rápida deterioração da situação econômica.

No sábado, a Alfândega e Proteção de Fronteiras dos Estados Unidos revelou que em 2023 registrou mais de 153.000 entradas irregulares de cubanos ao país. Outros 67.000 voaram diretamente ao território americano graças ao programa conhecido como Parole, implementado há um ano pela administração de Joe Biden.

Juntamente com os mais de 313.000 que entraram sem documentos em 2022, isso "representa o maior número de migrantes cubanos já registrado em dois anos corridos desde o começo do êxodo cubano pós-revolucionário em 1959", disse Jorge Duany, diretor do Instituto de Pesquisas Cubanas da Universidade Internacional da Flórida.

"Uma perda substancial"

Apenas a onda migratória de Mariel supera esta. Na década de 1980, 130.000 cubanos deixaram o país, seguida pelos "balseros" em 1994 com 35.000 e a fuga por razões políticas entre 1960 e 1963 de 300.000 no início da revolução.



STF retomará quinta-feira julgamento sobre revisão da vida toda

O Supremo Tribunal Federal retomar-a nesta quinta-feira o julgamento sobre a revisão da vida toda de aposentadorias do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O julgamento foi suspenso em dezembro do ano passado e será um dos processos previstos para análise em fevereiro.

Em 2022, o Supremo validou a revisão da vida toda e permitiu que aposentados que entraram na Justiça possam pedir o recálculo do benefício com base em todas as contribuições feitas ao longo da vida.Pela decisão da Corte, ficou reconhecido que o beneficiário pode optar pelo critério de cálculo que renda o maior valor mensal, cabendo ao aposentado avaliar se o cálculo da vida toda pode aumentar ou não o benefício.Segundo o entendimento, a regra de transição que excluía as contribuições antecedentes a julho de 1994, quando o Plano Real foi implementado, pode ser afastada caso seja desvantajosa ao segurado.

Apesar do entendimento do STF, a revisão da vida toda ainda não é aplicada devido a um recurso do INSS. O órgão entrou com o recurso para restringir os efeitos da validade da revisão.

A novela continua

 Eu já vou falar sobre a extraordinária superlive de domingo a noite, promovida por Bolsonaro e os filhos Carlos, Eduardo e Flávio, como também já vou falar a respeito da imediata reação do consórcio STF-Governo do PT, que através de ordem do ministro Alexandre de Moraes mandou devassar as casas de Carlos e até do próprio Bolsonaro, tudo no âmbito de um dos inquéritos do fim do mundo, no caso o subinquérito da chamada Abin Paralela.

Mas antes disto, quero fazer dois registros sobre fake news cabulosas publicadas durante e depois das operações de busca e apreensão realizadas nas casas de Carlos e do próprio Bolsonaro, todas publicadas com grande alarde pela velha mídia, entre as quais o jornal Zero Hora e os demais veículos de comunicação da RBS. Eles não cansam de mentir e enganar o povo com suas mentiras.

O objetido das duas fake news, claro, foi o de demonizar Carlos, atingindo por tabela seu pai, já que as razões invocadas pelo ministro Alexandre de Moraes usadas pela Polícia Federal chegam a ser, de novo, absolutamente imprestáveis e infanto-kafkianas. Quais são as duas mentiras:

1) Primeira mentira 
Bolsonaro e o filho Carlos não fugiram da Polícia Federal quando os agentes foram cumprir mandado de busca e apreensão na casa de Bolsonaro em Angra dos Reis. O vídeo que publico no meu blog polibiobraga.com.br, mostra Bolsonaro e Carlos interagindo com os agentes federais, diante da casa da família. São imagens claras. O advogado Fábio Wajngarten, que defende Bolsonaro em vários processos movidos por Moraes no STF, explicou o que houve: sem saber de nada, Bolsonaro, o filho e os amigos saíram para pescar, 5h da manhã, como sempre fazem nesta época do ano, no verão. Quando souberam da ação, voltaram.

2) Segunda mentira
A jornalista Daniela Lima, que foi da CNN e tem um blog, informou que a Polícia Federal apreendeu um computador da Abin que estava com Carlos. É mentira. A própria Polícia Federal teve que vir a público para desmentir tudo, mas os jornalões, como Zero Hora, já passavam a fake news adiante, tudo para demonizasr e desmoralizar os Bolsonaro. E, claro, não desmentiram as mentiras.

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Antes de falar sobre a superlive de domingo, que até o momento deste comentário já tinha amealhado 2 milhões de visualizações (Lula conseguiu 134 mil na sua 23a. e última live semanal), quero sublinhar de novo que o consórcio STF-Governo Lula, mais a PGR, a PF e a velha imprensa, jogam de mão e empreendem nova operação policial a cada momento em que uma revelação ou um ato de grande proporção criam sombras sobre eles.

Foi assim quando o criminoso Ronie Lessa apontou o nome do mandante do assassinato de Marielle Franco, semana passada, no caso o conselheiro do TCE do Rio, Domingo Brazão, livrando os Bolsonaro de qualquer responsabilidade no caso. No dia seguinte, a Polícia Federal, a mando de Alexandre Moraes, foi para cima do deputado e ex-chefe da Abin, Alexandre Ramagem.

E agora a farsa se repete, tudo depois do estrondoso sucesso da superlive de domingo.

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São variações sobre a mesma tragicomédia brasileira.

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E a superlive ?

Que sucesso estrondoso, não ?

Foi de repartir o bigode.

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No domingo que vem, nova superlive virá aí pelas mãos de Bolsonaro.

Ele vai contar tudo sobre o assassinato de Marielle Franco.

De lambuja, também falará sobre o assassinato de Celso Daniel, da morte do ministro Teori Zavascki e da cilada política, judicial e militar do 8 de Janeiro.

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Será mesmo ?

E o que o ministro Alexandre de Moraes armará par o day after ?

Vamos ter que esperar pelo próximo capítulo.

Polícia Federal, a mando de Moraes, faz devassa na casa de Bolsonaro

 Contando com informações privilegiadas, a Globo cobre tudo até com helicópteros e drones, repercutindo tudo de modo amplificado. Ao lado, a casa de Angra.


O ministro Alexandre de Moraes mandou a Polícia Federal vasculhar a casa do próprio ex-presidente Bolsonaro, esta manhã, em Angra dos Reis, na Praia da Marambaia, na qual, ontem a noite, Jair e seus filhos Carlos, Eduardo e Flávio disponibilizaram uma superlive que até as 9h da manhã já tinha 2 milhões de visualizações.

A PF esteve na casa de Carlos, no Rio, mas ele estava em Angra.

A ação ordenada pelo ministro do STF saiu menos de 24 horas depois da superlive de ontem a noite.

O mandado de busca e apreensão não visou o ex-presidente, mas seu filho Carlos. 

A Polícia Federal não separou as coisas ao invadir a casa do ex-presidente em Angra.

Luz, mais luz

 Franciso Marshall, historiador, arqueólogo e professor da UFRGS, escreveu o artigo "Luz, mais luz !" que foi publicado na edição deste domingo do jornal Zero Hora, parafraseando a frase do moribundo Goethe e recheada de frases empoladas, recheadas de ranço esquerdopata e fedendo a bolor ex-iluminista, tudo para atacar as privatizações e defender o retorno das estatais.

Marshal está com saudade dos tempos (1998) em que um telefone fixo custava até US$ 5 mil e quando  somente 17 milhões deles operavam no Brasil, além de somente 4 milhões de celularees.

Com a privatização, não há mais brasileiro sem telefone celular (são 270 milhões de aparelhos para 210 milhões de habitantes). Os telefones fixos, inclusive orelhõeds (lembram dos orelhões ?) viraram matéria fóssil para o arqueólogo Francisco Marshall escrutinar e tudo avançou no Brasil.

 O conteúdo do artigo baseia-se na premissa falsa de que o fracasso da CEEE Equatorial e da RGE no RS, comprovam o fracasso da desestatização.

Não comprovam, mas apenas atestam que as agências reguladoras não fazem o serviço de casa.

CLIQUE AQUI para saber mais sobre um dos exemplos mais bem sucedidos da privatização, o dos serviços de telecomunicações.
CLIQUE AQUI para ler o artigo do arqueólogo que escreve para Zero Hora. Marshall, em 8 de outubro de 20022, escreveu artigo em Zero Hora, defendendo outra tese indefensável: "Lula não é ladrão" (CLIQUE AQUI para ler).

Artigo, J.R. Guzzo, Gazeta do Povo - Linchamento em câmera lenta

Em ditaduras que não têm vergonha de serem ditaduras, os deputados da oposição não são perseguidos pela polícia com batidas na porta de casa e do escritório às seis horas da manhã. A explicação mais simples é que em ditaduras legítimas não há deputados, nem oposição e nem Congresso — pode até haver no papel, mas aí todo mundo é obrigado a fazer o que o governo manda. Nas democracias falsificadas, que tentam agir como ditaduras, mas não querem funcionar como elas, há parlamentares de oposição, mas eles não têm os direitos mais elementares que teriam em qualquer regime em que se cumprem as leis. Há um caminhão de leis, mas não valem nada — quem manda é a junta de governo, e essa junta trata como marginais em liberdade vigiada os congressistas que querem exercer os seus mandatos. O resultado é esse Estado policial que é o Brasil.


Em seu último surto repressivo, o consórcio entre o Supremo Tribunal Federal e os partidos de “esquerda” que manda no Brasil de hoje saiu em perseguição aos deputados Carlos Jordy e Alexandre Ramagem — ambos marcados para morrer pela junta de governo. Não há nada de legal nesse linchamento em câmera lenta, mas e daí? A última coisa que interessa à delegacia policial em que se transformou o STF é o cumprimento da lei.


A última coisa que interessa à delegacia policial em que se transformou o STF é o cumprimento da lei

A Constituição diz que um parlamentar só pode ser preso se cometer um crime inafiançável – e em flagrante. O ex-deputado Daniel Silveira não cometeu nenhum crime inafiançável nem foi preso em flagrante, mas está na cadeia, com uma pena de nove anos nas costas. Se fizeram com ele, porque não fariam com Jordy e Ramagem?


O consórcio Lula-STF não pode cassar os 100 ou 150 mandatos que incomodam o governo e a “suprema corte”, como diz o presidente. O que faz, então, é perseguir, ameaçar e ferir deputados que estão no topo da sua lista negra, como Jordy e Ramagem. É a consequência inevitável da criação virtual de um Estado de exceção no Brasil, comandado pelo Judiciário, associado ao Executivo e aceito de cabeça baixa por um Legislativo cujos presidentes trocaram os direitos do Congresso pelas vantagens que recebem por serem cúmplices do consórcio.


Tanto faz o que os deputados fizeram ou deixaram de fazer, se há ou não há provas e outros detalhes do processo penal. O STF resolveu sair atrás dos dois, e a lei não vai atrapalhar em nada a perseguição. Há cinco anos o Brasil vive sob um inquérito absolutamente ilegal, criado pelos ministros para reprimir o que chamam de “atos antidemocráticos”. Enquanto essa aberração existir, a democracia no Brasil vai ser a impostura que está aí.






Artigo, Fernando Schuller, Veja - O divórcio das elites

James Bennet escreveu um texto inusitado, na revista The Economist, perto da virada do ano. Jornalista consagrado no The Atlantic, editor de opinião do The New York Times, seu ponto era dizer que o Times havia “perdido o rumo” na poeira da polarização política americana. O problema não era o viés “progressista” do jornal. O problema era o traço patológico que isso havia adquirido, em especial na era Trump. A partir daí, o jornal passou não apenas a favorecer ideias mais à esquerda, mas a bloquear sistematicamente as ideias conservadoras. Ele conta sobre a mesquinharia de não permitir sequer a publicação de “cartas ao leitor”, de eleitores de Trump, e a “indignação” com um perfil, ainda que crítico, de um ativista da “nova direita”. A gota de água foi quando Bennet publicou um artigo do senador republicano Tom Cotton defendendo uma ação mais enérgica nos protestos violentos que se seguiram à morte de George Floyd, em 2020. A visão de Bennet era: podia-se concordar ou não com o senador, mas sua visão era legítima. E expressava a opinião de boa parte do público americano. O ponto é que o jornal recuou. Foi apedrejado pela claque de ativistas e Bennet acabou no olho da rua.


O ponto essencial é a ideia defendida por Bennet sobre o papel do jornalismo. Dos onze colunistas do The Times, apenas dois eram “conservadores”, e ainda assim “moderados”. O jornal simplesmente “ignorava a opinião de 150 milhões de americanos”, escreveu ele, em uma nota. Se alguém efetivamente levasse a sério a ideia de “diversidade”, a primeira decisão seria trazer mais vozes à “direita’, no espectro político. Coisa que ninguém, no jornal, estava realmente disposto a fazer. As pessoas continuavam a falar em diversidade, mas agiam de um modo claramente unilateral. Outro ponto é a ideia de que era “perigoso” expor os leitores às ideias de Cotton ou dos apoiadores de Trump. A tese do leitor hipossuficiente. Na prática, a lógica group-thinking, o Times como um veículo, diz Bennet, “onde a elite progressista dos Estados Unidos fala consigo mesma sobre um Estados Unidos que não existe realmente”. Foi a mesma percepção de outra editora do Times, Bari Weiss. Sua carta de demissão correu o mundo. E foi bem mais direta. Disse que havia cansado do jornalismo “engajado”, que, em vez de “desafiar os leitores”, passou a “buscar cliques com o 4 000º artigo dizendo que Trump é o grande perigo para o mundo”.


As histórias de Bennet e Bari Weiss falam de um estranho divórcio que marca a nossa época. Observem os dados: 38% dos americanos se identificam como conservadores, em questões sociais; 29% se dizem “progressistas”. Nas questões econômicas, 44% são conservadores, contra 21% progressistas (dados do Gallup). Observem agora o que se passa com a imprensa. Pesquisa recente feita na Universidade Syracuse mostrou que a simpatia pelo Partido Democrata, entre jornalistas, é dez vezes maior do que pelo Partido Republicano. Para ser preciso: 36,4% para o lado dos democratas e apenas 3,4% para o lado republicano (eram 18%, no início dos anos 2000). De um modo geral, o que se passa com o The New York Times não é a exceção. No Brasil, pesquisa realizada na Universidade Federal de Santa Catarina, reportada em ótima matéria do Poder 360, mostrou que 80,7% dos jornalistas se posicionam à esquerda ou centro-esquerda, contra apenas 4% à direita, lato sensu.


Não é preciso fazer nenhum juízo de valor aqui. É um direito das pessoas pensarem isso ou aquilo. Ponto-final. A questão é observar o divórcio. A desconexão entre a média do pensamento, na sociedade, e o que se passa não apenas na chamada “mídia profissional”, mas nos meios de opinião, em geral. Dito isso, talvez Bennet e Bari Weiss sejam apenas dois irrealistas. Presos a uma ideia de jornalismo que de fato se perdeu, e não apenas no The New York Times. A ideia de uma mídia apresentando fatos com alguma objetividade, e um quadro de opinião diverso. Não focado em convencer ninguém disso ou daquilo, mas permitir que o público forme sua própria opinião. Essa foi uma tese clássica do jornalismo, no século XX, posta no conhecido relatório da Comissão Hutchins, logo após a Grande Guerra. Suas conclusões diziam que o compromisso do bom jornalismo era separar a notícia da opinião, dar espaço ao contraditório e tratar sem estereótipos os diferentes grupos da sociedade. Ainda há muita gente que tenta colocar em prática essa ideia. Mas o espírito do tempo é outro. O que antes era um problema para o jornalismo, isto é, seu afastamento da “objetividade dos fatos”, se tornou um estranho tipo de virtude


É evidente que seria desejável um The New York Times que não demitisse seu editor de opinião pela publicação de um artigo conservador. Ou emissoras com um equilíbrio de visões, refletindo simplesmente o que somos, como sociedades abertas. Mas é improvável. As guerras culturais da nossa época injetaram uma carga de sacralidade no universo da política. Se o que está em jogo é o “fascismo”, de um lado, e o “comunismo”, de outro (parece brincadeira, mas foi exatamente o que Bennet ouviu, e não precisamos ir longe…), não há mesmo muito o que ponderar. Se são as últimas e grandes narrativas que dão conta da realidade, então está tudo bem. Vamos à guerra permanente, e às favas com idiotices como o espírito de dúvida e de investigação. É evidente que há um problema de mercado, que demanda “opiniões fortes”. “Ou então perdemos para a internet, seus youtubers e tiktokers”, escuto de um editor veterano. O negócio seria aderir ao jogo. Ao Twitter como grande editor, na frase sarcástica de Bari Weiss.


O problema é que o viés crônico faz o jornalismo perder aquela que deveria ser sua grande virtude: a vocação socrática. A capacidade de fazer as perguntas inconvenientes, contrastar o pensamento hegemônico. Lembro quantas vezes li notícias sobre pessoas banidas ou mesmo presas, no Brasil recente, sem um mísero questionamento sobre o “crime” cometido. Ou a aceitação pura e simples da censura prévia, vedada por aqui. Bennet sugere que talvez falte “coragem” à mídia. Desconfio que não. O que parece faltar é o tipo de convicção. Do jornalismo que “começa com uma consciência de que não sabe nada, em vez da crença de que sabe de todas as respostas”, nas palavras do próprio Bennet. Saudável ceticismo que não funciona para quem apagou a ambiguidade, que realmente acha que descobriu o lado certo da verdade. E por aí encerrou o jogo.


Vamos lembrar que Sócrates foi condenado por ofender os deuses. E na Apologia definiu como sua talvez única virtude reconhecer que “nada sabia”. Há um espírito que se perdeu, aí, nesta época de certezas e dedos na cara. Corrigir o divórcio, neste sentido, não é a adesão a essa ou aquela corrente de opinião. Mas o reconhecimento simples de que somos uma sociedade plural e que há um valor nisso que não deveríamos perder.


Fernando Schüler é cientista político e professor do Insper



Artigo, Jurandir Soares, Correio do Povo - Maduro antecipa o golpe

Um conflito que só pode ser deflagrado pelo país de Nicolás Maduro



Os temores da oposição na Venezuela, como da maior parte da América Latina, eram de que Nicolás Maduro pudesse dar um golpe de Estado no período antecedente às eleições presidenciais, convocadas, em princípio, para o final deste ano. A data sequer foi marcada. Porém, nesta sexta-feira, o ditador venezuelano já se adiantou, dizendo que “os acordos de Barbados estão mortalmente feridos”, diante, do que alegou, uma tentativa de assassiná-lo. Os acordos a que se referiu foram traçados no ano passado naquela ilha do Caribe, sob a mediação da Noruega, reunindo representantes do governo e da oposição. Uma tentativa de, pela primeira vez em muitos anos, realizar eleições limpas sob a supervisão de organizações internacionais reconhecidas na arte de fiscalizar pleitos.


Apesar de todo o empenho de muitos países, inclusive dos EUA, com vistas à realização de eleições limpas na Venezuela, esta possibilidade sempre esteve ameaçada na sua concretização. Isto porque, de cara o chavismo bloqueou a candidatura de Maria Corina Machado, o nome mais expressivo da oposição, vencedora das prévias da coalizão opositora. “Não há como essa mulher ser candidata a nada em nenhuma eleição”, advertiu o presidente do Parlamento, Jorge Rodríguez. Maria Corina foi inabilitada eleitoralmente por 15 anos, pelo fato de ter denunciado do parlamento as arbitrariedades e desmandos do governo chavista.


Assim, uma eleição sem a presença da principal figura de oposição já seria suspeita, no entanto, o ditador demonstra não querer tampouco a realização do pleito. Daí vem com a denúncia, sem qualquer comprovação, de planos para assassiná-lo. E para fazer a sua denúncia usou uma plateia de assessores, para os quais discursou com aquela ênfase e tom ameaçador dos ditadores. Enquanto isto, seus asseclas vão fazendo o serviço. Na semana passada, conforme informações da agência AFP, foram realizadas mais de 30 prisões, entre civis e militares, por cinco supostas conspirações em 2023 e início de 2024, nas quais estariam envolvidos líderes da oposição, agentes de inteligência dos EUA e do exército da Colômbia, todos alvos habituais do governo venezuelano nesse tipo de acusação. Desta forma, apesar de toda a badalação que fora feita em torno dos chamados “Acordos de Barbados”, torna-se cada vez mais utópico o seu cumprimento.


Enquanto Maduro bradava sobre a dita tentativa de assassiná-lo, o seu representante diplomático Yván Gil Pinto, se reunia em Brasília com o representante da Guiana, Hugh Todd. Um encontro sob a mediação do chanceler brasileiro Mauro Vieira, na sequência do diálogo entre os dois países para evitar um conflito armado na América do Sul. Um conflito que só pode ser deflagrado pelo país de Nicolás Maduro, que cresceu o olho sobre o vizinho depois que lá foram descobertas enormes jazidas de petróleo, que fizeram a população guianense passar a ter a maior renda per capita da America Latina. O encontro de Brasília deu sequência à primeira reunião entre as duas partes, realizada em 14 de dezembro em São Vicente e Granadinas. Outras reuniões poderão ser realizadas, mas, em nada mudará a situação vigente. A Venezuela segue querendo tomar conta de dois terços do território da Guiana, sob alegação de que a província de Essequibo, que é onde foi encontrado o petróleo, lhe pertence. A Guiana invoca laudo de 1899 de um tribunal internacional que reconheceu seus limites.


Ocorre que a situação, que estava à beira de uma invasão da Guiana pela Venezuela só se arrefeceu quando EUA e Reino Unido decidiram enviar navios de guerra para proteger a Guiana. Maduro, que chegou a mobilizar tropas junto à fronteira, sentiu que ia meter-se numa fria e recuou. Agora só restará para ele evitar que se concretize uma ameaça: a instalação de uma base militar dos EUA na Guiana. Algo que foi aventado logo que Maduro veio com suas bravatas de plebiscito e de invasão “em nome de uma decisão do povo venezuelano”. Consultou os venezuelanos, mas não perguntou aos guianenses se eles queriam se tornar cidadãos venezuelanos. Assim, só resta para maduro sossegar em suas pretensões territoriais para evitar que os EUA instalem uma base militar junto à sua fronteira. Aliás, o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, também pactua com a posição de evitar que o Tio Sam venha a ter uma presença militar aqui nas proximidades.


Criar um problema internacional para sufocar as revoltas internas é uma velha tática das ditaduras. Foi usada pelo general Galtieri na Argentina, com a questão das Malvinas e se deu muito mal. Sentindo que iria ter o mesmo resultado, Maduro aliviou nas pressões sobre a Guiana. Porém, como precisa reforçar sua posição interna, inventou a história de que querem assassiná-lo, numa clara intenção de melar as eleições em que ele poderia perder o poder.



Catilinárias Brasileiras

 A jornalista Rosane Oliveira, que é editora da editoria de Política do mais importante jornal gaúcho, no caso o diário Zero Hora, publicou algumas notas sobre a investida realizada contra o atual deputado federal pelo Rio e ex-chefe da Abin, Alexandre Ramagem.

Lembram de Alexandre Ramagem ? É aquele delegado que o STF proibiu Bolsonaro de nomear para a chefia da Polícia Federal. Este incidente foi considerado a primeira e grande fraquejada de Bolsonaro. Eu também acho isto. Se tivesse batido na mesa, Bolsonaro teria levado a melhor e conteria os arreganhos seguintes do STF.

Ou não ?

Eu acho que sim.

Bom, de qualquer modo são águas passadas, mas servem de exemplo.

E a jornalista Rosane Oliveira, o que diz sobre a investida da Polícia Federal contra o deputado federal Alexandre Ramagem ? 

Lembro que a Polícia Federal chegou a pedir a prisão do deputado, mas não foi atendida por Alexandre de Moraes, porque achou que isto já era exagero e acabaria enfrentando problemas no Congresso.

E eu acho que sim.

Rosane Oliveira rebateu a suspeita de que a ação contra o ex-chefe da Abin ocorreu para jogar sombra sobre a revelação de que Bolsonaro não teve nada a ver com o assassinato de Marielle, cujo mandante, de verdade, foi o conselheiro do TCE do Rio, Domingos Brazão, cabo eleitoral do PT em várias eleições. 

"Não se faz uma operação desta de uma hora para a outra", escreveu a jornalista da RBS.

Ora, Rosane Oliveira e quem pensa do mesmo modo que ela não são estúpidos. Eles sabem de cor e salteado que o ministro Alexandre Moraes tem pilhas de inquéritos para divulgar no momento que bem entender. 

São dezenas de situações, centenas de personagens, milhares de páginas .... Tem para todos os gostos.

Eu acho até que ao desfechar a operação contra Ramagem, Alexandre de Moraes quis, mais, foi responder ao encontro do dia anterior entre o presidente do STF, Luiz Roberto Barroso, e senadores da oposição que foram pedir a cabeça do ministro.

No dia seguinte, ele deu a resposta, como quem diz:

- Aqui neste campinho, quem manda sou eu.

Para finalizar, quero insistir num ponto que sempre foco quando alguém me pergunta: "E agora ?". Um netinho meu costumava me fazer esta pergunta a todo momento, quando tinha dúvida:

- E agora, vovô !

Eu sempre respondi:

- Agora, chama a vovó.

Pois bem, diante desse quadro corrosivo desta proto-ditadura imposta pela Cúpula do Judiciário, agora reforçada pelo consórcio que estabeleceu com o Governo Lula e com a maior colaboração da PGR e da PF, continua a única alternativa constitucional, portanto legal, capaz de conter a longa mão pesada dessa gente despudorada e antipatriótica, autoritária e ilegítima:

- A imediata reação do Congresso.

Basta que o Senado promova o impeachment de Moraes.

Simples assim ?

Pode acontecer ?

Ao final, quero replicar aqui o que disse o cônsul romano Marco Túlio Cícero, um dos seus quatro mais conhecidos discursos, para o senador Catilina no Senado Romano, numa das frases que integram as conhecidas catilinárias:

- Até quando, Alexandre de Moraes, abusarás da nossa paciência? Por quanto tempo a tua loucura há de zombar de nós? A que extremos se há de precipitar a tua desenfreada audácia?

A oposição brasileira compõe a cada dia as Catilinárias Brasileiras.

A oposição quer conter Catilina, mas nem por isto deseja que ele tenha o mesmo destino de Catilina.

Eu diria que as condições objetivas e subjetivas, como ensinam os marxistas, estão ganhando corpo a cada dia que passa.

Uma revelação de que isto está no radar dos congressistas, está na irada e impensada reação do presidente do Congresso, o senador Rodrigo Pacheco, que provocado pelo presidente do PL, que o chamou de frouxo por não reagir ao STF, colocou duas questões que falam diretamente nas prerrogativas da Corte. O que ele disse em resposta a Valdemar da Costa Neto:

1) Você não consegue organizar a oposição para garantir os impeachments dos ministros do STF e trabalha até contra isto nos bastidores.

2) Você é contra a proposta que limita o uso de decisões monocráticas pelo STF.

São acusações gravíssimas, mas reveladoras nas entrelinhas.

Valdemar da Costa Neto treplicou, mas fugiu das duas respostas.

Até quando ?

Não por muito tempo.



Artigo, Eugênio Esber, Zero Hora - Supremos Manés

 Em fevereiro, o ex-ministro do Supremo, Ricardo Lewandowski, assume o posto de ministro da Justiça, sucedendo a Flávio Dino, que cruza em sentido contrário a porta-giratória do regime STF-Lula para ocupar uma cadeira entre os 11 ministros da Corte. Ambos se sentirão em casa, pois, embora venham a ocupar posições em poderes que, pela Constituição, deveriam ser independentes, Dino e Lewandowski, um no primeiro escalão do Executivo e outro na alta cúpula do Judiciário, farão parte do mesmo time de Lula, engrossando a geleia institucional que faz do Brasil uma república fake. E uma “democracia” de gabinete, na qual o único poder que manda, de fato, não tem votos.


Você não verá na lista eleitoral o nome de um dos 11 ministros do STF. Mas, como vimos na história recente do país, ninguém sobe ao poder ou sequer disputa uma eleição importante se não atender ao paladar da Corte, mesmo acumulando capital político de centenas de milhares ou, mesmo, de milhões de votos. O STF, por meio de seu apêndice eleitoral, o TSE, valida ou anula candidaturas e mandatos e abre ou fecha as comportas da liberdade de expressão com base em cálculos políticos muito claros para quem acompanha as entrevistas e manifestações de boa parte de seus membros.


OUTRAS COLUNAS

Compra de votos

Geladeira de 5 mil e esgoto correndo a céu aberto

Pigmeus morais?

Enfim, é um árbitro que participa do jogo e decidiu tomar lado, abertamente – vide a manifestação do atual presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, que em um evento da esquerda estudantil bradou, como em um palanque: “Nós derrotamos o bolsonarismo”. Foi o mesmo que cunhou o dito “perdeu mané, não amola!” quando foi abordado em Nova York por um brasileiro que queria saber se ele deixaria o código-fonte das urnas eletrônicas “ser exposto”.


Ministros do STF são assíduos em eventos e convescotes promovidos no Exterior por casas de lobby. Num deles, Gilmar Mendes deixou para lá qualquer prurido ou sutileza.


– Se hoje temos a eleição do presidente Lula, isso se deveu a uma decisão do STF. É preciso reconhecer isso – gabou-se ele.


Lula reconhece, claro, e segue pagando em dia a fatura do poder que o tirou da prisão e o colocou na presidência da República, a valer o que Mendes, o decano da Corte, declarou.  Lula aceita o papel de sócio colaboracionista do poder que lhe dá governabilidade e que tem o condão de decidir quem pode e quem não pode confrontá-lo nas urnas – nada tão diferente do que vemos na suprema corte bolivariana de Nicolás Maduro e em outras ditaduras que contam com a simpatia do PT, partido que indicou sete dos 11 integrantes do Supremo brasileiro.


É um quadro sombrio, porque blinda o grupo político ora dominante e obstrui os canais de oposição – que, pelos resultados oficiais da última eleição presidencial, têm o endosso de quase 60 milhões de brasileiros, pelo menos. 


O contingente é significativamente maior se considerados todos aqueles que não votaram no atual presidente ou que se abstiveram. Ignorar e, pior, perseguir vozes conservadoras, por meio de um consórcio de poder que mistura palanque e toga, é um desatino monumental que só conduzirá, mais dia, menos dia, a uma convulsão social.

Artigo, Silvio Lopes - Obrigado, Leite

- Sílvio Lopes, jornalista, economista e palestrante sobre Economia Comportamental.

            Nada há que se ache em oculto, que não  venha a ser revelado. Canso de ver confirmadas, na prática, profecias bíblicas- como essa- enunciadas há cerca de 3 mil anos... O caso da reconstrução da ponte em Nova Roma do Sul, no qual moradores se cotizaram( há relatos de pix de até 5O centavos), para financiar, eles próprios, a obra,dá a exata idéia do que é a força e o poder nas mãos do povo, quando bem exercitados. Ao decidir assumir o papel que caberia ao Estado, por não admitir arcar com o custo estatal - exorbitante, impensável- de R$ 26 milhões anunciados pelo governo gaúcho( e para entrega, ainda incerta, em 2 anos), a população da cidade desnudou, olimpicamente,  o elevado peso, a desfaçatez e a irresponsabilidade do setor público brasileiro. E gaúcho, no caso em questão. Tão ou mais grave do que isso, o episódio serve para constatar o quão inúteis são nossos políticos. O quanto de infâmia mental carregam em sua consciência, e quão grandes são o cinismo e a hipocrisia com que tratam a ciência política, quando a usam, única e exclusivamente, para se locupletar e ao seu grupo,  e a usá- la para satisfazer seu egoísmo e ganância do poder pelo poder. Como dizia Winston Churchill, " mesmo que não seja o melhor dos instrumentos como forma de escolha de nossos representantes, a democracia, porém ( e só ela), nos dá a chance única de descartar os piores". Quando o fazemos. Triste sina essa nossa,  a dos brasileiros. Fica, porém uma lição( mais uma, entre tantas), que deveríamos levar em conta toda vez que formos depositar nosso voto na (vá lá ) controversa urna eletrônica, tida e havida " honesta e indevassável" pelos homi da Extrema Corte. Essa lição é: nem sempre uma embalagem nova, vistosa, refinada e esfuziante tal qual uma alegre gazela deslizando sobre o gelo, contém algo que preste dentro dela. Ali, no buraco negro do seu interior, em flagrante contraste com o lado de fora, apodrecem( carcomidas), velhas, decrépitas e insondáveis maquinações demoníacas prestes a serem liberadas para espalhar o veneno da sua incompetência, imoralidade e total falta de ética comportamental. Uma vez mais, obrigado, governador Leite. Talvez o fato havido venha ficar na história política gaúcha( na sua, indubitavelmente), de como sai o olho da cara sustentar inúteis como o senhor sem que colhamos, obrigatoriamente, os frutos inglórios de nossas escolhas erradas. 

Corte de Haia rejeita ação da África do Sul e Brasil contra Israel. Decisão saiu hoje.

A Corte Internacional de Justiça (CIJ) emitiu na manhã desta sexta-feira, 26/01, seu primeiro veredito a respeito do recurso solicitado pela África do Sul contra Israel no contexto da guerra na Faixa de Gaza. O governo lulopetista apoiou a ação da África do Sul.

 Durante a sessão no tribunal em Haia, foi negado o pedido de um cessar-fogo imediato no território palestino. Como parte das tratativas, o CIJ indica que Israel puna com mais rigor políticos que promovem discursos de ódio e amplie o acesso à ajuda humanitária para Gaza, prevenindo a deterioração das condições de vida locais. O tribunal também pediu que o Hamas liberte imediatamente os reféns capturados em território israelense em 7/10.

Marcos Knobel, presidente da Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp), ao examinar a decisão, diz que um dos pontos centrais do debate, ignorado pela África do Sul em seu pedido de cessar-fogo imediato,  justamente em torno da ausência de exigências enfáticas para a liberação imediata dos mais de 130 reféns mantidos em Gaza pelo Hamas como parte das prioridades para um possível acordo de trégua. 

Editorial: -“Nova Indústria Brasil” serve, na verdade, para fortalecer o PT

Desde que o presidente Lula anunciou que vai gastar R$ 300 bilhões num novo plano de auxílio à indústria, muita gente tem se perguntado: como o PT tem coragem de repetir um erro tão desastroso? Será que o presidente não sabe que projetos similares não dão certo há décadas, e que o último arruinou as contas públicas do governo Dilma, levando o Brasil à sua pior crise econômica da história?


Fazemos essas perguntas por acreditar que Lula de fato tem a intenção de fortalecer a indústria. Na verdade, o objetivo do “Nova Indústria Brasil” é outro: fortalecer o PT. Serve para aumentar o poder do governo entre empresários, para comprar aliados e apoio político.


Muitos economistas alertaram que, se o governo oferece juros subsidiados de um lado, precisa aumentar os juros do outro. Alguns empresários ganham, outros perdem. A indústria nacional precisa é de menos impostos e menos burocracia, e de um governo que não assuste os investidores com ameaças de calotes ou de inflação.


Os especialistas também lembraram que é urgente abrir a indústria nacional à concorrência externa, para que invista em inovação, se torne mais produtiva e ingresse nas cadeias globais de produção.


O governo Lula sabe de tudo isso. Sabe que a exigência de conteúdo local sequer consegue ser colocada em prática. Tem completa noção que o Nova Indústria Brasil não vai fortalecer a indústria, assim como os planos anteriores só prejudicaram as empresas e os brasileiros em geral. De Ernesto Geisel a Dilma Rousseff, os planos de socorro à indústria funcionaram como bolsas-família ao contrário, a tirar dinheiro dos pobres para dar aos ricos.


Mas tem um motivo para o PT gostar tanto dessa política: como o BNDES é um banco estatal, quem decide onde vai o dinheiro é o próprio PT. Os bilhões previstos pelo programa de incentivo não vão para as empresas mais produtivas ou sustentáveis, nem para os projetos mais urgentes de infraestrutura, e sim para quem é amigo do governo. Quem dá carona em jatinhos, entra em negociatas, anuncia em publicações favoráveis ao governo.


O Nova Indústria Brasil não é bom para a indústria. É bom para o PT. 


Rodrigo Pacheco diz que presidente do PL usa bastidores para impedir impeachment de ministros do STF

O presidente do Congresso e do Senado, Rodrigo Pacheco, reagiu com tiros de canhão à acusação de que é "frouxo" na defesa dos congressistas no caso dos atropelos do STF, com ênfase dos casos recentes dos deputados Carlos Jordy e Alexandre Ramagem:

O senador não se defendeu, mas atacou o acusador, no caso o presidente do PL, Valdemar da Costa Neto:

1) Costa Neto não consegue organizar a oposição.
2) Costa Neto só vive de dinheiro do Fundo Partidário.
3) Costa Neto não trabalha para limitar decisões monocráticas dos ministros do STF, que ele, Rodrigo Pacheco, defende.
4) Costa Neto defende publicamente o impeachment de ministros do STF, mas nos bastidores trabalha para que isto não aconteça.

Leia a postagem do senador no seu Twitter:

- Difícil manter algum tipo de diálogo com quem faz da política um exercício único para ampliar e obter ganhos com o fundo eleitoral e não é capaz de organizar minimamente a oposição para aprovar sequer a limitação de decisões monocráticas do STF. E ainda defende publicamente impeachment de ministro do Supremo para iludir seus adeptos, mas, nos bastidores, passa pano quando trata do tema.

Formato de adesão ao mercado livre de energia é ampliado no Brasil

Desde o início do ano mais de 3 mil consumidores já notificaram o encerramento dos contratos com distribuidoras de energia elétrica para migrar para o mercado livre de energia. Esse é o primeiro mês de vigência da abertura desse modelo para consumidores do grupo A, de média e alta tensão, que passaram a ter essa opção, já disponível para as grandes indústrias. 38 mil unidades consumidoras que já estão no segmento livre.

Somente consumidores com contas de valor superior a R$ 10 mil podem aderir.

Este é o primeiro mês de vigência da abertura desse modelo para consumidores do grupo A, de média e alta tensão, que passaram a ter essa opção, já disponível para as grandes indústrias. A medida deve beneficiar indústrias e serviços de pequeno e médio porte. São supermercados, padarias, redes de postos de combustíveis e outros negócios que estejam no grupo A de consumo.

A mudança pode baratear as contas de energia dessas empresas em torno de 20%. 

Taurus

 A Taurus e a Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), através da sua marca no mercado civil internacional Magtech, estão presentes como expositoras na SHOT Show 2024, maior feira de armas e munições do mundo, que acontece de 23 a 26 de janeiro em Las Vegas, nos Estados Unidos.


A feira conta com mais de 2.500 expositores, reúne varejistas, atacadistas e distribuidores em uma área total de 74.000 m², e atrai compradores de todos os estados norte-americanos e de mais de 100 países. O evento é restrito a membros da indústria de armas e munições, caça, militar e comércio exterior, incluindo consumidores e comerciantes de produtos militares, policiais e táticos.


Os estandes da Taurus e da CBC, localizados em uma área de destaque, contam com o completo portfólio de armas e munições, incluindo os produtos de sucesso das marcas voltados aos segmentos de tiro esportivo, caça e defesa, e novidades desenvolvidas no Centro Integrado de Tecnologia e Engenharia Brasil Estados Unidos da Taurus (CITE) e no Centro de Inovação da CBC.


A SHOT Show é uma ótima oportunidade para as multinacionais brasileiras explorarem oportunidades de negócios no mercado internacional e ampliarem ainda mais o destaque que têm no exterior, principalmente nos Estados Unidos, maior mercado de armas e munições do mundo. Em 2024, há uma perspectiva de impulso nas vendas devido às eleições norte-americanas previstas para novembro que tendem, historicamente, a desencadear uma alta na procura por armas no país, decorrente da insegurança com relação à política a ser adotada.


A Taurus apresenta, na ocasião, seu mais novo e inédito rifle de ferrolho para o mercado norte-americano, o Taurus Expedition, no calibre .308 Winchester e com previsão de lançamento de novos calibres futuramente. O Taurus Expedition é um dos rifles de caça mais versáteis e específicos do mercado, projetado por caçadores e desenvolvido especialmente para se adequar à vasta oferta de gatilhos, suportes, tripés e carregadores disponíveis no mercado.


Outra novidade é o rifle Lever-Action R95, com ejeção lateral, disponível em calibres como .30-30 WIN, 444 Marlin, 45-70 GOV, entre outros, nos modelos Clássico, Trapper, Triple-Black e Laminado.

 

A Taurus ainda lança o Ranch Hand, versão compacta dos tradicionais rifles Lever-Action Puma (Centerfire) e Rio Bravo (Rimfire); e amplia o portfólio do rifle modelo Break-Action Single-Shot, com o novo modelo Montenegro Centerfire (LWC) em calibres como .300 Blackout, .350 Legend, 5.56, 6.5 Creedmoor, .44 Magnum e .357 Magnum; e Montenegro Shotgun, que inclui os calibres 32 Gauge, 28 Gauge, 16 Gauge e 12 Gauge.

 

Os visitantes também encontram no estande da empresa modelos de armas táticas reconhecidos internacionalmente pelas forças militares e policiais, como as várias versões do fuzil T4, nos calibres 5.56, 7.62 e .300 BLK, a submetralhadora T9 no calibre 9 mm e o fuzil T10 semiautomático de precisão em calibre .308 Win/7,62x51. 


manu, 1o volume

9a. Vara Cível
Magistrados que se manifestaram:

Juizes da 9a. Vara Cível, Foro Central de Porto Alegre.

TJRS
6a. Câmara Cível
Régis de Oliveira Montenegro Barbosa

Relatora Eliziane da Sileira Perez; Gelson Rolim Stocker, Niwton Carpes da Silva. 3a. VP do TJRS, Lizete Andreis Sebben. Sara Duarte Schutz. Ney Wiedmann neo
Relator ministro Moura Ribeiro

STJ 
Ministro Mauro Ribeiro


Advogados da Manu - Juliano Tonial e Raissa Tonial
Advogados do Polibio - Nathália Vernet de Borba Carvalho, Nilton Maciel Carvalho


2019
20 de agosto

NOTA DE POLIBIO

23 de agosto
Manu ajuiza tutela de urgencia

1o de setembro
Juiz Régis de Oliveira Montenegro Barbosa

4 de setembro
Manu pede cancelamento da ação

11 de outubro
Volta atrás



2917
23 de agosto

Requerimento de tutela antecipada. art. 303 do cpc e art. 5o da cf, 186 e 927 do cc
Notícia falsa  e de conteúdo mentiroso em detrimento de Manu:
Camara votará, amanhã, projeto de Manuela que poderá legalizar casameno ent4re pais e filhos.
- O proje5to 33569/2015 é de Orlando Silva, no âmbito do Estaatuto das Famílias no Século XXI.

O projeto não era dela.

Manu esclarece que o projeto não fala em casamento, mas em reconhecimento de unidade familiar de uma pluralidade de formatos, o que ela apóia.

Alega que ofende a honra e a imagem. Alimenta o ódio peo outro.

PEDE

1)Retratação: quem é o autor e explicando o conteúdo do projeto.
2) censura.

3) 30 mil

1o de setembro
Juiz Régis de Oliveira Montenegro Barbosa manda emendar a inicial e pagar custas em 15 dias ou arquiva tudo.

4 de setembro
Pede cancelamento da distribuição da  ação

6 de setembro
Huiz JOSÉ VINICIUS ANDRADE JAPPUR nega tutela antecipada
Duvidosa a plausubilidade do direito alegado; cf garante liberdade de expressão

6 de setembro
Embargos de declaração.

6 de setembro
Magistrado repele embargos.

16 de stembro
Manu pede nova data para audiencia de conciliação e mostra passagen

19 de setembro
Comprou as passagens depois do ajuzameno da demanda. Não acolhe pedido. Jappur.

10 de outrbro
Ninguém vai a audiencia de conciliação e Elza Costa Leal propõe extinção da ação. Juiz extingue.

11 de outubro
Pede reabertura do prazo para apresentar emenda

Ela ficou braba por causa de nota minha do dia 3 de outubro, falando sobre o pedido de cancelamento.

E disse que não pretendeu meter o réu na cadeia, remetendo ao acordo no crime.

E até apresenta texto para retratação.

Oferece endereço errado para citação.

.....

2020


29 de março

9a,VARA

jUIZ  MONENEGRO examina pedido e tutela antecipada e conede retirar a nota ou corrigir a autoria. opinião sobre o projeto não foi censurada.

14 de agosto

Manu pede retração no cumprimento da tutela.

5 de outubro

Montenegro nega retratação

16 de novembro

CONTESTAÇÃO
Editor chamou como testemunhas Carla Zambelli, Orlando Silva e depoimento pessoal de Manu.

1o de dezembro
Manu replica

2021

2 de fevereiro
Manu pede multa por ter o réu demorado para censurar a notícia.

5 de fevereiro
Autor prova que cumpriu o prazo

6 de outubro
Juiz sentencia e nega tudo.
Manda as duas partes pagarem custas e honorários em proporções iguais, 1 mil cada um.
UM NEGÓCIO MALUCO.]

5 de outubro
Meus embargos

13 de dezembro
Contrarazões

14
Juiz rejeita embargos e contrarrazões


2022

11 de fevereiro
Polibio apresenta recurso de apelação ao TjrS, conforme 1,009 do Novo Código do Processo Civil.

14 de fevereiro
Manu também apela ao tjrs.em contrarazões

18 de abril
PB contrarazões ao recurso de apelação da manu

21 de junho
TJRS decidiu: 1) Negar apelação da autora. 2) Acatar apelação do réu, que pediu para não pagar nada e condenar Manu ao pagamento integral das custas e ao advogado do réu (art. 85, parágrafo 2o do CPC). 10% do valor da causa, atualizada em 49 mil em junho de 2022.

22 de julho
Manu apôs embargos declaratórios.

16 de agosto
TJ nega os embargos.

23 de setembro
Manu protocola RECURSO ESPECIAL AO STJ.
Pagtou custas de 223,00

28 de outubro
Polibio apresenta contrarrazões

16 de novembro
Desembargadora Lizete andreis Sebben, 3a. Vice-presidente do TJ, não admitiu o prosseguimento do recurso especial.

2023

27 de janeiro
Manu interpõe Recurso de Agravo em recurso Especial

1o de março
Polibio apresenta contrarazões

3 de março
STJ recebe o recurso

27 de junho
STJ manda de volta ao TJRS para que esclareça pontos obscuros considerados por Manu nos embargos de declaração.

23 de outubro
Polibio apresenta contrarrazões aos embargos de declaração

20 de novembro
Polibio apresenta memorial

25 de novembro
TJRS esclarece cada ponto e nega de novo os embargos.



Polícia Federal e familiares criticam vazamentos do Caso Marielle, mas não negam nada.

A mentira tem pernas curtas, diz o velho ditado, ou seja, mais hora ou menos hora a verdade aparece e os mentirosos são desmascarados.

É exatamente isto que acontece no caso Marielle.

Desde 14 de março de 2018, toda a esquerdalha brasileira, com ênfase para o Psol e o PT, usam o cadáver de Marielle para fazer política, sempre insinuando e até acusando explicitamente por envolvimento de Bolsonaro no caso. 

Era tudo farsa vagabunda.

Na segunda-feira, quando os jornais divulgaram que o ex-PM Ronie Lessa admitiu ter dirigido o carro dos assassinos de Marielli Franco e que tinha revelado na Polícia Federal o nome do mandante, o pessoal do Psol, a irmã de Marielle que hoje é ministra de Lula, no caso a Anielle, mais o PT e boa parte da imprensa venal, desovaram o arsenal de insinuações e acusações contra Bolsonaro.

"Desta vez vão pegar o Bolsonaro", festejaram cães de caça raivosos como o deputado André Janones e até Zé Dirceu, que agora sai das catacumbas para assombrar d enovo os brasileiros

A festa durou um dia.

Não só não pegaram Bolsonaro, como foram pegos na mentira. Os fatos impuseram-se como faca afiada para mostrar que Bolsonaro nada teve a ver com o caso, tenso sido injuriado, caluniado e difamado pela canalha lulopetista e psólica, mais seus aliados e alinhados.

Por que razão ?

Por que a publicação The Intercept Brasil vazou trechos da delação e ali apareceu como mandante  o conselheiro Domingos Frazão, do TCE do Rio, ex-cabo eleitoral do PT.

Domingos Brazão, que cumpriu 5 mandatos como deputado e foi eleito conselheiro do TCE com os votos de deputados do PT e do PSOL, tem interesse imobiliário na zona oeste do Rio, onde pretende construir um condomínio de casas. Marielle atrapalhava o negócio, porque estimulava invasões de sem-tetos. Brazão - tem mais gente no caso - mandou matar. Brazão é milionário e em 2019 esteve preso na Lava Jasto, mas foi solto por Ricardo Lewandowski. Afastado do TCE, voltou para ele dois anos depois por decisão de Nunes Marques, que ainda por cima mandou pagar-lhe os atrasados.

Está tudo dominado.

A bandidagem política e midiática foi desmoralizada, ontem, já que acusava a família Bolsonaro.

A Polícia Federal não confirma nada e nem nega nada, mas o fato é este.

Em seu perfil no X (ex-Twitter), Bolsonaro repostou uma live de 29 de outubro de 2019, quando a TV Globo veiculou uma reportagem que o ligava ao caso. A reportagem dizia que um porteiro do condomínio onde ele morava afirmou em depoimento que o “seu Jair” teria liberado a entrada do ex-policial Ronie Lessa, que confessou ter dirigido o carro de onde partiram os disparos contra Marielle e o motorista Anderson Gomes. 

"Canalhas, mil vezes canalhas", falou Bolsonaro em relação ao caso, dirigindo-se com ênfase especialmente para a Rede GAlobo, que desde o assassinato de Marielli, não parou de lançar narrativas canalhas contra ele.

O PT e o Psol perderam outra.

É o caso de repetir a frase tornada célebre e de autoria do atual presidente do STF, Luiz Barroso:

- Perdeu, Mané !

O PT, o Psol e seus aliados do Eixo do Mal perderam esta, como já perderam todas as intrigas criminosas que armaram e armam contra Bolsonaro.

E contra toda a oposição.



O editor vence em primeiro grau esta ação envolvendo a questão da doutrinação ideológica no Ipanema Marista

Depois de seis anos de litigância muito dura em processo cível movido pela professora Letícia Sorio Saraiva, Colégio Marista Ipanema, Porto Alegre, o editor, mais o jornalista Glauco Fonseca e o Facebook, resultaram absolvidos das acusações de que usaram suas mídias para protestarem de modo abusivo contra o uso político das aulas de matemática ministradas por ela. O caso ocorreu com o filho de Glauco no dia 17 de fevereiro de 2017. O aluno cursava o 9o ano do ensino fundamental. A família se insurgiu com dever de casa pedido já no primeiro dia de aula, no qual a professora perguntava "como o aluno entende que a matemática pode ajudar a resolver problemas como a corrupção, racismo, lgbtfobia, gordobofia e etc..". E não só. Uma rápida pesquisa no perfil da professora no Facebook, mostrou ligações políticas e ideológicas dela de cunho claramente marxista.

Nos links a seguir, os leitores poderão examinar as íntegras do artigo publicado pelo blog www.polibiobraga.com.br, a inicial da professora, a defesa dos acusados e toda a movimentação processual (embargos, agravos, recursos de toda ordem nos 1o, 2o e 3o graus), inclusive a sentença.

No fundamental, a ação tratou de liberdade de expressão e de imprensa, a questão da doutrinação ideológica nas escolas e o direito dos pais de definirem que tipo de educação querem para os filhos

Na época, a professora contou com o apoio forte do diretor Alexandre Dias Lopes e do diretor Educacional Fernando Degradios, como também do diretor Geral do grupo Marista no RS, Rogério Anele. Diante disto, a família retirou o aluno do colégio.

As partes atacadas vão discutir a censura concessão da AJG. 

Letícia Sorio Saraiva decidiu recorrer. Seus advogados são João Carlos Oliveira Azevedo e João Paulo Milanez de Souza.

A corajosa decisão foi tomada pelo juiz Rogério Delatorre, tudo no âmbito da 15a. Vara Cível de Porto Alegre. Na sua sentença, o magistrado grifou "que a linha tênue existente entre a liberdade de expressão e o direito à imagem/honra não foi ultrapassada pelos requeridos, Glauco e Polibio". O magistrado nem quis analisar o caso do Facebook, considerado apenas provedor, ou seja, local de alojamento e trânsito, como uma estrada. Nestes seis anos, os magistrados que intervieram nesta ação foram os seguintes, além do dr. Delatorre: juízes José Roberto Ludwig e Debora Kleebank (15a. Vara Cível); desembargadores Gelson Stocker, Giovanni Conti, Maria Borges Ortiz e Liége Puricelli Pires (17a. Câmara Cível)

Na ação ajuizada no dia 22 de fevereiro de 2017, depois de registrar BO contra Glauco e o editor na 1a. Delegacia, que não deu em nada, a  professora exigiu várias tutelas antecipadas, perdeu quase todas por decisão do juiz Roberto José Ludwig: segredo de justiça, retratação, multa, censura eterna quanto ao uso do seu nome e exclusão do artigo publicado pelo blog do editor (em segunda instância, este último pedido foi atendido). As opiniões de leitores, responsabilidade destes segundo o Marco Civil da Internet, foram retiradas. Letícia Sório, ao fim e ao cabo, por decisão do juiz Rogério Delatorre, no dia 29 de junho do ano passado absolveu os réus e negou a indenização de R$ 50 mil pedida de cada parte, mesmo percebendo salário mensal de pouco mais de R$ 2 mil no Marista Ipanema. Não vai receber nada. Ela foi condenada a pagar honorários dos advogados e custas processuais, mas como pediu e conseguiu AJG, os ônus estão suspensos

O editor é defendido pelo escritório Scalzilli Althaus, no caso pelos advogados seguintes, que em algum momento atuaram ou atuam no caso: Ingrid Nedel Spohr, Fabrício Nedel Scalzilli, Ricardo Makcemiuk, Marcela Joelsons e Camila Teófilo.

CLIQUE AQUI para examinar a sentença do juiz Rogério Delatorre.
CLIQUE AQUI para ler o artigo de Glauco Fonseca, replicado no blog www.polibiobraga.com.br
CLIQUE AQUI para ler a petição inicial da professora.

Scalzilli (I)

 Depois de seis anos de litigância muito dura em processo cível movido pela professora Letícia Sorio Saraiva, Colégio Marista Ipanema, Porto Alegre, o editor, mais o jornalista Glauco Fonseca e o Facebook, resultaram absolvidos das acusações de que usaram suas mídias para protestarem de modo abusivo contra o uso político das suas aulas de matemática. . As partes atacadas vão discutir a concessão da AJ. Letícia Sorio Saraiva decidiu recorrer. A professora exigiu várias liminares, inclusive censura, perdeu todas, e queria indenização de R$ 50 mil de cada parte. Não vai receber nada e a professora foi condenada a pagar honorários dos advogados e custas processuais, mas como pediu e conseguiu AJG, os ônus estão suspensos

A corajosa decisão foi tomada pelo juiz Rogério Delatorre, tudo no âmbito da 15a. Vara Cível de Porto Alegre. Na sua sentença, o magistrado grifou "que a linha tênue existente entre a liberdade de expressão e o direito à imagem/honra não foi ultrapassda pelos requeridos, Glauco e Polibio".

O editor é defendido pelo escritório Scalzilli Althaus.

CLIQUE AQUI para examinar a sentença do juiz Rogério Delatorre.
CLIQUE AQUI para ler o artigo de Glauco Fonseca, replicado no blog www.polibiobraga.com.br
CLIQUE AQUI para ler a petição inicial da professora.
CLIQUE AQUI para ler a defesa do editor de Glauco Fonseca.

Professora Scalzilli

 Linha do tempo

Letícia Sório Saraiva - Advogados João Carlos Oliveira Azevedo e João Paulo Milanez de Souza
Polibio Braga - Advogados Fabrício Nedel Scalzilli, dr. Ricardo Makcemiuk, Ingrid Nedel Spohr, Marcela Joelsons, Camila Teófilo

Letícia era professora de matemática do 9o ano do ensino fundamental e 3o do ensino médio, coronel Marcos 1959. No dia 17 de março de 2017, 1o dia do ano letivo, surgiu o impevisto. Na época também professora de duas escolas de esquerda, uma das quais em assentamento do MST.Ganhava 2 mil e pouco mensalmente (26,3 mil em 2016).

O Diretor do colégio era Alexandre Dias Lopes, o diretor Educacional é Fernando Degradios e o Diretor Geral do grupo Marista é Rogério Anele

Juízes da 15a. Vara Cível
Rogério Delatorre
José Roberto Ludwig
Debora Kleebank

TJ
17a. Câmara Cível
Gelson Stocker, Giovanni Conti, Marta Borges Ortiz, Liége Puricelli Pires

...

Liminarmente foram negadas estas tutelas antecipadas: 1) exclusão da opinião do Glauco. 2) Negativa ao pedido de segredo de justiça. 3) Negativa para que não toque mais no nome da professora. 4) Negativa ao pedido de retratação. 5) Multa de 5 mil por dia, caso antecipação de tutela fosse concedida e não cumprida.

2017
20 de fevereiro - BO da autora na 1a. Delegacia de Polícia. Número 1870/2017 contra Glauco e eu.
22 de fevereiro
Ajuizada a ação com pedidos de antecipação de tutela. 19 laudas.

24 de fevereiro
Juiz Roberto José Ludwig só aceitou censurar opiniões de leitores e negou todo o resto no caso da tutela antecipada
12 de março
Anotações de Glauco para o processo. VER VALORES DA FAMILIA NARRADOS ALI. QUESTÃO DO FILME PIRATA DA NASA E NOVA INVESTIDA FORA DO CONTEXTO DO ENSINO DE MATEMÁTICA., dia 3 de março.No dia 9, com apoio do colégio, ajuizou a ação. No dia 12 de março, a família tirou ele do colégio.
27 de março
AGRAVO DE INSTRUMENTO interposto pela autora. Repete os pedidos todos, inclusive segredo de justiça e censura. Agravo contra decisão inicial do juiz Ludwig.
31 de março
TJ, juiza Débora Kleebank, mantém decisão do magistrado.
13 de abril
Contestação ALENTADA do Facebook (no final do arquivo 1).
21 de junho
Letícia insiste com os pedidos.
20 de julho
Oferecemos contestação. MATERIAL SUBTANCIOSO E EDITORIÁVEL.
18 de setembro
Troca de mensagens entre PB e advogados
26 de setembro
Embargos de declaração com efeitos infringentes contra decisão da 17a.Câmara Cível.
31 de agosto
Acórdão sobre Agravo de instrumento interposto pela autora junto a 17a. CC do TJRS. Parcialmente atendido. Ela ameaça, inclusive, ameaças minhas não existentes. Relator mente na decisão (grifado por mim no texto). MANDA CENSURAR TAMBÉM A POSTAGEM, MAS NEGA SEGREDO D EJUSTIÇA.
10 de outubro
ANEXA ATAS NOTARIAIS sobre advertência aos leitores, responsabilizando-os por opiniões.Art. 19. parágrafo 4o do MCI.
15 de novembro
Acórdão contra o Recurso Especial MUITO CONFLITUOSO.
27 de novembro
Ajuizei Recurso Especial ao STJ. MATERIAL MUITO SUBSTANCIOSO. TRABALHAR EDITORIALMENTE.

....
2018
6 de abril - Agravo de instrumento. Agravamos a decisão do TJRS e não encaminhar recurso especial. MATERIAL MUITO SUBSTANCIOSO E EDITÁVEL.Pedindo para mandar o recurso ao STJ.
16 de abril - Nosso recurso especial não aceito pelo TJRS.
3o Vice-Presidente

2023
29 de junho
SETENÇA DE PRIMEIRO GRAU
Juiz Rogério Delattore julga improcedentes a ação contra Polibio Braga, Glauco Fonseca e Facebook.
-Indeferiu pedido de segredo de justiça por não se sustentar no artigo 189 do CPC
- Rejeitou todas as cautelares, menos censura às opiniões dos leitores.
Facebook é apenas provedor, "não exercendo, por conseguinte, função de monitoramento/fiscalização de sua plsataforma, sob pena de impedir a livre manifestação do pensamento dos seus usuários". Excluo do polo passivo.
- Glauco e Polibio - Não comprovou dolo ou culpa e não comprovou dano patrimonial ou extrapatrimonial. Uso de material das redes sociais da autora é legal, porque são públicos.
---- rejeita indenização.
---- Condena autora ao pagamento das custas e honoráriosm, 10%, mas suspende exibilidade porque tem AJG (art. 85, Parágrafo 2o do CPC.
---- Julga improcedente a ação, art. 487, I, do CPC.
----- Manda dar baixa no processo.


.
3) Glauco - 

17 de julho
EMBARGOS

145 de setembro
Embargos negados pelo magistrado

27 de outubro
Autora apela ao TJRS

29 de Novembro
Polibio Braga fala

...................
...................
2017
22 de fevereiro
AJUIZADA A AÇÃO POR DIFAMAÇÃO
Autora ataca Polibio Braga, Glauco Fonseca e Facebook.
E pede: 
TUTELA DE URGENCIA 1) Censurar as postagens. 2) Cortar as opiniões de leitores. 3) Censurar qualquer postagem futura. 4) Manter segredo de justiça.
JUIZ só concede censura às opiniões de leitores e nega o restante.
PEDIDOS 1) Retratação. 2) AJG. 3) Indenização de R$ 50 mil.
24 de fevereiro
Juiz Roberto José Ludwig só aceitou censurar opiniões de leitores e negou todo o resto no caso da tutela antecipada. E alegou "liberdade constitucional de expressão e respeito ao estado democrático de direito".
23 de março
Agravo de instrumento protocolado pela autora junto ao TJRS. Insurge-se contra as negativas de antecipações de tutela, menos uma, com ênfase para negativa de censurar a matéria e o blog e o segredo de justiça.
27 de março
AGRAVO DE INSTRUMENTO interposto pela autora.
31 de março
TJ, juiza Débora Kleebank, mantém decisão do magistrado
31 de agosto
17a. CC do TJRS negando Agravo de Instrumento que apesentamos, mas acatando parcialmente. O réu não foi citado.
21 de Setembro
Apontamos de PB para interpor embargos declaratórios
26 de setembro de 2017
Embargos de declaração assinados por mim.
8 de novembro
TJRS repele novos embaragos com efeitos infringentes negados contra mim e Face. EXAMINAR O CONTEÚDO E AS MINHAS CRÍTICAS..
27 de novembro
Nosso recurso especial

,,,,,,

2023
29 de junho
Decisão do magistrado Rogério Delattore

Juiz resume o caso:
No dia 17 de fevereiro de 2017, o jornalista Glauco Fonseca soube que seu filho trouxe lição de casa para enviar por e-mail, com respostas a perguntas feitas pela professora de Matemática do Colégio Marista Ipanema (VER as perguntas), consideradas inapropriadas pelo pai, que as caracterizou como prática de ideoligização política pela esquerda lulopetista. O jornalista promoveu, então, pesquisa nas redes sociais, para identificar a professora Letícia Sório Saraiva, encontrando textos no seu Facebook, que  mostraram professora com imagens ao lado de bandeira de Cuba e vestindo chapéu de Che Guevara, além de textos heterofóbicos e conteúdos marxistas de várias ordens.Em consequência, procurou o Diretor e Vice do Marista Ipanema, pedindo que a professora se restringisse a dar aulas de matemática. Não pediu a demissão dela.

DEPOIS DE CONTAR O CASO, magistrado decide:
DECISÃO DO MAGISTRADO Rogério Delatorre, 29 de junho de 2023 - 

POLIBIO BRAGA E GLENIO - Ressaltou a "linha tênue dentre a liberdade de expressão e o direito à imagem". Avisou que "a hora da professora não foi ultrajada). Improcedente a ação.
FACE - Extinguiu o feito.

17 de julho
EMBARGOS

14 de setembro
Embargos negados pelo magistrado

27 de outubro
Autora apela ao TJRS

29 de Novembro
Polibio Braga fala



Polícia gaúcha prende ex-secretária da Educação de Porto Alegre e mais quatro.

O prefeito Sebastião Melo não é investigado.

A Polícia Civil do RS prendeu a ex-secretária da Educação de Porto Alegre, Sônia da Rosa, além de uma coordenadora pedagógica da secretasria, uma assessora técnica e um empresário.Os policiais investigam compras de materiais das empresas Inca Tecnologia de Produtos e Serviços e Sudu Inteligência Educacional. A Smed pagou mais de R$ 30 milhões pelos materiais.

As prisões saem no âmbito da Operação Capa Dura, em combate a supostas fraudes em certames licitatórios da Secretaria Municipal da Educação de Porto Alegre (Smed). O foco da investigação é a compra de livros escolares, feita pela pasta em 2022.

Além das quatro prisões, o juiz que trata do caso suspendeu das funções públicas um conjunto de oito servidores

 Além disso, 11 empresas e 2 empresários estão suspensos de exercer atividades econômicas ou financeiras. São cumpridos 36 mandados de busca e apreensão, em cinco estados. As diligências ocorreram nas cidades de Porto Alegre, Canoas, Xangri-lá, Florianópolis (SC), Itapema (SC), Balneário Camboriú (SC), Curitiba (PR), Niterói (RJ) e São Luiz (MA).


Água

 A Academia Nacional de Medicina dos Estados Unidos recomenda que os homens, para se manterem saudáveis, devem beber pelo menos três litros de água por dia. Já as mulheres, para estarem hidratadas, devem tomar 2,2 litros. No entanto, não há uma resposta única para a quantidade de água que uma pessoa deve beber por dia


“A maioria das pessoas, mesmo que fique abaixo dessa recomendação, vai estar hidratada”, diz Siddharth P. Shah, nefrologista do Hospital da Universidade da Pensilvânia, especializado em hidratação.


Segundo George Chiampas, especialista em medicina de emergência da Northwestern Medicine e diretor médico da Federação de Futebol dos EUA, pessoas que têm empregos fisicamente exigentes ou que se exercitam muito perdem água por causa do suor e precisam tomar mais água de quem conta com empregos mais leves.


Ainda de acordo com Siddharth, alguns idosos não consomem a quantidade de água necessária porque os corpos deles não conseguem detectar a sede como deveriam. A desidratação “que o deixaria com sede aos 40 anos pode não deixá-lo aos 80”.


As pessoas que sentem muito frio constantemente ou têm a pele seca podem estar desidratadas, indica a médica esportiva Alysia Robichau. Ainda de acordo com ela, quem estiver com desidratação aguda ou crônica pode ter dores de cabeça ou olhos secos.


Beber água ao levantar

Alysia ainda diz que, como as pessoas ficam sem água enquanto dormem, “a maioria delas acorda desidratada”. Por esse motivo, todos devem “começar o dia com um copo de água”.


Água ao levantar

Idosos não detectam a sede como deveriam, indica estuda | Foto: Reprodução/Freepik

Segundo a médica esportiva, o consumo de café pode reduzir a capacidade dos rins de absorver o líquido. Isso faz com que a pessoa perca mais água pela urina. As bebidas alcoólicas também provocam o mesmo dano.


Há outras formas de se hidratar, como, por exemplo, por meio do consumo de frutas e legumes — que possuem água. A Academia Nacional de Medicina estima que as pessoas obtêm, em média, 20% de sua água por meio desses alimentos.


A decomposição de Moro

NOTAS & INFORMAÇÕES 21 JANEIRO 2024 | 3min de leitura



No inesquecível desabafo do presidente Lula da Silva em março do ano passado, ao comentar seus dias na prisão, havia um quê de maldição: “Só vai estar tudo bem quando eu f… esse Moro”. Ao que parece, não era apenas o petista que estava com essa obscena disposição de vingança contra Sérgio Moro. O hoje (ainda) senador da República, que foi ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro, juiz da Lava Jato e, nessa condição, algoz de políticos e empresários de variados carizes, está em acelerado processo de decomposição.


Em dezembro passado, segundo se soube há poucos dias, o ministro Dias Toffoli determinou a abertura de um inquérito no Supremo Tribunal Federal contra Moro e algumas das estrelas do time da Lava Jato, a pedido da Procuradoria-Geral da República, num caso de duas décadas atrás. Eles são acusados por um empresário e ex-deputado estadual paranaense de tê-lo obrigado a atuar como uma espécie de “agente infiltrado” para grampear políticos e empresários. Como o inquérito corre sob sigilo, não há muitos detalhes, mas o que veio a público é assustador – o suficiente para dizimar o pouco que ainda restava de credibilidade de Sérgio Moro e daquele time da Lava Jato.


A esta altura, pouco importa o desdobramento desse caso. Pode-se dizer que a eventual comprovação de inocência de Moro e dos demais suspeitos é irrelevante, pois o estrago para a reputação dos envolvidos já estará feito. Não serão poucos os que aqui verão uma espécie de justiça poética, uma vez que a Lava Jato, consciente e ativamente, usou o vazamento de pormenores picantes das investigações como uma espécie de antecipação do julgamento dos suspeitos, levando a opinião pública a relacioná-los implacavelmente à corrupção e a outros crimes diversos mesmo antes de qualquer comprovação, quase sempre com base apenas em delações e muitas vezes ao arrepio das garantias constitucionais.


Mas o infortúnio de Sérgio Moro e do time da Lava Jato não parece ser um fato isolado, e sim parte de uma espiral de desmoralização total da operação que messianicamente pretendeu salvar o Brasil da corrupção. Desde o momento em que o Supremo decidiu, entre abril e junho de 2021, desqualificar Sérgio Moro para julgar Lula da Silva, deixando o petista livre para concorrer à Presidência, parece haver uma sistemática tentativa de tratar a Lava Jato como essencialmente maligna e de considerar que todos os acusados pela operação como pobres vítimas do lavajatismo.


Essa percepção foi reforçada pelo próprio ministro Toffoli quando, ao anular as provas de inaudita corrupção obtidas a partir da delação de executivos da Odebrecht, qualificou a prisão de Lula como “um dos maiores erros judiciários da história do País”, fruto de uma “armação” da Lava Jato – cujos operadores, segundo Toffoli, tinham um “projeto de poder”, de “conquista do Estado”, chocando o “ovo da serpente dos ataques à democracia”. Ou seja: a Lava Jato resumia, em si mesma, tudo o que de pior havia no País.


A julgar pelo andar da carruagem, descobriremos em breve que nunca houve corrupção na Petrobrás, que todas as provas e confissões foram inventadas e que tudo não passou de um plano doentio para destruir reputações e para arruinar o Brasil – como, aliás, voltou a afirmar o presidente Lula da Silva na quinta-feira passada, quando declarou que a Petrobrás foi vítima de “mancomunação” entre a turma da Lava Jato e o governo americano. Como escreveu a colunista Elena Landau neste jornal, “mais um pouco, vamos ter de pagar indenização para corruptos confessos”.


Com a aniquilação moral de Sérgio Moro e da Lava Jato, tem-se, como consequência natural, a redenção moral de tantos quantos foram pilhados em falcatruas diversas ao longo das trepidantes investigações anticorrupção na história recente. Ressalve-se que obviamente não se trata de ver aí uma ação concertada entre os diversos interessados, ainda que seja tentador ligar os pontos, mas é inevitável constatar que há poucos insatisfeitos com o destino de Sérgio Moro – desmoralizado por Bolsonaro, desqualificado pelo Supremo e possivelmente despejado do Congresso. Que fim melancólico para aquele que se dispôs a ser a palmatória do mundo.


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https://leiaisso.net/me009/

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Carta ao Estadão

 Sr.Francisco Mesquita Neto

Com o artigo de hoje "A decomposição de Moro", peço encerrar definitivamente minha assinatura deste jornal do qual fui leitor por mais de 50 anos.A família Mesquita através dos nomes de Júlio Mesquita,Júlio Mesquita Filho e Francisco Mesquita representavam o que de mais nobre o jornalismo possa significar na defesa da dignidade e da honradez,  entretanto está geração atual envergonha a todos nós ao se aliar o que de pior o jornalismo possa representar com forte influência do grupo prerrogativas constituído por nefastos intelectuais e a quem vocês dão guarida a podridão política que se transformou o meu país.Ressalto que nas manifestações por todo Brasil no período da LAVA JATO  no momento do HINO NACIONAL transbordava em mim uma emoção incontida que somente pessoas de bem podem sentir.Considero SÉRGIO MORO e DELTON DALAGNOL e toda equipe da LAVA JATO heróis nacionais que a história haverá de reconhecer.A sua equipe de jornalismo comandada por Eurípides Alcântara um dos responsáveis por destruir a reputação de Veja, e outro jornalista Marcos Guterman deram uma guinada de 360 graus e formaram um consórcio de jornalismo com o Jornal "o Globo e e"folha de são paulo" e rede globo o que de mais sórdido o jornalismo possa ser e que reabilitaram o maior corrupto da história mundial junto com uma justiça totalmente desviada do que deveria ser, e transformaram o bandido em mocinho e os mocinhos em bandidos.

Naturalmente o poder econômico de empresários bandidos como os Irmãos batista e tantos outros corruptos devem falar mais alto.

Por isto vocês que envergonham a tradição da família Mesquita já não merecem da minha parte qualquer consideração.

Nova Indústria Brasil

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, entrega ao presidente Lula o plano da Nova Indústria Brasil.

O projeto delimita a agenda industrial e as balizas de desenvolvimento até 2033.

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI) se reúne nesta segunda-feira (22), no Palácio do Planalto, em Brasília, para aprovar as medidas e entregar uma plano de ação para o período 2024-2026.

“A política foi produzida ao longo do segundo semestre de 2023 pelos membros do CNDI, que é composto por 20 ministérios, pelo BNDES e 21 entidades representativas da sociedade civil, do setor produtivo e dos trabalhadores”, informou o Palácio do Planalto.

O plano afeta setores como agroindústria, saúde, infraestrutura, transformação digital, bioeconomia e tecnologia de defesa.

Eis algumas das medidas propostas:

Agroindústrias: aumentar a participação do setor agroindustrial no PIB agropecuário para 50% e alcançar 70% de mecanização dos estabelecimentos de agricultura familiar.

Indústria da saúde: produzir, no país, 70% das necessidades nacionais em medicamentos, vacinas, equipamentos e dispositivos médicos.

Infraestrutura, saneamento, moradia e mobilidade: reduzir o tempo de deslocamento de casa para o trabalho em 20%, aumentando em 25 pontos percentuais o adensamento produtivo na cadeia de transporte público sustentável

Transformação digital: transformar digitalmente 90% das empresas industriais brasileiras, assegurando que a participação da produção nacional triplique nos segmentos de novas tecnologias

Bioeconomia e transição energética: promover a indústria verde reduzindo em 30% a emissão de CO2 por valor adicionado do PIB da indústria, ampliando em 50% a participação dos biocombustíveis na matriz energética de transportes, e aumentando o uso tecnológico e sustentável da biodiversidade pela indústria em 1% ao ano

Tecnologia de defesa: obter autonomia na produção de 50% das tecnologias críticas para a defesa.


Bravo Milei!

Em Davos, na Suíça, palavras como as de Javier Milei, presidente da Argentina, raramente ecoam nas paredes encardidas pelos discursos hipócritas dos que que falam no Fórum Social Mundial, em favor da agenda identitária, ambientalista e assistencialista. Milei deu uma aula que não se ouvia desde que Margaret Thatcher, primeira-ministra da Grã-Bretanha, saiu de cena. Para se fazer entender melhor pelos “socialistas de iPhone” habitués, Milei se valeu da linha de pensamento de liberais clássicos como Adam Smith, John Stuart Mill, Milton Friedman, Friedrich Hayek e Deirdre McClosky, que defendem o capitalismo alicerçados numa visão utilitarista da ideologia, que a impregna com elementos sutis de coletivismo estatista,  ao condicionarem a liberdade dos criadores de valor ao bem-estar da sociedade. É a satisfação dos outros que tornaria o capitalismo moral, dizem, e não a mera satisfação daquele que produz. Adam Smith dizia: ⁠”Não é da benevolência do açougueiro, do cervejeiro ou do padeiro que esperamos nosso jantar, mas da consideração que eles têm pelos próprios interesses.”. Adam Smith precisou criar uma falsa dicotomia: a virtude de prover um bem para os outros, versus o pecado de criá-lo para proveito próprio. Ora, a moralidade do capitalismo não reside no fato de que terceiros se beneficiam da criação de valor feita por outro, mas sim no fato de que o ser humano, por sua natureza e necessidade existencial, precisa ser ao mesmo tempo egoísta e racional. Daí a importância do respeito e proteção aos direitos individuais inalienáveis para que o ser humano crie os valores necessários para a realização de seus propósitos e a consequente conquista da sua felicidade, sem recorrer à violência. Deirdre McCloskey escreveu o livro: “Deixe-me em paz e eu te deixo rico”, título que sintetiza o argumento utilitarista na defesa do capitalismo. Eu prefiro o argumento moralista que diz: deixe-me em paz, porque a vida é minha. O capitalismo é o único sistema social compatível com o fato de que cada indivíduo é dono da sua vida e arquiteto único do seu destino. Capitalismo não é um sistema criado para servir os outros. Esse sistema, se chama socialismo. Ninguém  pode, moralmente, usufruir do valor criado por terceiros sem que, ele próprio, seja capaz de criar o valor que permitirá que se engaje no processo de cooperação e trocas livres e voluntárias para mútuo benefício, característica do livre-mercado que Milei defende com inigualável paixão quando grita: “Viva La Liberdade!”


Ricardo Breier

 Abordando o tema “Algoritmos na defesa dos direitos fundamentais”, o advogado criminalista gaúcho Ricardo Breirer, ex-presidente da OAB do RS, concluiu, no fim do ano passado, pós-doutorado em Ciências Jurídicas Públicas, na Escola de Direito da Universidade Pública do Minho, em Braga, Portugal. Ele também é presidente  da Comissão Nacional de Defesa das Prerrogativas e Valorização da Advocacia da OAB.

Ricardo Breier abordou o subjetivismo judicial nas decisões e suas implicações para os Direitos Fundamentais, construindo uma das primeiras obras sobre o tema em língua portuguesa.

A pesquisa será transformada em livro.

A publicação Juri News resume desta forma a pesquisa:

A pesquisa traz uma abordagem dos desafios e possibilidades da compatibilização de algoritmos para garantia de direitos fundamentais. O trabalho teve como delimitação teórica os desafios jurídicos que envolvem a virtualização do processo penal, especialmente diante de inteligência artificial e algoritmos com defesa dos direitos fundamentais.


O objetivo geral, que coincide com a premissa fundamental adotada, visa demonstrar que o uso de ferramentas de IA e dos algoritmos são passíveis de atuar na redução de eventos de erro humano em sentenças que, porventura, venham a se fundamentar em contrariedade à garantia de direitos fundamentais de liberdade e defesa, assegurando a manutenção destes direitos e da estrutura base do Estado Democrático de Direito.


Foram elencados três objetivos específicos, que representam cada um dos capítulos do trabalho, sendo eles:


1) analisar as normas jurídicas de direitos fundamentais, voltando-se para os princípios e regras na Constituição Federal de 1988, principalmente os desarranjos entre a norma jurídica positiva e regras individualizadas;


2) abordar a violação às garantias fundamentais pelas decisões a partir de evidência do subjetivismo judicial;


3) estudar o direito de defesa como direito fundamental e o risco do subjetivismo judicial, focando especialmente no papel garantidor da ferramenta do algoritmo aplicada ao sistema de jusdicial.

A venda da CEEE

  O governador Eduardo Leite tentou se defender, ontem, das gigantescas críticas que recebe por ter se apressado em vender a CEEE (geração, transmissão e distribuição), com ênfase para o caso da Equatorial e da RGE, empresas privadas que ficaram com as concessões na área de ponta.

O tucano listou valores, mas não explicou de que modo impôs condições de melhorias nos serviços.

Leite esclareceu que o processo de privatização da Ceee Distribuição evitou que o Estado tivesse de arcar com o passivo de mais de R$ 4,8 bilhões que a então companhia pública enfrentava, bem como retomou a arrecadação de cerca de R$ 1,5 bilhão de ICMS aos cofres do Tesouro, que não eram repassados pela empresa estatal. Ele lembrou, ainda, que a companhia estava em vias de ter cassada pela Aneel a concessão de operação do serviço, justamente porque não conseguia cumprir os mínimos parâmetros de qualidade e de execução financeira exigidos pela regulação do setor.

“Basta olhar o histórico dos últimos anos. Em 2012, 2014 e 2016, tivemos grandes temporais e milhares de pessoas ficaram vários dias sem energia, porque a companhia pública não era capaz de cumprir a contento o seu papel. Agora, com a empresa privada, o Estado tem ainda mais capacidade de ir para cima e cumprir sua obrigação de cobrar, multar e sancionar, se não houver adequação aos parâmetros de performance que devem ser atendidos”, reforçou.

Conheça a ira de consumidores e autoridades diante da incúria da CEEE Equatorial

 CLIQUE AQUI para conhecer todas as ações empreendidas pela prefeitura para restabelecer o abastecimento de água e remover árvores e galhos que interrompem ruas, calçadas e serviço de retomada dos serviços de fornecimento de energia.

A CEEE Equatorial entrou, hoje, no quinto dia de incúria diante da falta de energia elétrica na sua área de atuação, 1/3 dos consumidores do RS, sem saber ao certo quando restabelecerá plenamente suas operações.

A reação dos consumidores e de autoridades é irada.

No campo político, CPIs sairão na Assembleia e na Câmara de Porto Alegre. 

Ontem, o prefeito Sebastião Melo protocolou representação junto à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), solicitando que o órgão abra uma fiscalização urgente nas atividades da CEEE Equatorial. O prefeito quer que a agência verifique “as causas da falha no restabelecimento tempestivo do fornecimento de energia elétrica e a ausência de um plano de contingência efetivo” por parte da CEEE Equatorial.

Além disso, pede que sejam adotadas “medidas cabíveis para responsabilização da empresa”, em razão da “gravidade das consequências para a população”. Por fim, a gestão municipal requer que a Aneel determine que a CEEE Equatorial implemente um “plano de contingência robusto e eficaz, visando prevenir e minimizar impactos em eventos futuros".

O governo estadual, que entregou a estatal CEEE para a Equatorial, ameaça e fica na retórica.

Governo do RS torrou 3 milhões em publicidade em apenas 6 dias

Lembra que, às vésperas da votação do aumento de ICMS na Assembleia Legislativa, os gaúchos foram impactados de todas as formas pela publicidade do governo do Estado?   Propagandas em rádio, tv, jornal, relógios de rua… Uma avalanche de informação tentando nos fazer passar goela abaixo que o aumento de impostos seria bom.  Pois bem, eis a conta da ofensiva: em apenas 6 dias, o governo Eduardo Leite torrou mais de R$ 3 milhões do nosso dinheiro para nos fazer acreditar que falta dinheiro para o governo pagar as contas.   Milhões de reais gastos em narrativa vazia. Milhões de reais que não sensibilizaram a população nem os parlamentares, já que o governo, derrotado, teve de retirar o projeto. Milhões de reais que poderiam ser muito bem aplicados em áreas essenciais para a vida dos gaúchos.  #LiberdadeEconômica #AumentodeimpostoNÃO #ChegaDeImpostos 

Janeiro Roxo é sobre a Hanseníase

Janeiro é o mês de reflexão sobre a hanseníase, tendo o terceiro domingo (dia 28, neste ano), como Dia Mundial da Hanseníase, e o dia 31 como Dia Nacional de Combate e Prevenção à doença. Em Porto Alegre, a hanseníase está sob controle, mas segue um problema de saúde pública no restante do País

O mês é conhecido como Janeiro Roxo.

Os jornalistas Patrícia Coelho e Cristiano Vieira, escreveram e editaram a completa reportagem que vai aqui na integra.

A doença - A hanseníase é uma doença infecciosa de evolução crônica, que afeta os nervos periféricos e a pele, podendo causar no paciente incapacidade física e prejuízo funcional, especialmente nas mãos, pés e olhos. Além dos danos causados pelo bacilo, a pessoa com hanseníase enfrenta problemas psicológicos, como medo, ansiedade e solidão. Uma das doenças mais antigas da humanidade (a primeira referência escrita data de 600 a.C.), é causada pela bactéria Mycobacterium leprae. Durante muito tempo, a doença foi designada “lepra”. No Brasil, desde 1995 uma lei federal indica a preferência pelo termo hanseníase para designação da doença.

Sintomas - A hanseníase costuma atingir partes frias do corpo, principalmente as extremidades, lóbulos de orelhas e nariz. Os sintomas da doença estão relacionados conforme o nervo atingido, entre os mais comuns: manchas no corpo associadas à perda de sensibilidade, queda de pelos, formigamento nas mãos e/ou pés e/ou braços e/ou pernas, ressecamento dos olhos, diminuição da força muscular.

Diagnóstico – É eminentemente clínico, realizado por meio de exame físico na Unidade de Saúde. A hanseníase tem cura, com tratamento gratuito via antibióticos, fornecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Sem tratamento, a doença pode deixar sequelas para o resto da vida.


RS e Brasil - O Brasil ocupa o segundo lugar entre os países com maior número de casos de hanseníase no mundo - o Rio Grande do Sul é o estado com maior proporção de casos novos, com incapacidade física em decorrência do diagnóstico tardio.


Entre 2018 e 2023 foram diagnosticados 41 casos novos de hanseníase em Porto Alegre, sendo 34 na forma multibacilar (presença de mais de cinco lesões de pele) e sete na forma paucibacilar (presença de uma a cinco lesões).


Na Capital, a faixa etária prevalente no sexo masculino está entre jovens adultos, 20-34 anos, e idosos de 65-79 anos - no sexo feminino, a faixa etária com mais casos fica entre 35-64 anos.


A infecção é transmitida pelos indivíduos acometidos pela hanseníase não tratados para outra pessoa exposta em período prolongado e que seja suscetível a doença. Fabiane Soares de Souza lembra que pessoas contatantes de caso confirmado previnem a doença com uma dose de vacina BCG. “Pessoas contatantes que não sabem do caso confirmado não têm como prevenir a infecção”, frisa.