Opinião do editor - O editor leu a transcrição da reunião do núcleo duro do governo Bolsonaro. Moraes baseou-se nela para agir. Leia e compreenda que é tudo imprestável.

.O grande problema da maioria dos jornalistas e da mídia aparelhada, bem como de muitos políticos isentões e até verdadeiramente democráticos, é não fazer exegese nenhuma das narrativas de romances policiais de quinta categoria, mas também o de comprar como verdadeiro qualquer tipo de conteúdo que embasa as controversas decisões cometidas pelo ministro Alexandre de Moraes.

O caso da Abin Paralela é um case por si só.

O caso de hoje é outro case por si só.

O editor leu com atenção toda a extensa narrativa feita pelo ministro Alexandre de Moraes para fundamentar a decisão de mandar a Polícia Federal e o Exército irem para cima de generais e outros oficiais do Exército e da Marinha, além do próprio Bolsonaro.

Não há qualquer base fática na peça que vai na íntegra a seaguir.

É pura narrativa feita por A. de Moraes, que vê tentativa de golpe de Estado, com ênfase nas dúvidas levantadas sobre fraudes nas urnas (no texto de Moraes, em reunião de 5 de julho de 2022, Bolsonaro disse com todas as letras que sabia que o TSE daria 49% para ele e vitória para Lula), gravada pelo ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid, conforme material apreendido com o militar. A transcrição da reunião mostra conversações do núcleo duro do governo bolsonarista, visando conter o avanço do que ele denominou apropriadamente de investida em curso por parte do Eixo do Mal.

CLIQUE AQUI para ler trecho principal da decisão de Moraes, com a transcrição que ele faz da reunião do dia 5 de julho, base da sua decisão de hoje.


É imprestável a base fática das tropelias de hoje de Moraes e da Polícia Federal. Veja o texto completo da narrativa de A. de Moraes.

 “A representação faz menção a uma transmissão ao vivo (live) realizada pelo então Presidente JAIR MESSSIAS BOLSONARO em julho de 2021, na qual estava acompanhado pelo então Ministro da Justiça ANDERSON TORRES e outras pessoas, como oportunidade para disseminação de desinformação, com a prática de notícias fraudulentas sobre inexistentes indícios de ocorrência de fraudes e manipulação de votos nas eleições e vulnerabilidades do sistema eleitoral brasileiro, aproveitando-se do exame deturpado realizado pelo CEL EB RR EDUARDO GOMES. Na sequência, noticia a autoridade policial que, em 5 de julho de 2022, foi convocada, pelo então Presidente JAIR MESSIAS BOLSONARO, reunião da alta cúpula do Governo Federal, que contou com a presença de ANDERSON TORRES (então Ministro da Justiça), AUGUSTO HELENO RIBEIRO PEREIRA (então Chefe do Gabinete de Segurança Institucional), PAULO SÉRGIO NOGUEIRA DE OLIVEIRA (então Ministro da Defesa), MÁRIO FERNANDES (então Chefe-substituto da Secretaria-Geral da Presidência da República), WALTER SOUZA BRAGA NETTO (ex-Ministro Chefe da Casa Civil e futuro candidato a vice-Presidente da República), todos ora investigados, prestando-se o ato a reforçar aos presentes a ilícita desinformação contra a Justiça Eleitoral, apontando o argumento de que as Forças Armadas e os órgãos de inteligência do Governo Federal detinham ciência das fraudes e ratificavam a narrativa mentirosa apresentada pelo então Presidente da República JAIR MESSIAS BOLSONARO. A reunião, segundo a Polícia Federal, também teve como finalidade cobrar dos presentes conduta ativa na promoção da ilegal desinformação e ataques à Justiça Eleitoral: promoção e a difusão, em cada uma de suas respectivas áreas, desinformações quanto à lisura do sistema de votação, utilizando a estrutura do Estado brasileiro para fins ilícitos e desgarrados do interesse público. Essa narrativa serviu, como um dos elementos essenciais, para manter mobilizadas as manifestações em frente às instalações militares, após a derrota eleitoral e, com isso, dar uma falsa percepção de apoio popular, pressionando integrantes das Forças Armadas a aderirem ao Golpe de Estado em andamento (fl. 10).


As investigações da Polícia Federal trouxeram aos autos excertos da fala do então Presidente JAIR MESSIAS BOLSONARO naquela oportunidade e que constam de vídeo identificado em computador apreendido na residência de MAURO CESAR CID, realizada no RAPJ nº 4401196/2023 (fl. 31): "Hoje me reuni com o pessoal do WhatsApp, e outras também mídias do Brasil. Conversei com eles. Tem acordo ou não tem com o TSE? Se tem acordo, que acordo é esse que tá passando por cima da constituição? Eu vou entrar em campo usando o meu exército, meus 23 ministros". No vídeo o então Presidente ainda disse: "E eu tenho falado com os meus 23 ministros. Nós não podemos esperar chegar 23, olhar para trás e falar: o que que nós não fizemos para o Brasil chegar à situação de hoje em dia? Nós temos que nos expor. Cada um de nós. Não podemos esperar que outro façam por nós. Não podemos nos omitir. Nos calar. Nos esconder. Nos acomodar. Eu não posso fazer nada sem vocês. E vocês também patinam sem o Executivo. Os poderes são independentes, mas nós dois somos irmãos. Temos um primo do outro lado da rua que tem que ser respeitado também. Mas todo mundo que quer ser respeitado tem que respeitar em primeiro lugar. E nós não abrimos mão disso" . Segue a representação da Polícia Federal transcrevendo as falas do então Presidente JAIR BOLSONARO e de outros participantes da reunião, nos seguintes termos (fls. 32-48): ( ... ) A Câmara deve votar hoje o ... a PEC da Bondade, como é chamada, né? E não tem como, né, depois dessa PEC da Bondade, a gente ... a gente não tá pensando nisso, manter 70% dos votos, ok? Mas a gente vai ter 49% dos votos, vou explicar por que, né? ( ... )

Prosseguindo no discurso, JAIR BOLSONARO faz, novamente, acusações falsas e sem nenhum indício, afirmando que o dinheiro do narcotráfico teria financiado o atual Presidente da República LULA DA SILVA e outros exPresidentes de países da América do Sul: É ... Nós estamos vendo aqui a ... não é toda a imprensa, uma outra TV e as mídias sociais sobre a delação do Marcos Valério. A questão da ... da execução do Celso Daniel. Né? É ... O envolvimento com o narcotráfico. É ... Temos informações do General Carvajal lá da Venezuela que tá preso na Espanha. Ele ... já fez a delação premiada dele lá. É... Por 1 O anos abasteceu com o dinheiro do narcotráfico Lula da Silva, Cristina Kirchner, Evo Morales. Né? Essa turma toda que cês conhecem. (…) E a gente vê que o Data Folha continua ... é ... mantendo a posição de 45% e, por vezes, falando que o Lula ganha no primeiro turno. Eu acho que ele ganha, sim. As pesquisas estão exatamente certas. De acordo com os números que estão dentro dos computadores do TSE. Né? E ... Eu tô ... Eu tenho que ter bastante calma, tranquilidade, e vou entrar em detalhes com vocês daqui a pouco ( ... ) No transcorrer da fala o JAIR BOLSONARO indaga os presentes: "( ... ) nós vamos esperar chegar 23, 24, pra se foder? Depois perguntar: porquê que não tomei providência lá trás? E não é providência de força não, caralho! Não é dar tiro. ô PAULO SÉRGIO, vou botar a tropa na rua, tocar fogo aí, metralhar. Não é isso, porra!". Em seguida, o então Presidente da República, JAIR BOLSONARO, assinala, ostensivamente, o objetivo da reunião: coagir os Ministros e todos os presentes, para que aderissem à ilícita desinformação apresentada.


Nesse sentido, o então Presidente da República exige que seus Ministros – em total desvio de finalidade das funções do cargo – deveriam promover e replicar, em cada uma de suas respectivas áreas, todas as desinformações e notícias fraudulentas quanto à lisura do sistema de votação, com uso da estrutura do Estado brasileiro para fins ilícitos e dissociados do interesse público (fl. 36). Daqui pra frente quero que todo ministro fale o que eu vou falar aqui, e vou mostrar. Se o ministro não quiser falar ele vai vim falar para mim porque que ele não quer falar. Se apresentar onde eu estou errado eu topo. Agora, se não tiver argumento pra me ti... demover do que eu vou mostrar, não vou querer papo com esse ministro. Tá no lugar errado. Se tá achando que eu vou ter 70% dos votos e vou ganhar como ganhei em 2018, e vou provar , o cara tá no lugar errado. Conforme a representação policial: Na continuidade de sua fala, o então Presidente explicita aos presentes que agendou a reunião com embaixadores para, em suas palavras, "mostrar o que tá acontecendo". JAIR BOLSONARO reforça a narrativa de fraude eleitoral para eleger o então pré-candidato LULA, acusando, inclusive, os Ministros do STF EDSON FACHIN, LUIS ROBERTOBARROSO, ALEXANDRE DE MORAES, de não serem isentos. Diz: Porque os cara tão preparando tudo, pô! Pro Lula ganhar no primeiro turno, na fraude. Vou mostrar como e porquê. Alguém acredita aqui em FACHIN, BARROSO, ALEXANDRE DE MORAES? Alguém acredita? Se acreditar levanta o braço! Acredita que eles são pessoas isentas, tão preocupado em fazer justiça, seguir a Constituição? De tudo que são ... Tão vendo acontecer? ( ... )

A autoridade policial prossegue em sua exposição: Em outro trecho, JAIR BOLSONARO novamente acusa o STF de atuar fora dos limites constitucionais e que não teria como LULA ganhar a eleição no voto, insinuando que sua vitória nas eleições presidenciais, caso ocorresse, seria em decorrência de fraude nas urnas eletrônicas. ( ... ) Vou fazer uma reunião quinta-feira com embaixadores, semana que vem com mais, vou convidar autoridades do... do judiciário, pra outra reunião, pra mostrar o que tá acontecendo. ( ... ) Não tem como esse cara ganhar a eleição no voto. Não tem como ganhar no voto. também, eu não vou passar aqui, em 2014 foi aprovado o voto impresso no Congresso, tá fora do foco, né, fora da ... do radar nosso, nem lembrava disso, que depois também o nosso Supremo derrubou. O nosso Supremo aqui é um poder à parte. É um super Supremo. Eles decidem tudo. Fora ... Muitas vezes fora das quatro linhas ( ... ) (…) Reporta ainda a autoridade policial a total adesão e participação do então Ministro da Justiça, ANDERSON TORRES, na prática de atos antidemocráticos e golpistas: Em seguida, a palavra é passada ao então Ministro da Justiça, ANDERSON TORRES. O Ministro reitera a narrativa do Presidente JAIR BOLSONARO, ressaltando a necessidade dos presentes em propagar as informações falsas quanto a fraudes e vulnerabilidades no sistema eletrônico de votação. Além disso, ANDERSON TORRES reforça o temor do que poderia acontecer caso o "PT" ganhasse as eleições, reiterando o exemplo da Bolívia. De forma enfática diz: "( ... ) E o exemplo da Bolívia é o grande exemplo pra todos nós. Senhores, todos vão se foder! Eu quero deixar bem claro isso. Porque se ... eu não tô dizendo que ... eu quero que cada um pense no que pode fazer previamente porque todos vão se foder". Segue o trecho da fala: Tem muitos aqui que eu não sei nem se tem estrutura pra ouvir o que a gente tá falando aqui. Com todo o respeito a todos. Mas eu queria começar por uma frase que o Presidente colocou aqui, que eu acho muito verdadeira. E o exemplo da Bolívia é o grande exemplo pra todos nós. Senhores, todos vão se foder! Eu quero deixar bem claro isso. Porque se ... eu não tô dizendo que ... eu quero que cada um pense no que pode fazer previamente porque todos vão se foder. (…) Assim como FILIPE BARROS, ANDERSON TORRES novamente cita o conteúdo falso divulgado na chamada live presidencial realizada no dia 29 de julho de 2021, distorcendo, de forma deliberada, informações, termo de declarações e pericias realizadas pela Polícia Federal com o objetivo de disseminar narrativas sabidamente não verídicas ou sem qualquer lastro concreto, com a finalidade de induzir a erro os demais participantes da reunião quanto à lisura do sistema de votação brasileiro. O então Ministro da Justiça insinua que a Polícia Federal já teria feito várias sugestões de aperfeiçoamento que não teriam sido acatadas pelo TSE, em seguida conclui "(...) Mas a gente tá aí há seis anos fazendo. O outro lado joga muito pesado, senhores. Eu acho que, eu acho que essa consciência todos aqui devem ter". (...) a Polícia Federal sempre esteve aqui ... sempre esteve com um outro viés, e com um outro olhar. Sempre foi com um viés colaborativo ... olha, cuidado com isso, cuidado com aquilo. E esses cuidados têm seis, sete anos que tão … que foi naquela ... naquela live que eu li esses relatórios e eles iam lá desdizendo um monte de coisa, tá, e quando eu li os relatórios, me jogaram pra dentro do inquérito. Por que vai falar o quê? De um relatório de um Perito Criminal da Polícia Federal? Que já há seis, sete anos tá dizendo: tem que fazer isso. Cuidado com aquilo. Olha, aqui tá ruim. O quê que foi feito? Acataram isso? Fizeram isso? Porque se tivesse feito tinham ... tinham 'desdizido' na live! Tá bom, o Ministro tá mentindo aí ó. Tudo que foi falado tá ... tá ... tá aqui no sistema. Isso tá no sistema? Essas aperfeiçoa ... esses aperfeiçoamentos foram colocados no sistema? Agora vêm as Forças Armadas fazem uma série de observações. A PF continua fazendo observação. É claro que da nossa parte nós não vamos botar a arma na cabeça dos caras e falar 'coloquem isso '. Mas a gente tá aí há seis anos fazendo. O outro lado joga muito pesado, senhores. Eu acho que, eu acho que essa consciência todos aqui devem ter. Por fim, ANDERSON TORRES faz imputações graves, relacionando a facção criminosa PRIMEIRO COMANDO DA CAPITAL (PCC) ao Partido dos Trabalhadores (PT), afirmando que muita coisa estaria vindo à tona, inclusive com depoimentos. De forma enfática diz: "Isso não é mentira. Isso não é mentira.". Por fim, o então Ministro da Justiça afirma que atuaria de forma mais incisiva, por meio da Polícia Federal. Mas estamos aí, Presidente, desentranhando a velha relação do PT com o PCC. A velha relação do PT com o PCC. Isso tá vindo aí através de depoimentos que estão há muito guardados aí... isso aí foi feito ó. Tá certo? Isso tudo tá vindo à tona. Isso não é mentira. Isso não é mentira. Então, muita coisa ... é ... é ... é ... está vindo à tona aí. Muita coisa que a população é ... sabe, mas tudo precisa ser rememorado. Tá certo? Então, essa questão das urnas, essa questão dos inquéritos, nós montamos um grupo lá … é ... é ... é ... O Diretor Geral da Polícia Federal montou um grupo de policiais federais. E agora uma equipe completa. Não só com peritos. Mas com delegados, com peritos, com agentes pra poder acompanhar, realmente, o passo a passo das eleições pra poder fazer os  questionamentos necessários que têm que ser feitos e não só as observações. ( ... ) A gente vai atuar de uma forma mais incisiva. Já estamos atuando. Mas eu acho que o mais importante é cada um entender o momento agora e as colocações que a gente deve fazer. A gente realmente deve mostrar é ... a nossa ... a nossa preocupação com tudo isso que tá acontecendo no Brasil e com o futuro do Brasil. Após a fala do então Ministro ANDERSON TORRES, o investigado BRAGA NETTO avisa aos presentes sobre uma notícia de que o Ministro EDSON FACHIN do STF teria afirmado que a auditoria nas urnas não mudaria o resultado da eleição, afirmando: "(...) Senhores, só observar que saiu uma notícia agora dizendo ... o FACHIN dizendo que auditoria não muda resultado de eleição. Não sei os senhores já viram isso ". ANDERSON TORRES diz: "Depois que der merda não muda nada não". Ainda no referido contexto, a autoridade policial aponta que o então Presidente JAIR BOLSONARO afirma que Ministros do STF e do TSE estariam tentando "dar um ar de legalidade, de honestidade e transparência". Em seguida afirma que teria que tomar uma providência. A efetiva participação do investigado PAULO SÉRGIO NOGUEIRA DE OLIVEIRA, igualmente, é bem fundamentada pela Polícia Federal, ao apontar que: “A reunião transcorre com a fala do então Ministro da Defesa, o General PAULO SÉRGIO NOGUEIRA DE OLIVEIRA. O Ministro deixa evidenciado a preocupação em relação aos assuntos que estavam sendo tratados na reuniã.


Ele inicia abordando as proposições feitas pelo Ministério da Defesa ao TSE e que não foram aceitas. Em seguida diz: "( ... ) esses comentários aqui eu peço que fique entre a gente. Eu tô aqui muito cioso, como falei antes, justamente porque é uma reunião aberta e que são assuntos bem sensíveis ( ... )". Prosseguindo em sua fala, PAULO SÉRGIO NOGUEIRA demonstra sua desconfiança em relação ao Tribunal Superior Eleitoral. Diz: "Muito bem, o TSE ele tem o sistema e o controle do Processo Eleitoral. Então, como disse o Presidente, eles decidem aquilo que possa interessar ou não e não tem instância superior. E a gente fica meio que de mãos atadas esperando a boa vontade dele aceitar isso ou aquilo outro". O Ministro da Defesa faz uma imputação grave ao TSE, afirmando que a Comissão de Transparência Eleitoral seria "pra inglês ver", constituindo um "ataque à Democracia". Diz: "Vou falar aqui muito claro. Senhores! A comissão é pra inglês ver. Nunca essa comissão sentou numa mesa e discutiu uma proposta. É retórica, discurso, ataque à Democracia". Ainda em sua fala PAULO SÉRGIO NOGUEIRA demonstra que trata o Tribunal Superior Eleitoral como um inimigo. Em linguagem militar ele descreve a estratégia: "O que eu sinto nesse momento é apenas na linha de contato com o inimigo. Ou seja ... na guerra a gente … linha de contato, linha de partida. Eu vou romper aqui e iniciar minha operação. Eu vejo as Forças Armadas e o Ministério da Defesa nessa linha de contato. Nós temos que intensificar e ajudar nesse sentido pra que a gente não fique sozinhos no processo". Por fim, o então Ministro da Defesa admite que a atuação das Forças Armadas para "garantir transparência, segurança, condições de auditoria" nas eleições tinha a finalidade de reeleger o então Presidente JAIR BOLSONARO.

Pra encerrar... senhor Presidente eu estou realizando reuniões com os Comandantes de Força quase que semanalmente. Esse cenário, nós estudamos, nós trabalhamos. Nós temos reuniões pela frente, decisivas pra gente ver o que pode ser feito; que ações poderão ser tomadas pra que a gente possa ter transparência, segurança, condições de auditoria e que as eleições se transcorram da forma como a gente sonha! E o senhor, com o que a gente vê no dia a dia, tenhamos o êxito de reelegê-lo e esse é o desejo de todos nós . O então Presidente da República, JAIR MESSIAS BOLSONARO, reforça a atitude golpista do investigado PAULO SÉRGIO NOGUEIRA DE OLIVEIRA, conforme detalhado pela Polícia Federal: “Em seguida, JAIR BOLSONARO ressalta o objetivo da reunião, afirmando que os órgãos do Governo Federal que integravam a Comissão Eleitoral deveriam produzir um documento em conjunto afirmando que a garantir da lisura das eleições, naquele momento, seria impossível de ser atingida. "Olhem pra minha cara, por favor. Todo mundo olhou pra minha cara? Acho que não tem bobo aqui. Pô, mais claro do que tá aí? Mais claro ... impossível! Eu acredito que essa proposta de cada um da Comissão de Transparência Eleitoral tem que ... quem responde pela CGU vai, quem responde pelas Forças Armadas aqui... é botar algo escrito, tá? Pedir à OAB. Vai dar... a OAB vai dar credibilidade pra gente, tá? Polícia Federal ... dizer ... que até o presen ... uma nota conjunta com vocês, com vocês todos ... topam ... que até o presente momento dadas as condições de ... de ... se definir a lisura das eleições são simplesmente impossíveis de ser atingidas. E o pessoal assina embaixo. Além de eu falar com os embaixadores e pagar a missão pro ... já que o Célio tá coordenando aqui ... Célio, missão Célio, cê vai ver todos que integram a comissão de... Comissão de Transparência Eleitoral. Convidar todos pra semana que vem. Todos. Pra gente fazer uma reunião como o pessoal e eles tomar pé do que tá acontecendo" No final de sua fala, JAIR BOLSONARO faz a seguinte afirmação: (... ) Pessoal, perder uma eleição não tem problema nenhum. Nós não podemos é perder a Democracia numa eleição fraudada! Olha o Fachin. Os cara não têm limite. Eu não vou falar que o Fachin tá levando 30 milhões de dólares. Não vou falar isso aí. O ... que o Barroso tá levando 30 milhões de dólares. Não vou falar isso aí. Que o Alexandre de Moraes tá levando 50 milhões de dólares. Não vou falar isso aí. Não vou levar pra esse lado. Não tenho prova, pô! Mas algo esquisito está acontecendo ( ... ) Em outro momento relevante para o contexto da investigação, o General MÁRIO FERNANDES pede a palavra. Ele explicita a necessidade de cobrar um prazo para que o TSE autorize o acompanhamento das eleições pelos três poderes. Caso não ocorra essa autorização pelo TSE, o General propões o que ele chama de "uma alternativa se isso não acontecer nesse prazo". Ele desenvolve seu raciocínio no sentido de que, se nada fosse feito, já estaria na véspera das eleições e com isso a "liberdade de ação" do governo seria bem menor. Em seguida, ressalta a necessidade de uma "segunda alternativa" e as consequências de uma possível ação pela força. Em conclusão, afirma a necessidade de a ação acontecer antes das eleições, dentro do que ele chama de "normalidade". Diz: Então, tem que ser antes. Tem que acontecer antes. Como nós queremos. Dentro de um estado de normalidade. Mas é muito melhor assumir um pequeno risco de conturbar o País pensando assim, pra que aconteça antes, do que assumir um risco muito maior da conturbação no 'the day after', né? Quando a fotografia lá for de quem a fraude determinar.


A existência do ilícito Núcleo de inteligência paralela também fica demonstrada nessa reunião, na fala do investigado AUGUSTO HELENO, como demonstra a Polícia Federal: “Por fim, dentro do contexto investigativo, tornase relevante contextualizar a fala do General AUGUSTO HELENO, então Ministro de Estado Chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República - GSI/PR. Inicialmente, o General AUGUSTO HELENO afirma que conversou com o Diretor-Adjunto da ABIN VITOR para infiltrar agentes nas campanhas eleitorais, mas adverte do risco de se identificarem os agentes infiltrados. Nesse momento, o então Presidente JAIR BOLSONARO, possivelmente verificando o risco em evidenciar os atos praticados por servidores da ABIN, interrompe a fala do Ministro, determinando que ele não prossiga em sua observação, e que posteriormente "conversem em particular" sobre o que a ABIN estaria fazendo. (…) O chefe do GSI/PR prossegue em sua fala e evidencia a necessidade de os órgãos de Estado vinculados ao Governo Federal atuarem para assegurar a vitória do então Presidente JAIR BOLSONARO. Diz: "Não vai ter revisão do VAR. Então, o que tiver que ser feito tem que ser feito antes das eleições. Se tiver que dar soco na mesa é antes das eleições. Se tiver que virar a mesa é antes das eleições". Em seguida, o então Ministro do GSI afirma de forma categórica que deveriam agir contra determinadas instituições e pessoas. Diz: "Eu acho que as coisas têm que ser feitas antes das eleições. E vai chegar a um ponto que nós não vamos poder mais falar. Nós vamos ter que agir. Agir contra determinadas instituições e contra determinadas pessoas. Isso pra mim é muito claro". 

A descrição da reunião de 5 de julho de 2022, nitidamente, revela o arranjo de dinâmica golpista, no âmbito da alta cúpula do governo, manifestando-se todos os investigados que dela tomaram parte no sentido de validar e amplificar a massiva desinformação e as narrativas fraudulentas sobre as eleições e a Justiça eleitoral, entre outras, inclusive lançadas e reiteradas contra o então possível candidato Luiz Inácio Lula da Silva, contra o TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL, seus Ministros e contra Ministros do SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. A potencialização do processo de propagação de desinformação para gerar descrédito contra o processo eleitoral brasileiro também contou com a participação de diversos outros investigados, como o Coronel SÉRGIO RICARDO CAVALIERE DE MEDEIROS, que, em diálogos mantidos com MAURO CID, em outubro de 2022, tratou sobre identificação de fictícia fraude no primeiro turno das eleições (fls. 50-51, 59-62).”

Artigo Cintia Moscovich, Zero Hora - As bobajadas que os antissemitas contam

Todo mundo deve ter visto a quebradeira na loja de uma judia em Arraial d’Ajuda, no feriado, quando uma mulher que espuma ódio aparece chamando a proprietária de “sionista assassina de crianças”. A agressão é apenas um prego a mais no caixão da convivência harmônica entre as pessoas, já que uma montanha de besteiras tem insuflado o antissemitismo e o surgimento de “odiadores do bem” – que inclui até judeus que odeiam judeus, um clássico.


Os novos odiadores dizem que antissionismo é diferente de antissemitismo e que antissemitismo no Brasil é invencionice. Além disso, insistem em dizer que antissemitismo não é racismo. Esses paladinos do ódio inventaram que Jesus Cristo era palestino e que foi morto pelos judeus. Para essa gente, a Torá é um livro genocida e racista. Como o Holocausto é uma invenção, os campos de concentração sequer existiram e 150 mil judeus serviram no exército nazista.


Os antissemitas que defendem o Hamas como uma “organização de resistência” já estabeleceram que os sionistas são nazistas, os israelenses são nazistas, os nazistas eram maçons e judeus e o nazismo foi uma justificativa forjada para criar Israel – embora Hitler tenha feito o trabalho pela metade. Para essa gente, judeus não sionistas espancam judeus sionistas, porque o sionismo é um movimento colonialista, expansionista, imperialista, etnocentrado e embranquecedor. Dizem até que as judias etíopes passaram por um processo de esterilização.


Para os antissemitas, Gaza é um campo de concentração a céu aberto, e o exército israelense destruiu todas as universidades, lojas, bares, restaurantes e cafés que havia nessa reedição de Auschwitz. Eles sempre lembram que Israel foi o responsável pela barbárie de 7/10. Para eles, Israel bombardeou uma mesquita de mais de três mil anos e é mentira que o islamismo date do século 7. Segundo essa gente, judeus financiaram a morte de judeus não sionistas nas câmaras de gás, além de terem subornado Oswaldo Aranha, que presidiu a sessão da ONU que criou o Estado de Israel. Segundo esses haters, “Palestina do rio ao mar” é só força de expressão, mas Israel deve mesmo ser varrido para o mar. Afirmam com segurança que Hajj Amin al-Husaini, o mufti de Jerusalém, nunca se encontrou com Hitler. Israel é mau e feio, dizem eles, e até comercializa órgãos de palestinos.


Os odiadores do bem avisam que sionistas vão erguer o Terceiro Templo e adorar o anticristo, mas que, mesmo assim, os grupos extremistas islâmicos são a favor da criação de dois estados. E todos são categóricos em afirmar que o tomate-cereja não é invenção israelense.

Ampliação da praia de Jurerê inquieta moradores e turistas

A repercussão nas mudanças  litoral de Santa Catarina (Ingleses, 2023, e Canasvieiras, 2020, também na ilha) já alargaram suas praias)  ganha as redes sociais. Copacabana ampliou sua faixa em 1970.

Nenhuma delas apresentou.problemas, sequer Balneário Camboriú.

Na última semana, obras de mais uma engorda da faixa de area tiveram início na praia de Jurerê, Florianópolis. Um navio russo do tipo draga opera ali. Jurerê Internacional está ocupado por famílias ineiras de argentinos e é o local preferido de idosos e jovens casais abonados.

As obras saem 24h por dia e hoje avançam em direção ao Campanário, na zona mais central. Há temor de que durante o Carnaval fique inviabilizado o uso da praia, mas isto não é verdade, embora alguns trechos estejam vedados devido à operação. De qualquer modo, à esquerda os serviços já foram concluídos e à direita existem espaços enormes para ocupação.

A obra em Jurerê prevê aumentar a faixa de areia em 3,38 quilômetros. O volume dragado previsto é de 491,2 mil m³ de areia e, após a intervenção, uma faixa de de 30 metros, com custo orçado de R$ 25 milhões

PPP para Guaritas salva-vidas, mais segurança para veranistas em Capão da Canoa

Graças as guaritas salva-vidas somente 10% dos afogamentos acontecem no mar, 90% são em água doce.

O Corpo de Bombeiros, informa que não houve afogamentos nas áreas cobertas pelos salva-vidas em todo Estado, sendo esse um dado a comemorar. Lembra que espaços reservados a pesca não têm cobertura, assim como antes das 8 horas da manhã e depois das 19:30 em finais de semana, e durante a semana das 8:30 até às 19:00 horas.

O Auris Group é o patrocinador exclusivo das guaritas de guarda-vidas nas areias de Capão da Canoa, numa parceria público-privada (PPP) que mantém com a Prefeitura local. A empresa do ramo imobiliário mantém 30 guaritas, o que representa 12% das instaladas no Estado. A concessão foi renovada e o foco da Auris, é beneficiar a comunidade e os turistas com um verão mais seguro.

Lindomar Batista dos Santos, líder da Auris, faz apelo aos usuários da praia, para que cuidem deste patrimônio, que serve a todos, pois muitas das casinhas dos guarda-vidas são incendiadas ou derrubadas, deixando de servir aos banhistas por um período, e gera grande trabalho na reconstrução e manutenção.

Os frequentadores costumam consultar as bandeiras que indicam as condições do mar a cada dia, que são expostas pelos salva-vidas do Corpo de Bombeiros, sempre atentos ao que acontece no mar.

“Existem unidades salva-vidas com placas indicando acessibilidade, que estão preparadas para acompanhar pessoas com necessidades especiais, pois terão um banho assistido”, lembra Lindomar.

Sobre a Auris

Liderado pelo empresário Lindomar Batista do Santos, o Auris Group possui mais de 40 anos de expertise no mercado de luxo, especificamente na construção de empreendimentos de alto padrão nas cidades de Gramado e Capão da Canoa. 

O Life Promenade Residence & Mall é o primeiro empreendimento da incorporadora com o conceito “Lifestyle padrão Auris”, prédio multifuncional e inteligente, alinhado a um novo estilo de morar e viver bem. Possui os tradicionais serviços de hotelaria e lazer, semelhante ao dos melhores resorts do mundo, camareira para higienização diária e limpeza completa a cada 15 dias, concierge, manobrista e estrutura para home office, e completa infraestrutura.

Alinhado com as tendências de mercado, o Life Promenade, no litoral gaúcho, possui 140 apartamentos de um e dois dormitórios. O empreendimento possui a primeira rua coberta da orla que chama a atenção pela exclusividade e beleza.

Oferece espaços para gastronomia e serviços.



Prefeitura de General Câmara anuncia Geminação com a Ilha dos Açores para impulsionar o turismo local

A Prefeitura de General Câmara anunciou que o município e a Ilha dos Açores serão cidades-irmãs.

Há três anos, durante o lançamento do Roteiro Turístico Caminho Açoriano, General Câmara recebeu o embaixador de Portugal, Faro Ramos, quando foi entregue uma Carta de Intenção para a geminação entre os dois destinos.

A geminação entre cidades históricas é uma prática que celebra as conexões entre as localidades, fundamentadas em patrimônios compartilhados, tradições enraizadas e um compromisso mútuo com a preservação da história. 

Em fevereiro de 2023, durante a feira de turismo em Lisboa, o prefeito reforçou pessoalmente o pedido de geminação. 

Eis o que ele mandou dizer ao editor deste blog:

- Foi com grande alegria que em 16 de janeiro de 2024 recebemos as deliberações oficiais de geminação entre os dois municípios. 

Para celebrar este momento histórico, o prefeito Helton está programado para se encontrar com o presidente de São Roque do Pico durante a BTL, em Lisboa, no início do mês de março. Este encontro não só marcará o primeiro contato oficial entre as cidades irmãs, mas também abrirá caminho para uma colaboração ainda mais estreita no futuro.

Sobre General Câmara:

General Câmara é um município brasileiro localizado no estado do Rio Grande do Sul, conhecido por sua  história, cultura  e belezas naturai. 

Pix no Carnaval: especialista aponta 6 maneiras para evitar prejuízos

 Pix no Carnaval: especialista aponta 6 maneiras para evitar prejuízos

Especialista elenca seis formas de proteger os celulares e evitar prejuízos no Carnaval

São Paulo, fevereiro de 2024 - O Carnaval está chegando e com ele a promessa de diversão, música e muita folia. Milhões de pessoas em todo o país se preparam para seguir os blocos pelas ruas, criando uma atmosfera de alegria contagiante. Em São Paulo, por exemplo, mais de 400 blocos saíram às ruas em 2023, atraindo mais de 15 milhões de foliões sedentos por diversão. 

No entanto, em meio à euforia e à festa, um aspecto importante muitas vezes é deixado de lado: a segurança. “Infelizmente, é nesse momento que os mal-intencionados aproveitam para estragar a festa de muitos”, comenta  Túlio Iannini, CEO da U4C, fintech que oferece a plataforma completa para criação de bancos digitais white label, especializada em soluções Pix para empresas, desenvolvedores de softwares e fintechs.

O celular se tornou o item mais visado durante o Carnaval, e não é para menos. “O Brasil ocupa o quinto lugar no ranking dos países com maior quantidade de usuários de smartphones, com mais de 118 milhões de celulares ativos em 2023. Hoje em dia, ele é um verdadeiro canivete suíço, reunindo inúmeras utilidades em um só dispositivo. É câmera fotográfica, documento de identificação, meio de comunicação, além de possibilitar o pagamento de compras”, comenta Túlio. 

De acordo com o Anuário de Segurança Pública de 2023, o roubo de celulares cresceu assustadores 157% no Brasil em relação ao ano anterior. Mais de 60% dos roubos aconteceram durante a noite e em vias públicas, quando a distração e a aglomeração são maiores.

E é nesse contexto que o Pix, o meio de pagamento queridinho dos brasileiros, ganha destaque no Carnaval. Com a facilidade e agilidade que o Pix oferece, é natural que muitos foliões optem por utilizá-lo para pagar as despesas durante a festa. No entanto, é preciso tomar precauções para não se tornar mais uma vítima dos golpistas.

Para garantir a segurança do seu celular e das suas transações, Túlio Iannini elencou seis dicas valiosas:

1 - Evite o roubo do celular: mantenha o aparelho sempre em um lugar seguro, junto ao corpo, de preferência com uma corda presa na calça ou no cinto. Evite exibi-lo desnecessariamente e, ao utilizá-lo, faça isso rapidamente e guarde-o novamente em um local seguro. Ao fazer ligações ou enviar mensagens, procure um local menos tumultuado, seguro e reservado. E ao realizar pagamentos, seja ágil para preservar os seus dados.

2 - Confunda o inimigo: instale aplicativos de diferentes bancos no seu celular - O máximo possível. Escolha um deles para ser utilizado exclusivamente nas operações Pix durante o Carnaval, preferencialmente um que ofereça segurança e não seja muito conhecido. Coloque o aplicativo junto de outros que não tenham relação com a área financeira. Essa estratégia dificultará a vida de quem tentar acessar a sua conta.

3 - Mantenha todos os aplicativos fechados: antes de sair, verifique se todos os seus aplicativos estão fechados, ou seja, sem que você tenha realizado o login de acesso. Isso inclui, principalmente, o aplicativo do seu banco. Sempre que utilizá-lo, tenha o hábito de fechar o acesso.

4 - Sem aplicativo de e-mail: apague o aplicativo de e-mail do seu celular. Através do e-mail, os fraudadores podem obter dados importantes, como o acesso ao aplicativo do seu banco.

5 - Limite o Pix: ao sair de casa, configure o limite do seu Pix para o valor essencial que você precisará naquele dia. Se possível, transfira os demais valores para outro banco que não tenha o aplicativo instalado no seu celular durante a folia.

6 - Recorra ao MED: você sabia que existe um Mecanismo Especial de Devolução do Pix? Poucos brasileiros conhecem essa ferramenta, criada em 2021, que pode ser acionada em casos de fraude, golpe, engenharia social ou falha operacional nos sistemas da instituição envolvida. É importante conhecer os procedimentos para utilizar o MED e garantir a devolução do seu dinheiro, caso seja necessário.

“Lembre-se, o Carnaval é uma festa para ser aproveitada com alegria e segurança. Siga essas dicas e não deixe que o amor pela folia se transforme em ódio por conta de problemas com o seu celular ou transações financeiras. Divirta-se com responsabilidade e curta ao máximo”, finaliza Túlio.

Sobre a U4C

A U4C - é uma fintech que oferece a plataforma completa para criação de bancos digitais white label, especializada em soluções Pix para empresas, desenvolvedores de softwares e fintechs. É uma instituição de pagamentos autorizada pelo Banco Central, participante direta do Pix, sendo também uma das primeiras companhias do Brasil autorizadas a operar com o (ITP) Iniciador de Transação de Pagamento. Em 2023 foi certificada pela Great Place to Work (GPTW) como uma Excelente Empresa para Trabalhar.



Longa manus

 O STF joga contra a oposição mais consequente, operando como longa manus do Eixo do Mal, que usa o lulopetismo para se perpetuar no Poder.


Às vésperas do Carnaval, quando o Brasil para para esquecer tudo e se divertir nas ruas e nos salões, mas também menos de 48h depois da instalação do novo Ano Legislativo e da crescente elevação de tom e de movimentação de Bolsonaro junto ao povo, o ministro Alexandre de Moraes abriu nova e gravíssima caçada a personalidadeds de alto coturno, militares e civis, ligados ao governo anterior.

É um novo degrau na escalada de cerco a Bolsonaro.

O que parece é que a operaão de hoje tem a ver com a delação do coronel Mauro Cid, o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. A delação nunca foi confirmada, mas também nunca foi desmentida, mas o fato é que o coronel foi solto sem explicações.

O cerco a Bolsonaro está praticamente completo, porque Moraes exigiu seu passaporte e proigbiu-o de falar com seus mais próximos aliados, como Valdemar da Costa Neto, presidente do PL. 

Balança comercial tem superávit de US$ 6,527 bilhões em janeiro

A balança comercial fechou janeiro com superávit de US$ 6,527 bilhões, divulgou nesta quarta-feira o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). O resultado é o melhor para meses de janeiro, e representa alta de 185,6% em relação ao mesmo mês do ano passado.

A informação é da Agência Brasil, conforme reportagem a seguir:


Em relação ao resultado mensal, as exportações subiram, enquanto as importações ficaram estáveis em janeiro. No mês passado, o Brasil vendeu US$ 27,016 bilhões para o exterior, alta de 18,5% em relação ao mesmo mês de 2023. Esse é o maior valor exportado para meses de janeiro desde o início da série histórica. As compras do exterior somaram US$ 20,49 bilhões, recuo de apenas 0,1%.


Do lado das exportações, a safra recorde de grãos e a recuperação do preço do açúcar e do minério de ferro compensaram a queda internacional no preço de algumas commodities - bens primários com cotação internacional. Do lado das importações, o recuo nas compras de petróleo, de derivados e de compostos químicos foi o principal responsável pela retração.


Após baterem recorde em 2022, depois do início da guerra entre Rússia e Ucrânia, as commodities recuam desde a metade de 2023. A principal exceção é o minério de ferro, cuja cotação vem reagindo por causa dos estímulos econômicos da China, a principal compradora do produto.


No mês passado, o volume de mercadorias exportadas subiu 22,1%, enquanto os preços caíram 3,1% em média na comparação com o mesmo mês do ano passado. Nas importações, a quantidade comprada subiu 13%, mas os preços médios recuaram 12,6%.


Setores

No setor agropecuário, a safra recorde de grãos pesou mais nas exportações. O volume de mercadorias embarcadas subiu 42,3% em janeiro na comparação com o mesmo mês de 2023, enquanto o preço médio caiu 13,9%. Na indústria de transformação, a quantidade subiu 6,9%, com o preço médio recuando 2,3%. Na indústria extrativa, que engloba a exportação de minérios e de petróleo, a quantidade exportada subiu 44,3%, enquanto os preços médios aumentaram 6,1%.


Os produtos com maior destaque nas exportações agropecuárias foram soja (191,1%), algodão bruto (106,5%) e café não torrado (17,9%). Em valores absolutos, o destaque positivo é a soja, cujas exportações subiram US$ 956,4 milhões em relação a janeiro do ano passado. A safra recorde fez o volume de embarques de soja aumentar 240%, mesmo com o preço médio tendo caído 14,4%.


Na indústria extrativa, as principais altas foram registradas em minério de ferro (56,9%), minérios de cobre (100,9%) e óleos brutos de petróleo (53,4%). No caso do ferro, a quantidade exportada aumentou 20%, e o preço médio subiu 30,8%.


Em relação aos óleos brutos de petróleo, também classificados dentro da indústria extrativa, as exportações subiram 53,4%. Os preços médios recuaram 5,2% em relação a janeiro do ano passado, enquanto a quantidade embarcada aumentou 61,8%.


Na indústria de transformação, as maiores altas ocorreram em açúcares e melaços (88,5%), farelos de soja e outros alimentos para animais (30,7%) e óleos combustíveis de petróleo (20,6%). A crise econômica na Argentina, principal destino das manufaturas brasileiras, também influenciou no crescimento das exportações dessa categoria. As vendas para o país vizinho caíram 25,4% em janeiro em relação ao mesmo mês do ano passado.


Em relação às importações, os principais recuos foram registrados na cevada não moída (55,6%), milho não moído, exceto milho doce (35,3%) e cacau bruto ou torrado (47,1%), na agropecuária; minérios de cobre (100%), carvão não aglomerado (13,4%) e óleos brutos de petróleo (41,8%), na indústria extrativa; compostos organo-inorgânicos (32,5%), medicamentos e produtos farmacêuticos (16,3%) e adubos ou fertilizantes químicos (27,5%), na indústria de transformação.


Em relação aos fertilizantes, cujas compras do exterior ainda são impactadas pela guerra entre Rússia e Ucrânia, os preços médios caíram 37%, mas a quantidade importada subiu 15,1%.


Estimativa

Apesar da desvalorização das commodities, o governo projeta superávit de US$ 94,4 bilhões este ano, com queda de 4,5% em relação a 2023. A próxima projeção será divulgada em abril.


Segundo o MDIC, as exportações subirão 2,5% em 2024, encerrando o ano em US$ 348,2 bilhões. As importações avançarão 5,4% e fecharão o ano em US$ 253,8 bilhões. As compras do exterior deverão subir por causa da recuperação da economia, que aumenta o consumo, num cenário de preços internacionais menos voláteis do que no início do conflito entre Rússia e Ucrânia.


As previsões estão um pouco mais otimistas que as do mercado financeiro. O boletim Focus, pesquisa com analistas de mercado divulgada toda semana pelo Banco Central, projeta superávit de US$ 76,9 bilhões neste ano.

Eduardo Leite pede vacinas, mas governo lulopetista diz que elas só virão em 2024 para o RS

Com apenas duas mortes confirmadas para o caso de todo o Estado, o jornal Zero Hora fala em "epidemia", mas o depurado Tenente-Coronel Zucco, também alarmado, classifica o caso como "surto".

Epidemia ou surto, de qualquer modo, ontem a tarde  o governador Eduardo Leite, participou de uma reunião virtual com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, sobre a situação da dengue nos estados e reforçou o pedido para que sejam alcançadas vacinas para o RS:

- Peço que tenhamos o mesmo esforço que tivemos durante a covid-19.

O governo lulopetista avisou que o RS não receberá vacinas em 2024.

No Rio Grande do Sul, atualmente mais de 90% dos municípios enfrentam infestações do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, da chikungunya e da zika. Somente em 2024, foram registrados 5.163 notificação de casos suspeitos de dengue, sendo que 2.534 estão confirmados. Dois óbitos por dengue também foram confirmados. 


Gilmar Mendes apela para que não seja aprovada lei que limita mandato de ministros do STF

As declarações surgem após o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmar na abertura do ano legislativo que pretende pautar em breve duas Propostas de Emenda à Constituição (PEC), para criar um mandato fixo de ministros do STF e outra para acabar com a reeleição no Brasil.

Alarmado com a proposta em curso, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que a Corte espera que o mandato fixo para magistrados não seja discutido no Congresso Nacional. Ele defendeu um debate mais amplo sobre o tema:

- Não esperamos que seja votada essa matéria dessa forma, ou, pelo menos, que isso mereça discussão muito mais refletida.

Gilmar Mendes foi um dos homenageados com a medalha do Mérito Legislativo, em ato na Câmara, nesta quarta-feira.