Polícia Federal perdeu o eixo no Caso Bolsonaro

 Deixa eu ver se entendi: a PF está dizendo que Bolsonaro mandou R$ 800 mil para os EUA antes de viajar o país, com o objetivo de aguardar pelo "golpe", e "se resguardar de eventual persecução penal". 


Se o suposto golpe desse errado, ele ficaria nos EUA e usaria os R$ 800 mil para bancar sua estada. Se desse certo, ele voltaria...


Há alguns problemas lógicos aí, como o fato de não ter ocorrido golpe algum e ele ter voltado. Ora, ele não ficaria nos EUA para "se resguardar de persecução penal"?


R$ 800 mil são US$ 160 mil, que não vão muito longe para alguém que teria planejado ficar no país para sempre.


Para comparação, um mero GERENTE da Petrobras, participante dos esquemas dos companheiros desvendandos pela Lava Jato, tinha US$ 200 milhões numa conta da Suíça. Isso sim é pé de meia.


A PF ainda fala que desses R$ 800 mil, poderia haver dinheiro de venda de bens públicos "de alto valor", sem apresentar qualquer evidência disso.


Essas alegações simplesmente não fazem o menor sentido. Mas quem disse que precisa fazer? O establishment já definiu que Bolsonaro tem que ser preso, e a direita deve ser eliminada no Brasil.


Agora, é só uma questão de impor a "narrativa" para justificar a perseguição, como disse o descondenado em pelo menos duas oportunidades. E a militância de redação da Globo está colocando todos os seus recursos na missão.

Cadeia produtiva gaúcha de maçã está ameaçada por cortes de incentivos fiscais

Presidente da ABPM teme que RS perca sua produção para a vizinha SC.


As cadeias produtivas gaúchas clamam por um estado que incentive a produção e não acabem de vez com o nosso Agro, com a retirada dos incentivos fiscais de 64 setores da economia do RS. Com este objetivo, o vice-presidente da Assembleia Legislativa do RS (ALRS), deputado Paparico Bacchi, foi até Vacaria, nesta quarta-feira (14), para ouvir Francisco Schio, presidente da Associação Brasileira de Produtores de Maçã (ABPM) e diretor-presidente da Agropecuária Schio, maior produtora e exportadora de maçã do país.


“O RS é responsável por 50% da produção nacional, rivalizando com os outros 50% produzido pela nossa vizinha SC. Mas, ao contrário de nós, os catarinenses continuarão isentos de tributos para a sua produção e o RS terá uma acréscimo de imposto que chegará a 17%. É uma concorrência totalmente desleal. Somos um setor, relativamente pequeno, que vai ser impactado drasticamente pelos decretos de corte dos incentivos do governador Eduardo Leite”. Advertiu o presidente da ABPM.


Segundo Francisco Schio, o setor da produção de maçã gaúcha ocupa apenas 16 mil hectares (1 hectare equivale a 10 mil m²) de área plantada e emprega 60 mil trabalhadores, direta e indiretamente, e, para ele, as medidas impostas pelo governador não surtirão o efeito desejado pelo gestor. “Com certeza, o Governo do RS não vai conseguir resolver o problema de arrecadação do Estado, colocando ICMS na maçã. A única coisa que o governador vai conseguir é criar problemas para o nosso setor”, esclareceu Schio.


Com a volta da oneração dos setores, dentre eles, o da maçã no RS, o segmento especulativo empresarial será um dos fatores responsáveis pelo empobrecimento da arrecadação local. Francisco explica que, com a insegurança fiscal, os investimentos vão diminuir. A maioria das empresas e produtores vão interromper todo e qualquer investimento no estado. 


“Se, por exemplo, um produtor rural que tiver alguma possibilidade de renovar seu pomar, ele tem a possibilidade de fazê-lo no estado vizinho de SC, pois lá o clima para produzir é semelhante ao nosso. Com certeza, indiretamente, o governador Eduardo Leite vai incentivar com que o produtor migre para este estado, que possui condições fiscais, de incentivos, muito mais favo


 favoráveis que a nossa”. Alertou o diretor-presidente da Agropecuária Schio.


O setor de industrialização é outro segmento diretamente afetado pelos cortes do Governo. O deputado Paparico Bacchi admite a possibilidade de que também haja a migração das plantas industriais para outros estados. “É uma questão de proteção comercial o que está em vias de ocorrer com o RS. As empresas não tem nada contra o estado, mas sem condições mínimas de concorrência, vamos perder essas empresas em breve”, explicou Bacchi.


“Agora, é a hora de agirmos. Sempre me posicionei e trabalhei muito contra o aumento de impostos e contra o corte de incentivos fiscais. Juntamente com a Bancada Liberal na ALRS e o PDL (Projeto de Decreto Legislativo), de autoria do deputado Rodrigo Lorenzoni, vamos lutar para sustar os efeitos dos decretos do governador. É necessário que cada um faça sua parte para que consigamos derrubar a retirada dos incentivos fiscais a todas estas classes da economia que sustentam o nosso Rio Grande do Sul. É uma batalha bastante difícil, mas é importantíssima para todos os gaúchos”. Conclamou o vice-presidente da ALRS, deputado Paparico Bacchi.




A PRODUÇÃO DE MAÇÃ NO BRASIL


Segundo dados da Associação Brasileira de Produtores de Maçã (ABPM), a produção de maçãs no Brasil disparou, sendo que as maiores concentrações encontram-se no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, com mais de 95% da produção brasileira:



Rio Grande do Sul 


1980/1981 - 13,5 mil toneladas


1990/1991 - 85,2 mil toneladas


2000/2001 - 304,4 mil toneladas


2018/2019 - 485,3 mil toneladas

2019/2020 - 440,3 mil toneladas

2020/2021 - 630 mil toneladas


Santa Catarina

1980/1981 - 37,2 mil toneladas

1990/1991 - 217,2 mil toneladas

2000/2001 - 378,7 mil toneladas

2018/2019 - 585,1 mil toneladas

2019/2020 - 471,5 mil toneladas

2020/2021 - 617,4 mil toneladas


Brasil

1980/1981 - 67,2 mil toneladas

1990/1991 - 330,7 mil toneladas

2000/2001 - 709,8 mil toneladas

2018/2019 - 1.1 milhão de toneladas

2019/2020 - 938,6 mil toneladas

2020/2021 - 1.276 milhão de toneladas

PGR

  A Procuradoria-Geral da República protocolou, ontem, um recurso contra a decisão do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, que suspendeu o pagamento da multa bilionária do acordo de leniência da Odebrecht (atual Novonor).

“A presunção de que goza todo negócio jurídico é o da sua validade”, sustentou Gonet, conforme trecho citado pelo Estadão. Segundo ele, os argumentos da Odebrecht de que foi pressionada a fechar o acordo para garantir sua sobrevivência financeira e de que foi vítima de “chantagem institucional” são precários. O procurador-geral também alertou para os efeitos do acordo, cuja multa, corrigida, chegaria a R$ 8,5 bilhões ao longo dos 23 anos em que seria paga e alerta para o efeito sobre outros acordos firmados ao longo da Operação Lava Jato. “A decisão, pelo seu efeito de espelhamento futuro, e tendo em vista os tantos acordos de leniência e de colaboração já celebrados e homologados, é apta para afetar previsões orçamentárias de órgãos do Poder Público e a sua capacidade financeira de concluir metas de ação”, sustentou Gonet.

O PGR disse que as conversas entre o ex-juiz da Lava Jato e hoje senador Sergio Moro (União-PR) e membros do MPF, hackeadas por Walter Delgatti Netto e vazadas à imprensa (objetos da Operação Spoofing), embora possam demonstrar “comportamentos censuráveis de agentes públicos, não revelam prática de nenhum ato que componha o conceito de coação moral irresistível”. “A empresa e os seus executivos sempre puderam dispor da melhor assessoria jurídica, administrativa, contábil e de relações públicas.”

Gonet também recorreu, há uma semana, da suspensão da multa da J&F, dos irmãos Joesley e Wesley Batista, também determinada por Toffoli. O ministro ainda não analisou o recurso.

Metade dos contribuintes pagaram IPTU de Porto Alegre em cota única

47% dos contribuintes aproveitaram os descontos e pagaram o Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) de 2024 em cota única. Foram arrecadados R$ 629 milhões, 6% acima do registrado no ano anterior.

Nesse segundo ano, a adesão ao pagamento com desconto superou projeções da Fazenda. "Agora, vamos começar o período de parcelamento, com o primeiro vencimento em 8 de março. Neste período, o débito automático é o melhor amigo do contribuinte, evita esquecimentos, juros e multa pelo atraso”, afirma o secretário municipal da Fazenda, Rodrigo Fantinel.

Pagamento via PIX – Pela primeira vez a cota única pode ser paga via PIX, e esta modalidade representou 14% da arrecadação e uma economia de R$ 78 mil, já que a operação realizada de forma digital com código de barras tem um custo de R$ 1,03 e o PIX de R$ 0,01. “Modernizamos os meios de arrecadação e economizamos ainda mais. O custo de Correio e arrecadação totaliza mais de R$ 7 milhões que a Fazenda Digital devolve para a cidade”, diz Fantinel.

Parcelamento - Até o dia 8 de março ainda é possível pagar em cota única, sem desconto. Quem não realizar o pagamento total, terá o valor automaticamente parcelado em até dez vezes. As guias do parcelamento podem ser obtidas pelos canais digitais da Fazenda a partir do dia 20 de fevereiro. Os canais são WhatsApp, pelo número 51 3433-0156, opção 4; no site do IPTU e no aplicativo 156+POA.