Esta semana que antecede o ato público de domingo, dia 25, tem sido uma semana de provocações, mas também de temor por parte do Eixo do Mal.
Cito pela ordem:
1) A questão da insistência do ministro Alexandre de Moraes no interrogatório de Bolsonaro, que simplesmente não aconteceu, mas que permitiu que a mídia mais velhaca da história e os políticos mais venais da história, produzissem factoides em cima de factoides, anunciando o pior dos mundos para a oposição e Bolsonaro.
Os cabulosos factoides foram desde o preparo de celas do Exército para os militares investigados, mas também para Bolsonaro, até a iminente prisão de Bolsonaro durante seu interrogatório na Polícia Federal. E não só.
A coisa só não desandou mais ainda porque a boçalidade de Lula da Silva na Etiópia acabou dominando o noticiário e a atenção dos políticos.
2) A prisão não saiu durante e depois do fajuto depoimento de Bolsonaro na Polícia Federal, mas o Eixo do Mal não desiste. Hoje, o jornal O Globo volta a ameaçar, publicando declaração de um suposto ministro do STF, que teria dito a seguinte estupidez:
- Se ele disser um "uai", será preso de imediato.
Como, para pálida: assim não mais, sem julgamento e nem nada ?
Eu quero recordar que Lula foi preso depois de investigado, denunciado, julgado e condenado em 1a., 2a. e 3a. instânicas, ou seja, pelo juiz federal Sérgio Moro, pelos desembargadores federais do TRF4 e pelo STJ, mas eu diria até pelo STF, que negou-lhe sucessivos pedidos de habeas corpus.
No frigir dos ovos, o que temos é que estamos a 48h do ato público na Avenida Paulista e ao que parece o povo atenderá em massa a convocatória feita por Bolsonaro.
Eu não me lembro de Bolsonaro ter feito este tipo de convocação em algum momento da sua vida.
Fala-se em 700 mil e até 1 milhão de manifestantes.
Se chegar a isto, o efeito político e midiático será tremendo.
Bolsonaro gravou outra convocatória, hoje.
O povo está sendo intimidado há um ano pelo consórcio STF+Governo do PT, tudo em função de inquéritos ilegais, prisões arbitrárias, condenações inaceitáveis, ações bruas de devassas em casas e escritórios de oposicionistas, mas no domingo poderá dar uma resposta a tudo isto.
É o que eu espero.
A chamada para o ato da paulsita é direto e simples:
Ato pelo estado democrático de direito.
Na prática, vitorioso o ato de domingo, ele terá um tremendo efeito político e abrirá caminho para que enorme pressão popular se estabeleça sobre o Congresso, visando um objetivo claro no meu entendimento.
Qual efeito ?
Dentro das 4 linhas, como costuma falar Bolsonaro, a única chance de alcançar a normalidade democrática e garantir suas franquias de liberdade é votar de imediato uma anistia ampla, geral e irrestrita, não apenas para devolver os direitos políticos de Bolsonaro, mas de libertar os presos políticos ainda confinados em celas ou nas suas casas, mas, sobretudo, acabar de vez com estes inquéritos da inquisição moraliana.
É o começo do fim para a atual democracia consentida.
Vamos começar pelo começo.
O resto vem atrás.
Domingo, na Paulista, a praça será do povo como o céu é do condor, parafraseando o grande poeta libertador brasileiro Castro Alves.