Ongem, o ministro Flávio Dino, STF, negou habeas corpus pedido por Felipe.
Felipe Martins, o ex-assessor de Bolsonaro preso há quatro meses por ordem de Alexandre de Moraees, não corre risco de ser morto na prisão e que o diretor do Presídio de Pinhais, que foi filiado ao PT e que o estaria constrangendo, não manda mais nada.
O ex-assessor de Bolsonaro foi preso no dia 8 de fevereiro, sob a falsa alegação de que teria viajado no final de dezembro de 2022 para os Estados Unidos, na companhia de Bolsonaro, e com isto teria tentado escapar de investigações sobre a suposta tentativa de golpe, tudo no âmbito de inquérito sobre o caso. A prisão se deu pela mentirosa tentativa de fuga e não por causa de uma suposta participação sua na confecção de minutas de decretos visando um golpe de Estado. Os advogados de Felipe Martins já comprovaram que o assessor não viajou na comitiva de Bolsonaro no final de 2022, acostando até mesmo declarações oficiais do governo dos EUA. Apesar disto, Moraes mantém ilegalmente a prisão política.
Este inquérito, intitulado Tempo Veritates, ou Operação Verdade, é um daqueles inquéritos que estão sob comando exclusivo de Alexandre de Moraes. Neste caso, a alegação é de que a investigação que cumpre a Polícia Federal, tem a ver com um suposto golpe de Estado que Bolsonaro teria tramado numa reunião ministerial de 5 de julho de 2022.
Uma inacreditável e inédita conspiração pública, de conhecimento amplo, geral e irrestrito.
Tempo Veritatis não é a única arma do gênero de que dispõe o ministro Moraes para assombrar a oposição e o povo brasileiro. Numa delas, a do 8 de janeiro, ele mandou prender de uma só vez pelo menos 2 mil oposicionistas, inclusive idosos, crianças e até cachorros. A Polícia Federal, com ajuda do Exército, engaram os 2 mil manifestantes que estavam diante do QG do Comando Militar do Planalto e prenderam todo mundo. Dezenas já foram sentenciados a 17 anos de cadeia e dezenas cumprem pena. 200 exilaram-se na Argentina, Uruguai, México, Espanha e Estados Unidos.
Tudo começou com a Operação Fake News criada há 5 anos, 2019, ilegalmente, pelo então presidente do STF, Dias Toffoli, que entregou o monstrengo ao relator nomeado por ele mesmo, A. de Moraes