O Brasil voltou

  Menos de 3 semanas atrás, os irmãos Joesley e Wesley Batista compraram 12 usinas térmicas da Eletrobras no Amazonas.


Há quase 1 ano as usinas estavam a venda, mas ninguém queria comprar. O principal cliente das usinas, a Amazonas Energia, tinha com elas uma dívida acumulada de R$ 9 bilhões, que crescia R$ 150 milhões por mês.


Ou seja: quem comprasse as 12, levaria de brinde o calote bilionário.


Então, por que a Âmbar, empresas dos Batista, comprou esse negócio furado? Ninguém entendeu a jogada.


Dois dias depois da compra, uma Medida Provisória do governo Lula mudou regras para distribuidoras de energia com problemas financeiros. De uma hora para a outra, esses R$ 150 milhões por mês começariam a ser pagos por todos os brasileiros através de suas contas de luz pelos próximos 15 anos. 


Em apenas 48 horas, o que era para ser uma compra estúpida acabou se transformando num negócio altamente lucrativo, tudo graças a uma MP editada pelo governo Lula.


Que grande coincidência uma MP dessa natureza aparecer apenas 2 dias depois, não é? Que sortudos são os irmãos Batista!


A coluna da Malu Gaspar de hoje listou mais "coincidências" na carreira "empreendedora ze " deles.


Estavam certos aqueles que disseram que o Brasil voltou.

Moraes pede novas diligências para perpetuara prisão de Filipe Martins

 Moraes poderá perpetuar esta prisão, pedindo diligências até a ao Daer do Paraná ou ao DNER para que digam se têm registros do carro de Filipe rodando no final do ano. Ele pode alegar qualquer coisa.

Depois que o ministro Flávio Dino negou habeas para libertar o preso político Filipe Martins, ex-assessor de Bolsonasro, confinado ilegalmente em Pinhais há 4 meses, tudo por ordem de A. de Moraes, o ministro  determinou novas diligências para ganhar tempo e perpetuar o encarceramento ilegal:

Em decisão de 26 de junho, Moraes, ele, agora, intimou as empresas Uber, iFood, bancos BMG e Nubank e a Tim para fornecerem informações que comprovem a permanência de Filipe Martins no Brasil em dezembro de 2022. Em relatório, a PF (Polícia Federal) diz que Martins teria tentado fugir do país ao supostamente embarcar com Bolsonaro para Orlando, na Flórida.

Na decisão, Moraes reconhece que documento “I-94”, arquivo oficial do governo norte-americano que atesta entrada e saída no país, anexado pela defesa de Filipe Martins, atesta entrada do ex-assessor de Bolsonaro em setembro de 2022. “Na petição protocolada no dia 12 de junho de 2024, a defesa de Filipe Garcia Martins Pereira juntou documentos emitidos como ‘lawful record of admission’ pelo ‘U.S. Customs and Border Protection’ (CBP) órgão de fronteiras do ‘Departament of Homeland Security’ (DHS) atestando que a última entrada do peticionante foi em setembro de 2022, para acompanhar o Presidente da República, portrantonão no final do ano, como alegou a PF e aceitou o ministro como informe verdadeiro para mandar prender o assessor.


Acordos

 O governo federal enviou nesta quinta-feira (27) ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma proposta de conciliação sobre os novos termos dos acordos de leniência da Operação Lava Jato.


A conciliação foi determinada pelo ministro André Mendonça, relator da ação na qual o PSOL pede a renegociação dos acordos. 


As empresas fecharam os acordos durante o auge da investigação da Lava Jato, mas alegam que não possuem recursos para fazer os pagamentos regularmente. Parte das empreiteiras que foram investigadas está em recuperação judicial.


No documento, a Controladoria-Geral da União (CGU) e a Advocacia-Geral da União (AGU) propuseram que o pagamento das parcelas deverá levar em conta a capacidade de pagamento.


Além disso, as empresas ficarão isentas de multa moratória sobre as parcelas vencidas, terão isenção de juros moratórios sobre o saldo devedor até 31 de maio deste ano e poderão utilizar de créditos de prejuízo fiscal. Os descontos não poderão passar de 50% do saldo devedor