Vigiai, e orai

       Ao longo da história humana, o que tem sido uma luta sem tréguas é a da liberdade diante do Estado ditatorial. Aonde o Estado impera, a liberdade, com certeza, foge pelo ralo civilizacional. Não há formas de convivência possíveis.

      Podemos dizer que "a liberdade tornou-se um instrumento de conveniência", conforme declarado no livro Algoritmo de Inteligência Artificial, da advogada Maria Eduarda Trevisan Kroeff, mestrada da Universidade Mediterrânea Galábria, entre outros títulos. É a mais pura e cristalina verdade.

     Hoje em dia, o que presenciamos é o crescer - assustadoramente- da escalada opressora progressista contra todas as formas de manifestação das liberdades individuais. Mas não creiamos que esses déspotas e tiranos que nos afligem e querem suprimir nosso livre pensar e nossa livre expressão, desgostem (eles próprios), das liberdades. Não, absolutamente.

     " Nem os próprios déspotas negam que a liberdade seja excelente; apenas a querem só para eles e afirmam ( sem corar,  eu acrescento)" que os outros são totalmente indignos dela". Perfeita definição do filósofo Alexis de Tocqueville, pensador político e escritor francês do século XIX. Sem tirar, nem por.

     Como nunca, nos dias atuais, as liberdades vêm sendo combatidas com tanto furor pelos opressores progressistas. Afinal de contas, a sobrevivência e o desenvolvimento das tiranias, em todos os tempos, exigem- por pressuposto-, o sufoco de quaisquer vozes dissonantes.

    Vivemos esses tempos inglórios, hoje, no Brasil. A verdade sendo dissipada e vilipendiada por onde quer que pretenda se estabelecer. E, por incrível que pareça, entre os que buscam assassiná-la, acham-se instituições justamente criadas e consolidadas com a finalidade de blindá-la contra os ataques das tiranias incrustradas no coração de nossa "democracia".

      Se "o preço da liberdade é a eterna vigilância", como profetizou Thomas Jefferson,  estejamos, pois, vigilantes. Mas isso só não basta. Lembram- se do Vigiai e Orai? A Oração, no  estanto, implica dois momentos indissociáveis e concomitantes: Orar acrescentado de... Ação.

Ou perderemos essa guerra contra o mal.

Deus tenha misericórdia deste país.

Sílvio Lopes, jornalista, economista e palestrante.

Novo pronunciamento de Trump, hoje mais cedo, na sua rede social, Truth Social

"Obrigado a todos pelos pensamentos e orações de ontem, pois foi apenas Deus quem impediu que o impensável acontecesse. Não TEMEREMOS, mas permaneceremos resilientes em nossa Fé e Desafiantes diante da Maldade. Nosso amor vai para as outras vítimas e suas famílias. Oramos pela recuperação dos feridos e guardamos em nossos corações a memória do cidadão que foi tão horrivelmente assassinado. Neste momento, é mais importante do que nunca que permaneçamos Unidos e mostremos nosso Verdadeiro Caráter como Americanos, permanecendo Fortes e Determinados, e não permitindo que o Mal Vença. Eu realmente amo nosso País e amo todos vocês, e estou ansioso para falar com nossa Grande Nação esta semana de Wisconsin."

Federasul, nota oficial

 Porto Alegre, 10 de julho de 2024

Prezado Governador Eduardo Leite,

Conforme conversamos na reunião de ontem no Palácio Piratini, sobre o 

posicionamento da Federasul quanto a apresentação de um projeto de reestruturação de cargos 

e salários dos servidores públicos estaduais com forte impacto permanente no orçamento anual

do RS, aproveitamos a reunião de integração híbrida de hoje pela manhã no Palácio do 

Comércio, com participação de presidentes de filiadas, diretores e conselheiros de todo RS, para 

debatermos a pertinência desta possibilidade.

Por unanimidade rejeitamos uma reestruturação de cargos e salários com aumento de 

custos bilionário nas contas do Estado, incompatível com o momento de enorme sacrifício

para todo o povo gaúcho. 

Quando milhões de pessoas pedem socorro aos Governos Federal e Estadual para 

salvarem empregos e empresas que estão sendo perdidos, famílias que perderam a renda e o 

lar, que se endividam sem poder contar com a estabilidade do salário no serviço público, com 

agricultores que viram a safra e a terra arrasada pelas águas, ...não nos parece oportuno.

Houve consenso de que o momento dramático requer medidas em caráter 

emergencial que atendam as necessidades da calamidade em sua medida exata, sem 

comprometer de forma permanente a saúde financeira de um Estado que já se equilibrava de 

forma tão frágil mesmo antes da tragédia climática.

A FEDERASUL vem insistindo de forma enfática e embasada de que as narrativas não 

podem se sobrepor as mais evidentes verdades, que a ajuda federal tem sido muito aquém da 

magnitude da tragédia, visto que já estamos enfrentando demissões em massa, fechamento de 

empresas, êxodo da força de trabalho, perda de arrecadação municipal e estadual sem uma 

readequação minimamente razoável da dívida do RS com a União, comprometendo nossa 

capacidade produtiva, contributiva e de arrecadação futura por políticas públicas ineficazes

hoje.

O-GP0034

Neste momento, a proposta de reajuste de salários de servidores públicos simultânea a 

tantos pedidos do RS para que a União nos auxilie na recomposição das enormes perdas que 

enfrentamos, representaria tal inversão de prioridades, que teria como efeito colateral, a 

entrega do argumento perfeito para suspender os imprescindíveis auxíliosfederais para resgatar

milhões de gaúchos que sustentam a arrecadação do RS.

Ainda neste sentido, na continuidade de respostas do Governo Federal tão abaixo das 

necessidades que a recuperação social e econômica impõe, uma escolha do Governo Estadual 

pelo aumento de custos permanentes as vésperas do rompimento do limite prudencial, 

representaria a certeza de um estado insolvente em poucos anos, que voltaria a atrasar 

permanentemente os salários dos servidores, sem condições de prestar serviços públicos

básicos, com dívida impagável e sem a menor condição de governabilidade.

Todos nós gaúchos, servidores públicos e iniciativa privada, já fizemos sacrifícios grandes 

demais para jogarmos fora, de maneira imprudente, a frágil estabilidade fiscal que

conquistamos, que nos trouxe melhor qualidade de vida e perspectivas futuras até a tragédia

que tanto levou, mas precisamos manter a credibilidade inerente ao comedimento. 

O Rio Grande do Sul foi abençoado com a empatia e solidariedade do povo brasileiro, 

demonstrou humildade, desprendimento e bravura neste momento tão difícil, mas precisamos

seguir de braços dados no sacrifício que a todos se impõe, retribuindo o voto de confiança que 

recebemos de todo Brasil, com o melhor exemplo daqueles que se esforçam para servir a todos. 

Por estes argumentos, entendemos que o debate deve se dar sobre quantidade e 

qualificação de contratações em caráter emergencial e temporário, com remunerações a altura 

dos esforços e necessidades urgentes de recuperação sócio econômica, para uso racional dos 

recursos públicos. 

Sem mais, reitero votos de estima e consideração, colocando-nos a disposição dos 

melhores interesses do Estado,

Atenciosamente,

Rodrigo Sousa Costa

Presidente Federasu

O que acontece se eu parar de tomar banho? Médico fez teste por 8 anos; veja o que ele descobriu

Pesquisador da Universidade de Yale, James Hamblin testou os limites da saúde humana com a higiene básica



Qual é o limite do corpo humano quando o assunto é higiene básica? Essa foi a curiosidade que levou James Hamblin, especializado em medicina preventiva e professor na Universidade de Yale, nos Estados Unidos, a parar de tomar banho desde 2015. E o que ele descobriu foi chocante.

 

O experimento foi além de desafiar normas sociais, veio para estudar também como práticas modernas de higiene afetam a saúde do corpo humano. No livro "Clean: The New Science of Skin and the Beauty of Doing Less" ("Limpeza: a nova ciência sobre a pele e a beleza de fazer menos"), publicado por ele em 2020, o médico descreveu todas as mudanças durante o longo experimento. “Eu me sinto perfeitamente bem. Você se acostuma. Eu me sinto normal”, explicou ele em entrevista a O Globo.



 O experimento foi além de desafiar normas sociais, veio para estudar também como práticas modernas de higiene afetam a saúde do corpo humano. No livro "Clean: The New Science of Skin and the Beauty of Doing Less" ("Limpeza: a nova ciência sobre a pele e a beleza de fazer menos"), publicado por ele em 2020, o médico descreveu todas as mudanças durante o longo experimento. “Eu me sinto perfeitamente bem. Você se acostuma. Eu me sinto normal”, explicou ele em entrevista a O Globo.


Como funcionou o experimento?

Desde 2015, Hamblin parou totalmente de tomar banho da maneira convencional: debaixo de um chuveiro ou dentro de uma banheira. Sua limpeza corporal foi reduzida somente ao uso de sabão para as mãos e à higiene bucal. O objetivo era permitir que o corpo atingisse um equilíbrio natural, sem interferências dos produtos de higiene.

Ao longo de cinco anos, o que o médico descobriu é que sua pele deixou de ser oleosa e alcançou um estado de equilíbrio natural. Ao evitar sabonetes fortes, ele permitiu que o microbioma da tez se mantivesse estável e saudável, sem as interrupções químicas comuns.

E o cheiro?

Ficar sem tomar banho por tanto tempo envolve sempre uma questão relacionada ao odor. Em sua pesquisa, o médico relatou que o cheiro ruim do corpo não é uma relação direta com a sujeira, mas sim de um desequilíbrio microbiano. As bactérias se alimentam das secreções das glândulas sebáceas e do suor do dia a dia. Na visão de Hamblin, o uso frequente de produtos de higiene altera o equilíbrio desses micróbios, o que causa e intensifica o odor ruim.

Mas vale dizer que a transição de Hamblin não foi da noite para o dia. No início do processo, o médico tomou banhos espaçados, com cada vez menos produtos higiênicos, como sabonete e shampoo. Tornar a mudança gradual foi necessário para que o corpo dele se ajustasse à falta desses produtos, sem causar desconforto ou odores excessivos. "Houve momentos em que eu queria tomar banho porque sentia falta, cheirava mal e sentia que estava oleoso. Mas isso começou a acontecer cada vez menos", disse ele ao Globo.

Vale dizer que a falta de banho também não foi ininterrupta, porque Hamblin se enxaguava com água quando necessário, especialmente os cabelos. "Você pode esfoliar ou remover os óleos simplesmente esfregando com as mãos e penteando o cabelo ocasionalmente", afirmou ele ao Globo.

O que ele descobriu?

"Os micróbios em nossa pele são tão importantes para sua aparência e para nossa saúde quanto a microbiota intestinal é para o sistema digestivo", ressaltou Hamblin ao Globo. Ele não sugere que todos adotem sua prática extrema, mas oferece sua experiência como uma alternativa para quem quer explorar outras opções de higiene. Uma boa forma de começar, segundo ele, seria diminuir a frequência e a duração dos banhos.