Artigo do "Observatório Brasil Soberano". Domingo, dia 21 de setembro.
A política brasileira é cheia de surpresas, mas a traição a Jair Bolsonaro por parte de seus supostos aliados beira o surrealismo. Parece que Hugo Mot ta, presidente da Câmara, e Tarcísio de Freitas, governador, negociaram a aprovação da PEC da Blindagem em troca de rebotar a anistia ampla para Bolsonaro e seus apoiadores. Se o enredo é esse, quem precisa de inimigos com “amigos” assim, prontos para vender a causa por vantagens próprias?
Segundo a imprensa, em um jantar em São Paulo no dia 14 de setembro, Hugo Motta e Tarcísio de Freitas se reuniram numa sala elegante, suposta mente para decidir o futuro da anistia, enquanto Bolsonaro ainda se recu perava do hospital. No dia seguinte, 15 de setembro, a imprensa noticiou que Bolsonaro teria dado aval para uma anistia que o deixasse fora do jogo, aceitável para seus aliados. Mas há um detalhe: Bolsonaro estava internado, incomunicável, sem condições de tomar decisões ou saber do que estava sendo dito em seu nome. Isso sugere que prepararam o terreno no jantar, usando a fragilidade do ex-presidente para justificar o acordo sujo. Esses que subiram ao poder com o discurso bolsonarista de moralidade e luta, agora só pensam em garantir seus próprios cargos. A traição é óbvia: estão deixando Bolsonaro de lado e negociando sua prisão por até 10 anos, em um verdadei ro e velado vale tudo pelo poder. Tarcísio de Freitas ganhou destaque e foi eleito com a bênção de Bolsonaro, e Motta virou presidente da Câmara com apoio dos bolsonaristas. O povo que encheu as ruas em todas as manifestações em apoio à anistia dos presos e condenados pelo “golpe”, incluindo Jair Bolsonaro, também está sendo traído. Tarcísio sempre hesitou em brigar pela anistia, só o fez quando viu a possibilidade de se tornar candidato a presidente. Motta, na primeira pressão que recebeu do governo e do STF, mudou o discurso que o ajudou a chegar à presidência da Câmara. No fim, prestam um verdadeiro desserviço à causa e parecem mais aliados de Lula do que qualquer outro. Tal traição não é nova e o jantar não foi o primeiro ato do teatro pelo poder. O Centrão sempre fez acordos sujos. Hugo Motta e Tarcísio estão na mesma linha, abandonando Bolsonaro e o bolsonarismo. A base quer uma anistia ampla e justa, mas eles preferem o poder à justiça. Chegou a hora de a base acordar. Os eleitores que apoiaram Bolsonaro, Tarcísio e Motta não podem ser usados como peões. A traição foi selada naquele jantar. A resposta pode demorar, mas ela virá. Construir narrativa e plantar notícias na imprensa nunca funcionou com essa massa de brasi leiros que não suporta ser enrolada. A história da vitória de Jair Bolsonaro mostra isso – quando o sistema acordou, ele já estava no coração da maio ria dos brasileiros. Hugo Motta e Tarcísio de Freitas, acreditam que asfal tam o caminho, mas podem ficar marcados como aqueles que acabaram com a esperança do povo. Jair Bolsonaro pode virar esse jogo — não seria a primeira vez —, mas a lição é clara: na política, falsos aliados são mais perigosos que inimigos declarados
Em 2018 Bolsonaro ganhou uma eleição....mas não tomou o poder...por isso foi massacrado no mandato..na reeleição e depois dela...o poder vermelho está em tudo..na mídia venal..nos tribunais parciais..no funcionalismo abastado...nas universidades dominadas pelo grancismo...nos artistas que vivem dos gordos jabas oficiais...nos pobres que se recusam a trabalhar para viverem das esmolas estatais....na pelegada sindical...e agora também nas forças armadas....Ganhar uma eleição contra tudo isso e colocar o pé no cadafalso.... Com os tribunais dentro do esquema o roubo ficou banalizado...Então tudo está perdido...pergunto...........Não..o regime apresenta rachaduras nas sua estrutura... A nossa economia em vez de colher os ovos está matando as galinhas..de modo que mais cedo ou mais tarde vai faltar galinha e o povo vai acordar...e dois rapazes corajosos..coisa em falta por aqui.. agindo no exterior..fez mais rachaduras na estrutura vermelha do que todos os politicos daqui juntos...a direita não tem presença cultural no país e talvez no mundo todo... E uma agenda cultural leva muitas décadas para ser realmente efetivada...estudei na USP na década de setenta e naquela época já fazia algum tempo que os vermelhos trabalhavam incansavelmente para impor sua agenda aos estudantes...a própria fundação do PT fez parte dessa agenda...então a direita se quiser tomar o poder deve trabalhar na agenda cultural....e daí que sai a tomada do poder...Bolsonaro se percebe deste antes da presidência que tem pouca noção do poder profundo...falta assessoria a ele neste aspecto...o próprio Trump no segundo mandato está bem melhor que o primeiro mandato...Tomar o poder leva décadas..e se começa em um dia...
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