Deixando
de lado esta falácia ridícula (uma redundância óbvia, pois não há falácia sem
uma boa dose de ridículo) de “gopi” e “perseguição orquestrada pelas elites”,
discursos clichês de quem não encontra argumentos – no mínimo plausíveis – para
combater a verdade e os fatos, ronda uma dúvida na cabeça das pessoas: POR QUE
LULA, O FANFARRÃO EMBUSTEIRO, AINDA NÃO FOI PRESO?
Na minha
modesta avaliação, a resposta é mais do que evidente: o único motivo ainda
reside na confecção da armadilha perfeita (uma bem feita teia de aranha) para
pegar o vagabundo. Ou seja, ainda faltam alguns detalhes para que, depois de
pego, a defesa do ser vivo mais honesto da nação não encontre uma brecha sequer
para tentar livrá-lo de morar em Curitiba, como hóspede especialíssimo da PF e
da Justiça Federal.
O
combativo Juiz Sérgio Moro tem procurado montar um cabedal de provas
inquestionáveis e inatacáveis contra o iletrado bufão. E este trabalho tem sido
tão cuidadosamente elaborado que o tempo passou a ser um aliado importante,
devido aos depoimentos incriminatórios que surgem com a mesma rapidez com que o
desespero tem minado a confiança dos antigos cúmplices do meliante, agora
ávidos do benefício legal da delação.
O nobre
representante do judiciário federal sabe que só dispõe de uma única bala de
prata, o raro artefato que – segundo reza a lenda – derrota os quase
invencíveis vampiros. E não pode errar o alvo, pois criaria um levante dos
adoradores e dependentes do vampiro contra si.
Muito
perspicaz, estudioso, inteligente e competente, o ilustre magistrado curitibano
está montando um cerco inexpugnável para comprometer definitivamente a figura
pública do dissimulado líder popular. E, ao jogar a rede n’água vai capturar um
sujeito já divorciado das mentiras que o sustentaram, juntamente com outros
caraminguás que sempre estão se alimentando em torno do chefe. Pequenos e
insignificantes personagens totalmente incapazes de mover-se sem o cajado do
seu pastor.
Será a
jogada de mestre; o “cheque mate” do campeão sobre um pseudo enxadrista, que
apesar de não dominar as pedras do tabuleiro, posa com a arrogância de um
exímio conhecedor das táticas vencedoras. Noções que aprendeu com os pífios
professores bolivarianos.
As
jogadas que ensaiou durante a vida toda somente iludiram aos pobres militantes
fanáticos, pois todos aqueles que detêm um nível razoável de inteligência
jamais se deixariam enganar com as mentiras e atitudes populistas que o canalha
nos brindou ao exagero, sem qualquer vergonha ou pudor.
É claro
que houve vários “intelectuais” que idolatraram o ignorante. Porém, sem
qualquer interesse pessoal, duvido que um só o aplauda com sinceridade. E, se
eventualmente o fizer, ouso dizer que é tão canalha quanto seu ídolo de barro.
E agora
que a ratoeira (ou seria uma “cachaceira”?) está quase terminada, falta somente
um punhado de queijo (ou uma dose de cachaça) para o bote definitivo, rumo ao
gran finale.
Que,
podem acreditar, será festejado com a mesma alegria com que os eleitores
declararam aprovação ao tal de “GOPI” que levou o Temer à Presidência. Apesar
de algumas escaramuças organizadas por movimentos de esquerda (os eternos
anarquistas e baderneiros), cada vez mais escassos em razão da falta de
“incentivo oficial” (= R$ de propinas).
Para
aqueles que estão ansiosos, só um conselho: tenham paciência, pois não se
erradica nenhuma praga com apenas uma dose de veneno.
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