Meus
amigos. Recebi este texto ao final transcrito e custo a acreditar que seja
realmente de autoria do doutor Tarso Genro.
Ele, que
além de ex-governador (do RS); ex-prefeito (de Porto Alegre); e ex-ministro de
Estado (da Justiça; Educação; e Relações Institucionais), com certeza deve ter
cursado um ou mais cursos de doutorado, pós-graduação, e mestrado, em razão da
eloquência e conhecimento como aborda os mais variados temas nacionais, surge
agora na figura de defensor da justiça, das leis, e do ex-presidente Lula da
Silva, o “dono e chefe” do partido que o articulista pede a refundação
imediata.
E,
também tenho severas dúvidas quanto à autoria do artigo (afinal, a internet
aceita tudo), pois um doutor em direito da qualificação do Tarso Genro não
cometeria a imprudência de criticar tão duramente um processo legal. Mesmo que
este doutor tenha – num passado recente – pisoteado a Constituição para dar abrigo
a um criminoso italiano, hoje hóspede da nação brasileira e gozando de regalias
que os assassinos locais não obtiveram ainda, apesar das inúmeras tentativas
dos comunistas travestidos de defensores dos direitos humanos.
Igualmente, um doutor jamais trataria a um ex-dirigente da República como
presidente, eis que sabidamente o sistema legal não admite a pluralidade de
membros num mesmo cargo. E como temos um presidente no exercício legal
(chancelado pelo próprio STF), qualquer ilação contrária seria uma ofensa ao
judiciário, coisa que não creio possa ser declarada publicamente por alguém com
o notável currículo do suposto autor do texto abaixo colado.
Se bem
que há algumas passagens do referido texto que apontam para o vocabulário usual
do doutor Tarso Genro. Por exemplo: classes dominantes e escravocratas;
presidenta (quando faz referência a Dilma Rousseff); estilo fascista de disputa
política; centro programático e ideológico; pacto democrático e pluralista...
Assim
mesmo, eu hesito em reconhecer a autoria do texto, apenas me permitindo
acrescentar ao seu final uma contestação em tom de questionamento:
“quando
o autor interpreta que os referenciais democráticos citados abalam os ideais da
Carta de 88 e de uma nação compartilhada (seja lá o que signifique tal
assertiva), pergunto se deveríamos substituir as pessoas nominadas por Luis
Inácio Lula da Silva, Rosemary Póvoa de Noronha, Delcídio do Amaral, Paulo
Okamotto, Delúbio Soares, Silvinho Pereira, entre outros notáveis
representantes do PT?”
Quem sabe se com tais nomes haveria a peremptória certeza da manutenção plena
da democracia sonhada pelo autor, no Brasil...
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