Segundo as informações da PF, os alvos dessa fase estão
sob suspeita de fazerem parte de um esquema de cooptação de testemunhas.
"A suspeita é que um contrato de R$ 190 milhões
entre os dois principais sócios de um dos maiores grupos empresariais
investigados pela Greenfield tenha sido empregado para mascarar o suborno a um
empresário concorrente para que não revelasse informações de interesse da
investigação", afirma a PF.
Em pedido de bloqueio de Joesley Batista, um dos donos do
grupo J&F, o Ministério Público Federal tinha mencionado um contrato neste
valor entre a Eldorado Celulose e a empresa Eucalipto Brasil S/A, vinculada a
Márcio Celso.
A suspeita chegou aos investigadores por meio de uma
testemunha. O contrato trata de fornecimento de massa floresta de eucalipto
para produção de celulose. A investigação é se a negociação não teria como
objetivo "recompensar o silêncio" de um ex-sócio do grupo.
A operação Greenfield foi deflagrada originalmente pela
PF em setembro do ano passado para investigar suspeita de fraude nos fundos de
pensão de estatais Previ (do Banco do Brasil), Petros (da Petrobras ), Postalis
(dos Correios) e Funcef (da Caixa Econômica Federal), tendo como base dez casos
revelados a partir do exame das causas de déficits bilionários apresentados
pelos fundos.
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