Artigo, Marcelo Aiquel - Tr^des episódios com muita desfaçatez
Ontem houve a
repercussão de três novos episódios (eles se multiplicam diariamente) onde a
CARA DE PAU reinou absoluta:
O primeiro
envolvendo novo depoimento de Marcelo Odebrecht, o MO, empresário ligadíssimo à
panaceia – remédio de todos os males – financeira do PT.
Ele – que foi
o grande mecenas do Lula – bancou praticamente todas as “palestras” do
iletrado, até ser preso pela Lava Jato.
Pois, agora,
ao denunciar seu antigo protegido e AMIGO, foi obrigado a escutar a
justificativa mais eivada de desfaçatez de toda a história republicana do
Brasil.
O ex-aliado
Lula da Silva teve a coragem de declarar – através de seus advogados, como
convém aos grandes malfeitores – que nunca manteve qualquer relação de amizade
ou negócios com quem lhe sustentou financeiramente por anos. Disse mais: que
desconhece ser AMIGO da construtora que lhe bancava a vida e os projetos
criminosos, além de inúmeras viagens em aviões privados.
Então tá. Me
engana que eu gosto!
É
inacreditável tal desculpa, que se assemelharia ao Batman jurar que nunca viu o
Robin.
Taxar de
inacreditável esta MENTIRA é ser generoso com tamanha cara de pau. Digna do
maior meliante vivo deste país.
O segundo
episódio ocorreu na Câmara de Vereadores de Porto Alegre, quando quatro edis
(desnecessário declinar quais partidos representam) se opuseram à concessão de
homenagem ao Estado de Israel, pela passagem de seu 69º ano de independência.
Onde está a
desfaçatez do quarteto e de seus partidos?
Nas campanhas
que fazem em época de eleição,estes “cara de paus”nunca deixam de implorar
votos da grande colônia israelita.
E o pior.
Enganando e iludindo a boa fé dos judeus até conseguem algumas adesões. Para
depois, pisotearem na história daquele povo sofrido.
São tão
incoerentes e cretinos que sequer me dou ao trabalho de nomina-los aqui, mas
certamente a comunidade israelita há de lembrar-se deles no próximo pleito.
O terceiro
episódio vem com a marca do maior grupo de mídia do Brasil, a Rede Globo. Este
conglomerado que adora posar de vestal, mas tradicionalmente corre para o lado
vencedor quando o peso da balança aponta para um lado. O lado do apelo popular.
Foi assim nos
anos 60; na época do Collor; com o PT e com a Venezuela. E assim seguirá a sua
linha, pendendo sempre para agradar a opinião pública. Afinal, “temos que estar
ao lado do povo”. Nem que seja traindo a nossa própria linha editorial.É de um
posicionamento absolutamente volúvel a nossa vênus platinada.
Pois a Globo
acaba de lançar uma nova minissérie tratando da “ditadura” nos anos 70.
Totalmente
parcial, a história agride ao famoso editorial escrito pelo seu fundador
Roberto Marinho e publicado no principal jornal do grupo, saudando a ação dos
militares em 1964.
Mas, para quem
sempre age com desfaçatez visando interesses próprios, nenhuma novidade.
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