PARA ONDE FOI O DECORO DAS SENADORAS?
Eu
pergunto onde ficou escondido o exigido DECORO na atitude daquelas senadoras
que, semana passada, resolveram invadir a mesa diretiva do Senado Federal,
protagonizando cenas que envergonharam até as donas de bordéis do Brasil. Tá
certo que existe um grupelho de fanáticos que apoiou o ato, e inclusive bateu
palmas. Mas, desde o tempo da monarquia, sempre houve a figura do “bobo”.
Com a
palavra a Comissão de Ética da casa parlamentar.
Ah,
dirão alguns, mas não foi esta mesma Comissão que absolveu o Aécio Neves, dias
atrás? Logo, a referida Comissão não teria nenhuma moral para condenar ninguém.
Mesmo
concordando com a total falta de critérios nos julgamentos; mesmo sabendo que o
“corporativismo”, o “coleguismo”, e os “interesses políticos” se sobrepõem em
relação à lei e à ordem; ainda assim eu desejaria ver o assunto sendo
examinado, pois, o fato contém uma agravante inquestionável: a premeditação do
crime, conforme foi anunciado com bastante publicidade pela “narizinho”, ou
“amante”, como é mais conhecida a senadora paranaense Gleisi Hoffmann,
discursando com entusiasmo e ardor, dias antes, aos seus correligionários (para
os incrédulos ou capachos, eu possuo uma cópia do vídeo c/áudio confirmando a
elaboração deste plano).
Ao
contrário daquela “lhama” do PSOL na Câmara, que ganhou uma pena levíssima por
cuspir no rosto de um colega parlamentar, a senadora “narizinho” não agiu por
impulso e ainda avisou o que faria, juntamente com outras colegas
parlamentares, ou seja, a formação de um “barraco feminino”, com a invasão da
mesa do Senado unicamente para impedir a votação de um assunto relevante para
os destinos do país.
Ora meus
amigos, o DECORO nada mais é do que recato no comportamento; decência;
acatamento de normas morais; pudor. Atitudes que foram totalmente ignoradas
pelas “educadas e democráticas” senadoras que obstaculizaram – por iniciativa e
vontade próprias – o bom andamento dos trabalhos do Senado Federal.
Se elas
serão absolvidas ou punidas eu desconheço. O que quero, e penso que TODOS
aqueles que sonham com a seriedade e a justiça na coisa pública, também querem,
é um julgamento imparcial. Ainda mais quando o artigo 55 da CF/88 determina a
perda do mandato a quem ofender a regra do decoro parlamentar.
Exatamente como a “narizinho” fez, ao lado e em cumplicidade com as suas
colegas Vanessa Grazziotin (PCdoB/AM) e Fátima Bezerra (PT/RN).
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