O “PITI” DO SENADOR
O Senado
da República foi criado em 1824, quando o Brasil ainda vivia num regime
imperialista. Desde então, nestes quase 200 anos de vida, aquela casa já
abrigou um sem número de pessoas ilustres, senadores que, contribuindo com
debates altamente cultos e respeitosos, possibilitaram a construção de um
legado de fidalguia e muita competência.
É fato
que o nosso Senado também contou com integrantes que, sem possuir nenhuma
dignidade, não souberam honrar as tradições do importante órgão.
Como,
por exemplo, o acontecido nesta semana (08/08), em episódio que manchou
indelevelmente a história daquela casa, maculando não só o decoro da longeva
instituição, como também prestando um péssimo exemplo para uma verdadeira
democracia.
Foi
quando o senador Lindbergh Farias, eleito pelo PT/RJ, um parlamentar useiro e
vezeiro em desonrar as tradições do Senado Federal, que “deu um piti” no
Conselho de Ética, quando se examinava uma denúncia contra a senadora Gleise
Hoffmann e outras colegas.
Através de um descontrole emocional absoluto, o referido senador
“barraqueiro” perdeu todos os resquícios de civilidade e, extrapolando os
limites da tolerância, passou – aos gritos – a interromper seus pares e
desrespeitar o Presidente do Conselho.
O
“chilique histérico” foi tão grave que necessitava de um exame especializado
para detectar possíveis estimulantes químicos que ajudaram a inflamar o
parlamentar a ganhar tamanho descontrole.
Pois,
uma pessoa sã, e em perfeito juízo, jamais teria tal comportamento. Ainda mais
ocupando um cargo da importância de um membro do Senado Federal.
As
imagens produzidas pela TV SENADO são impressionantes.
Com a
palavra os especialistas em psiquiatria.
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