O Brasil é o país do racismo. É o que dizem os canalhas.
Leio hoje (11dez17) no G1.Globo.com a recente pesquisa
elaborada pela UNESCO, pela Secretaria Nacional de Juventude da Presidência da
República e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o IVJ 2017, que afirma
que mulheres negras com idade entre 15 e 29 anos têm 2,19 vezes mais chances de
serem assassinadas do que as brancas da mesma faixa etária. No Rio Grande do
Norte este índice sobe para 8,11 e no Amazonas para 6,97.
O incauto que lê esta pesquisa feita por pessoas mal
intencionadas cujo objetivo é acirrar a separação e o ódio entre diferentes
etnias, pode até imaginar que hordas de brasileiros brancos, vestidos com seus
alvos capuzes pontiagudos, invadam redutos negros atirando indiscriminadamente
em jovens negras pelo simples prazer de assassiná-las.
Procurei em toda a pesquisa e não achei a classificação
por cor dos assassinos destas jovens.
O artigo cita com relevo Marlova Jovchelovitch Noleto que
diz “a violência contra a juventude negra no Brasil atingiu índices
alarmantes”.
O documento lembra também que o Brasil foi o último país
DO MUNDO a abolir oficialmente a escravidão, em 1888 quando os negros já eram
50% da população. Isto foi ha 129 anos. Esta informação, além de completamente
inútil, é de uma mentira alarmante. Nos Estados Unidos o estado do Mississipi
aboliu oficialmente a escravidão em 7 de fevereiro de 2013, ainda que na
prática não houvesse mais escravos há mais de 100 anos.
Hoje, estima-se que ainda haja 29,8 milhões de pessoas
escravas no mundo. Índia, China, Paquistão, Nigéria, Etiópia, Rússia,
Tailândia, Congo, Mianmar e Bangladesh são países que mantém grandes
contingentes de sua população em regime real de escravidão. Na Líbia, país cujo
ditador Kadafi abasteceu Lula com US$ 1 milhão segundo recente delação de
Antonio Palocci, homens, mulheres e crianças ainda são vendidos em praça
pública. (O Estadão 25 nov17).
O propósito do estudo e da reportagem é enganar a
população. A maior parte de jovens negras é morta pelas mãos de outros jovens
negros em brigas familiares, assaltos, latrocínio ou balas perdidas nos
tiroteios entre gangues ou contra a polícia. Não existe racismo e sim
criminalidade que independe da cor.
Que ações efetivas foram feitas pelos governos do Brasil
nestes 129 anos para promover a igualdade entre todos os brasileiros conforme
prega nossa Carta Magna? E nestes últimos 32 anos de redemocratização?
Parece-me que foi apenas a invenção do sistema de cotas raciais que humilha
definitivamente as populações afrodescendente e indígena considerando-as
oficialmente inferiores a ponto de precisarem de critérios atenuados de
avaliação para que possam ascender na vida. Mas, melhorias nas escolas de base
para dar-lhes melhor cultura e proporcionar-lhes um futuro melhor, isto não foi
feito.
Não interessa a melhoria das populações indígenas e
afrodescendentes. Importa é jogá-las contra os brancos acirrando cada vez mais
o ódio entre suas populações o que praticamente não existia antes da criação
destas leis separatistas e da tomada do poder pelos governos de esquerda.
A reportagem do G1.Globo.com aproveita para trazer à tona
a diferença salarial entre brancos e negros. Nem vou entrar no mérito desta
discussão ideológica e tendenciosa, mas fico me perguntando:
Será que Joaquim Barbosa renunciou ao seu mandato de
Ministro do Supremo Tribunal Federal porque seus rendimentos eram 59% menores
do que o dos outros ministros brancos?
Vamos deixar de ser canalhas.
Fabio Jacques tem mais de 40 anos de experiência em
gestão empresarial. Exerceu cargos de chefia e direção em empresas como ATH Albarus
(hoje GKN do Brasil Ltda), Dana Albarus S.A., Calçados Bibi, Viação Hamburguesa
e Unidasul, dentre outras. É diretor da FJacques - Gestão através de Ideias
Atratoras.
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