Ana Amélia, Líder do Agronegócio Brasileiro 2018

A Cotrijal, a Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul) e o Sindicato Rural de Carazinho concederam, nesta segunda-feira, o prêmio Líder do Agronegócio Brasileiro 2018 à senadora Ana Amélia (Progressistas-RS). Ao receber a distinção, a parlamentar gaúcha destacou a importância do agro para economia do Brasil.

— O Brasil todo se curva à força da agricultura e à capacidade do agricultor brasileiro de dar saltos mesmo em momentos de grandes dificuldades. Dedico essa homenagem aos bravos produtores rurais do RS e do Brasil que, mesmo enfrentando dificuldades, continuam alcançando recordes e garantindo o abastecimento interno e o superávit da balança comercial, sustentando a economia nacional — disse. 

Ana Amélia ressaltou ainda que o custo alto de produção do arroz, do leite, da soja, do milho e da carne suína tem levado muitos produtores a abandonar a atividade. A parlamentar gaúcha classificou a premiação como “estimulante e encorajadora” para continuar trabalhando em favor de setores estratégicos. O prêmio foi entregue pelos presidentes da Cotrijal, Nei Mânica, da Farsul, Gedeão Pereira, e do Sindicato rural de Carazinho, Leomar Tombini.

A parlamentar foi condecorada em função da sua atuação em defesa do setor com leis, projetos, audiências nos ministérios e ações em busca de alternativas a problemas enfrentados pelos produtores. A senadora presidiu por dois anos a Comissão de Agricultura do Senado, onde teve participação decisiva para viabilizar a realização do Censo Agro 2017.

Bolsonaro lidera todos os cenários em pesquisa CNT

Sem o ex-presidente Lula, o deputado Jair Bolsonaro lidera todos os cenários pesquisados para eleições presidenciais deste ano. Bolsonaro aparece na pesquisa com uma média de 20% das intenções de votos em três situações, onde o PT substitui Lula pela candidatura do ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, que aparece com 2,1% a 2,4% das intenções de voto.

Marina Silva é a que mais se aproxima de Bolsonaro, com 12,8%, 13,4% e 13,9% das intenções de voto, dependendo do cenário. Sem Lula, Alckmin aparece com 8,7%. Já Ciro fica com 8,1%; Temer, 1,3%; e Maia varia entre 0,8% a 1,4%.


A pesquisa CNT/MDA ouviu 2.002 pessoas, em 137 municípios de 25 Unidades Federativas, das cinco regiões do País. A margem de erro é de 2,2 pontos porcentuais. A pesquisa foi feita entre 28 de fevereiro a 3 de março e foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-06600/2018.

Artigo, Tito Guarniere - O iluminado


O ministro Luís Roberto Barroso, em longo artigo, assinalou alguns pontos interessantes sobre as questões que afetam o Supremo Tribunal Federal. Mas a leitura atenta demonstra porque o STF anda tão confuso, meio sem rumo, sem clareza do seu papel, mais do que em qualquer outra época.

Segundo o ministro, o maior problema do STF são os recursos extraordinários (RE) que congestionam a pauta – 85% dos processos. Normal, uma vez que é através dos RE que o tribunal decide sobre questões constitucionais, a mais relevante das suas funções.

O ministro tem uma solução “brilhante” para resolver o problema: o STF só passaria a acolher o número de recursos extraordinários que poderia julgar. Haveria, antes, uma pré-seleção, “feita mediante critérios discricionários mas transparentes”, e os processos que ficassem além do limite, transitariam em julgado, isto é, acabariam.

É ou não é brilhante? Quem é selecionado pode obter o exame e julgamento do seu recurso. E quem fica de fora perde a causa sem julgamento. Uns têm o direito ao recurso, outros estão excluídos. Teremos então, cidadãos e empresas de primeira e segunda classe, os que merecem (e têm sorte) a atenção da Corte Suprema, e os que são excluídos, através de critérios “discricionários, porém transparentes”.

Mas isso nem é o pior no artigo. Barroso considera que o STF tem uma função “iluminista”, que visa “derrotar a cultura da desigualdade, da apropriação privada do que é público, do compadrio no andar de cima, que sempre adiou o futuro do país”. Ninguém pode ser contra tais propósitos.

Mas o que vem a ser isso? Cada um tem sua própria receita para atingir tão nobres e elevados objetivos. Esse iluminismo todo parece ser dirigido apenas para o setor privado, que é onde se produzem os bens, os serviços e as riquezas do país. Ele compreenderia, por acaso, talvez, a desigualdade entre os trabalhadores do serviço público e os trabalhadores privados, em remuneração e em direitos? Diz respeito também à apropriação que as corporações do serviço público fazem dos recursos do Estado, como na previdência? No andar de cima, no raciocínio do ministro, está também o maior de todos os compadrios, que são as corporações do serviço público?

Em que andar mora ele, Barroso, o de cima ou o de baixo? De que iluminismo estamos falando, quem define qual iluminismo vai presidir as ações do Supremo?

Barroso é pretencioso, e não é apenas uma rima. Segundo ele, o STF deve, em certas circunstâncias, “empurrar a história”. Ele diz que em alguns momentos cruciais no processo civilizatório a razão humanista precisa impor-se sobre o senso comum majoritário. Muito bem. E quem estabelece o que seja um “momento crucial”? E para que lado deve-se “empurrar” a história?

Para Barroso, este papel iluminado, este olhar de vanguarda virtuosa para o futuro, é função do estrito colégio de notáveis – não de todos, aliás, eis que o ministro tem lá seus desafetos. O palácio de sábios, o STF, então, embora envolvido o tempo todo em um turbilhão de intrigas e desavenças, traça nosso destino, define nosso comportamento e nos mostra o caminho do bem, da verdade e da vida. Deuses, é o que são.

titoguarniere@terra.com.br


Venda de imóveis por consórcio cresceu 35% em 2017

Venda de imóveis por consórcio cresceu 35% em 2017

Hoje, três em cada dez residências são comercializados por meio do consórcio

De acordo com dados divulgados pela Associação Brasileira de Administradoras de Consórcio (ABAC), o número da venda de imóveis por cotas de consórcio cresceu 35%, em 2017. Ainda segundo informações da ABAC, hoje, a cada dez domicílios comercializados no Brasil, três são por consórcio. A Realiza, empresa com 25 anos de atuação no mercado de consórcios, acredita que esse aumento pode reaquecer o mercado imobiliário. “A injeção de recursos do sistema de consórcio tende a contribuir para o reaquecimento do setor imobiliário. Quando existe uma retração dos números dos financiamentos tradicionais, o consórcio acaba se destacando, por ser uma alternativa barata e segura para a aquisição de um imóvel, por exemplo”, comenta César Augusto, Gerente Geral Comercial da Realiza.
No ano passado, a companhia teve um crescimento de 6,32% nas vendas de cotas de imóveis e registrou um aumento de 64,52% nas contemplações dos grupos de imóveis, em relação a 2016. A tendência é que a modalidade de consórcio imobiliário se mantenha aquecida em 2018, conforme analisa César Augusto: “o financiamento imobiliário ainda continua apresentando altas taxas de juros e os bancos continuam retendo os créditos, e, nesse cenário, o consórcio se destaca de maneira duradoura e positiva no planejamento financeiro e de aquisição de bens do público que não apresentando resistência com o segmento”. Hoje, são 830 mil cotistas de imóveis, em todo o Brasil, de acordo com dados da ABAC. Número que deve aumentar neste ano.
Sobre a Realiza:
Empresa especializada em consórcio com 25 anos de atuação em comercialização de cotas de imóveis, motos, carros e caminhões. Com sede em São Paulo, atualmente a companhia conta com 5 filiais, distribuídas em diversas regiões do Brasil, com mais de 300 profissionais internos e externos, e mais de 30.000 clientes ativos. Está entre as principais empresas de comercialização de consórcio, com alto índice de fidelização de clientes e total credibilidade. A Realiza é autorizada e fiscalizada pelo Banco Central do Brasil e associada à ABAC (Associação Brasileira das Administradoras de Consórcios). 

Assembleia negou informações ao jornalista Leudo Costa


O PEDIDO FEITO PELO JORNALISTA

Excelentíssimo Senhor Presidente da Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul, Deputado 
Edegar Preto

Pedido de informações com base na lei das certidões e da lei de transparência.

Leudo Irajá Santos Costa, brasileiro, maior, editor do site de notícias Cristalvox, identificado em documento em separado, respeitosamente vem à presença de Vossa Excelência requerer e solicitar o que segue:

1. Que sejam fornecidas cópias ou acesso eletrônico para registro - escaner -  de forma individual e em separado,  todos os documentos legais e oficiais  que vinculem automóveis registrados em nome de todos os deputados com assento nesta Casa e assessores, com cópia dos respectivos renavans,  que  recebam deste Parlamento, indenização de qualquer espécie a saber:  Gasolina, álcool ou diesel, consertos, trocas de peças, equipamentos e seguro e seguro obrigatório e cobertura total.
2. Acesso a todas os processos contábeis que justifiquem diárias de motoristas e usuários relacionados ao abastecimento dos veículos referidos, com a consequente exibição de notas fiscais e controle de kilometragem...
3. Acesso a todas as notas fiscais, recibos ou controle tidos como válidos pela CAGE, que demonstrem gastos com consertos e compra de pneus dos referidos veículos...
4. A presente solicitação corresponde aos anos de 2105, 2016 e 2017.

Alerta o requerente à Vossa Excelência que a Lei prevê o prazo de 15 dias para o fornecimento das informações solicitadas.

Porto Alegre, 04 de dezembro de 2018.

Leudo Irajá Santos Costa



RESPOSTA DA ASSEMBLEIA DO RS


Prezado Senhor:
Em resposta ao requerimento protocolado em 05/12/2017, autuado sob o nº 12027-0100/17-3, informamos que, diante dos termos da Lei Federal nº 12.527/2011, esta Assembleia Legislativa tem a obrigação de fornecer aquelas informações factíveis de localização, não havendo razoabilidade quanto ao atendimento de demandas demasiadamente extensas ou genéricas.
 De tal modo, nos termos originalmente propostos, não há como ser atendida a demanda formulada, tendo em vista a enorme quantidade de informações envolvidas, bem como a efetiva inviabilidade de serem produzidas cópias reprográficas ou digitalizados todos os documentos relacionados a essas informações. Caso o pedido de acesso fosse mais específico, com a delimitação da informação pretendida, seria viável o atendimento.
Atenciosamente,
Mari Perusso
Superintendente-Geral

O mais generoso amigo do Amigo da Odebrecht


O mais generoso amigo do Amigo da Odebrecht

Nas paredes decoradas com imagens da família presidencial, não sobrou espaço sequer para um foto 3x4 do proprietário oficial do sítio

Por Augusto Nunes

Contratado para reforçar a tropa de doutores encarregada da defesa de Lula, o ex-ministro do STF Sepúlveda Pertence terá de defender o cliente também das ideias de jerico que frequentam com alarmante constância a cabeça do advogado Cristiano Zanin. Até agora, o genro de Roberto Teixeira é o mais visível e mais falante dos bacharéis incumbidos de livrar da cadeia o ex-presidente.

No caso do triplex no Guarujá, o palavrório de estagiário e a argumentação bisonha transformaram o principal advogado de defesa de Lula num involuntário auxiliar da acusação. O desempenho de Zanin no julgamento em segunda instância induziu o Tribunal Regional Federal a concluir que a pena fixada por Sergio Moro fora branda demais. E os 9 anos e meio de gaiola subiram para 12 anos e um mês.

Para deixar claro que nunca pertenceu a seu cliente o triplex no Guarujá que Lula ganhou de presente da Construtora OAS, Zanin lembrou inúmeras vezes que não foram encontrados sinais visíveis de que a família do chefão algum dia morou lá. O doutor sabe que o dono do apartamento só não morou no prédio na praia porque a Lava Jato chegou primeiro.

O que Zanin talvez não saiba é que acabou depositando no colo do Ministério Público mais uma poderosa arma de ataque. Depois de deixar a Presidência, Lula passou 111 fins de semana no sítio valorizado por obras milionárias presenteadas pela Odebrecht. Em todas as visitas à sua casa de campo, o Tiradentes de cabaré apareceu acompanhado por parentes e agentes de segurança.

Em contrapartida, o dono oficial da propriedade, Fernando Bittar, não deu as caras por lá nem depois que o verdadeiro dono sumiu. Nas paredes decoradas com imagens da família Lula, não sobrou espaço sequer para um foto 3×4 de Bittar. O ex-presidente, sua mulher e os filhos mantinham na casa escova de dente, remédios de consumo rotineiro, objetos pessoais e bugigangas que têm o valor de uma escritura. Bittar se dispensou de equipar a casa ao menos com uma toalha de banho.

Se o proprietário oficial é o proprietário real, o Departamento de Propinas da Odebrech precisa corrigir uma grave injustiça. Como informaram os diretores da empreiteira, Lula foi rebatizado de Amigo.
Quem merece tal codinome é o generosíssimo Bittar. Não existe no mundo um amigo tão amigo quanto o sitiante que nem faz ideia de como é o pedaço de terra que jura ter comprado.

Haja vigarice.