Durante sua explanação, do Presidente da Comissão de
Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados, e
Coordenador-Geral das Jornadas Brasileiras do Trabalho, deputado federal
Ronaldo Nogueira disse que foram mostrados os objetivos da modernização
trabalhista que foram alcançados, como a proteção de direitos, segurança
jurídica e geração de empregos. E que o emprego voltou. “No primeiro
quadrimestre de 2018 foram gerados mais de 380 mil postos de trabalho. Por
isso, perder emprego é coisa do Brasil do passado. O Brasil do futuro, é o
Brasil do emprego”, enfatizou Ronaldo Nogueira.
Para o filósofo gaúcho e professor universitário, Denis
Rosenfield, disse que sua apresentação foi no intuito de mostrar a iniciativa,
do então ministro Ronaldo Nogueira, na realização do empreendimento das
reformas. Ele ressaltou que uma reforma não nasce do nada e é um fruto de um
longo trabalho. E a inciativa foi tão boa, que ela foi patrocinada pelo próprio
Governo Federal. E a seguir, O governo assumiu todo o processo. “Isso foi fruto
de uma negociação extremamente cuidadosa, com as centrais sindicais, com as
confederações patronais, tendo como mote o Conhecimento e a conciliação. Essa
reforma é uma mostra do que pode ser feito, quando a negociação é bem
conduzida”, exaltou Rosenfield.
O coordenador científico do projeto Jornadas Brasileiras
do Trabalho, Desembargador Bento Herculano Duarte Neto, Diretor Científico do
IBEC - Instituto Brasileiro de Ensino e Cultura considerou a afluência do
público muito grande, lembrando que era um dia de jogo da seleção brasileira, e
o auditório estava totalmente lotado, mostrando um interesse muito grande das
pessoas pela importância do tema. Para ele, diferente da reforma da previdência
que teve diversas discussões, reações. A reforma trabalhista passou, de certo modo,
rapidamente, e agora as pessoas estão se deparando com dúvidas a respeito da
sua aplicação. Ele explicou que nenhuma lei é perfeita e não se pode esperar
que ela fosse perfeita. E muito menos que ela vá gerar empregos, por que isso
quem gera é o crescimento econômico. Ela está baseada em dois eixos: a
negociação direta entre patrões e empregados e a segurança jurídica. “Enquanto
não houver esse conhecimento sobre a nova lei, o novo sistema, não vai alcançar
sua plenitude e segurança. Nessas palestras, nós falamos para um publico leigo
que precisa entender”, concluiu o Diretor Científico do IBEC.
Diversas autoridades da região estiveram presentes nesse
evento. Entre elas a Presidente da ACIL, Aline Eggers Bagatini; o Presidente da
Câmara de Vereadores de Lajeado, Ederson Fernando Sphor; o Vice-Reitor da
Univates, Carlos Campos da Silva Cirne e o Superintendente do Trabalho e
Emprego no Rio Grande do Sul, Antônio
Carlos Fontoura.