#EuFaçoPOA já permite parceria inédita entre prefeitura e povo de Porto Alegre

Saiba o que é e como funciona.

A ferramenta ConstruPOA do aplicativo #EuFaçoPOA elaborado pela Prefeitura Municipal, por meio da Procempa e da EPTC, permite que a comunidade e as empresas sugiram projetos especiais de melhorias em Porto Alegre.

“É uma parceria público-privada efetiva, sem burocracia e totalmente transparente”, informou hoje o prefeito Nelson Marchezan Jr, ao lançar o aplicativo colaborativo, tudo no ato de início da obra de qualificação viária da Avenida Coronel Marcos e trecho da Avenida Wenceslau Escobar. Depois de concluída, em 40 dias, as melhorias irão permitir o acréscimo de uma mão nos horários de pico, desafogando o fluxo da zona sul para o centro e vice-versa. Isso levará a uma economia de 50% no tempo que 26 mil veículos levam no trajeto entre a zona sul e a área central da cidade.

Pela ferramenta do aplicativo é possível consultar o diagnóstico e objetivos de cada projeto, recebimento de sugestões, também recebimento de doação de materiais e insumos, apresentação dos recursos que serão investidos em serviços e sinalização, etapas que vão avançando (um marcador de etapas concluídas) e após a conclusão, os resultados. As doações para projetos estão disponíveis no App separadas por categoria: Saúde, Educação, Inovação e Mobilidade.

Artigo, Roberto Freire, PPS - Comparação com Lula é um ultraje a Mandela


Free Mandela” foi uma palavra-de-ordem que correu o mundo.

O significado era duplo: liberdade para o líder sul-africano e ao mesmo tempo “libertemos Mandela”, um imperativo de consciência.

Lula – com a concordância de muitos lulopetistas – anda se comparando ao ex-presidente da unificada África do Sul.

Seus apoiadores mais empedernidos lançaram a campanha “Lula livre”, mirada no que aconteceu ao ganhador do prêmio Nobel da Paz em 1993.

Mandela foi encarcerado em decorrência de sua luta contra o apartheid na África do Sul. Lula, por chefiar a corrupção sistêmica nos governos lulopetistas e por dela se beneficiar pessoalmente, segundo o entendimento da 13ª Vara Federal de Curitiba e do Tribunal Federal Regional da 4ª Região, de Porto Alegre. E não cabem mais recursos no mérito do julgamento, mas apenas na ritualística do processo do Triplex do Guarujá.

Mandela liderou o Congresso Nacional Africano – CNA – na época da segregação racial e da supremacia branca na África do Sul. Lutou pela universalização dos direitos civis em seu país.

Os crimes pelos quais Lula começou a cumprir pena aconteceram quando o Brasil vivia o Estado Democrático de Direito, no maior período da história do Brasil sob o império da democracia.

Mandela, encarcerado, manteve a luta contra o apartheid por 27 anos e comandou a transição para uma democracia, em que foi vitoriosa a bandeira “um homem, um voto”.

Lula tenta politizar sua condição de preso comum, como se sua liderança popular e realizações de seus governos lhe outorgassem passaporte para a impunidade.

Os crimes de que Mandela foi acusado – pleitear a igualdade jurídica entre todos os habitantes de seu país – o fizeram tornar-se uma personalidade mundial, reconhecida em todas as latitudes, como um herói da luta pelos direitos humanos.

Os crimes de que Lula é acusado foram, são e serão crimes em qualquer quadrante do Planeta. Não há um só país que aceite a corrupção como sistema de construção de alianças políticas e de obtenção de vantagens pessoais. Não há país que, em sua legislação, autorize chefes de governo a liderar o saque a recursos públicos e a beneficiar-se pessoalmente dessas ações.

Mandela teve a grandeza de unir os cidadãos e cidadãs de seu país em uma democracia imperfeita como qualquer outra, mas destituída da segregação e separações em decorrência da cor da pele e das características físicas das pessoas.

Não restou a Mandela qualquer revisão de seus objetivos de vida. Quanto mais se joga luz sobre seu passado, mais esse ser humano especial merece a consideração de todos.

Quanto mais se joga luz sobre a vida de Lula, a política e mesmo a pessoal, mais se evidenciam os indícios e provas de sua participação – e obtenção de benesses pessoais – na apropriação privada dos recursos públicos, pelo seu partido, por muitos do seu entorno e pelo próprio, nos mecanismos de corrupção sem precedentes na história de nosso país e, provavelmente, do mundo.

Mandela agora faz parte da história e tem um legado político e pessoal admirável, ontem, hoje e no futuro.

O mesmo não pode se dizer do sr. Luís Inácio Lula da Silva, que passará muitos anos de sua vida nas malhas da justiça criminal comum. Seu horizonte é de, no máximo, colaborar com a Justiça e reconhecer seus erros, para obter alguma complacência.

Comparar Nelson Mandela a Lula é um acinte à memória do líder sul-africano e, em decorrência, à honra de todos os lutadores pelos direitos humanos e demais causas sociais e humanitárias.

Nenhum humanista, nenhum democrata, pode aceitar impassível tamanha estultice.
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Roberto Freire é presidente nacional do PPS (Partido Popular Socialista).

MPF do RS repele recurso da defesa de Lula contra provas elencadas por Odebrecht e pelo próprio MPF


O Ministério Público Federal no Rio Grande do Sul deu novo parecer no recurso interposto pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os advogados dele queriam sustentar a falsidade de documentos apresentados pela Odebrecht e pelo próprio MPF. No parecer, o ministério diz que a palavra do ex-advogado da Odebrecht Taclan Duran não merece valor porque ele foi acusado de crimes graves e teve a prisão decretada.

Disse o MPF do RS:

- A prova pericial foi inconclusiva sobre a falsidade dos documentos submetidos à perícia e a prova testemunhal em nada contribui para elucidar a questão, razão pela qual deve ser mantida a sentença que julgou improcedente o incidente de falsidade. Não é imprescindível a oitiva de testemunha residente no exterior, que responde a crime de lavagem de dinheiro e que se encontra foragida, desprovida de qualquer outro elemento de corroboração.

Em maio, a defesa de Lula sustentou em recurso que o depoimento de Tacla Duran é necessário para comprovar que documentos apresentados pelo MPF e pela Odebrecht no processo que trata de um suposto imóvel destinado ao Instituto Lula foram adulterados e não podem servir de prova.

Vale ressaltar que, em junho, o ex-advogado da Odebrecht Rodrigo Tacla Duran afirmou, em audiência na Câmara dos Deputados, que Lula teve seu direito de defesa cerceado, porque o testemunho dele foi negado. "Não querem me ouvir porque têm medo do que eu tenho a dizer", disse Tacla. Na ocasião, ele disse que a Justiça não o deixará falar sobre processo algum porque ele revela o esquema de venda de proteção na Operação Lava Jato, da Polícia Federal.

Artigo, Marcelo Aiquel - O programa que eu assisti - Roda Viva


        Pois bem, com uma audiência record, a TV mostrou ontem a entrevista do candidato Jair Bolsonaro ao “temido” Roda Viva (a Manuela D’Ávila que o diga).
         Enquanto grande parte do Brasil tinha curiosidade para saber mais sobre o Bolsonaro, a direção do programa errou feio na seleção dos entrevistadores, mais preocupados em falar do passado e – burramente – desestabilizar o candidato do que saciar a fome de saber dos assistentes.
         Não vou aqui julgar se o Bolsonaro deu conta do recado, mas sim comentar a raiva com que os jornalistas convidados se portaram no programa.
         É óbvio que teve gente que vibrou com a “agressão desmedida” praticada contra o entrevistado. Normal para um país que acredita no Neymar Jr., e parou para torcer (muito) pela seleção na Copa.
         O que faltou no programa foi consistência das perguntas. Muito evasivas e burras! Afinal, era a chance de conhecermos melhor o candidato.
         Bolsonaro foi debochado, e arrogante até, quando viu o “nível” dos entrevistadores. De assustado sentiu-se a vontade. Disse até umas verdades para alguns que insistiam – burramente – em desarticulá-lo.
         Tivessem, os jornalistas entrevistadores, usado de um pouco de inteligência e, quem sabe, atingido seus objetivos.
         Do jeito que foi, só um foi vitorioso neste debate.